E se um reencontro o destino preparasse... escrita por Eubha


Capítulo 22
Capítulo 22:


Notas iniciais do capítulo

Capitulo narrado pela Anita. Espero que gostem!!!



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Por Anita:

O jantar com todos reunidos até que foi alegre, eu tinha que admitir, eu tinha uma família barulhenta da qual eu sentia muita falta apesar de tudo, ficar longe deles era difícil de mais, por mais magoada que eu estivesse e por mais longe e isolada que eu quisesse estar.

Quando fui dormir, não consegui dormir um sono se quer, me revirei na cama pensando no Ben e em tudo que havia acontecido, eu não aguentava mais aquilo minha vida era pensar e pensar e jamais chegar a lugar nenhum, sentia raiva de mim mesma por deixar meus pensamentos serem invadidos por ele, eu estava começando a achar que a Bernadete tinha razão, eu tinha que arrumar uma outra pessoa nem ao mesmo que fosse para ocupar meus pensamentos com alguém, que não estivesse namorando minha irmã.

Quando finalmente dormi, já passavam das três da manhã, me despertei não muito tempo depois com os acuos do Fulano, cachorro do Pedro, e olhei de relance pela janela percebi que já havia a amanhecido, então resolvi descer, tomar um banho fazer algo para me acalmar pelo menos, até a hora de ir embora, levantei da cama de devagar para não acordar a Giovana que dormia e desci as escadas calmamente.

Quando eu estava quase que no fim das escadas avistei o Ben na cozinha, estranhei quando fui me deitar ontem, ele ainda estava aqui conversando, mas achei que ele tinha ido embora, mas pelo visto tinha ficado com a mãe, o que me fez perceber que eu estaria melhor se estivesse ficado deitada em minha cama, o que passou pela minha cabeça foi, que maldição eu fui fazer na cozinha aquela hora, o meu anjo da guarda podia ter me poupado desse encontro.

Eu pensei em voltar para o quarto, mas nesse momento quando eu me virei para subir a escada novamente, ouvi o Ben me chamar.

– Anita. – Ben disse percebendo a presença dela.

– Ah oi bom dia. – Eu falei caminhando até a cozinha sem muita opção.

– Você acordou cedo. – Ele me perguntou.

– É eu perdi o sono, mas e você faz o que aqui, achei que tinha ido embora. – Eu o questionei.

– Ficou tarde, ai a Vera me convenceu a dormir aqui. – Ben me respondeu.

– Ah claro. – Eu disse puxando uma cadeira e me sentando próximo a mesa da cozinha

Um silêncio pairou no ar por um momento.

– É tá todo mundo atrasado hoje, ninguém acordou. – Ben me falou.

– Sábado né, todo mundo querendo aproveitar pra ficar na cama, até mais tarde. – Eu respondi apenas.

– Bom eu pensei em colocar a mesa pro café, você me ajuda. – Ele sugeriu-me encarando.

– É ajudo sim. – Eu não tive como dizer não, e que minha vontade era sumir dali o mais depressa possível.

– Então eu vou pegar as louças. – Ben afirmou sorridente.

– Xii acho que a mamãe esqueceu-se de comprar pão sabia, não tem nada aqui. – Eu falei a ele abrindo o armário onde ela costumava guardar.

– Eu vou lá à padaria, rapidinho. – Ele me disse.

– Que tá fechada hoje. – Eu retruquei.

– Tem razão. – Ben me respondeu com sorriso, se dando por vencido.

– Já sei eu posso fazer um bolo. – Eu sugeri.

– Você fazendo bolo, isso não vai dar certo. – Ben riu.

– Ah tá duvidando, é, pois eu vou te provar que vai dar certo. – Eu falei a ele pegando alguns ingredientes na geladeira.

– Então tá. – Ele me disse.

Um tempo depois

– Ai será que isso tá pronto. – Eu disse preocupada.

– Ué você não era a gênia do bolo, tá perguntando pra mim. – Ben implicou.

– Custa dar uma opinião. – Eu rebati.

– Acho que tá, veja pelo lado bom, queima não queimou. – Ele me respondeu.

– Vou desinformar. – Eu disse pegando a forma e colocando sobre um prato de bolo da mamãe.

– Meu deus lá se vai o bolo. – Ele brincou.

– Para de ser chato, ó até que ficou bonitinho. – Eu afirmei.

– É a cara tá legal. – Ben me respondeu.

– É agora a gente vai ter que esperar o resto do pessoal descer pra cortar. – Respondi.

– Olha a cozinha. – Ele me disse, vendo a bagunça que nós tínhamos aprontado.

– Até em você. – Ben afirmou.

– Em mim o que. – Eu o questionei não entendo nada.

– Tem farinha no teu cabelo, tá todo branco. – Ele explicou.

– Ah ótimo, e qual é a graça posso saber. – Eu perguntei.

– Nada de mais. – Ele falou.

– É tá achando engraçando, então olha só. – Eu peguei um punhado de farinha e joguei contra ele.

– Anita para. – Ben me disse.

– Você não tava achando engraçado, qual foi. – Eu disse rindo.

– Quer saber, você que começou. – Ele afirmou pegando o bote da farinha de cima da mesa e jogando contra minha mim.

– Ben a cozinha da mamãe vai ficar imunda eu não vou limpar isso. – Eu disse não acreditando que estava feliz ao lado dele depois de tudo.

– Pensasse nisso antes. – Ele me falou jogando ainda mais.

– Ai droga, entrou farinha até no meu olho. – Eu disse não vendo nada, com o olho irritado.

– Espera ai, vem cá. – Ben me disse se aproximando.

– Saiu. – Ele me perguntou enquanto tentava limpar meu rosto.

– Acho que sim. – Eu falei apenas, o que eu estava fazendo ali, me perguntei por um instante.

– Melhor a gente limpar isso, antes que a mamãe veja a cozinha dela nesse estado. – Eu falei tentando me afastar dele.

– É. – Ele respondeu me encarando ainda.

E eu acabei fazendo a burrice de mergulhar nos olhos dele, o que acabou fazendo os meus sentidos de querer sair dali desaparecerem, nós nos olhamos perdidos em nós mesmos e um no outro, e eu quis muito voltar o tempo e concertar tudo de ruim que aconteceu, eu queria o Ben de volta pelo menos, meu coração queria por mais que minha cabeça relutasse, e isso só podia ser um sinal de que eu estava completamente maluca.

– Eu juro que eu queria que tudo fosse diferente. – Ben disse tão próximo.

– Mais não é. –Eu respondi quase que sem fala.

– Será. – Ele me falou chegando seu rosto ainda mais perto do meu.

Nós dois ali próximos e extremamente envolvidos, o que nos impediria de se render a aquele momento, acredito que nada, pois eu na iria conseguir recuar, eu senti como se meu coração fosse a única coisa que eu ouvisse, ele batendo desesperado, nós nos aproximamos mais ainda quanto de repente ouvi a voz de alguém falar algo atrás, que eu nem decifrei quem era devido ao momento, quando eu me afastei, a Sofia nos encarava e havia presenciado nosso quase beijo, que ela acabava de interromper.

– Posso saber o que é isso aqui. – Ela disse nos fitando raivosa.


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Notas finais do capítulo

Obrigada aos que acompanham..



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