– Oi Martin, tudo bem. – Anita falou entrando na empresa da mãe e vendo o garoto remexendo em alguns papéis.

– Tudo bem, e você. – Ele disse de volta.

– Tudo ótimo. – Anita respondeu com um sorriso.

– Vem cá, você disse que queria falar comigo ontem quando me ligou. – Martin a questionou.

– Quero, preciso que você me faça um favor. – Anita afirmou mexendo dentro da bolsa.

– Claro, diz o que é. – Ele falou prestativo.

– Então eu preciso que você olha esses arquivos aqui pra mim. – Anita explicou alcançando um pen-drive para ele.

– Tá, mais exatamente pra que. – Indagou ele, pegando o pen-drive da mão dela.

– Bom, isso eu não posso te dizer, são páginas da internet eu preciso saber se elas são verdadeiras. – Justificou ela.

– Eu dou uma olhada sim, pode deixar. – Martin afirmou sorrindo.

– Martin olha só, você não pode contar pra ninguém sobre o que tá aí dentro, nem mesmo pra Micaela, ninguém pode saber que eu te pedi isso. – Anita pediu.

– Ok, se você não quer que eu fale, eu não falo, mas esta acontecendo alguma coisa. – Martin respondeu, preocupando-se.

– Não, tá tudo bem, quando você conseguir você me avisa tá, e obrigada. – Anita afirmou querendo tranquiliza-lo.

– Certo, assim que eu tiver um tempo dou uma olhada. – Martin respondeu solicito.

– Obrigada, a mamãe tá aí. – Anita perguntou.

– Tá lá na cozinha. – Respondeu ele.

– Eu vou lá ajudar elas, até porque eu quero sair cedo daqui. – Anita afirmou jogando a bolsa sobre um dos sofás.

– Vai lá, a encomenda é enorme a Bernadete tá que não se aguenta de felicidade. – Martin afirmou animado.

– Imagino, bom pra todos nós. – Anita disse rindo e saindo em seguida para ir até a cozinha.

No colégio.

– Gente o jogo não é fácil, mas eu acredito que se nós nos empenharmos podemos vencer. – Bárbara afirmava aos meninos.

– Também acho gente, vamos jogar como se fosse a grande final. – Serguei tentou motiva-los.

– Certo, vamos com tudo. – Sidney respondeu.

– Também acho nós temos muitas chances de levar essa. – Ben concordou.

– Então cinco minutos pra tomar água, até o próximo tempo. – Bárbara falou com empolgação.

– Certo. – Concordou Serguei e os outros.

– No corredor do colégio. – Ai seu mal-educado, não olha por onde anda. – Sofia reclamou quando esbarrou em alguém.

– Ai Sofia foi mal, é que eu estou com pressa. – Sidney afirmou quando a viu.

– Tinha que ser você, não é Sidney. – Resmungou ela o encarando.

– Você anda desatenta, e o único culpado sou eu. – Sidney ironizou.

– Você anda se achando não é. – Sofia falou debochada.

– Eu? – Falou rindo. – Não, mais você anda roendo teu cotovelo de ciúmes. – Ele disse a provocando e se aproximando.

– Você é um ridículo, ciúmes de quem. – A loira debochou maliciosa.

– Ah Sofia tá querendo enganar quem. – Sidney afirmou sorrindo.

– Sai da minha frente, você não é nada pra mim. – Ela proferiu negando pausadamente.

– Ótimo, você também não. – Disse ele a encarando. – Eu tenho que ir pro jogo. – Sidney comunicou.

– Espera. – Falou ela segurando o braço dele.

– Que foi Sofia. – Ele indagou impaciente.

A loira encarou fixamente os olhos do garoto, que não fez questão de desviar seus olhos dos dela, os dois aproximaram seus rostos e uniram seus lábios em um beijo ao mesmo tempo calmo e cheio de vontade que durou alguns instantes.

– Caraca, isso foi uma forma de você me desejar boa sorte. – Sidney perguntou confuso com a atitude dela.

– Não, isso foi uma forma educada de fazer com que você pense em mim o jogo inteiro, e não consiga se concentrar. – Sofia falou debochada perto do ouvido dele.

– Isso não se faz sabia. – Sidney respondeu com mais um beijo.

– É Sidney a Bárbara, estava. – Ben se calou diante da cena a sua frente.

– Sidney eu acho, que a gente tem um jogo agora. – Disse ele novamente.

– Ah oi Ben, eu já estou indo. – Respondeu Sidney, meio desconfortável. – Vai me dar sorte, você vai ver. – Sidney falou em tom de voz baixo para Sofia, que não gostou muito do que Ben viu.

– Vou indo. – Sidney falou saindo depressa.

– Pelo menos, diz que você ficou com ciúmes. – Sofia tentou provocar Ben.

– Eu, eu não tenho nada a ver com isso Sofia. – Ben afirmou sem se importar.

– Você tá mentindo, você não é tão depreendido assim. – A loira tentou desvenda-lo.

– Sofia, a gente sente ciúmes daquilo que a gente cativa, e não é o caso. – Ben afirmou. – Bom eu tenho um jogo pra ganhar, e sinceramente, eu acho que você deveria pensar realmente o que sente pelo Sidney, porque o papo de que é ele que fica atrás não cola mais. – Ben a aconselhou e saiu em seguida.

– Droga até o Ben, vai me enche com isso. – Sofia repetiu para si incomodada.