Elena

Olho apreensiva para meu celular pela quinta vez, ele não me respondeu.Eu deve-o ter magoado muito, mas porra eu me arrependo.Droga Elena, sempre fazendo a coisa errada.Com esse pensamento, acabei adormecendo segurando meu celular.

***

Acordo com batidas fortes na minha porta.Corro para a sala achando que poderia ser o Damon, porém quando a abro vejo Katherine e o resto das meninas.Dou espaço para elas paçarem, fecho a porta e as encaro.

— Nós te desculpamos, Lena.Não haviamos entendido antes, mas agora entendemos que é difícil pra você se entregar para ele... — Kath diz, mas corto a abraçando.

— Se não fosse vocês eu não teria tanta certeza de meus sentimentos por ele — digo, com lagrimas nos olhos.

— Lena, não chora — Caroline e as outras se juntam a nós.Em um abraço coletivo.

— Então agora você admite? — Bonnie pergunta passando as mãos carinhosamente em sua barriga de 6 meses.Assinto com a cabeça limpando as minhas lagrimas.

— Eu o amo, Bonnie.Amo muito — suspiro pesadamento, e minhas lagrimas voltam a escorrer pelo meu rosto.— E agora percebo que nada foi um erro.

— Oh, Lena.Por que não foi atrás dele? — Rebekah fala calmamente, testando suas palavras.

— Eu...mandei uma mesagem para ele...

— Sério mesmo Gilbert? — assinto.— Vocês são vizinhos — Katherine explode, gritando.Ela cruza os braços em frente ao peito e me olha braba.Devolvo seu olhar.

— Eu disse que admito ainda ama-lo e não que eu tinha perdido o medo dele não me querer — digo as encarando.

— Elena eu achei que depois do que ele disse no bilhete você deixaria de pensar assim — Caroline senta ao meu lado no sofá.— Ele disse que te ama, Lena.

— E também disse que desistiu de mim — digo com lagrimas nos olhos.Caroline me abraça forte.Tombo minha cabeça em seu ombro e me deixo levar por uma onda de lagrimas.

— Calma Lena.Ele estava magoado quando escreveu essas palavras.... — Bonnie começa a falar, porém a corto antes de terminar sua frase.

— Não, Bonnie.Ele deve ter desistido de mim mesmo, eu mandei uma mesagem faz tempo e ele não me respondeu.

— Deus, vocês dois parecem duas crianças de 10 anos — Caroline diz, reviro meus olhos e Caroline me lança um olhar reprovador.— Lena você já tem quase 20 anos e fica mandando uma porcaria de mensagem?Qual o problema de tentar ir atrás dele para conversar?

— Eu não sei, nem pensei nisso.— murmuro olhando para baixo.Não quero encarar minhas amigas.

— Por quê não vai agora ali na porta ao lado e o chama? — Bonnie sugere.Eu lhe mando um olhar furioso ela só encolhe os ombros.

— Eu não vou — decido.Caroline e Katherine me puxam pelo braço e me deixam no lado de fora do apartamento.— Sério?Vocês vão me deixar aqui?Olha a minha roupa — grito do outro lado da porta.Escuto o barulho da porta abrindo, Katherine abre a porta e me joga um casaco.— Nossa muito obrigada — murmuro irritada.Visto o casaco e me sento encostada na porta.— Por que eu tenho que ficar aqui?— grito para minhas amigas.

— Porque você só vai entrar quando falar com o Damon — Rebekah grita.Solto um grito de frustração e fecho meus olhos.

— Eu não vou — grito mais uma vez.Abraço meus joelhos e deixo minha cabaça encostar na parede.— Vocês tão me tratando como se eu tivesse 8 anos — digo manhosa.O tempo passa e nada delas abrirem a porra da porta, eu fico ali sentada ao lado da porta apenas esperando, mas nada acontece.Eu sou orgulhosa e por mais que eu queira falar com o Damon, não vou agora por causa de minhas amigas.Odeio que mandem em mim, e é exatamente o que elas estão fazendo agora.

***

Fiquei tanto tempo sentada que tive que caminhar um pouco, não posso sair do prédio porque estou de pijama que no caso é uma blusinha branca com um coração e um mini short.Então andei de um lado para o outro, caminhei até a frente do elevador.Fui até a porta do apartamento do Damon, mas não o chamei.Voltei até minha porta e bati até uma delas me atender.

— O que foi Lena?— Bonnie abre a porta com cara de sono.Olho por trás dela e todas as meninas estão deitadas no meu sofá dormindo.

— Já posso entrar?— pergunto,Bonnie me da um sorriso preguiçoso.

— Não, você não falou com o Damon ainda.

— Como você .....Ah da pra ouvir — reviro meus olhos.— Ai vai Bonn, me deixa ir pra minha cama.Já deve ser quase 01:00 e amanhã eu tenho que ir para a Universidade.

— Então acaba com isso logo.

— Você pode pelo menos alcançar meu celular? — ela assente e fecha a porta.Eu fico esperando ela em frente a porta por uns 5 minutos, até ela aparecer com meu celular em suas mãos.— Obrigada — ela assente e fecha a porta de novo.

Me sento no chão e olho as mensagens, tenho uma mesagem do Damon.

De:Damon

Para:Elena

Decupa elena to num bar bebendu depuis agente si vee.

Nossa eu nunca imaginei que veria o Damon me mandar uma mensagem assim, ele realmente escreveu tudo errado.Meu Deus ele me mandou essa mensagem à uma hora e já estava nesse estado imagina como ele está agora.Na mesma hora que eu jogo o celular no chão o elevador para no meu andar e vejo Damon junto ao porteiro caminhando.

— Dona Elena poderia me ajudar? — o porteiro diz, e me olha dos pés a cabeça.Coro e assinto indo até eles.

— Como ele chegou? — pergunto quando para ao lado dele.

— Um taxista largou ele aqui.

— Ok.Você me ajuda a levar ele pro meu apartamento? — Damon está completamente bebado, não consegue nem se firmar em pé.O porteiro o levou até a frente da minha porta e esperou pacienciosamente eu bater e chamar minhas amigas.

— Da pra vocês abrirem a porra dessa porta, não vou ficar a noite todo sentada com o porteiro no meu lado e um Damon completamente bebado no outro.Não seria minha noite perfeita — grito.Olho para o porteiro que está completamente vermelho.— Desculpa, não é que você seja má companhia.— ele sorri e a porta abre.— Graças ao bom Deus — emburro Caroline que está na porta e faço sinal para o porteiro me seguir até o quarto.O porteiro larga o Damon sobre a cama, temos uma breve conversa e depois vai embora.Volto para sala onde agora todas as meninas estão acordadas.— Vocês todas vão para casa AGORA — grito, fazendo todas elas se assustarem.

— Lena...— Rebekah começa a fala.

— Não quero ouvir nada, eu só quero que vocês vão para a casa de vocês — digo com raiva.

— Lena que houve? — Bonnie pergunta.

— Bonnie se eu não estivesse tão puta com vocês até deixaria você ficar aqui, no entanto eu estou com muita raiva.Então acho melhor irem embora — murmuro, um pouco mais calma.

— O que foi que a gente te fez? — Caroline pergunta.A olho furiosa.

— O que vocês fizeram? — pergunto cinicamente.— Vocês me botaram pra fora da minha própria casa, me deixaram lá por mais de 3 horas e você me pergunta o que vocês fizeram?Caroline eu odeio que mandem em mim.

— Nós não estavamos pensando assim, Lena — Katherine diz.

— Mas vocês deveriam.Por favor saiam daqui — peço a elas.— Eu tenho que ver como o Damon está.

— Tudo bem,tchau Lena — Katherine diz.Uma onde de vozes dizendo tchau seguiu depois de Katherine.Até Bonnie chegar e me abraçar.

— Desculpa, Leninha — sorrio e paço minhas mãos em sua barriga.

— Bonn desculpa ter gritado com você.E eu quero ver a pequena Esther logo.

— Eu também Lena.Tchau— aceno para elas e fecho a porta.Suspiro pesadamente e caminho até meu quarto.Damon está jogado em cima da minha cama, ainda com seus tênis.Me sento na beirada da cama e fico o observando, devagar vou desamarrando seu tênis os ponho ao lado da cama.

Essa vai ser uma noite longa.Vou até o sofá da sala, depois de pegar um travesseiro e uma coberta e me deito no sofá maior.Fico um tempo pensando no que eu irei falar com o Damon quando ele acordar e depois acabo pegando no sono.

***

De manhã cedo, me acordo e vou direto tomar um banho.Ficar horas sentada no corredor do meu apartamento e depois ainda ajudar o porteiro á por um Damon completamente bebado na minha cama, é mais que cansativo.Depois de uma banho quente e demorado, me lembro que esqueci de pegar uma roupa.Vou até meu quarto em busca de uma roupa adecuada para ir para a Universidade.Escolho um short jeans e minha regata branca, vou até o banheiro e me visto.Depois de vestida volto pro meu quarto e encontro um Damon confuso sentado na minha cama.

— Achei que não iria acordar mais — murmuro, sorrindo fraco.Ele ainda me encara confuso sem dizer nunhuma palavra.

— Eu...não lembro nada da noite passada — ele diz passando as mãos na cabeça.— Nossa que dor de cabeça — faz cara de dor.

— Bem, eu não poderia pensar menos de uma noite como a sua — digo, me encosto na parede e fico o encarando.— Deve ter sido divertida — murmuro.

— Não lembro de nada.Sabe a única coisa que eu lembro é que eu estava puto da vida com você e agora eu acordei aqui — arqueia uma sobrancelha.

— Você realmente tinha razão pra estar puto da vida comigo.E você dormiu aqui porque ontem eu fui trancada do lado de fora do meu apartamento pelas minhas melhores amigas e o porteiro trouxe você aqui pra cima e me pediu para ajuda-lo, então eu pedi pra largar você aqui — digo, ele sorri e se alevanta.

— Trancaram você fora do seu apartamento? — pergunta rindo.Sério?Eu achei que iamos discutir não rir da minha cara.— Por quê?

— As queridas das minhas amigas queriam que eu falasse com você — reviro meus olhos e ele ri ainda mais.— Ei para de rir de mim.Eu achei que iriamos discutir não ficar rindo — digo, fazendo beicinho.

— Desculpa Sra.Mal-humorada — me mostra a língua.

— Eu não sou mal-humorada.Ok?

— Ok.Acho melhor eu ir embora, então — ele acena e caminha até a porta.

— Damon! — o chamo, ele para no meio da porta ainda de costas para mim.— Eu...quero conversar — suspiro.— Você leu minha mensagem?

— Eu li sim.Mas não lembro se respondi enquanto estava consiente — diz e eu sorrio lembrando da mensagem que ele me mandou ontem a noite

— Você realmente não me respondeu consiente.A mensagem que me mandou estava escrita toda errada — murmuro rindo.

— Droga — diz baixinho.— O que eu falei? — corro até minha cômoda e pego meu celular, o entrego e ele pega de bom grado.— Deus, eu nunca havia escrevido tão errado.Nós não somos agentes do FBI — diz rindo.Se vira para trás e me olha nós olhos.— Desculpa, pela mensagem horrível.

— Não foi nada.E...nós podemos conversar? — mordo meu lábio inferior com força e ele assente.Lado a lado sentamos na minha cama ainda nos encarando, eu sou a primeira a desviar o contato por estar me sentindo timida.— Damon, eu sinto muito mesmo pelo que escrevi naquela carta...

— Elena, eu não quero a sua pena.Eu só fiquei chateado porque na minha cabeça você também me amava ainda....— abro a boca para falar que ele estava certo e que eu ainda o amo, no entando ele faz um gesto para eu esperar ele terminar.— E daí aquela carta, com tais palavras são difíceis de esquecer, mas sabe que eu não culpo você por tudo.Se eu não agisse assim você ainda me amaria, Elena você pode não saber, entretando eu me culpo o tempo inteiro por tudo que aconteceu no passado — meus olhos lagrimejam e consigo soluços silenciosos escapam de minha garganta.— Eu não era um namorado que merecia sua confiança a tal ponto de contar seus segredos mais profundos....— não,eu não consigo mais ouvir ele se torturando.Isso doi demais, nunca achei que sentiria dor maior.Cada uma das suas palavras me davam um aperto no peito.Ponho minhas mãos em seu rosto e o faço me olhar.— Elena....

— CHEGA.Damon chega de se torturar, você não tem porque se culpar.Eu...fui fraca em todos esses momentos, você era e sempre será o melhor namorado que possa existir.Você cuida, da carinho, atenção e o mais importante amor — ele me fita com aqueles olhos azuis como o mar, esboçando um pequeno sorriso.— Você é tão teimoso— digo derrepente e ele abaixa o olhar.— Ei olha pra mim, eu quero ver você e quero que você veja que poderia ser diferente — ele volta a me olhar.— Sabe, você podia ter ficado comigo desde aquela nossa pequena despedida no cemitério, e bem minha mãe me contou que você foi até o meu quarto depois da festa de formatura — vejo ele corar, então sorrio ainda mais amplamente.— Damon você não tem noção o quanto eu chorei enquanto lia sua carta, eu....eu pensei que tivesse perdido você pra sempre....— gaguejo deixando uma lagrima solitaria rolar pelo meu rosto.

— Você nunca vai me perder — murmura, secando minhas lagrimas que agora eram muitas.— Por mais que eu queira seguir em frente, eu...não consigo.

— Damon não quero que me desculpe pelos meu erros passados e sim pelos de agora, no entanto eu necessito ouvir de você que vai me perdoar ou que não quer me ver nunca mais — encaro seus olhos que estão avaliando minha expressão.Gentilmente ele pega uma mecha do meu cabelo e poe atrás da minha orelha.Ele vai se aproximando até roçar seus lábios nos meus, fecho meus olhos dando a ele passa livre para fazer de mim o que quiser.Porque eu preciso dele de qualquer jeito.Assim ele mexe sua boca de encontro a minha, sua língua adentra minha boca me fazendo delirar com sua textura e seu gosto qual eu achei que nunca mais sentiria.Sorrio entre nosso beijo e puxo seu lábio inferior o fazendo sorrir.Por falta de ar nos separamos, porém nosso olhar permanece intacto.

— Isso responde? — pergunta ofegante com um sorriso bobo.Sorrio de volto e assinto para ele.— Desculpa, pelas coisas que eu te falei e chamei...

— Vamos fingir que nos conhecemos agora, sem passado para nos atormentar.Acho que já está na hora de deixarmos o passado lá atrás e focarmos no presente e planejar um futuro — digo, ele sorri e me puxa para seu colo.Eu envolvo meus braços em seu pecoço, fico passando minhas mãos em sua nuca e sinto seus pelos se arrepiarem.Sorrio e beijo o canto da sua boca.— Você está feliz?

— Ainda não — diz, eu o encaro confusa.— Eu quero mais um beijo.

— Humm, com todo prazer Sr.Salvatore— me inclino para frente beijando sua boca de novo.Traço uma linha de beijos de sua boca até seu ouvido.— Eu te amo, Damon — o sinto sorrir.Ele segura minha cintura e me vira na cama me deixando sob ele.Solto um grito de surpresa que logo é calado por um beijo urgente do Damon, que logo trato de corresponder.Damon passa seu dedos pela minha garganta, descendo para meus seios e depois chegando até minha barriga.Lentamente ele vai subindo minha regata me deixando cada vez mais ofegante.Minha blusa é jogada em algum canto, Damon faz uma trilha de beijos até meu seio direito onde morde de leve.Gemo, procuro os botões da sua camisa.Com as mãos tremulas vou abrindo cada um dos botões, arranco sua camisa e jogo ao lado da cama.Passo minhas mãos de encontro a sua calça, mas bem quando eu ia abrir ele pega minha mão.

— Calma, temos tempo — diz com sua voz rouca.Gemo em frustração e ele sorri.

— Damon... — choramingo.Ele abaixa as alças do meu sutiã me deixando vestida apenas da cintura para baixo.Com seu ritmo torturante ele desce seus beijos até meu seio esquerdo,ele chupa o bico e morde o puxando para si.Arqueio minhas costas de encontro a sua boca que agora está fazendo a mesma coisa com o seio direito.— Damon...— ele continua descendo, beijando minha barriga.Assim que ele chega no meu short logo ele trata de tirar de mim levanto junto minha calcinha me deixando completamente nua em sua frente.Ele leva seu dedo até minha intimidade me fazendo estremecer.Gemo em resposta de seus movimentos lentos.

— Tão pronta pra mim — sussurra.Ele se alevanta para tirar sua calça e junto sua cueca, enquanto ele procura uma camisinha eu fico lhe admirando completamente nú dentro do meu quarto.Quando ele se vira me ve o encarando mordendo o lábio.— Que foi? — diz quando volta para o meu lado,ele desenrola a camisinha em seu pênis ereto e me paga de surpresa quando me penetra.Ele investe contra mim e o único som que se escuta é nossas respiração e gemidos.

— Damon....Ah — gemo alto.Depois de mais algumas investidas caímos os dois exautos em cima da minha cama.Ele passa suas mãos em minha cintura e puxa-me para seu peito.

— Eu te amo Elena, eu não quero nunca mais me afastar de você — beija meus cabelos.

— Eu também te amo, Damon — dou um beijo em seu peito e adormeço, esquecendo de qualquer compromisso que eu tinha para hoje.Eu não precisava de mais, eu estava feliz.Me sentia completa outra vez.