Sorry, but I love you escrita por Jauregay


Capítulo 9
Minha vida, meu amor.


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeey ^u^
De boa na lagoa? Tranquilo como esquilo? Suave na nave? Sussa na montanha russa? Feliz no chafariz? Beleza na represa? Ok, ok, parei.
Eis aqui mais um capítulo! o/



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Com certeza nunca vi uma praia tão deserta quanto aquela. Não tinha sinal de vida algum. A não ser por uma bela casa. Uma única casa.

– Acho que você já sabe onde é. – disse Dake, um pouco depois de ter estacionado.

– Aquela é a moto dele? – perguntei, apontando para uma moto preta.

– É. E aquele é ele. – Dake falou, assim que Castiel saiu da casa.

– Pode ir embora, Dake. – saí do carro.

– Não mereço uma recompensa? Tipo... um beijo?

– Para a sua segurança, Dake, vá para casa. – encarei-o com o olhar mais assustador que eu consegui fazer. O suficiente para que ele fosse embora rapidamente.

Castiel estava sentado na areia, próximo ao mar. Eu tive que fazer esforço para não perder o ar quando notei que ele estava sem camisa. É muita perfeição pra uma pessoa só!

– Cast? – chamei, atrás dele.

– Kat? – Castiel se levantou, surpreso. – Como você...?

– Eu fui à sua casa, ameacei Dake e ele me trouxe aqui. – expliquei rapidamente.

– E por quê?

– Preciso esclarecer as coisas. – falei. - Quando Kentin me levou pra casa, ele também me beijou. Mas foi um beijo rápido, daqueles que quando você raciocina o que ta acontecendo, já acabou.

– Kat...

– E hoje de manhã ele quis saber se eu sentia algo por ele, basicamente. Eu disse que te amava, Cast.

– Kat, deix... – Cast tentou falar.

– Mas ele me beijou, eu fui pega de surpresa. E você apareceu.

– Kat, para...

– Castiel, eu te amo.

Ele respirou fundo.

– Eu sei. – Cast disse. Aquilo me surpreendeu mais do que o beijo do Kentin. Como assim ele sabia?! Como assim ele não estava gritando comigo por tê-lo traído?! Não foi bem uma traição, mas o Castiel é o tipo de pessoa que não deixa nada passar. Eu esperava que ele me ignorasse, gritasse comigo ou me xingasse, não aquela calma toda. Eu devo ter ficado com uma cara de bunda linda, porque ele chegou a rir de mim. – Eu sei de tudo, jujubinha. É o que eu to tentando falar. Pouco depois de quando eu cheguei, Kentinho me ligou. Ele contou tudo. E aí eu lembrei que você tem cabelo azul.

– E o que raios o meu cabelo tem a ver com isso tudo?

– Pessoas com cabelo azul não são muito inteligentes.

– E...?

– Nada, só queria zoar o seu cabelo. – ele riu. Eu não pude resistir àquele charme, àquela boca... Meus deuses, que garoto sexy! Coloquei as mãos em sua nuca e levei sua boca à minha. Seus lábios quentes me deram arrepios. Ele passou as mãos pela minha cintura e me puxou para mais perto. Ali eu pude ter certeza: a melhor sensação do mundo é a de estar nos braços do Castiel. Ele tinha o toque delicado, mas ao mesmo tempo, firme. Era como se ele quisesse me puxar cada vez mais para perto dele, mas tivesse medo de me machucar. Seu beijo era calmo, rápido, doce e amargo ao mesmo tempo. Algo indescritível. Simplesmente perfeito. Simplesmente... Castiel.

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Já era noite. Quando demos conta, estava tarde demais. Mas Castiel disse que tínhamos que voltar porque ele não queria que a minha mãe tivesse uma má impressão dele, mesmo eu achando que ela não liga muito... Assim sendo, subimos na moto dele e fomos para a estrada. Era assustador andar de moto naquela escuridão, mas era ótimo andar de moto naquela escuridão agarrada com o MEU Cast...

Na velocidade em que estávamos, Cast me deixou em casa em muito menos que uma hora.

– Obrigada. – falei, descendo da moto. – E desculpa por tudo.

– Não se desculpe. – ele me deu um selinho. – Nos vemos amanhã?

– Claro. – sorri.

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Quando acordei, a primeira coisa que fiz foi ligar para o Kentin. Precisava agradecer por ele ter ligado para o Cast e esclarecido as coisas. Eu pensei em falar com ele pessoalmente, mas depois de tudo... Achei melhor não.

– Kat? – ele atendeu.

– Kentin. Oi. Er... Obrigada. Castiel me contou que você ligou pra ele. Obrigada mesmo. – falei.

– Não precisa agradecer. Eu fiz aquela confusão toda, eu tinha que consertar. Acho que deu certo. Vocês voltaram?

– É, nós voltamos. Obrigada, de verdade. E desculpa por ter sido grossa com você ontem...

– Não se desculpe, Kat. A culpa foi minha. Ta tudo bem agora, né? Voltamos ao normal?

– Claro, Ken. Quer dizer, Kentin. É difícil me acostumar... Você sempre foi Ken, e agora é Kentin...

– Kat?

– Oi?

– Aonde quer chegar com isso?

– Em lugar nenhum... Só, sei lá. Esquece. Nos falamos depois, então?

– Claro.

– Tchau, então.

– Tchau...

_______________________

Quando já estava escurecendo, o interfone tocou, me pegando de surpresa.

– KATARINA, O INTERFONE TA TOCANDO! – minha mãe gritou. Meus deuses, ela acha que eu sou surda? E ainda me chama de Katarina!

– EU OUVI! – gritei de volta.

– ENTÃO POR QUE NÃO FOI ATENDER?

– EU TO INDO ATENDER, CACETE!

– OLHA A BOCA, MENINA!

– AAAAAAA! – gritei, impaciente. – É O CASTIEL, MÃE! TO SAINDO!

– VAI PRA ONDE?

– NÃO SEI, CACETE!

– SE FALAR CACETE DE NOVO NÃO SAI!

– TCHAU, MÃE!

Minha mãe sabe ser irritante pra cacete quando quer. Uma droga, né? Pois é.

_____________________

– E ae, jujuba azul? – Castiel é outro que consegue ser irritante pra cacete.

– Olá, extrato de tomate.

– Como você pode insultar o cara que vai te dar carona pra ver uma coisa incrível?

– Ah, é? Que coisa incrível?

– Surpresa... – ele piscou pra mim, me entregando um capacete para que eu subisse na sua moto.


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Notas finais do capítulo

Tudo certo no deserto? De bobeira na ladeira? Leve na neve? Tédio no prédio? Tudo em cima na piscina? Chega, né? É.
Entãããããããão... O próximo capítulo será o último... :(
Mas a segunda temporada vem aí! :D
Até semana que vem! ^u^
Bjksssssssss :*