Impossible escrita por Bebê Panda


Capítulo 23
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Heeeey pessoas lindas! *-*
Desta vez não demorei tanto como das outras vezes, não foi?
Okay, boa leitura!



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POV Jade West

Senti alguma coisa se mover ao meu lado e logo deduzi que era Beck, porque só era ele que poderia ser. Logo ouvi ele falando com alguém, provavelmente ele recebeu algum telefonema de algum idiota e como ele é uma pessoa incrível decidiu atender o celular, mas era melhor se ele não tivesse feito isso, porque ele meio que me acordou e eu não suporto quando alguém me acorda.

Abri muito lentamente os olhos e olhei para o lado. Beck não estava aí... Ele foi atender o celular para fora do nosso quarto!? Sentei-me rápidamente na cama e olhei em volta. Sim, ele definitivamente tinha saido do quarto para atender o celular, mas... Porquê ele tinha feito isso? Ele não tem nenhum motivo para isso, a menos que tenha algum segredo que quere esconder de mim.

A porta do quarto foi aberta e eu dirigi o meu olhar para lá, encontrando a Beck e ele parecia bastente irritado.

– Beck? - Murmurei e ele olhou para mim surpreendido. Eu acho que ele não tinha percebido que eu estava acordada e sentada na cama muito sonolenta.

– Eu te acordei? Desculpa, eu não queria isso... - Murmurou caminhando até à cama e se sentando ao meu lado.

– Não, tudo bem. - Sussurrei. - Onde estavas? O que se passou? Porquê saiste do quarto? - Perguntei.

– Ei, ei, mas devagar e menos perguntas, kay? - Pediu e eu revirei os olhos.

– Okay, okay, mas tens que responder às minhas perguntas. - Falei e ele suspirou.

– E se eu não quiser-te contar o que eu estava fazendo? - Perguntou.

– Nesse caso eu ficaria zangada contigo e é provável que depois disso não haja nenhum casamento. - Falei.

– Uh, interessante. - Murmurou. - Então podes começar a cancelar as coisas do casamento porque eu não te vou contar nada. - Falou e se deitou de costas para mim. Como ele se atreve a dizer isso!?

– Beck! - Resmunguei, mas ele me ignorou. - Nós não podemos deixar as coisas assim... - Sussurrei.

– Eu já falei que não te ia contar nada e agora tu decides o que tens que fazer, Jade. - Falou e eu bufei.

– Tudo bem, podes não contar o que estavas a fazer. - Falei levantando-me e indo em direção da porta.

– Onde estás a ir? - Perguntou e eu dei de ombros.

– E para quê queres saber? Se tu não me contas para quê saiste do quarto para atender o celular, também não te vou dizer o que fazer. - Respondi saindo do quarto e fechando a porta com força.

Fui até à cozinha, fiz um café que tenho quase 100% de certeza que estava horrível e depois fui para a sala, ver algum programa estúpido que deve estar a passar agora... Qual é o problema de Beck? Porquê ele não me quere contar com quem estava a falar? Ele nem sequer deve imaginar o que eu penso quando ele haje assim, porque eu logo ponho-me a pensar em que Beck está com outra, que não me ama, que só está comiga por dinheiro...

Mas depois eu percebo que eu sou uma completa idiota. Ele não precisa do meu dinheiro para nada e... Ele disse que me amava. Nunca nenhum garoto me disse isso, e tampouco nenhum garoto me faz sentir tão bem como Beck. Ele é único e muito especial e eu vou fazer de tudo para não perde-lo, porque eu não tenho a certeza de que poderia suportar alguma coisa assim... Estar sem ele deve ser péssimo, nem sei como aguantei viver 19 anos sem ele. Agora sim entendo porquê a minha vida era um desastre, porque sem ele tudo é mais difícil.

Ele também podia dizer-me com quem estava a falar no celular, com certeza isso não é um mistério tão grande. Eu nem sequer me devo preocupar por isso! Eu tenho a certeza que ele me ama, e a pessoa que lhe telefonou poderia ter-se enganado e telefonado-lhe por engano, não? Eu tenho que pensar antes de agir, porque se eu tivesse pensado antes nessa hipótesis, agora Beck não estaria zangado comigo, ou eu com ele. Eu acho que lhe devo pedir desculpas pelo meu comportamento infantil.

Ouvi um ruído vindo da cozinha e caminhei até lá, porque só era Beck que podia estar aí. E era ele. Estava a mexer no seu celular e nem sequer percebeu que eu entrei na cozinha.

– Ei... - Murmurei e ele olhou na minha direção. - Tudo bem? - Perguntou.

– Pensei que estivesses zangada comigo, Jade. - Respondeu e eu dei de ombros.

– É exatamente sobre isso que eu quero falar, Oliver. - Suspirei e ele me encarou. - Eu fui uma idiota. - Admiti.

– E agora te vais desculpar, né? Não Jade, não é assim que as coisas funcionam. - Falou e eu abri a boca para me defender, mas ele não me deu a oportunidade de fazê-lo. - Eu tenho a certeza que existem coisas sobre ti das quais eu não faço ideia e que tu não me pensas contar, portanto eu também posso manter coisas em segredo de ti. - Falou saindo da cozinha.

Esta tentativa de pedir desculpas foi horrível... Respirei fundo e senti os meus olhos marejarem. Ele realmente ficou zangado comigo... E tudo por quê? Claro, porque eu sou uma idiota ciúmenta e possessiva. A combinação perfeita! Apesar de tudo ele tinha razão. Havia um montão de coisas sobre mim que ele não sabia e que eu iria fazer o possível para ele não saber, e ele tinha todo o direito de ter algum segredo escondido de mim e eu tinha que aceitar isso.

Sai atrás dele e vi-o na sala, sentado no sofá, a ver televisão e a beber o meu café. Sentei-me a seu lado e suspirei alto, tentando chamar a sua atenção, mas ele nem sequer olhou para mim. Ele ignorou-me.

– Beck... - Murmurei. - Olha para mim, por favor. - Pedi, mas ele não o fez. - Beck, por favor. - Tentei novamente.

– O que queres, Jade!? - Ele me encarou e eu respirei fundo.

– Eu sinto muito, okay? E-eu sei que não devia ter-me comportato daquele jeito e sinto memso muito por isso. - Falei e senti lágrimas formarem-se nos meus olhos. - Eu sei que sou uma idiota, possessiva, ciumenta, imadura, mas eu te amo, okay?

POV Beck Oliver

Encarei a Jade e suspirei. Ela podia ser muitas coisas, mas eu não podia ficar zangado com ela por muito tempo, era impossível eu fazer isso.

– Beck, desculpa-me... - Sussurrou e vi os seus olhos marejarem.

– Ei, não precisas de te desculpar. - Sussurrei e ela bufou.

– Mas tu estás zangado comigo! - Falou e eu suspirei.

– Eu sei, mas é que às vezes tu tiras-me do sério. - Murmurei. - Mas eu não posso ficar zangado contigo por muito tempo.

– Mesmo assim, desculpa. - Falou olhando para baixo.

– Está tudo bem, Jade. - Falei abraçando-a. - Eu te amo.

Ela riu. - Eu sei que sim. - Murmurou. - O que achas se formos comer um sorvete em homenagem à nossa reconciliação? - Perguntou e eu sorri.

– Comer sorvete de manhã? - Perguntou. - Isso é meio sem sentido. - Falei e ela riu.

– Eu não me importo. - Ela respondeu, desfazendo o abraço.

– Tudo bem, vai trocar de roupa enquanto eu te espero aqui, okay? - Perguntei e ela assentiu sorrindo e saindo em direção das escadas.

Aproximadamente meia hora depois, Jade voltou já devidamente arrumada. Ela sorriu para mim e eu sorri de volta.

– Então vamos? - Perguntou.

– Claro. - Respondi e caminhamos até à garagem. Entramos no carro e eu dei partida ao mesmo. Ela cantarolava alguma música que passava na radio enquanto eu estava concentrado no caminho até à sorvetaria mais próxima de nossa casa. Só a Jade poderia ter a ideia de comer sorvete de manhã.

– Ei, olha ali! - Falou apontando pela janela.

– O que tem ali, bebé? - Perguntei.

– Era um gatinho! Eu sei disso! - Falou e eu ri. - Volta a trás! Eu acho que ele estava machucado. - Falou.

– Eu não vou fazer isso, Jade. - Falei e vi ela revirar os olhos.

– Beck! - Gritou. - Volta a trás! Eu tenho que ver esse gatinho! - Resmungou e eu bufei.

– Okay, okay. - Bufei, dando a volta ao carro e voltando ao lugar onde Jade tinha visto o gatinho. Ela saiu rápidamente do carro e segurou alguma coisa que estava no chão.

– Vês, eu disse que era um gatinho. - Falou mostrando-me um gatinho pequeno e branco que estava sujo de alguma coisa vermelha, provavelmente sangue e ele parecia muito assustado já que tremia levemente.

– Sim, eu vejo. - Murmurei indiferente.

– Podemos ficar com ele? Por favor, por favor! - Pediu e eu dei de ombros.

– Se tu queres tanto esse gatinho, por mim tudo bem. - Falei e ela sorriu e abraçou-me.

– Perfeito, mas agora precisamos de levá-lo ao veterinário, porque ele não me parece nada bem. - Murmurou e eu assenti. Entramos no carro, e ela teve muito cuidado com o gatinho.

– Achas que é um menino ou uma menina? - Perguntou.

– Como eu posso saber isso, pequena? - Perguntei e ela deu de ombros.

– Sei lá... - Murmurou. - Okya, agora isso não importa. Vamos ao veterinário e rápido. - Murmurou e eu suspirei.

Conduzi até ao primeiro veterinário que encontrei e mal estacionei, Jade saiu do carro e entrou dentro do consultório. Ela deve estar muito preocupada pelo gatinho. Segui atrás dela e como não havia pessoas, o médico veterinário atendeu-nos rápido. Jade explixou que encontramos o gatinho no meio da estrada no seu estado atual e o médico começou a fazer curativos no gatinho.

– É um menino ou uma menina? - Jade perguntou.

– É uma gatinha. - Respondeu o médico, entregando-lhe a gatinha a Jade. Ela sorriu.

– Beck, paga as coisas todas. Eu te espero lá fora. - E depois saiu do consultório.

Bufei e paguei na receção e saí do consultório. Jade estava sentada nas escadas, com a gatinha aninhada no seu colo e a sorrir.

– Já podemos ir. - Murmurei e ela se levantou, segurando com cuidado a gatinha.

– Ela é muito linda, não é? - Perguntei e eu assenti.

– Sim, muito linda. - Respondi indiferente caminhando até ao carro.

– Como vamos chamá-la? - Perguntou já dentro do carro.

– Não sei... Como tu queres chamá-la? - Perguntei.

– Não sei... Tanto faz. O que achas de Angela? - Perguntou e eu dei de ombros.

– Tanto faz, escolhe o nome que quiseres. - Respondi.

– Bem vinda à familía, Angela. - Falou Jade enchendo a gatinha de beijos. Por um momento até senti ciúmes da gatinha. - Precisamos de comprar-lhe coisas Beck, vamos a uma loja de animais.

– O que tu digas, minha rainha. - Falei e ela riu.

– Idiota... Nem sei porquê te amo. - Murmurou.

– Porque eu sou único e tu não conseguiste resistir ao meu charme. - Falei e ela riu novamente, beijando-me na bochecha.

– Deve ser mesmo isso. - Sorri e vi que ela também sorriu.

E assim continuamos a nossa viajem até uma loja de animais. E agora eu deveria estar numa sorvetaria e não com um gato de estimação novo, mas não importa. O importante é que Jade esteja feliz, e o resto não é tão importante assim.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Digam se sim ou não nos comentários!
Beijoooos!