Escrevendo o amor escrita por Julius Brenig


Capítulo 9
A viagem


Notas iniciais do capítulo

Ei ei pessoal. Só estou aqui para dizer uma coisa. Tem uma grande surpresa no fim deste capitulo. XD pode ir ler agora, já parei de falar.



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Samylla acordou muito bem no dia seguinte. Era por volta das nove e ela já tomava seu café. Resolveu assistir um pouco de tevê enquanto se alimentava. Não passava nada interessante e a garota já se entediava. Ela pensa ter ouvido algo. Abaixa o volume da televisão e percebe que alguém bate à sua porta. Ela, por pouco, não consegue conter um grito que quase saiu da sua boca ao ver Christian em sua porta.

– Oi. – disse ele casualmente.

– Oi. –Samylla estava meio sem jeito.

– Desculpa te incomodar. É que, como é meu último dia na cidade queria sair um pouco. Aí pensei em te chamar.

– Claro! – Aceitou Samylla prontamente. – Não há nada legal na tevê mesmo. Só vou me trocar. Não demoro.

Christian assentiu.

– Não quer esperar aqui dentro? – perguntou ela.

– Não obrigado. Vou estar aqui do lado. Quando estiver pronta passe por lá.

– Tá bom.

Com isso Christian volta pro seu quarto e Samylla vai trocar de roupa. Ela fica na dúvida em qual escolher, mas não quer deixar Christian esperando. Então opta por uma calça jeans uma sapatilha, uma regata branca com uma outra blusa meio transparente e preta por cima. Depois disso pega uma bolsa e vai ao quarto dele. Ela ia bater na porta, mas ela estava aberta, o que fez com que ela se abrisse ao seu toque, revelando o interior do quarto.

Quando a porta se abriu, Samylla pode ver as costas de Christian nuas enquanto ele terminava de colocar uma camisa preta. Ela virou o rosto como reflexo e quando ela se virou de volta, os dois estavam praticamente cara a cara.

– Podemos ir? – Christian perguntou.

– Claro.

Os dois saíram e pegaram um táxi. Christian disse ao motorista:

– Nos leve ao aquário de São Paulo.

Samylla nunca tinha ido a um aquário, estava um pouco ansiosa. No meio da viagem ela percebeu que eles dois estavam quase em um encontro. O único problema é saber se Christian pensava o mesmo. Mas talvez ele só estivesse sendo legal sem segundas intenções.

Ao entrar no aquário Samylla ficou maravilhada. Todo o local tinha uma tonalidade azul. E havia as paredes transparentes qual dava vistas para os peixes. Ela até se assustou quando um tubarão passou nadando bem em sua frente. Christian riu, o que deixou ela bem sem graça. O sorriso daquele homem tinha grande efeito sobre Samylla. Depois de matar umas duas horas ali, ele resolveram ir embora.

Ao sair fora do local Samylla diz:

– Nossa! Que calor!

– Quer tomar um sorvete?

– Claro, porque não. – disse ela. Mesmo que ela não quisesse tomar o sorvete, o que ela queria, nunca conseguiria negar nada para aquele sorriso. Eles encontram a sorveteria mais próxima do local, o que não foi difícil. Lá eles se sentam e pedem seus sorvetes e enquanto tomam batem um papo.

– Então – disse Samylla – Por que você não preferiu um pseudônimo?

– Quem disse que não? Meu nome é Christopher Campos. Meus amigos e família viviam me chamando de Christy, aí eu adaptei pra Christian. Por favor, não me chame de Christopher, é sério. Não gosto do meu nome.

– Tá legal, Christopher.

Neste momento os dois riem. Quando param, seus olhares se cruzam. O verde dos olhos dele refletindo o negro dos olhos dela. Meio que em êxtase, Samylla começa a se curvar em direção a ele. Sua intenção era beija-lo. Quando ela realmente cai em si, fica vermelha e então simula que estava apenas se acomodando na cadeira. Samylla estava muito nervosa por dentro, afinal estavam ali ela e Christian tomando sorvete. Como uma coisa tão romântica dessas não podia ser um encontro?

Já eram quase duas da tarde. Christian diz:

– Acho melhor irmos. Nosso voo é ás cinco, temos que nos preparar para a viagem.

Mais uma vez Samylla quis dizer não. Mais uma vez ela não pode fazer nada, a não ser concordar. Dessas vez não vão de taxi e sim de metrô. Chegando ao hotel os dois sobem até seus quartos.

– Há que horas nós saímos daqui? – Perguntou Samylla.

– Consegue ficar pronta até às três e meia?

– Consigo.

– Te vejo as três e meia então.

Cada um deles entra em seus respectivos quartos. Samylla vai direto ao banho. Ela quer ter mais tempo para se produzir melhor. Terminou seu banho e começou a escolher a roupa. Decidiu usar um blazer cinza por cima de uma blusa branca e uma calça jeans. Além do mais, ela não tinha todo seu guarda roupa a seu dispor. Ela teria que se virar com o que tinha. Usou uma maquiagem leve, só para corar. E às 3 e 15 ela estava pronta. Só precisava arrumar a mala e a bolsa, o que levou um dez minutos. Ela sai e encontra Christian na porta do quarto dele, a sua espera.

Os dois descem até a recepção e devolvem as chaves dos quartos. E Seguem para o aeroporto. Ao chegar no aeroporto eles entregam a passagem ao mesmo tempo. A recepcionista olha e diz:

– O casal não preferiria sentar juntos? Temos alguns lugares disponíveis.

Samylla fica com muita vergonha, apesar de querer que aquilo fosse verdade. Christian olha pra ela meio sem jeito, o que faz a vergonha dela aumentar.

– Nós não somos um casal. – diz Christian – Mas gostaríamos sim de sentar juntos.

A recepcionista fica visivelmente constrangida com a gafe que cometeu. Christian e Samylla seguem até o avião e embarcam. Sentam-se lado a lado e Christian fica ao lado da janela. Após os avisos, o avião decola.

– Adoro voar. – Christian quebra o gelo. – Para mim é algo extremamente relaxante.
Pra que olhar para o céu para relaxar, se você pode estar nele?

– Você sempre tem essa frases prontas ou você só está tentando parecer legal?

Christian levantou uma sobrancelha, o que Samylla achou super sexy. Os outros quarentas minutos de viagem eles passaram conversando sobre a vida e coisas aleatórias. Ao chegar no Rio, era hora da despedida. Samylla estava triste, depois desses dois maravilhosos dias, finalmente o conto de fadas acaba. Ela liga para um táxi e enquanto espera ela diz:

– Foi bom te conhecer, Christian. – Ela esperava não ter demonstrado que havia um nó em sua garganta.

– Foi um prazer Sra. Surpreendente.

Os dois riem. Samylla ia sentir falta dele. Do outro lado da rua um táxi buzina. Samylla acena com a mão, pedindo que esperasse.

– Acho que é hora do tchau. – falou Christian. Mas ao invés de se despedir, a garota fez algo que surpreendeu a si mesmo. O beijou. Não foi nenhum beijo de cinema, pois ele nem esperava por isso. Só que sentir os lábios dele foi algo tão especial que nenhuma cena de Hollywood poderia retratar, nem mesmo o mais belo filme de romance. Samylla não consegue encara-lo, apenas corre para o taxi sem olhar para atrás. O motorista, que já estava com o motor do carro ligado, dá a partida e leva Samylla para casa. Deixando para trás, um Christian atônito.


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Notas finais do capítulo

Gostaram da surpresa? Do capitulo? Achou que tá ruim? Me avise nos reviews!!! A opinião só deixa a fic melhor.