E se um reencontro o destino preparasse... escrita por Eubha


Capítulo 271
Capítulo 271:


Notas iniciais do capítulo

Desculpem se demorei. Mais muito obrigada por acompanharem!!!



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— Bom dia... – Anita afirmou com um sorriso alegre pulando nas costas de Ben que distraído nem viu a moça chegar à cozinha.

— Bom dia né, agora não me mata de susto logo cedo não, porque mesmo sabendo que o dia vai ser longo, eu ainda gosto muito da minha vida. – Ben respondeu se virando para ela que apenas sorria.

— Hum pode ser vingança por ontem, você briga comigo por nada né. –Anita diz fingindo nenhuma pretensão. - E você não acha bonitinho me assustar então, nesse caso me vinguei mesmo. - desafiou ela entre sorrisos.

— Me desculpa mesmo de verdade, eu tava com a cabeça longe só pode pra te dizer uma idiotice daquelas. – ele reafirmou ainda temendo que ela estivesse magoada.

— Acho que hoje é outro dia não. – Anita respondeu sorrindo largamente e correndo até ele o beijando apaixonada.

— O que mais é isso logo de manhã, já acordam com esse fogo todo, você podia ao menor fingir que respeita minha filha não é moleque. – Caetano chegou esbravejando com a cena que viu a cozinha, distraídos  os dois só se soltaram quando ouviram os resmungos do homem. – Francamente viu minha filha esperava mais de você. – o homem disse, olhando para os dois que se entreolhavam sem responder.

— Olha só Caetano eu não vou nem responder, por definitivamente não querer começar meu dia me dando ao trabalho de me preocupar com você. – Ben garantiu não tendo paciência para a situação.

— Ah claro e você espere que eu aceite isso de grado. – ele respondeu os fuzilando.

— Anita bom dia, cadê tua mãe. – Ronaldo chegou questionando.

— Não sei, achei que ela tava no quarto. – a menina respondeu serena apesar do flagra do pai.

— Saiu não é, tanto que nem vê o que a filha faz, tua mãe hein Anita, a culpa é dela isso sim. – Caetano intrometeu-se.

— Pai chega. – a moça pediu enraivada já.

— Chega claro minha filha, eu tenho que aceitar que você virou uma volúvel, uma qualquer, que se joga nos braços do primeiro que aparece, que se expõe na internet, e parece achar isso tudo normal. – disse ele sem a menor leveza com as palavras, Anita ainda o encarou desconcertada  talvez sem coragem suficiente para negar ou defender-se.

— Olha só, me ofender é uma coisa, mais você não vai falar assim com ela não. – taxou Ben nervosamente.

— Esquece Ben, não vale a pena. – Anita o interceptou.  – E Ronaldo não sei onde minha mãe foi, mais melhor você acordar meus irmãos pra eles prepararem o  café, eu to saindo, não vou ficar aqui não. – a garota falou puxando fortemente Ben pela mão para fora da cozinha, já que o rapaz se negava a ficar sem confrontar Caetano.

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— Filha. – Vera chamou pela garota quando a viu entrar no quarto.

— Hãm, se é sobre meu pai não quero, já aviso... – a garota disse soltando os livros que carregava pra aproveitar a tarde e terminar um trabalho de decoração.

— Não, eu to aqui vendo o armário pra arrumar um lugar pra Meg por as coisas dela né. – Vera preferiu nem responder  a cerca do outro assunto.

— Ah da pra apertar aí mãe eu acho, desde que você não mecha no espaço da Sofia, capaz dela jogar as coisas da Meg tudo fora depois. – Anita riu.

— Vem cá me explica porque tem dois casacos do Ben juntos as tuas roupas. – Vera pediu olhando a menina desconfiada, ao fuçar nos cabide.

— Sei lá, ele deve ter me emprestado quando a gente saiu em algum dia, ou quando voltamos noite e ficou aí, tá achando o que, que eu peguei pra fazer macumba. – a moça se aproximou dela a rir alto.

— Aqui outro vai me dizer que também é dele. – Vera jogou a roupa a Anita séria.

— Deixa eu ver. – Anita ficou sem se recordar.  – Bom o cheiro  do amaciante acho que é daqui de casa, mais o perfume com certeza é dele. – afirmou ela ao cheirar o casaco  e não evitou dar uma larga risada ao notar o jeito sisudo com que Vera lhe olhou por isso.

— Você anda querendo me estressar não é Anita. – Vera rebateu preocupada.

— Não, você já está estressada. – Anita respondeu calmamente dobrando o casaco de Ben e  o colocando sob sua cama. – Mãe falando muito sério agora, você já experimentou falar com o Ronaldo, você tem notado o jeito dele. – Anita quis conversar a respeito do fato com a mãe.

— Faço o que Anita. – a mulher respondeu perdida.

— Mandar meu pai procurar o canto dele né mãe, que com certeza não é aqui. – a moça diz taxativa.

— Eu não posso, e se ele é preso Anita. – Vera não sabe como agir.

— Mãe ele já devia de ter contado tudo não é. – a moça fala esfregando os cabelos impaciente e temendo aonde de fato aquilo iria terminar.

— Arrumar aqui pra mim, e pede pra Meg trazer as coisas dela, eu vou ter que ir lá no galpão terminar umas encomendar e tem almoço pra você no micro-ondas viu, e coma né minha filha. – Vera pediu.

— Você tá fugindo do que realmente importa isso sim. – Anita alertou insatisfeita.

— E você porque não veio mais cedo hein quase duas horas né Anita. – Vera intercalou.

— Pra que, ouvir meu pai reclamar de mim e do Ben como ele fez no café, foi mal mais não deu, o Ben só iria pro trabalho ás duas, isso nos deus quase duas horas de beijos e total paz. – a menina não escondeu o que estava fazendo.

— E você acha que é assim que vai render teu pai, o confrontando o tempo todo. – Vera se preocupa com o que a filha fazia sem nem disfarçar.

— E você acha que é sendo boa e paciente que você vai o render dona Vera. – Anita solta a pressionando.

— Bom eu vou indo. – Vera não respondeu e muito menos exigiu uma resposta de Anita que ficou pensativa apenas e preocupada com a mãe.

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— Anita a Giovana me disse que você estava querendo falar comigo. – Meg surgiu na porta do quarto das garotas com uma expressão preocupada.

— É chamei, eu tava aqui mexendo no quarto roupa, a mamãe tinha pedido pra arrumar um lugar pra você, e bom aí eu não sei se o que eu consegui ficou pouco muito ou não, ah a Gio de cedeu uma gaveta também, não sei se você vai arrumar tuas coisas ou não. – Anita contou virando para olhar para estrangeira.

— Anita olha não precisa, eu posso deixar minhas coisas na mala mesmo, nem tem muita coisa. – a americana temeu estar importunando.

— Meg se você vai morar aqui, nada mais justo que você ocupe todos os espaços  não... – Anita alegou com um sorriso brincalhão, jogando as roupas e cabides que segurava em cima de sua cama.

— Desde que isso não inclua a cama do Ben também, porque aí no caso minha linda Meg, ela vai ser a primeira a te correr de lá. – Giovana adentrou o quarto de novo não resistindo à piada.

— Olha Giovana a piada pode até ter sido valida, mas só pra você saber ninguém achou muita graça nela aqui, então para pra tua própria segurança. – Anita afirmou entre um olhar de ironia, notando também a tensão de Meg pela situação. – E para de me torra a paciência com isso, porque meu pai já tá fazendo muito bem ,  e ninguém deveria brincar com uma garota irritada, da qual vocês extrapolaram com toda calma dela sempre pelo mesmo motivo, o amaldiçoado namoro dela, bom segundo vocês... – E deveriam menos ainda, se ela estiver de TPM, agora trata de arrumar essas tuas roupas aí, e colocar aqui com essas minhas. – Anita foi ordenando à ruivinha que parecia não muito afim.

— Ai gente eu não sabia que faxina dava tanta dor nas pernas. – Mariana adentrou reclamando.

— Você não acha que tá levando muito a sério essa coisa de Madalena arrependida. – Anita retrucou de imediato a garota.

— Talvez, mais a mamãe também nem deixa eu desistir. – a moça jogou-se na poltrona perto a mesinha.

— Deus que me perdoe, mais o que um ser humano culpado não faz pelo perdão divino. – Anita revirou os olhos ainda sem engolir a situação.

 - Não sei por que, você deveria estar rindo, você sempre quis me ferrar. – a garota mexeu os ombros, indiferente.

— Onde você aprendeu esse discurso com você mesma, bonitinho ele, até me comoveria, se eu não achasse mesmo que você está colhendo o que plantou. – disse Anita sem se render ou se comover.

— Liga não Mariana, essa daí tá com a macaca hoje. – Giovana quis se intrometer.

— Deixa, não to podendo reclamar mesmo, e depois a gente está se aturando não é Anita. – Mariana explicou entre uma risada.

— É, de fato é o que a maioria das pessoas dessa casa fazem, não. – Anita concordou sorrindo audaciosa. – Bom Meg guarda roupa está, se quiser ajuda, também... – ela fala se lembrando da loira.

— A Sofia não vai gostar disso Anita, é melhor deixar como tá. – Meg previu.

— Ah não, não me decepciona agora, desde quando você tem medo dela. – Anita não se convenceu. – Arrumar tuas coisas, ou se entende com minha mãe depois então, você escolhe. – opinou ela.

— E depois Meg foi eu e a Anita que cedemos um pedaço pra você não a rainha mor em questão. – Giovana reforçou.

— Tá, tá bom então, mais e vocês como vão fazer. – a loira cedeu com um meio sorriso.

— Bom eu vou aproveitar pra dar algumas roupas, assim às pessoas param de implicar quando as usar né, porque segundo elas está tudo sobrando comigo dentro delas, a Julia vai sempre no orfanato aqui do bairro mesmo, vou aproveitar a carona. – revelou Anita percebendo que não teria problemas com o excesso de seus pertences.

— Gente e se a gente doasse as grifes da Sofia hein, o que vocês acham. – Giovana sugeriu querendo mesmo fazer deboche.

— Que ela iria morrer né. – Meg previu não evitando rir.

— A sincope iria ser grande, nem ia valer a pena, porque o chilique dela ia ser tão feio nos nossos ouvidos que olha. – Anita contornou.

— Eu ia adorar ver essa. – Mariana sorriu brincalhona.

— Anita. – Giovana parecia pedir autorização com olhar sapeco.

— Não gente, melhor não, vamos deixar as grifes da Sofia quietas, né que é o melhor. – Anita tentou alertar as garotas e as impedir.

— Poxa, já até tinha me empolgado. – Giovana fechou a cara desgostosa.

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— Ué, o que você faz aqui, me esperando, será que eu estou ganhando um prêmio de boa noite. – Ben afirmou em total bom humor quando encontrou a amada deitada e sua cama, mexendo no computador sob sua barriga.

— Sendo sincera. – sorriu ela depois dele  lhe dar um beijo. – Eu acabei foi fugindo do barulhão lá do quarto mesmo, tava com um pouco de dor de cabeça aí me escondi aqui. – Anita o explicou lhe encarando.

— Você já experimentou tomar um remédio. – ele argumentou com a expressão um pouco apreensiva, passando a mão delicadamente pela testa e cabelos dela.

— Já sim, eu até estou um pouco melhor. – a garota garantiu. – E você demorou. – ela questionou despretensiosa no momento em que finaliza algo no computador.

— É eu passe no restaurante pra falar com meu pai, ele anda meio abatido, você não notou nada de estranho não. – Ben perguntou calmo, sentando de frente para ele.

— Tudo né amor, ela está assim por conta dessa situação óbvio. – Anita retrucou respirando um tanto chateada, e pelo visto Ronaldo não era o único a frustrar-se pela invasão de Caetano ao seio da família.

— E você tá com essa carinha por que. – Ben não hesitou em indagar a moça que desviou o olha instintivamente.

— Nada não, acho que é sono só. – Anita se desculpou de dar explicações usando o fato de bocejar como argumentou para a pergunta dele, talvez fosse o remédio que havia tomado que estivesse mesmo fazendo efeito.

— Ahun, é não tem nada a ver mesmo, você não ficaria assim por conta das sandices que o Caetano  te disse mais cedo, eu sou louco da história de fato. – Ben intercalou impaciente ao recordar-se de como os dois haviam começado o dia.

— Ah Ben é né, que todos te julguem mal até vai, mais da família da gente, nos esperamos sempre um voto de confiança né... – Anita acabou desabafando sem ver. – Mesmo que eu esteja me iludindo, meu pai é um lunático, nunca ligou pra gente eu acho, é demais mesmo eu querer que ele ligue a mim o fato que eu me sinta mal dele me acusar de ser uma insana devassa. – a garota perdeu a paciência consigo mesma.

— Me desculpa mesmo por te fazer passar por isso, você é a última pessoa desse mundo que merecia isso. – ele afirmou se vendo também mal pelo jeito um pouco abatido dela.

—  Você não tem culpa de nada. – Anita rebateu categórica.

— Mais você está triste, e nem nega que vai ser pior. – Ben contrariou de volta.

— Tudo bem, e depois nada como um dia após o outro. – Anita sorriu querendo esquecer. – Até porque nesse momento exato, eu estou mais interessada e preocupada com outra coisa. – Anita garantiu com um olhar astuto, fechando o notebook o deixando jogado sob a cama, a sentar mais próxima dele e iniciando logo um beijo empolgado.

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— Alguém viu a Anita.  – Giovana quis saber.

— EU não vi não, será que essa menina saiu, e pior sem jantar de novo, a Anita ainda me enlouquece viu. – Vera dizia desastrada em administrar a preparação do jantar de todos.

— Olha a última vez que eu a vi, ela cruzou pro quintal com um copo em mãos, eu tentei falar com ela porque queria conversar, mas ela resmungou algo e me ignorou né, pra variar Anita sendo grossa e descontando a mau humor dela nos outros, eu não tenho culpa nenhuma que o papai não quer ela com o Ben, aliás, ninguém tem não é. – disparou Sofia apoiada a pia a lixar as unhas sem pressa, bem que Vera havia tentado fazer a loira ajudar com a janta, mas desistiu depois da terceira vez ao ver que a filha além de não ajudar muito a atrapalhava ainda mais ao não levar jeito nenhum para cozinhar.

— E você se mete nisso porque hein Sofia, até porque Caetano tem que moral pra falar dos dois. – Giovana desgostou e defendeu os irmãos mais velhos, encarando a loira com ira.

— Não estou me metendo em nada Giovana, apenas estou dizendo que a Anita esta fazendo doce, porque no fundo sabe que o papai tem razão, ela e o Ben não têm onde caírem mortos, vivem falando em deixar essa casa e cadê que eles tem coragem mesmo, pra mim no fundo os chantagistas  são eles . – a patricinha foi exclamando sem a menor paciência, ou mesmo confiança, Sofia era racional demais para levar aquilo tudo a sério.

— Sofia. – Vera quis encerrar o assunto ao não querer mais brigas em sua casa naquele dia, ao menos uma noite teria que acabar em paz em sua casa.

— Sofia o que mãe, a Anita não é nenhuma menininha que não sabe o quer não, e do jeito que a coisa vai, qualquer dia desses, eles entregam o netinho que a senhora imaginou existir naquele mau entendido outro dia, agora mesmo o Ben chegou passou direto pro quarto e aposto que está lá com a Anita, e bom se a senhora é ingênua o suficiente pra ainda achar que eles não descobriram exatamente como se faz um bebê, você pode se decepcionar, ontem mesmo eles devem ter se pegado nada pouco na garagem,  tanto que a Anita chegou lá no quarto com o cabelo lá em cima e nem respirando direito, cuidado hein mãe, depois não fala que eu não cantei a novidade... -   Sofia provoca Vera junto a um sorrisinho sapeca.

— Sofia deixa de ser intrometida, ele passou aqui dizendo que iria apanhar um roupa pra tomar banho e jantar, ele nem perguntou da Anita pra começar. – Giovana se irritou e cruzou os braços encarando a loira com cara de quem estava com muita vontade de comprar a briga para si imediatamente.

— Você deve estar louca mesmo pra ser titia né Giovana pra isso tá defendendo tanto. – sem fugir da situação Sofia simplesmente provocou mais um pouco a ruivinha.

— Olha aqui. – Giovana saiu de onde estava apontando o dedo na cara da loira.

— Nada, as duas vão parar porque eu to mandando e agora. – Vera cortou o papo das duas garotas de um jeito nada amigável.

— Tá bom Vera, você sempre defende essa aí mesmo. – Giovana deu as costas a respondendo com ironia.


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