Second Chance escrita por Magdolna


Capítulo 1
A Ilusão




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Mais um dia na agitada NY, a agora Sergeant Benson trabalhava cabisbaixa em sua mesa, ela já não é mais a mesma de anos atrás, agora é chefe do esquadrão, tem o dever de fazer o certo, não há espaço para erros.

Nick seu ex-parceiro e agora subordinado não lida bem com sua autoridade, com os demais detetives ela mantém o jogo de cintura para não deixar as coisas fugirem às suas mãos.

A noite chega, mais um expediente cansativo, só deseja ir para casa e descansar, seu companheiro que outrora já esteve mais presente, atualmente migra de caso em caso “undercover”, deixando-a por muitas vezes sozinha. A solidão da noite lhe trazia lembranças, traumas, coisas que ela lutava para esquecer, há pouco fora gravemente atacadas, mas sobreviveu. Sequestro, tentativa de estupro, agressão física, emocional e muito mais, tanto sofrimento a tornou uma mulher mais dura, certas vezes fria.

A doce, porém decidida Olivia Benson estava praticamente irreconhecível.

Fim de semana, talvez aproveitasse um dia de descanso, ou se afundaria em seus casos, analisando e analisando centenas de vezes... o companheiro? Mais uma vez atuando em seus casos, está ausente. Sábado a noite, a vista cansada, o caso que estudava era de vera complicado, a vítima não era uma pessoa de confiança... não conseguir resolver tal caso a deixava perplexa. O telefone toca, é Nick, os detetives programaram um Happy Hour, ela pensa um pouco, era possível ouvir as vozes de Amanda e Fin ao fundo rindo e a chamando, após certa insistência ela aceita, afinal que mal faria sair e abrir as ideias?

Um banho rápido, roupa discreta, maquiagem básica, cabelos presos, bolsa e chaves, tudo certo ela sai.

À porta do prédio os amigos a esperavam, ambos sorriram aos se encontrar e partiram, não foram a um lugar chique, foram jogar conversa fora em um bar.

Algumas horas da madrugada, as preocupações já eram esquecidas, algumas taças na mesa, e muita risada no ar, ela realmente estava em um momento feliz. Olhou o celular, algumas chamadas perdidas, era Brian, àquela altura ela não queria esquentar a cabeça, silenciou o telefone e continuou com os amigos.

Madrugada a dentro, já era muito tarde, hora de fechar a conta, todos haviam bebido, não estavam embriagados, mas resolveram que iriam todos de taxi, Olivia foi a primeira a descer, estava frio, enrolou-se mais forte com o casaco, acenou para os amigos e eles se foram. Deu dois passos em direção à entrada, de repente um arrepio frio lhe subiu pela costa, aquele velho medo de estar sozinha, de estar vulnerável se abate sobre ela. Parou respirou fundo, olhou para os lados, teve a impressão de estar sendo observada, mas para tentar confortar-se repetia mentalmente que eram apenas “coisas da sua cabeça”.

Entrou no apartamento como um animal acuado, estava alerta, seu 6º sentido estava aguçado, observou minuciosamente cada cômodo, queria se sentir segura. Enfim não havia ninguém, portas e janelas trancadas, demorou a dormir, a felicidade e a despreocupação haviam ficado lá no bar, de volta ao seu lar ela era a mesma, sozinha, e cheia de anseios.

Finalmente o sono veio mais forte e ela se dá por vencida, pela manhã tomava seu café com mais um arquivo em sua mesa, de repente um toque de campainha, olhou, era um entregador, lhe trazia flores. Flores as quais há muito tempo não recebia. Talvez fosse um presente solene de Brian, agradeceu tomou as flores para si, abriu o cartão que trazia os seguintes dizeres “ flores para a mais delicada flor, que se protege com seus espinhos, mas é delicada por suas pétalas” aquilo a emocionou, mas não havia remetente, então o entregador lhe entregou um segundo cartão “ um presente por tudo o que vivemos, foram fortes emoções, mas temos que terminar o que começamos, estou livre por você- Lewis”


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Notas finais do capítulo

Tão logo continuarei



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