O garoto da Casa ao lado escrita por MihChan
Notas iniciais do capítulo
~Yo :v
Estou mais cedo do que eu esperava aqui novamente rs
E então, como vão vocês? Eu vou bem :3
Esse capítulo, ta meio que um especial... mas nem tanto, mas mesmo assim eu coloquei especial... :v
Agradeço as lindas que comentaram o capítulo passado:
Mari-chan ♥ (Mariana Pimenta)
Mary-chan ♥
RayRay-chan ♥
JoanaMSLou ♥
Eu não sei se esse capítulo ficou muito bom, mas eu gostei e espero que vocês gostem...
Sem mais delongas (Acho que to falando essa palavra demais .-.) o capítulo ~>
– Onegai, Mi-chan! Onegai, onegai, onegai, onegai, onegai...
– CHEGA! – revirei os olhos – Eu fico com ele, Natsume!
– Ah! Você é a melhor amiga do mundo! – me abraçou – Eu volto para te buscar depois. – olhou para o garoto - Bai bai!
–... – fechei o portão e encarei o garoto. – Então... Hideki, vamos brincar? – ele sorriu.
É parece que meu dia será bem agitado. Você está se perguntando o que está acontecendo? Não? Até eu estou um pouco confusa. Então voltaremos para o início do dia.
Naquela manhã:
– AWN! Aika venha aqui! – ouvi a voz do meu avô soar escandalosa. Abri os olhos e ele estava dentro do meu quarto, com os olhos brilhando, e um sorriso um tanto travesso.
– Nani? – minha avó chegou a porta do quarto – Kyyah! Shin, vamos ter bisnetos! – começaram a fazer uma dancinha estranha.
– Nanda to...? – eu esfregava olhos ainda sonolenta. Aí me lembrei que Haru havia dormido comigo, e que devia ser por isso toda aquela... agitação.
– Me conte em detalhes! – minha avó “voou” em mim quando me levantei da cama.
– Vó... – seus olhos brilharam e eu respirei fundo – Não. Aconteceu. Nada! – Falei pausadamente. Ela fez biquinho. Sinceramente! Eles não parecem te a idade que tem.
Fitei o meu avó e ele acordava Haru.
– Você tem que tomar a iniciativa rapaz... – falava e o Haru parecia boiar na conversa. – Não rolou nada mesmo?
– Eu tenho apenas quinze anos! Como querem que uma garota da minha idade ingravide? – Falei em tom de indignação. E era o que eu estava sentindo mesmo. Eles se olharam um pouco.
– Eu fiquei sabendo que hoje em dia, as garotas ficam grávidas nessa idade... – Aika disse.
– É! Ela já estão bem adiantadas... – Shin falou. Eles conversavam entre si, senti uma grande gota na minha cabeça e Haru ainda boiava na conversa.
Meus avós só podem ter alguns parafusos a menos!
Entrei no banheiro, fiz minha higiene e tomei um banho. Vesti uma calça jeans e uma blusa de alcinhas vermelha. Desci as escadas e Haru e meus avós conversavam animadamente. Parece que eles se dão bem... Só podia *sorriso*
– Oh! Neta querida, estávamos conversando sobre quantos filhos vocês terão e... – meus avós me olhavam sorridentes.
– Não vai rolar! – os interrompi e se eles fossem gatos ou cachorros, poderia ter visto as orelhas abaixadas. Haru segurou o riso e eu comecei a gargalhar.
Eles me ignoraram e continuaram a conversar sobre quantos filhos eu teria. Que parte do “Eu só tenho 15 anos” eles não entenderam? Fui até o armário e peguei minha xícara, me sentei à mesa e tomei café, ouvindo eles.
– Se fosse uma menina, poderia ser Nanami... O que acha? – meu avó disse.
– Eu acho que é bem bonito! – minha avó sorriu.
– Nada disso! Se for uma garota, seu nome será Aimi! Porque eu acho muito mais bonito e... – calei a boca e fiquei envergonhada quando percebi que estava entrando na deles. Começaram a rir. – Hunf! – protestei.
Apesar de tudo, eu sei que eles estão brincando –ou não-. Não teria chance de uma garota de 15 anos engravidar! É tipo um criança, criando outra criança. E não vai rolar!
Depois de muito papo-furado. Haru foi pra sua casa, meu avós para os seus respectivos trabalhos e eu subi para meu quarto. Fiquei fazendo o que eu sempre faço, quando estou entediada: desenhar no paint, até que a campainha tocou. Corri para atender
– Yo! – Natsume se encontrava no meu portão com um sorriso enorme no rosto.
– Yo...? – estranhei ela ali. Depois que ela e Otani começaram a namorar, todo domingo eles saiam juntos, e hoje é domingo.
– Fale com a tia Mi-chan... – ela olhou ao seu lado e eu segui seu olhar, até parar em um garotinho de cabelos castanhos com um pequena mochila nas costas.
– Y-yo! – ele desviou o olhar.
– Kawaii! – Não consegui me controlar e peguei no colo o garoto o abraçando.
– Esse é meu irmão mais novo. Hideki. – Natsume falou quando eu laguei o pobre garoto, que agora recuperava o ar.
– E...? – a olhei desconfiada.
– Meus pais saíram e eu... – ela começou um pouco envergonhada - tenho que tomar conta do Hideki... Mas eu queria tanto sair com o Otani. Você não podia ficar com ele e...
– Sem chance! – a cortei de imediato.
– Mas Mi-chan! Você até gostou dele. Juro que ele é um bom menino!
– Não é porque eu gostei dele, que eu ia querer tomar conta dele. Gosto de crianças... a uma distância segura! – falei.
–... *gota* Só hoje Mi-chan!
– Cuidar de crianças não é uma tarefa muito fácil, então eu recuso.
– Onegai, Mi-chan! Onegai, onegai, onegai, onegai, onegai...
– CHEGA! – revirei os olhos – Eu fico com ele, Natsume!
– Ah! Você é a melhor amiga do mundo! – me abraçou – Eu volto para te buscar depois. – olhou para o garoto - Bai bai!
–... – fechei o portão e encarei Hideki. – Então... Hideki, vamos brincar? – ele sorriu.
Entramos e ele ficou em pé em frente a porta encarando a casa. Me sentei no sofá e liguei a TV. Ele se eproximou tirando a mochila e se sentando.
– Mi-nee? – ele me encarou e eu corei por causa de como ele me chamou.
– Hm? – o fitei.
– Você não gosta de mim? – os olhinhos dele lacrimejaram. Senti um raio atravessar meu peito.
– C-claro que e-eu gosto! Por que? – falei com todo carinho do mundo.
– Você não queria ficar comigo, então achei que não gostasse de mim... – ele desviou o olhar.
– Tchi! – resmunguei. Estava me sentindo a pior pessoa do mundo. – Eu gosto de v-você, só... só não estou acostumada a cuidar de crianças! – falei o abraçando e ele retribuiu o abraço.
Jogamos xadrez, jogos de dado, dominó, adivinhação...
– Ganhei de novo! – ele comerou pulando.
– Você ganhou em todos os jogos. Estou frustrada! – fiz biquinho inflando as bochechas e ele caiu na gargalhada.
Fomos até a cozinha e almoçamos e subimos para o meu quarto. Eu tenho alguns DVD’s infantis e pode ser útil agora, já que eu sou adulta e não assisto mais isso ~mentira detectada~
– Você não tem alguns filmes de terror? – ele perguntou parecendo entediado, enquanto eu me divertia assistindo aquele desenho.
– Eh? – me assustei – Você quer assistir filme de terror?
– Sim! – seus olhinhos brilharam – É muito legal! Ver o assassino matar todo os mocinhos, com tortura terríveis... – fazia gestos estranhos com as mãos.
Crianças são assustadoras!
– Que tal irmos ver o Haru? – perguntei torcendo para que ele aceitasse. Não que eu tenha medo de filme de terror! Claro que eu não tenho medo ~mentira detectada²~
– Haru-nii? – ele pareceu pensar um pouco – Hai! – falou animado pulando da cama.
Me levantei e saímos, indo em direção à casa de Haru. Toquei a capainha e quem atendeu foi a Kagome-san, que me deu um abraço “delicado” e apertou as bochechas de Hideki. Ela nos mandou entrar e disse que o Haru, estava em seu quarto jogando vídeo-game.
Entramos e subimos as escadas e Hideki segurava minha mão. Abri a porta do quarto e o Haru estava sentado em sua cama, com um dos controles na mãos e murmurava irritado.
– Haru? Está tudo bem? *gota*
– Ah! Yo... Estou ótim... DROGA! – gritou assustando a mim e ao Hideki.
– Haru-nii! – Hideki puxou a tomada do vídeo-game – Dê mais atenção as suas visitas. – ele estava assustador.
– Kowai! – eu e Haru falamos.
Ficamos conversando e voltamos a jogar uns jogos estranhos que Haru e Hideki inventavam e eu pude perceber, que Haru se dá bem com crianças...
– Ganhei! – Haru gritou vitorioso.
– Você trapaceou! – Hideki se levantou o acusando.
– Você não tem provas! – Haru o mostrou a língua zombeteiro.
– Isso não importa! Você trapaceou...!
E ficaram discutindo. Talvez ele não se dê tão bem assim com crianças *gota*
Voltamos a conversar normalmente, quando eles decidiram que eu seria a juíza e falaria quem tinha vencido. Eu disse que ninguém tinha vencido, porque eu nem entendia as regras daquele jogos e eles ficaram me amolando por um bom tempo.
– Mi-nee... Haru-nii... – ele começou – Você são namorados?
– S-somos. – eu respondi e Haru sorriu.
– E vocês se beijam?
– Por que i-isso a-agora? – perguntei corada.
– Sim! – Haru respondeu a pergunta do garoto.
– Mamãe e papai sempre se beijam, mas até agora eu não vi vocês fazerem isso...
O QUE? Esse garoto... Ele... Ele... Por que ele está dizendo isso?
– *cora*
– Por que você queria ver isso? – Haru fez uma cara de pastel.
– Porque eu... Porque eu... queria aprender... – ele respondeu muito corado.
– Eh? – eu o encarei. Um sorriso travesso tomou conta dos meus lábios – Não me diga, que vocês está gostando de uma garota...?
– Eu... Pode ser... – agora Hideki parecia um tomate.
– E você já tem idade para isso? – perguntei.
– Eu tenho seis anos! – mostrou seis dedos.
– Você está muito novo para querer roubar beijos das meninas... – falei o irritando.
– Não existe idade para o amor! – uma voz veio da porta do quarto e depois vimos um vulto agarrar o menino à nossa frente. – AWN! Que coisa mais fofa! – Kagome-san, sempre discreta *gota* Largou Hideki no chão e se agachou e encarou o mesmo. – Como é a garota que você gosta? – ela sorriu e ele corou mais ainda.
– Ela é... é bonita! – sussurrou de modo que desse para ouvir.
– Acho que você podia começar escrevendo cartas... – falei pensativa e eles me encararam.
– Mas eu te conquistei roubando um beijo de você, não foi? – Haru disse e foi minha vez de ficar mais vermelha que um tomate – Acho que você pode conquistar sua garota desse jeito! – Haru sorriu vitorioso me abraçando de lado.
– Ótimo exemplo você dá para o Hideki! – Kagome-san deu um peteleco em Haru e mostrou a língua para o mesmo que retribuiu. – Pode seguir o conselho da Mi-chan. – ela sorriu para o garoto.
– Mas eu ainda não sei escrever bem... – o mesmo disse.
– Pode falar com a Sakura. Ela é ótima nesse tipo de coisa! – falei e ele sorriu.
Haru continuou a falar que achava melhor Hideki roubar o beijo da garota, porque ele sabia que dava certo por experiência própria. Eu merço! *gota*
Voltei para casa com o Hideki e o Haru, pois já estava ficando tarde e Natsume podia vim buscar o pequeno a qualquer minuto. Fizemos um lanche e não demorou muito para que Natsume chegasse.
– Arigatou gozaimassu! – Natsume e Hideki fizeram “reverência” em frente ao meu portão falando em uníssono.
– *sorriso*
– Traga ele mais vezes. Adorei passar mais tempo com esse campeão, já que não vou muito à sua casa! – Haru disse bagunçando os cabelos do garoto.
– Sei... – ela riu travessa – Treinaram bastante para quando tiverem o de vocês? – começou a rir e eu mostrei a língua.
Essa história de filho de novo?
– Nós vamos indo, né Nat-nee-chan? – Hideki balançou a mão de Natsume e a mesma concordou.
– Ja ne! – ela disse e acenou.
Fechei o portão e entrei. Me joguei no sofá e Haru sentou ao meu lado me puxando para mais perto de si.
– Foi um dia bem maneiro hoje! – ele sorriu.
– Cansativo! – falei e suspirei.
– Vai ser bem legal quando tivermos os nossos! – falou.
– Nani? “Os nossos”? – o encarei assustada.
– Sim! – ele pareceu despreocupado – Um time de basquete?
– Nai! – balancei a cabeça negativamente.
– De futebol?
– Não mesmo!
Definitivamente ninguém liga para o fato de eu só ter 15 anos!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E aí? Gostaram? Espero que sim *u*
Me esforcei bastante para não demorar muito, porque eu amo você suas lindas ♥
Leitores fantasmas, apareçam. Eu não mordo! Nhac! Brincadeira. Apareçam viu? Comentários são importantes.
Então acho que é isso ~Ja ne o/
PS: Eu tava afim de mudar a foto de capa da história, então se acharem por aí, fotos que lembrem os personagens me mandem por favor. Beijinhos ♥