E se um reencontro o destino preparasse... escrita por Eubha


Capítulo 184
Capítulo 184:


Notas iniciais do capítulo

Capitulo novo pra vocês!!! Eu sei, dei uma sumida básica né, mas foi porque eu estava sem tempo, mais prometo voltar a postar mais seguido.
Uma boa leitura a todos!!! Espero que gostem. Muito obrigada por acompanharem...



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– Bom dia. – Disse Anita, quando vinha até a cozinha, avistando Ben parado de costas para a pia.

– Oi, bom dia. – Ele respondeu virando-se e lançando um sorriso para ela.

– Ai vou ti fala. – Anita balbuciou caminhando até ele. – To morta de sono. – Afirmou ela bocejando. – Ai, que droga. – Anita reclamou, quando tropeçou em uma cadeira. – Quem foi que colocou esse negócio aqui hein, foi pra me boicotar isso, não foi, só pode. – Anita retrucou, Ben acabou rindo.

– Não é mais fácil você admitir que tropeça em tudo, até na tua sombra se bobear. – Ben a encarou com sorriso travesso, voltando novamente suas atenções para a bancada da pia onde ele fazia um sanduíche.

– Mais também a culpa não foi minha, foi dessa bota maldita, faz dias que eu to querendo estrear um tombo com ela. – Alegou a garota olhando para os pés, por um momento, que causavam uma bota preta, com um salto discreto. - Mais, e isso agora! Virou problema pra você é, sinto muito, mais eu nunca te enganei pelo menos não nesse quesito. – Anita riu, enquanto empurrava a cadeira com um pé até a mesa. – Ai quase que foi meu pé. – Afirmou ela pressionando com a mão o tornozelo direito.

– Ah entendi. – Ben falou apenas de costas para ela.

– Cadê todo mundo. – Anita perguntou se aproximando dele.

– Meu pai e a Vera, acho que saíram cedo, eu não vi, o Pedro acho que esta na Maura, e Vitor e Giovana, já se foram, não faz muito que saíram. – Explicou o garoto.

– Ai acordei com a cabeça virada, parece que tem uma escola de samba dentro, nossa. – Disse Anita parando em frente a pia virada para ele. – Sei lá eu acho que, foi porque eu levantei rápido demais, quando eu vi que tinha perdido a hora, que nossa eu não sei nem como eu, fui até o armário, me troquei e desci. – Afirmou ela, confusa.

– Vem cá bebeu é. – Alfinetou ele sorrindo.

– É não, mais se foi isso, você tentou me embebedar né, porque todos os sucos que eu bebi ontem, a maioria foi você que buscou. – Anita devolveu a implicância.

– E eu sou louco, aí que você daria vexame em tempo recorde. – Ele rebateu rindo.

– Ah valeu, pelo conselho, que dia pra você implicar comigo, ainda bem que eu nem escuto muito, o que você tá falando, não é, minha cabeça tá doendo mais. – Anita se fez de chateada, fazendo pirraça.

– Ah meu deus, me desculpa, pelo ato insensível. – Ben respondeu em um tom de exagero, e sorrindo travesso, dando um beijo rápido nela.

– Vou pensar no teu caso. – Anita riu. – Eu preciso de um remédio pra dor de cabeça, e rápido. – Anita afirmou, pegando uma fatia de pão. – Isso me lembrou que eu vou ter, que ter uma conversa com a Sofia, que vai ser outra dor de cabeça. – Anita proferiu, enquanto partia a fatia do pão ao meio. – Vou tomar uma cartela inteira logo, mesmo. – Disse ela preocupada em contar a loira sobre os devaneios do pai.

– Caetano, é isso. – Deduziu Ben.

– Eu nem sei mais o que pensar Ben, meu pai virou pra mim algo que eu não sei explicar, eu não consigo ter ódio, mas ao mesmo tempo, eu também não consigo aceitar numa boa o que ele fez. – Anita desabafou desapontada.

– Então não pensa. – Ben aconselhou esboçando um sorriso para ela.

– Não vou não. – Anita achou melhor mesmo. – Mais o que a gente vai fazer hoje, porque não né, eu não vou passar o domingo inteiro olhando para cara das nossas queridas hospedes, eu to contando os dias pra essas duas sumirem daqui. – Anita confessou, entrelaçando seus braços em volta do pescoço de Ben, o abraçando por trás.

– Eu não sei, mais nós podemos pensar em algo. – Afirmou ele sorridente, virando a cabeça para encara-la por um momento.

– Pode ser, aliás, a gente tem outra coisa pra pensar. – Anita disse descansando sua cabeça no ombro dele. – Bom, não vou nem falar o que, não é, vai que alguém escuta. – Anita disse, referindo-se a ideia dos dois viajarem. – Dessa vez nada vai atrapalhar a gente. – Ela garantiu.

– Não mesmo. – Concordou ele, fitando Anita com um olhar apaixonado.

– Posso saber o que os dois fazem aí. – Cícera indagou, ao ver o entrosamento dos dois quando chegou da rua e foi até a cozinha. – Bom dia. – Acrescentou ela simpática.

– É nada. – Ben respondeu.

– Bom no momento, eu to esperando o Ben terminar, pra eu surrupiar o sanduíche dele. – Anita afirmou brincalhona. – E bom dia. - Disse ela sorrindo, e se desgrudando de Ben.

– Vai sonhando. – Disse Ben rindo e virando-se para Cícera. – Bom dia mãe. – Ele falou a mãe.

– Vocês dois hein. – Cícera os encarou, desconfiada.

– Você saiu cedo mãe, nem tinha te visto hoje. – Ben a questionou.

– Sai, eu tinha uns exames pra fazer mais cedo. – Cícera explicou.

– E porque que você não me chamou, que eu tinha ido com você. – Ben falou um pouco preocupado.

– Imagina, você chegou tão tarde ontem, e depois eu estou bem, foram só uns exames de rotina. – Justificou ela, como forma de tranquiliza-lo.

– Certo então. – Disse ele mais aliviado. – Mais da próxima vez me avisa, eu perdi a hora hoje mesmo, mas se você tivesse me falado, eu tinha ido com você. – Ele pediu.

– Certo eu aviso, meu filho. – Concordou Cícera. – Ah Anita, eu fui pegar umas correspondências minhas na caixa de correio, e tinha essas aqui pra você. – Ela falou entregando alguns papéis a garota.

– Ah obrigada, eu já ia olhar mesmo. – Anita agradeceu pegando as cartas da mão de Cícera.

– Se sabe o que são, não vai me dizer que é do, enfim você sabe. – Ben disse, ao se lembrar de Caetano. – Ou pior. – Ainda com Antônio atravessado, pelas ameaças que ele fez a Anita.

– Não são. – Anita respondeu já abrindo uma das cartas. – São os meus currículos, voltaram todos e isso, não é bom. – Anita esclareceu, vendo mais uma proposta de emprego sendo recusada. – Ai gente, que droga, pelo menos se esse povo tivesse criatividade pra me recusar. – Anita se frustrou, deixando as castas em cima da mesa, e pegando a ultima para abrir. – Ai em nenhuma, cindo currículos, e o mesmo discurso, poxa vida, eles podiam pelo menos pensar em me contratar, sei lá por uma semana que fosse. – Anita disse, ao ouvir mais um “não” estampado no papel.

– Mais foram só esses currículos que você deixou. – Ben perguntou, decepcionado por ela.

– Não, tem mais uns três, pra aquelas lojas, lá de Ipanema, mais o discurso vai ser o mesmo, entre numa faculdade e retorne a nos procurar. – Anita exclamou descompensada. – Ah meu deus, que tragédia. – Anita pronunciou com decepção.

– Então continua tentando vender as peças somente, já que o emprego fixo eles não querem de dar. – Sugeriu Ben, para que ela não desanimasse.

– Ah até tem uma loja que aceitou que eu produzisse e eles vendessem, mas enquanto isso eles continuam ganhando em cima de mim, não é, pagando por peça, e não muito ainda. – Anita esclareceu. – E eu, continuo vivendo de brisa, e o que não é nada bom. – Concluiu ela.

– Anita eu juro que eu não estou entendendo essa tua urgência por um trabalho fixo, o que tá havendo hein, o que tá passando na tua cabeça, porque eu tenho até medo de imaginar. – Ben expôs com receio.

– Ah jura, que você não imagina, você não juntou dois mais dois ainda, Ben deixa pra lá, eu não quero mais viver as custas da mamãe e do Ronaldo. – Anita rebateu. – E mais a gente te um problemão pela frente né, mais deixa ele pra enfrentar quando chegar a hora. – Anita disse achando melhor. - Eu vou falar com a Sofia, ela já deve ter acordado. – Comunicou ela.

– Ok, nós podemos estar caminhando pra um furacão. – Ben concordou, tenso, com o que ainda viria.

– Bom gente, se vocês ouvirem gritos, não se assustem, nada mais normal numa conversa minha com a minha amada irmã. – Anita afirmou irônica.

– Anita não brinca, que a Vera te põe de castigo, pro resto da vida se ficar sabendo. – Argumentou Ben, já vendo ela se dirigir ao quarto para ver Sofia.

– Ah sério. – Ela caminhou de volta até ele. – Digamos que isso, não impedi muita coisa. – Anita declarou, pegando o prato com o sanduíche, que estava sobre a pia.

– Anita você me paga. – Disse ele rindo. – Doida. – Resmungou o garoto.

– Ah e muito obrigada. – Falou ela, achando graça da cara de bravo dele e saindo em seguida.

– Eu só espero, que vocês dois, deem um desfecho amigável pra essa situação. – Cícera aconselhou, ao ver a troca de olhares dos dois.

– E você sabe que isso não depende só da gente. – Ben argumentou, percebendo que o surto de Vera e Ronaldo não seria nada pequeno diante da situação.

– Eu posso saber o que tá acontecendo aqui? – Anita questionou ao entrar no quarto, após ouvir algumas vozes alteradas do corredor.

Continua:


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Notas finais do capítulo

Até mais. Digam o que acharam, por favor!!!



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