Escrevendo o amor escrita por Julius Brenig


Capítulo 10
De Volta ao Lar


Notas iniciais do capítulo

Ei ei. então gente é isso. aqui é o final da fic, pois a vida não é um faz de contas e Samylla termina com seu príncipe. XD Tô de zoa, não seria capaz de fazer isso. curtam o Capitulo!!!



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Dentro do carro, Samylla ainda estava atordoada pelo beijo, e nem refletia sobre o que realmente tinha feito. Chegando em casa, ela recosta sua mala em um canto da sala, senta-se no sofá e reflete por cinco minutos tudo o que aconteceu. Ao perceber a gravidade, por assim dizer, do que ela tinha feito, ela precisou desabafar. Pegou o celular e ligou para Ellen.

– Amiga, tô em casa e preciso conversar.

Ellen sente o tom de voz de Samylla e ele dizia: “Fofoca! Fofoca!”.

– Já chego aí!

Dez minutos depois Ellen aparece. As duas sentam-se no sofá.

– Prontinho amiga, cheguei, agora me diz que dia é o casamento?

– Para de ser Idiota! Você quer ou não saber o que aconteceu?

– Claro que quero! Pode começar!

Samylla não deixou faltar nenhum detalhe. Desde a chegada ao hotel, os livros que ganhara, o encontro com Christian, o passeio e viagem e só faltava a despedida. Ellen estava muito animada com toda a história.

– Deve ter sido perfeito né? – pergunta Ellen.

– Isso é porque eu nem te contei o final. – Samylla havia ficado com um pouco de vergonha neste momento. Mas Ellen merecia ficar sabendo. – Quando ele se despediu, roubei um beijo dele e corri para o táxi.

Ellen ficou sem reação por uns dois segundos. A amiga sempre foi tímida em questão de relacionamentos e agora chegou ao ponto de roubar o beijo de um cara que ela havia conhecido no dia anterior. Já é um progresso.

– O que você fez com a Samylla, senhor clone? – As duas começaram rir.

– Sei lá o que me deu Ellen, quando percebi, já tinha beijado ele. Melhor um beijo que nada.

A menina de sardas viu o pesar na voz da amiga. Ela realmente gostava daquele cara. Ellen já tinha ouvido falar em amores assim, só que cem por cento deles eram ficcionais. Ela estava diante de um uma mulher extremamente apaixonada. Meu Deus! Ela havia escrito um livro só pra conhecer o cara! Se esse tal de Christian não fosse o cara que Samylla imaginava, ele teria uma conversinha séria com Ellen. A menina percebia que ficar remoendo aquele assunto não faria bem a Samylla, então tratou de mudar de assunto:

– O que vai fazer nesse resto de férias?

– Escrever um livro. O primeiro, apesar de prazeroso, foi meio que num impulso. Esse eu vou levar mais tempo e elabora mais a história. Sabe escrever é algo que eu nunca imaginei gostar tanto.

– Legal! Sobre o que vai ser esse?

– Não sei exatamente sobre o quê, mas sei que vai ser um romance.

– Ótimo, sem mortes. – falou Ellen entusiasmada.

– Talvez tenha uma ou duas pra deixar a história legal.

As duas riram intensamente. Ellen ficou feliz por ver que amiga tinha ficado um pouco mais contente.

– Samylla, já vou indo, afinal eu não estou de férias e amanhã tenho aula e trabalho.

Depois que Ellen foi embora, Samylla resolveu pensar em seu novo livro, que seria um novo projeto pessoal. Ela abriu um arquivo de texto em seu notebook. Nele ela ficou fazendo anotações sobre o que escrever, temas e enredo. Até que veio uma ideia. A história giraria em torno de um garoto que gostava de escrever em um diário a descrição de seus sentimentos amorosos, desde sua primeira apaixonite até seu grande amor. Samylla gostou muito da ideia e decidiu que esse livro se chamaria “Escrevendo o Amor.”

Alguns dias se passaram desde a viagem. Samylla aproveitou para focar em seu novo livro. O garoto já tinha nome, ele resolveu dar a ele o nome de Júlio. Júlio com doze anos se apaixonou por uma menina da sua sala que se chamava Anne. Como era sua primeira apaixonite, ele não entendia o que era, então pegou seu caderninho de anotações e descreveu seu sentimento: “Toda vez que eu vejo ela, é como se meu coração quisesse ficar maior para que ela pudesse preenche-lo”. E como quase toda paixonite, não deu em nada.

Certo dia Samylla escrevia seu livro, quando seu celular toca. Ela atende e é Ellen.

– Alô?

– Oi Sá! Como você tá?

– Ellen? Tudo bem e você?

– Ótima. Só um pouco entediada. Você não quer vir aqui na livraria me fazer companhia?

Samylla pensou se aceitava ou não o convite. Ela havia escrito pouco do seu livro e as ideias já não estavam fluindo tão naturalmente. Talvez deixar ele de “molho” por um tempo fizesse ela abrir a mente.

– Tudo bem, daqui vinte minutinhos eu chego aí.

Ellen desligou o telefone e Samylla foi trocar de roupa. Ela estava apenas usando um baby doll, azul bebê. Ela foi até seu quarto e pegou uma blusa vermelha com uma calça jeans e uma sandália rasteira, nada demais. Seguia andando pelas ruas movimentadas, até chegar na livraria Caronte.

Antes mesmo de entrar na livraria, Samylla nota o grande movimento de pessoas por lá. Ela achou muito estranho, já que Ellen falou que lá estava um tédio. Mesmo assim ela entrou. Mal passou da porta já pôde ver Ellen atrás do caixa da livraria. Quando ela nota Samylla, cria um brilho no olhar, que Samylla não gostou nada. Um fila se estendia em meio a livraria passado pelo corredor que dava acesso a ala dos romances. A escritora se aproximou de Ellen e perguntou:

– O que está acontecendo aqui? Isso aqui não tá parecendo “um tédio” – Samylla fez aspas com os dedos.

– É aquilo ali que está acontecendo.

Quando Samylla olha para onde a amiga apontava, vê uma placa escrito assim: “Imperdível! Hoje aqui na livraria Caronte sessão de autógrafos com Christian Campos”.


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Notas finais do capítulo

HAHA gostaram do final? Ellen sempre ajudando a amiga Até o próximo capitulo!!!