Impossible escrita por Bebê Panda


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oi lindos ;)
Eu fiquei muito feliz com os rewiews que vocês me mandaram



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POV Jade West
Quando o beijei o Beck eu senti alguma coisa muito diferente. Sempre que eu beijei algum rapaz nunca senti aquilo que senti quando beijei o Beck. Quando ele tocou eu senti um arrepio pelo meu corpo inteiro. O seu toque era diferente, mas eu o adorava. Agora estamos a caminho da casa do André. Beck está a conduzir e eu estou a pensar em como a minha vida está deferente. Nunca me imaginei como namorada e noiva do Beck. Na escola sempre estávamos a discutir e a reclamar um com o outro. Ele era o garoto simpático e eu a garota malvada da escola. A Cat sempre disse que algum dia acabaríamos juntos. Ela disse que os opostos de atraem e que eu e o Beck somos totalmente opostos. Na minha opinião nós não somos muito opostos, só um pouco.
– Chegamos. – Falou Beck. Ele saiu do carro e abriu-me a porta.
– Obrigada. – Falei.
– De nada. – Falou. Entramos na casa do André. Metade das pessoas que lá estam eu não conheço, e a outra metade conheço. Logo vi o André, e ele não estava sozinho e sim com a Tori. Chegamos perto deles.
– Oi. – Falei.
– Jade! – Falou Tori abraçando-me.
– Oi Beck, Jade. – Falou André.
– Parabéns aniversariante. – Falei abraçando o André.
– Parabéns. – Falou Beck e eles apertaram as mãos.
– Então Jade, ouvi dizer que te ias casar. – Falou André.
– É, eu vou. – Respondi.
– Fico muito feliz por ti. – Falou Tori e eu sorri. Eu acho que também estou muito feliz por mim.
– A Cat já chegou? – Perguntei.
– Sim. Ela chegou com o Robbie meia hora atrás. – Falou André. Agora que eu preciso de falar com ela.
– Acho que não vou falar com a Cat hoje. – Se ela veio com o Robbie ela nunca o irá soltar e eu não vou contar ao Robbie sobre os meus problemas amorosos. – Anda Beck, vamos deixar o casal sozinho. – Falei puxando Beck pela mão. A Tori e o André não são namorados, mas eles gostam um do outro e todos já perceberam isso menos eles. Eles já ficaram algumas vezes, pelo que a Tori me contou, mas nenhum dos dois dá o primeiro passo. Eu e Cat até fizemos uma aposta, para saber quem dos dois ia dar o próximo passo, mas até agora nenhum dos dois fez nada, mas eu acho que a Cat já se esqueceu da nossa aposta. Eu e Beck sentamo-nos em um dos sofás e ficamos a olhar para como as pessoas bebiam e dançavam feito de loucas. Consegui ver a Cat e o Robbie. Eu pensei e m ir falar com ela, mas ela já não estava sóbria e não tem sentido falar com ela quando está bêbeda porque ela raramente diz coisas inteligentes quando está sóbria então quando está bêbada ela não diz nada que tem sentido. De repente uma loira qualquer chegou perto de nós e começou a falar com o Beck, foi como se eu não estivesse ali.
– O meu nome é Joanna e o teu? – Perguntou tocando cabelo do Beck. Ele não me parecia muito confortável com isso.
– Ele tem namorada. – Falei antes que ele respondesse alguma coisa.
– E depois? – Perguntou. Será que ela não percebeu que eu sou a namorada?
– E eu queria ficar com ela e por isso, podes sair? – Perguntou Beck gentilmente demais.
– Oh! Quereis ficar sozinhos? – Perguntou.
– Sim. – Respondi e ela fez uma cara de “zangada” e saiu.
– Como eu odeio quando as garotas fazem isso. – Falou bufando.
– A partir de agora elas não se vão aproximar de ti. – Falei e ele riu.
– Claro. – Respondeu e eu sorri. Eu tinha que começar a divertir-me, mas era estranho. Normalmente a minha diversão acabava na cama com algum garoto que eu nem sequer conheço, mas agora eu estou noiva e a minha diversão não pode acabar assim.
– Já volto. – Falei para Beck e sai.


POV Beck Oliver
Já eram 4.00 da manhã. Já faz horas que não vejo a Jade e não a consigo encontrar, porque para canto que eu vou garotas seguem-me e eu já estou farto de lhes dizer que não quero bada com elas e que estou noivo. Por fim encontrei a Jade, e ela não está sozinha, e sim rodeada de alguns garotos que estam a olhar para ela maliciosamente. Ela parece-me um pouco bêbeda. Aproximei-me deles e a Jade logo percebeu que eu estava ai.
– Beck! – Falou abraçando-me.
– Onde estavas? – Perguntei preocupado. Ela estava muito bêbeda e dela cheira a álcool, de certeza que ela exagerou.
– Meninos, este é o meu noivo, o Beck! – Falou ignorando a minha pergunta e apresentando-me aqueles garotos nojentos.
– Vamos embora Jade. – Falei puxando-a.
– Não quero ir! – Reclamou tentando soltar-se do meu braço. Segurei o braço dela com mais força, mas não a suficiente para machucá-la e a arrastei até ao carro. Sentei-a no banco junto ao motorista e entrei no carro, depois dei partida ao carro e fui para sua casa. Quando cheguei há casa dela, percebi que ela tinha adormecido e não tive oura escolha se não carrega-la. Cheguei até há entrada da casa e toquei a campainha que foi aberta pela mãe da Jade.
– Beck o que se passou com a Jade? – Perguntou concedendo espaço para eu entrar.
– Ela estava completamente bêbeda e eu levei-a para casa e no meio do caminho ela adormeceu. – Falei deitando-a no sofá.
– Beck podes cuidar dela? – Perguntou a mãe dela e eu olhei-a confuso.
– O quê? – Perguntei.
– Agora eu e o meu marido vamos a uma viagem de negócios e o Logan vai connosco e nenhum dos empregados ficou aqui de noite e eu tenho medo de deixar a Jade aqui sozinha. – Falou.
– Eu acho que posso. – Falei e ela abraçou-me.
– Ainda bem. – Falou desfazendo o abraço. Ela chamou o seu marido e ao Logan que logo apareceram, contou a situação e eles saíram e em casa fiquei só eu e a Jade, sozinhos. Levei a Jade para o seu quarto e deitei-a na cama.
– Jade… Jade… - Falei tocando o seu ombro e ela resmungou. – Jade. – Falei e ela abriu os olhos, mas logo voltou a fecha-los. – Vamos lá dorminhoca. – Falei e ela abriu os olhos.
– Deixa-me dormir. – Falou num sussurro.
– Primeiro toma banho e depois podes dormir todo o tempo que quiseres. – Falei e ela bufou.
– Eu não quero. – Murmurou de olhos fechados.
– Por favor. – Falei e ela bufou levantando-se, mas quando ela levantou-se, provavelmente por estar muito bêbeda quase caiu no chão, se não fosse eu, é claro.
– Minha cabeça dói. – Reclamou.
– Cuidado, não cais. – Falei.
– Okay. – Murmurou e foi em direção do banheiro andando meio em zig-zagues. Passados alguns minutos ela saiu do banheiro, enrolada em uma toalha que chegava até meio da sua coxa.
– Eu esqueci-me do pijama. – Falou abrindo a gaveta e tirando algum pijama. – Podes virar-te para eu vesti-lo? – Perguntei e eu assenti. Virei-me e depois de alguns minutos ela disse que já me podia virar. Virei-me e ela já estava vestida no seu pijama, que na minha opinião, é curto demais.
– Eu acho que vou para casa. – Falei levantando-me da cama.
– Os meus pais estão em casa? – Perguntou sentando-se na cama.
– Eles e o teu irmão foram a uma viagem de negócios. – Falei e ela bufou.
– Outra vez. – Murmurou. – Está alguém em casa? – Perguntou.
– A tua mãe disse que não. – Falei.
– Importaste de ficar aqui? – Perguntou hesitante.
– Porquê? – Perguntei confuso.
– Se ficares aqui eu conto-te. – Falou. Se eu for para casa não vou fazer nada e prefiro ficar aqui com ela.
– Okay. – Falei sentando-me na cama dela.
– Mas promete que não vais contar a ninguém! – Falou e eu fiz que sim com a cabeça e ela suspirou. – Certo… No ano passado, os meus pais e o meu irmão estavam fora e eu fiquei sozinha em casa porque a minha mãe tinha dado um dia de folga a todos os empregados e durante a noite alguém entrou na casa, foram alguns assaltantes e eles tinham-me apontado com uma arma e uns minutos antes de eles dispararem o André entrou no meu quarto e eles assustados fugiram e a partir de aquele dia eu tenho medo de ficar sozinha em casa e a minha mãe nunca me deixa sozinha. – Falou.
– E depois encontraram quem foi? – Perguntei muito preocupado.
– Não. Eles nem se dão ao trabalho de procurar quem foi, mas o pior é que já não é a primeira vez. – Falou com a voz falhando.
– O quê? – Perguntei confuso. – Como assim, já não é a primeira vez? – Perguntei mais confuso ainda.
– Daquela vez que eu tive o acidente quando estava a ir para a escola, lembraste? – Perguntou, claro que sim. Eu tive que levar a Cat para o hospital porque o Robbie estava ocupado. Sim, eu também conheço a Cat, mas só porque os meus pais colaboram com a empresa dos pais da Cat.
– Eu tive o acidente porque não consegui travar, mas o carro era novo e não podia ter os travões estragados e mais tarde o mecânico disse que os travões tinham sido cortados. – Falou. Então alguém tentou matá-la duas vezes?
– E quem achas que podia ter sido? – Perguntei e ela deu de ombros.
– Tenho tantos inimigos que nem sei em quem pensar. – Falou dando de ombros e bocejando.
– Acho que alguém está com sono. – Falei e ela riu.
– Quem será? – Perguntou ironicamente deitando-se debaixo das cobertas. – Ficas aqui comigo? – Perguntou. O que lhe respondo? Devo ficar aqui com ela, ou ir-me para casa? – Vais responder hoje ou daqui um ano? – Perguntou.
– Tudo bem. – Falei dando de ombros e deitando-me ao seu lado. Nós estávamos tão longe, mas ao mesmo tempo tão perto um do outro. Ela está virada de costas para mim. Estamos os dois em silêncio. As luzes do quarto estão desligadas e eu só consigo ouvir a sua respiração. Depois de algum tempo consigo ouvi-la bufar.
– Beck? – Perguntou em um sussurro.
– O quê? – Perguntei também sussurrando.
– Ainda não estás a dormir? – Perguntou, eu acho a resposta dessa pergunta meio obvia.
– Não e tu? – Perguntei.
– Não tenho sono. – Reclamou.
– Não posso fazer nada com isso. – Falei e ela virou-se para mim e ficou encarando-me.
– Tens a certeza? – Perguntou sorrindo.
– Suponho que sim. – Respondi e ela riu.
– Vamos contar segredos? – Perguntei e eu olhei-a confuso.
– Como assim contar segredos? – Perguntei e ela riu.
– Eu conto um segredo e tu contas outro. – Falou, isto não me parece boa ideia, mas eu não tenho outra escolha…
– Okay, mas começas tu. – Falei e ela bufou.
– Quando eu era pequena eu gostava de rosa. – Falou, nunca imaginei que isso fosse real.
– Sério? Tu e rosa? – Perguntei rindo.
– Não fujas ao tema e conta um segredo. – Falou irritada.
– Okay. – Falei. - …Eu não tenho segredos. – Falei depois de um breve momento.
– Como não? – Perguntou. – Todo o mundo tem segredos! – Falou.
– Eu não sou todo o mundo e por isso não tenho segredos. – Falei e ela riu.
– Isto não vai resultar. – Falou suspirando. – Cada um de nós vai ter que fazer uma pergunta e o outro tem que responder, mas sem mentir, okay? – Perguntou.
– Okay. – Falei.
– Começo eu. – Falou e eu assenti. – Alguma vez já sentiste alguma coisa por mim? – Perguntou. Eu não esperava essa pergunta dela. Eu já senti e sinto uma atração por ela, tal como todo o mundo.
– Sim... – Respondi, mas ela interrompeu-me.
– O quê? – Perguntou rapidamente. Devo responder há sua pergunta?
– É a minha vez de perguntar. – Falei.
– Okay, okay, pergunta. – Falou.
– Certo… E tu já sentiste alguma coisa por mim? – Perguntei.
– Não, nunca senti nada. – Respondeu com a voz um pouco estranha.
– Minha vez! – Falou animada. – O que tu sentiste por mim? – Já imaginava que ela poderia fazer essa pergunta.
– Eu senti uma atração. – Falei e ela ficou calada.
– É a tua vez. – Falou, eu ia aproveitar-me.
– Quais foram os teus pensamentos quando disse que tenho uma atração? – Perguntei.
– Já sabia que ias perguntar isso, e sei lá… É estranho estares-me a dizer isso. - Respondeu
– Porque é estranho? – Perguntei confuso.
– Porque tipo… Nós vamos casar-nos e não sentimos nada um pelo outro. – Falou, nisso ela está errada. Eu acho que sinto alguma coisa por ela, e isso é inevitável.
– Como podes ter tanta certeza de que ei não sinto nada por ti? – Perguntei e ela demorou algum tempo para responder.
– Talvez porque nos conhecemos a cinco anos e nesses anos nunca demonstras-te nada a não ser odio por mim. – Falou.
– O amor e o odio andam juntos. – Falei e ela riu.
– Achas que eu vou acreditar que tu me amas? – Perguntou rindo. Nem eu mesmo sei se isso é verdade.
– Não sei. Tu és muito imprevisível. – Falei.
– É, eu tento. – Respondeu rindo. – Eu acho que o meu tão esperado sono voltou. – Falou.
– Então vamos dormir. – Falei.
– Okay. – Falou virando-se de costas para mim. Ela adormeceu rápido, pude perceber isso. Será que eu sinto algo mais que uma atração por ela? Não, claro que não… Isso é bobagem… Eu penso… Antes de adormecer puxei-a para mais perto de mim e pude sentir o seu perfume. Passei a minha mão pela sua cintura e assim adormeci, a pensar no que sinto por ela…




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Notas finais do capítulo

O que pensam deste?
Não se esqueçam de comentar, e, leitores fantasmas apareçam 8)
Até á próxima, bjs