O Chamado escrita por Evelyn Andrade


Capítulo 5
Novo destino,nova vida




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Eu realmente não pude reconhecer aquela voz,apenas abri meus olhos e os fechei rapidamente a luz na minha cara foi tão forte que me deixou cega por uns dois segundos.E então eu retomei coragem para abri-los novamente,só que dessa vez mantendo-os entre abertos por causa da forte claridade.No quarto onde eu estava não haviam rostos familiares,a minha frente um homem de aparencia robusta estava em um jaleco branco,imaginei que ele era o médico,e ao meu lado direito estava um garota,sim,uma garota que a minha primeiras vista parecia completamente deslocada ao ambiente,seu cabelo era roxo de um jeito exótico e que ficava natural nela,seu rosto era delicado mais ao mesmo tempo tinha traços fortes,de uma guerreira ela era magra e tinha alguns pequenos musculos,quando viu que eu a olhava ela sorrio.

–Bem vinda de volta. (Ela disse)

–O que aconteceu? (Eu perguntei)

Passei meus olhos por ela e em seguida para o homem a minha frente.

–Sente algo? tontura,enjoou? (Ele perguntou)

Eu balancei a cabeça positivamente quando um enjoou repentino se fez presente no meu estomago.

–Estou um pouco enjooada. (Eu disse)

A garota ao meu lado sorrio,de certa forma seu sorriso era bonito.

–Isso vai passar,é normal. (Ela disse)

Eu a olhei,por acaso ela estava cassoando de mim? ou de minha doença?,onde estava minha mãe para começo de conversa?.O homem a frente pegou uma prancheta e analisou algo na folha.

–Rosemarie Hathaway,diagnosticada com Leucemia quando tinha apenas sete meses de vida,história interresante. (Disse o médico analisando novamente a prancheta)

–Leucemia? isso é realmente sério? (A garota de cabelos roxo perguntou)

Ela saiu de onde estava e foi parar atrás do médico lendo minha prancheta.Uma irritação com aquela garota me aturdiu,como ela poderia achar graça de minha doença?

–Algo errado Doutor? (Eu perguntei)

Ele apenas abaixou a prancheta e me olhou,como se eu fosse uma estatueta linda e brilhantemente polida que as pessoas gostavam de encarar.

–Você recebeu o chamado da mutação Rosemarie. (A garota de cabelos Roxos falou)

Meu coração parou,aquilo era tecnicamente impossivel,não podia estar acontecendo,não agora.

–As mutações normais acontecem quando a criança em questão começa a se desenvolver,isso vem lá para os 4 ou 5 anos,mais você é diferente. (A garota de cabelos Roxos falou novamente)

–É impossivel,a ingesão não deu certo em mim! eu nasci defeituosa,eu nasci doente!. (Eu quase gritei)

Pânico se alastrando por todas as minhas veias,fechei meus olhos e contei até três e então os abri.

–Sim,você nasceu com Leucemia é verdade,mais parece que seu organismo criou uma forma de lutar prontamente contra a doença. (Disse o médico)

–O que? (Eu perguntei)

–A ingesão não deu efeito em você,ela ficou adormecida e graças a ela você conseguiu combater sozinha uma doença gravissima que te levaria para o caixão em poucos meses. (Disse o médico novamente)

–Mais as tonturas,os enjoous,os sangramentos? (Eu perguntei)

–Foram consequências da doença sendo expulsa de seu organismo,ela ainda está ai dentro de você,mais ela não pode ocupar espaço,não mais.Você mesma dispertou a sua mutação,sua força,sua inteligencia isso já está dentro de você. (Ele disse)

Um lado de mim estava assim por dizer abobalhado,eu havia vencido minha própia doença? eu poderia ser alguém normal,eu poderia contar com um futuro,com uma vida.O outro lado de mim me falava que eu havia escapado da morte por doença,mais que me encaminhava a uma morte muito pior.Já estava em mim como eles falavam,a mutação,eu não era mais eu, agora em minhas veias corriam algo que me trasformaria em outra pessoa,em uma pessoa que eu pensei que nunca fosse ser.

– E o acontece agora? (Eu perguntei)

O médico e a garota de cabelo roxo se olharão por alguns instantes como se comunicassem telepaticamente.

–Você irá se mudar. (O médico disse)

–O que? pra onde? (Eu perguntei ficando alarmada)

O médico saiu do quarto sem responder minha pergunta,restou a garota de cabelos roxos a minha frente ela teria que me falar agora.

–Hey! você,qual seu nome? (Eu perguntei)

–Lissa. (Ela respondeu)

–Pra onde eles vão me levar? (Eu perguntei)

–Pra onde eu,e um terço da população super dotada fica,na sede. (Ela disse)

–O que é essa sede? (Eu perguntei)

–É,um lugar onde as pessoas super dotadas como nós vivem.(Ela disse)

Super dotadas,o pensamento dela era completamente diferente do meu,para mim o que corria no meu sangue era quase como uma doença,uma doença boa mais não deixava de ser uma doença,eu praticamente era uma pessoa dotada por experiências de laboratorio.Então eu me lembrei de minha irmã,Tasha,eles haviam a levado quando ela tinha apenas quatro anos de idade,eu nunca mais a vi desde então,será que agora eu a veria? e ir embora significava que assim como tasha eu nunca mais poderia ver Erick?

–Hey,eu tenho uma irmã,não sei se você conhece... (Eu comecei)

–Tasha Hathaway. (Ela disse com uma voz azeda)

Concerteza gostaria de saber o motivo.

–Conhece minha irmã. (Eu falei afirmando)

Ela balançou a cabeça em concordância.

–Por que está aqui? não era para você estar na sua sede? (Eu perguntei)

Não ficaria admirada se ele me chamasse de intrometida.

–Tenho assustos confidencias para tratar aqui,mais voltando ao assunto da sua irmã,quando foi a última vez que a viu? (Lissa perguntou)

Voltei atrás em minhas memórias.

–Eu tinha dois anos a última vez que a vi,desde então tenho só a visto por fotos. (Eu disse)

Lissa riu,um riso amargo.

–Reencontro de irmãs,esse eu não vou perder. (Ela disse)

Minha testa se enrugou tenho certeza,eu não havia intendido suas iminentes insinuações quando a porta abriu e por ela minha mãe passou afabada,ela parou ao lado da cama e segurou minha mãe.

–Querida,graças a Deus! eu realmente cheguei pensar que..a pensar que.. (Ela começou gaguejando)

–Que eu passaria para o outro lado do tuneo? (Eu perguntei engraçadinha)

–Não importa,o importante é que você está aqui agora. (Ela disse)

Eu assenti e ela me abraçou.

–O médico me contou,me contou tudo. (Ela disse)

Me soltei de seu abraço.

–Eu vou ter mesmo que ir embora não é? (Eu perguntei mesmo já sabendo a resposta)

–Eu sinto muito querida. (Ela disse)




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Notas finais do capítulo

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