E se um reencontro o destino preparasse... escrita por Eubha


Capítulo 159
Capítulo 159:


Notas iniciais do capítulo

Benita!!



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Ben chegou em casa, e foi direto ao quarto pegar uma toalha para tomar um banho e depois ir falar com Anita que ele pensou que ainda estivesse na casa de Julia, pois quando entrou em casa não a avistou junto com todos que estavam na cozinha, em meio a toda confusão do preparo do jantar.

– Anita. – Falou ele para si mesmo surpreso, quando livrou-se da camiseta, olhou com atenção e encontrou a garota dormindo em sua cama na garagem.

– Anita, ei, minha linda, o que você faz aqui. – Questionou ele sem entender, se aproximando e tentando acorda-la.

– Anita, acorda, o que você faz aqui. – Ele afirmou sorrindo lhe beijando a testa.

– Ai caramba, Ben que susto. – A garota deu um pulo, acordando atordoada e erguendo-se no mesmo instante.

– Ei, que foi, desculpa, eu não queria te assustar, foi mal. – Riu ele.

– Tudo bem, eu acho que eu só tava precisando de um abraço mesmo. – Afirmou ela jogando-se nos braços dele e o abraçando forte.

– Se tá tão estranha hoje, que foi. – Perguntou ele, percebendo o jeito tenso dela.

– Nada, eu só to meio chateada com isso tudo, a gente nessa situação, sei lá. – Ela respondeu saindo do abraço, e encarando ele com um sorriso.

– Aham, tá bom, apesar de eu não achar que é só isso. – Disse Ben, meio incrédulo. – O que você faz aqui, na minha cama, a Vera viu isso. – Indagou ele rindo.

– Sei lá, também se viu, to nem aí. – Anita falou, ainda chateada com a mãe, pelo que ouviu mais cedo. – Eu vim te esperar, tava uma confusão lá em cima no quarto, eu tava com um pouco de dor de cabeça, aí vim pra cá, até dormi. – Justificou ela. – Mais obrigada. – Afirmou ela com um sorriso.

– Pelo o que. – Ele questionou confuso. – Eu não fiz nada, quer dizer ainda. – Disse ele com um sorriso, e roubando um beijo dela.

– Por me dar a certeza de que mesmo depois de tudo, vale a pena eu ter bancado tudo que eu banquei até aqui, e ainda vou ter que bancar, mas que vale a pena se for pra ter você. – Exclamou ela. – Obrigada por me dar felicidade e esperanças o suficiente, pra ter certeza de que eu posso, fazer do meu futuro uma coisa muito melhor do que tudo de ruim que eu vivi. – Afirmou a garota, feliz apesar de tudo.

– Eu sempre soube que valia a pena, eu nunca duvidei disso. – Ben respondeu, e os dois apenas se olharam por alguns segundos, parecendo querer que aquele momento durasse pra sempre, o foi seguido por a troca de alguns beijos apaixonados.

– Se demorou sabia. – Disse ela saindo do beijo.

– Não, você não sabe a confusão que rolou lá no restaurante, com o Martin, a Micaela e companhia, mais depois eu te explico. – Afirmou ele rindo.

– Ah com certeza, é porque o Martin e a Micaela querem se casar. – Previu Anita.

– Por aí, os pais deles estavam lá e enfim. – Ben confirmou.

– Não somos os únicos a ter problemas com esse assunto. – Disse Anita levantando.

– É só que no nosso caso, não é só um problema, é uma hecatombe. – Debochou ele. – Que mal sabem o tamanho o meu pai e a Vera, minha cara noiva. – Afirmou ele dando um abraço em Anita e a fazendo tirar os pés do chão por um instante.

– Noiva é, desde quando. – Perguntou ela debochada.

– Hum deixa eu ver, acho que desde aquele acampamento, quando eu te pedi em casamento, ou desde que eu te dei essa anel aí, que você não tirou mais do dedo. – Falou ele mexendo a cabeça em direção a mão dela com o anel em seu dedo, sobre o ombro dele. – Ou se você preferir desde o primeiro momento que a gente bateu o olho um no outro. – Falou ele, a olhando com o olhar fixo nos olhos dela.

– Pena que a mamãe e o Ronaldo nunca vão aceitar isso, eles não aceitam que eu seja tua namorada, imagina noiva, mulher, e o que vier depois. – Afirmou ela.

– Esquece, não pensa nisso, e depois quem tem que aceitar é você, é a gente, e você já é minha, assim como eu também pertenço a você. – Proferiu ele.

– E eu não tenho duvida nenhuma disso. – Ela respondeu, e os dois beijaram-se.

– Não e o Serguei, que tava trancado com a Flaviana, lá no quartinho do salão. – Anita contava as gargalhadas. – A Meg tá furiosa, porque perdeu o quartinho literalmente. – Afirmava ela.

– Não, eu passei lá procurando ele também, e a Meg me disse, engraçado é que depois ele chama a gente de saliente. – Ben também riu.

– É mais amanhã ele me paga por isso. – Falou Anita ainda rindo.

– Cuidado hein, que depois vai sobrar pra você, ou melhor pra gente. – Afirmou Ben, dando risada.

– Que vida injusta. – Falou ela, revirando os olhos, com um semblante sério.

– Quem disse, que não era, mais... – Ele se calou, quando percebeu o jeito estranho da garota. – Anita que foi. – Perguntou ele, se aproximando novamente dela.

– Nada, foi só uma tontura, acho que a minha pressão baixou, só isso. – Disse ela não querendo preocupa-lo.

– Ai Anita. – Ele proferiu com preocupação a amparando.

– Eu já to bem, eu sei o que é, eu não comi nada o dia todo. – Confessou a garota, se escorando nele.

– Eu não acredito, você não pode ficar fazendo isso, sua doida, porque que você não almoçou. – Repreendeu ele, aflito.

– Ah é que, quando eu cheguei não tinha mais almoço, eu ia sair pra comer alguma coisa, mas depois eu me enrolei fazendo uns objetos que estavam encomendados e depois acabei não indo. – Explicou ela, repensando o dia conturbado.

– Mais não pode não é, tá errado isso. – Afirmou ele.

– Tá bom, eu mereço a bronca, confesso. – Anita respondeu com um sorriso.

– É ainda bem que você sabe disso, ó eu vou tomar um banho como eu ia fazer, e depois vamos dar uma volta vai, essa casa tá cheia de mais hoje, não é, aliás, como sempre, mais hoje o barulho tá infernal naquela sala. – Disse Ben, perturbado com toda confusão.

– Nossa muito, porque que você acha que eu fugi pra cá. – Concordou ela. – Aliás, o que você anda fazendo assim, tá desfilando pela casa agora, abrilhantando a paisagem . – Perguntou ela, referindo-se ao fato dele estar sem camisa.

– O maluca, você é que tava no meu quarto, esqueceu, nem vem, eu chego aqui olho pra cama, você dormindo. – Ben riu do jeito dela. – Eu não sou tão exibido assim, até porque meu pai e a Vera, não iam gostar nem um pouco da ideia. – Afirmou ele. - Você é que tá no lugar errado. – Ben disse se aproximando dela, com um sorriso travesso estampado no rosto.

– Ou não lugar certo. – Respondeu Anita, e os dois se uniram em um beijo empolgado.

– Tá mais agora some daqui, antes que alguém, te ache aqui, e nós dois assim. – Ele disse meio sem ar, receoso de que houvesse um flagra.

– Ai que chato, precisa me lembrar do rolo e com detalhes. – Ironizou Anita, fazendo-se de brava.

– Sério, eu vou só tomar um banho rápido e depois a gente sai tá. – Ben proferiu, tirando uma mecha do cabelo dela do rosto - Mais vai mesmo antes que eu não deixe mais você ir. – Respondeu ele entre um beijo e outro.

–Tá to indo, até porque se a mamãe me pega aqui com você justo hoje, ela me esgana, sem nem pensar antes. – Anita afirmou, divertindo-se com a própria desgraça.

– Por que, vocês brigaram. – Perguntou o garoto curioso, pela afirmação dela.

– É brigamos, e o pior, é que eu to péssima agora, eu não gosto de brigar com ela, mesmo que dessa vez eu tenha um pouco de razão sabe, mais eu não quero falar disso, amanhã eu te conto, eu vou lá em cima, pegar um casaco e te espero na sala, ou melhor eu vou te esperar, na saída da porta de casa, pra não dar rolo antes. – Esclareceu ela.

– Tá bom, combinado. – Ben concordou dando um último beijo, antes dela se retirar.

– Nossa gente, o cheiro tá indo la do quintal. – Afirmou Anita, entrando na cozinha.

– Porque tá tão ruim assim. – Questionou Meg, receosa.

– Não, aliás, tá bom até demais. – Disse Anita, achando graça da cara dela.

– Ó lasanha minha e da Meg. – Afirmou Giovana animada.

– Então guarda um pedação pra mim, que eu quero experimentar depois. – Anita pediu.

–Pode deixar. – Respondeu Giovana sorridente.

– Vai sair filha. – Vera perguntou ,quando chegou a cozinha e escutou parte da conversa das garotas.

– É eu vou sim, mais eu não vou chegar tarde, vou só sair um pouco acho que eu to precisando. – Esclareceu Anita.

– Eu acho, que nós duas precisamos terminar aquela conversa. – Disse Vera, aflita pela discussão das duas.

– Eu sei, mais, deixa pra amanhã, eu não quero mais discussão. – Ela suplicou, incomodada com a situação.

– Tudo bem. – Afirmou Vera.

– Eu to indo. – Anita respondeu, cruzando a sala e saindo pela porta.


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Notas finais do capítulo

Obrigada a todos que estão acompanhando...



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