Haru PVO on

A Hiromi disse que gosta de mim! Minha vontade foi de abraçá-la e nunca mais soltar, mas o destino é cruel!

Flash back on

– E-eu... gosto de v-você... baka! – ela dise e eu fiquei a encarando surpreso, ela abaixou a cabeça envergonhada.

– Hiromi, eu... – comecei, mas a droga do sinal tocou anunciando o final do intervalo.

– Eto... não precisa dizer nada agora. – ela falou e percebi seus olhos lacrimejarem – vamos voltar para a sala. – sorriu, pegou na minha mão e foi me puxando em direção a sala.

Flash back off

Durante as outras aulas eu tentei falar com ela, mas não encontrava chance.

– Quando eu falar pra ela que gosto dela também, devo pedi-la em namoro? – sussurrava um tanto depressivo e a todo intervalo de uma aula para outra, Hiromi ia conversar com as garotas. – Parecem que se dão bem! – Pensei alto e sorri.

– Oe! – Otani se aproximou – E aí, se confessou? – falou se sentando na carteira de Hirumi que estava desocupada.

– Eu... bem, ela que se confessou para mim – falei abaixando a cabeça.

– O que? – gritou

– Shhhhi! Fale mais baixo, bocó!

– E o que você falou?

– Nada... – vi ele ficar vermelho de raiva – Porque não deu tempo! E agora eu tento falar, mas alguém sempre atrapalha.

– Fale logo com ela, seu... – O sinal tocou. Finalmente acabou as aulas.

– Hiromi, vamos para casa juntos? – perguntei enquanto arrumávamos nossas mochilas.

– Hai! – ela me retribuiu o sorriso e eu corei.

Saímos da escola e fomos andando sem dizer nada, até que eu percebi que ela sempre andava de casaco, e quebrei o silêncio.

– Hiromi, tá calor! Porque está de casaco?

– Hahaha! O casaco já faz parte de mim. – e sorriu

Novamente um silêncio irritante. Chegamos em nossas casas e ela foi se dirigindo ao seu portão e me acenando com a mão.

– Hiromi... v-venha a minha casa m-mais tarde. – falei um pouco nervoso.

– Hã?... Tá bom. – sorriu um pouco corada.

– Até, então. – falei me dirigindo a minha casa.

– Até! – ela disse e fechou o portão.

Hiromi PVO on

Fechei o portão e subi correndo para o meu quarto. Me joguei na cama, peguei uma foto dos meus pais.

– Então... mãe, pai... eu gosto de uma pessoa e eu me confessei para essa pessoa. O que acham que vai acontecer? – falei olhando a foto e a colocando de volta em cima da cômoda ao lado da minha cama.

Fiz as lições para o outro dia, desci as escadas em direção a cozinha, lavei o que eu havia sujado de manhã, comi algumas bolachas, subi e me joguei na cama novamente. Olhei no relógio após alguns minutos, 15h 30m, levantei e fui em direção ao banheiro, tomei banho e saí enrolada em minha toalha.

– Preciso ficar bem bonita! – falei colocando minhas mãos na cintura.

Peguei um vestido casual de alcinhas azul com bolinhas brancas, um casaquinho preto liso, coloquei uma sapatilha preta com um lacinho prata nos pés e desci.

– Acho que assim está bom... – falei me olhando no espelho que tinha na sala.

Me dirigi para casa ao lado da minha, a casa do Haru. Toquei a campainha e uma mulher de cabelos castanhos da cor dos cabelos de Haru, surgiu abrindo a porta.

– Pois não? – ela perguntou sorrindo.

– Eu sou Asumi Hiromi, sou sua vizinha e...

– Ahh! – fui interrompida, pois ela começou a me abraçar e apertar minhas bochechas – Você é a neta da Aika, não é? – Falou se referindo a minha avó – Você é linda! Eu sou a mãe do Haru, Kagome. O Haru fala muito de você! – sorriu e eu estava assustada e corada.

– Mãe, não fale coisas desnecessárias. – Haru apareceu por trás de sua mãe levemente corado – Entre. – sorriu e sua mãe deu espaço para que eu entrasse, e foi em direção a outro cômodo da casa.

– Sua casa é linda! – falei entrando na casa.

– Só não é mais linda que você. – falou me fitando e sorrindo, corei. – Vem. – pegou minha mão e foi me puxando.

– Aonde vamos?

Chegamos ao quintal da casa, tinha um jardim e uma grande árvore. Haru me levou em direção a essa árvore e se sentou, permaneci em pé.

– Sente-se aqui. – falou sorrindo e batendo a mão ao seu lado. Sentei ao seu lado.

– E-eu... – comecei, mas ele se virou de frente para mim e ficou me encarando.

– Eu também gosto de você, Hiromi! – falou de uma vez, mas muito corado – P-por que e-está chorando? – perguntou rindo um pouco sem graça, eu estava corada e chorando (Nota:muita emoção).

– E-eu... – comecei novamente, mas fui interrompida por uma abraço de Haru que me acolhia, eu queria ficar assim para sempre.

Ficamos assim por alguns longos minutos, e eu não conseguia acreditar que ele tinha dito aquilo.

– Hiromi... – falou me soltando – você quer... n-namorar comigo? – continuou, agora segurando minhas mãos com a suas, muito corado. Comecei a chorar mais ainda e me joguei em seus braços e ele caiu pra trás e eu fiquei sobre ele o abraçando.

– Quero sim! Sim Haru! – ele abriu um sorriso enorme e eu também.

– Ei, vocês dois são muito novos para fazer coisas pervertidas. – vi a mãe do mãe do Haru em pé em frente a porta que dá para o quintal nos olhando.

E estávamos em uma posição um tanto tensa. Ele estava deitado no chão e eu estava por cima dele com as mãos em seu peitoral.

– N-não é n-nada d-disso! – falamos juntos nos levantando rapidamente super corados e ela dava risada daquilo.

– Somos namorados agora, mãe! – falou Haru me abraçando de lado, sorridente e fitando sua mãe.

– Awn, agora eu tenho uma norinha! – falou e seus olhos brilharam e eu fiz o que eu mais sabia fazer: corar.

Minha sogra, quer dizer a mãe do Haru, ficou me abraçando toda hora e apertando minha bochechas falando coisas do tipo “minha norinha é tão linda!” “você deu sorte, Haru”.

– Mãe... a namorada é minha! Tem como a senhora deixar ela um pouco comigo, por favor? – o Haru falou emburrado e eu dei risada.

– Desculpe, filho. – e pegou minha mão e colocou sobre a do Haru – Pronto seu chato! – mostro a língua pro Haru, sorriu pra mim e entrou.

– Haru, acho melhor eu ir embora. Já escureceu. – falei olhando para o céu.

– Poxa! – falou com a voz triste e fez uma cara de cachorrinho abandonado.

– Desculpe, amanhã nós nos vemos. – sorri e dei um beijo em sua testa.

– Tá bom, mas só porque amanhã vamos nos ver! – Se levantou fazendo uma cara de convencido, me estendeu a mão para me ajudar a me levantar e quando eu peguei em sua mão ela me puxou me abraçando.

– Então é isso, tchau Haru! – falei quando chegamos na frente da minha casa.

– Somos namorados agora! Quero meu beijo. – fez biquinho e eu ri. – Venha aqui. – sorriu e me puxou pela cintura, e nós demos um beijo apaixonado. (Nota: OMG! Momento fogos de artifício).

– Tchau Haru. – sorri super corada.

– Tchau namorada. – sorriu e me roubou um selinho.

– Ladrão! – mostrei a língua e em seguida sorri.

Ele foi em direção a sua casa e eu entrei e fechei o portão e entrei.

– Onde estava, mocinha? – perguntou meu avô, que estava sentado no sofá.

– Eu estava na casa do Haru.

– Como vocês são rápidos.

– Hã? – não entendi o que ele quis dizer – Mas mudando de assunto, eu e o Haru... estamos namorando. – falei sentando ao seu lado e o encarando.

– Parabéns querida. – falou me abraçando bem empolgado – Só não façam besteiras! – me mostrou a língua.

– Não faremos. – mostrei a língua de volta subindo as escadas.

Entrei em meu quarto e fechei a porta, me joguei na cama com um sorriso no rosto e adormeci daquele jeito mesmo.