A morte da bezerra escrita por Laura Uzumaki
Notas iniciais do capítulo
Antes de tudo: Não resisti ao título em primeira pessoa. Sendo assim, acho que da para notar que o capítulo também está em primeira pessoa, né? Espero que gostem, fiz com muito carinho e amor na aula de história ^-^
Abotoei meu terno, calcei meus sapatos e olhei-me pela milésima vez no grande espelho do meu quarto. Max entrou rapidamente no cômodo, com suas novas roupas não-verdes e seu cabelo despenteado.
– Como estou?
– Maravilhoso! A rosquinha mais bonita de todo o mundo dos doces!
– Obrigado, Max. Agora vá se arrumar para a escola.
– Estou nervoso, papai. Você não está com o novo emprego?
– Não sou seu pai. – tossi. Uma coisa é me considerar um pai, assumir de fato essa responsabilidade, outra coisa é ser chamado assim por um duende. Pai a gente só tem um, e foi isso que eu disse.
– Mas você não tem pai. – Max contestou.
– Rosquinhas não tem família. Agora vá.
Ele foi. “Rosquinhas não tem família”. Tentei deixar essa frase não me deprimir. A vida todo sozinho, sem alguém para me dar apoio, vibrar comigo pelas minhas conquistas. Falar com minhas próprias palavras que sou uma rosquinha desolada torna tudo ainda mais triste.
* * *
Deixei Max na escola e cheguei dez minutos adiantado no meu primeiro dia de trabalho. Esperava assim causar uma boa impressão.
– Bom dia. – falei para o bolo de morango que já esperava nas cadeiras de espera do escritório do Dean. – O doutor Dean ainda não chegou?
– Então você é a baranga! - ele falou, ou melhor, gritou.
– Desculpe senhor, mas não sei do que está falando.
– Senhor? Senhor uma figa, sua periguete.
– Eu sou macho.
– Há. Vou fingir que acredito. – o bolo novamente berrou, e pude perceber que era um bolo fêmea. Ops. Comecei a ser acertado diversas vezes por uma bolsa, que parecia estar cheia de tijolos. – Sua desgraçada!
– Porra, eu sou macho! – gritei. – Você tem problemas? Porque uma fêmea usaria um terno? – falei, me segurando para não espancar aquele bolo. Certo que eu também a tinha confundido com um homem, mas é diferente.
– O que está acontecendo aqui? – ambos, eu e a fêmea bolo de morango maluca, nos viramos para ver de onde vinha aquela voz forte e levemente alterada. Era do Dean... E ao seu lado estava ninguém menos que o Tiny. – Sam, amor, esse aí é o Leo. Vem, vamos conversar.
O bolo e o Dean sumiram dentro de uma sala, me deixando sozinho com o Tiny.
– Oi... – falei, com a voz saindo meio fraca.
– Oi. – Tiny repetiu, e ficamos lá, em um silencio constrangedor.
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Realmente a Sam é ciumenta. Geeeente. Pobre Leo! Imagine dragons novamente, pq sim. Recomendo mesmo que escutem a música, é muito diva. Eu tinha esquecido de colocar nos outros capítulos as sugestões, mas já ta lá. Work bitch e magic *--*
Dãaa a formatação do texto está uma droga, mas acho que não há problemas. Há?