Octachel - O Impossível Acontece escrita por Ahelin, Miss Jackson


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

A TIA LAURA VOLTOU, A DOENTE MENTAL DO DIA NACIONAL DO SEMIDEUS QUE FOI PRO TÁRTARO SE ENCONTRAR COM OS NAMORADOS ZUMBIS E NUNCA MAIS VOLTOU, AE. Ah, pera... Bloqueio criativo, coff coff. Então, esse último capítulo estou dedicando à vocês, queridos leitores que acompanharam pacientemente – ou nem tanto assim, eu entendo – essa história até o final; À Larissa, pelo Laurico e por ser minha musa inspiradora que eu amo demais; E à Meyrisse, porque ela diva.



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POV Rachel

Eu estava quase chorando com a frieza do Octavian, mas tá, né. Que romaninho bipolar... E perfeito.

Me arrumei, na tentativa de o Octavian olhar para mim. Vesti um vestido branco simples, deixei os cabelos soltos caindo levemente sob os ombros, e calcei uma sandália dourada. Passei um gloss nos lábios e estava pronta.

O Oc nem olhou pra mim.

. . .

Eu hiper estranhei quando o Octavian me guiou, calado, até um Starbucks.

– Por que estamos aqui? – perguntei, curiosa, mas ele me ignorou. Comecei a ficar nervosa, mil coisas passaram pela minha cabeça. Octavian terminando comigo e me apresentando uma amante era uma dessas. Balancei a cabeça, tentando espantar esses pensamentos. Fizemos um pedido no balcão e ele lançou uma piscadela para a atendente, ela sorriu e olhou para mim, com um sorriso maroto no rosto. Que droga é essa?!

[n/Octavian: Rachel, essa fala é minha.] [n/Aut: The treta has been planted.]

Então ele me guiou até uma mesa de frente para uma janela que tinha uma linda visão para um lago. Tentei relaxar, escondendo que eu estava tremendo, colocando as mãos entre as pernas para disfarçar.

A moça chegou com nossos pedidos e, de brinde, um bombom de chocolate, que Octavian entregou para mim e sorriu. Maldito cafajeste.

– Dá uma mordida – pediu ele, me lançando uma piscadela. Fiquei mais aliviada, tanto porque ele sorrira para mim, quanto pelo fato de a moça ter voltado para o balcão. Suspirei e mordi o bombom.

Crac.

– Que isso? – perguntei. Havia uma coisa brilhante ali dentro. Octavian deu de ombros.

– Deve ser um amendoim – ele riu.

– Amendoins não brilham.

– Um amendoim brilhante?

– Há-há, engraçadinho.

Ele riu um pouco mais alto, parecendo nervoso. Dei uma pequena mordidinha no bombom, conseguindo agora distinguir uma forma redonda. Puxei o negócio dali, e me surpreendi ao ver um belo anel de prata cravejada com delicados diamantes azuis.

– Octavian, tem um anel aqui – sussurrei pra ele, e então ele gargalhou. Franzi a testa.

– Ei – chamou ele, e ergui meus olhos para ele. Ele estendeu a mão e pegou delicadamente o anel, limpando-o com a barra da camisa, e se levantando. Nesse momento metade do Starbucks estava nos encarando, alguns sorrindo, outros apenas com as sobrancelhas erguidas. – Rachel Elizabeth Dare, acho que deu certo até agora me fazer de cafajeste pra você, né? – Riu ele. – Faz uns meses que estamos "namorando" – ele formou aspas no ar –, mas nunca achei que era algo oficializado, então hoje, dia 24 de dezembro, na véspera do Natal, vim aqui para oficializar nosso relacionamento de uma vez por todas. – Ele fixou seu olhar nos meus olhos, e era como se aqueles perfeitos olhos azuis penetrassem nos meus. – Rach, minha querida, você aceita namorar comigo? Aceita oficializar nosso relacionamento?

Meu mundo deu voltas, e então eu só sabia sorrir. O Starbucks todo agora estava aplaudindo e soltando "Aceita, Rachel!". Era um coro gritando pra mim aceitar o pedido de Octavian.

Ele colocou o anel em mim e eu me ajoelhei diante dele também.

– O que você acha, loiro aguado? – O beijei suavemente. – É claro que eu aceito.

. . .

E foi assim que nossa história estava apenas começando, meus caros leitores. Foi um tapa na cara para os gregos e romanos ao descobrir que, uns anos depois, quando nós dois estávamos terminando as nossas faculdades, o Octavian me pediu em casamento. E mais uns anos depois, outro tapa na cara quando a família cresceu e eu tive dois filhos; Nicolau e Alice.

Rachel Elizabeth Dare?

Não. Rachel Folchart Dares. Bitches.

Octachel é real?

Há-há, muito mais que real.


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