A Babá da Casa ao Lado escrita por LovelyHappiness


Capítulo 4
Capítulo III


Notas iniciais do capítulo

Hey povo! Amei as reviews de vocês! Bom, aproveitem..



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/481750/chapter/4

Peeta Mellark P.O.V ON

Aqui estou, eu jogado no sofá da sala vendo TV. Ou melhor dizendo, mudando os canais da TV porque só tem programas chatos. Chato. Muito chato. Terrivelmente chato. Extremamente chato. Chato pra caramba. Mais chato ainda. Isso devia ser um programa de TV? Que droga! Não tem algo que preste nessa droga de televisão?! Será que não existe um canal que não seja entediante? Que inferno!

— Peeta querido, mamãe chegou e eu quero te apresentar uma pessoa. - minha mãe aparece na sala, interrompendo meus pensamentos mortais para a TV.

— Que pessoa? - pergunto sem ânimo nenhum.

— Katniss, querida. - minha mãe chama, e uma garota muito bonita, ou melhor, linda aparece na sala. — Katniss, esse é o meu filho, Peeta. Peeta, essa é a nova babá da Cashmere, Katniss. - diz apontando de mim pra ela, e vice versa. Sorrio como um pateta, embasbacado. "Fecha a boca, a baba tá escorrendo já." SOME DAQUI CONSCIÊNCIA, NÃO 'TÔ COM TEMPO PRA VOCÊ AGORA.

— Oi. - fala a tal Katniss sorrindo tímida. "Pelo menos ela é realmente muito bonita." AH, AGORA VOCÊ CONCORDA? QUE MILAGRE É ESSE? "Eu sei reconhecer as coisas, querido."

— Ér...ér...oi. - digo meio embolado, meio gaguejando. "Cruzes, não consegue dizer nem um simples oi, sem parecer um idiota?!". CALADINHA CONSCIÊNCIA!

— Bom eu vou deixar vocês conversarem um pouco e se conhecerem melhor. - minha mãe diz com um sorrisinho sacana. Essa velha 'tá aprontando..."Tomara que a sua mãe descubra que você acabou de "chamar/pensar" ela de velha". FICA NA TUA CONSCIÊNCIA!

— Ér.. senta. - digo me ajeitando melhor no sofá, dando espaço pra ela, que se sentar. — Então Kat, posso te chamar de Kat, né? - pergunto meio nervoso. 'Pera aí, por que eu 'tô nervoso? "Por que você é um bobão". CALADA!

— Pode, claro. - responde sorrindo. E nossa, que sorriso lindo. Sorriso encantador. O QUE É QUE EU ESTOU PENSANDO? "Como sempre: Bobagens! É só isso que você sabe pensar." Argh! SOME CONSCIÊNCIA.

— Achei que a Cashmere não gostasse de deixar as filhas com babás... - digo sorrateiro e pensativo. "Se você tivesse gritado seria mais legal. Ela ia ficar assustada! Se bem que, se ela não se assustou com a sua cara, impossível que se assuste com outra coisa!" QUE TIPO DE CONSCIÊNCIA É VOCÊ? "Uma consciência malvada." AH, EU JÁ DEVERIA IMAGINAR. "Mas não o fez, porque é um lerdo."

— E não gosta... Mas é que meus pais morreram faz três semanas, e a tia Cashmere, era uma grande amiga da minha mãe, e quando ela soube da morte dos meus pais, deixou que eu viesse morar com ela. Com a condição de que eu teria que bancar a babá das filhas dela. A Rue e a Prim. Ela foi super legal em fazer isso por mim. - explica. "Nossa que história de vida emocionante, se eu 'tivesse lágrimas até choraria!" QUIETINHA CONSCIÊNCIA!

— Agora eu entendi. - digo sorrindo de canto, mas, logo desfaço meu sorriso. — Sinto muito pelos seus pais.. - digo coçando a nuca sem jeito, vendo Kat dar de ombros, meio cabisbaixa.

— Tudo bem. - ela sorri sem mostrar os dentes. "Ótimo, Peeta! Você deprimiu a garota!" QUIETA! — Sua mãe gosta de cores, não é mesmo? - ela ri baixo, olhando em volta, mudando rapidamente de assunto.

—Você não faz ideia do quanto... - digo me lembrando de como foi difícil convencer minha mãe a não pintar meu quarto com as cores do arco-íris.

Sim, ela gosta muito de cores. Aqui em casa não existe um cômodo sem cores. Principalmente o quarto da minha mãe! Já na entrada da sala de estar, assim que abrimos a porta, se encontra um tapete rosa claro, com a frase 'bem-vindo' em roxo, também claro.

Ao centro da sala, tem um sofá grande e rosa com almofadas coloridas, onde eu e a Kat estamos sentados, e do nosso lado esquerdo, temos dois sofás poltronas azuis, e do lado direito, um sofá de dois lugares verde com almofadas rosas.

Entre os sofás, uma mesinha de mogno com enfeites de conchas do mar em cima. Em frente a todos os sofás, uma estante, também de mogno, com diversos detalhes coloridos espalhados por ela e uma uma enorme TV no centro.

Dos lados da estante, vasos de plantas de casa. Atrás do sofá onde estamos sentados, uma mesa com abajures de enfeites e atrás dessa mesa, uma outra mesa, dessa vez com cadeiras, onde costumamos comer. A sala de jantar é usada apenas em jantares especiais.

Além de alguns detalhes na parede e os candelabros de teto pretos, completando a sala de estar, no canto direito, há uma porta de correr que leva para o jardim de trás.

— Então, Kat, já que você vai morar aqui agora, onde pretende estudar? - pergunto mudando de assunto. "Eu só acho que ela pretende estudar em uma ESCOLA!". NOSSA, COMO VOCÊ É ENGRAÇADA, CONSCIÊNCIA! "Sua ironia me enoja".

— Pra minha infelicidade, eu vou estudar na Panem high school. Eu acho, que é esse o nome. - diz fazendo uma careta engraçada. Espera aí, ela disse Panem high school? EU ESTUDO NA PANEM HIGH SCHOOL! "Bom pra você!". POR QUE VOCÊ NÃO DEIXA DE SER INTROMETIDA? "Porque sua vida já é extremamente chata comigo, imagine sem mim". EU PREFIRO MORRER EM TÉDIO PROFUNDO. "Acredite, não entendi ainda como continua vivo..."

— Não é tão ruim assim. Eu também estudo lá. - digo tentando animá-la. "Pra que animar ela? Que tipo de ser retardado fica feliz em ir pra escola? Deixa ela triste, é mais legal". FICA QUIETA! "Não."

— Pra você é mais fácil falar. Não é você que vai ser o novato. - diz bufando, o que me faz rir. — Isso aí, ria da minha desgraça. - fala, me fazendo rir mais ainda. Nem me lembrava mais de como é bom rir! "Santa patitiça!" DÁ PRA DEIXAR EU SER FELIZ? "Não. Eu gosto mais de ver você infeliz! Ver você apaixonado é nojento." EI, NÃO ESTOU APAIXONADO! "Que bom, né."

— Você não vai ser tão novata assim. Você me conhece agora. - digo tentando animá-la novamente. "Eu só acho que isso não serve de nada, porque conhecer você é a mesma coisa de conhecer, literalmente, o nada". ESSA DOEU SABIA?! "Não, eu não sinto dor, seu paspalho!"

— É... - diz dando de ombros. "Pelo visto ela sabe que conhecer você não dá em nada!" QUIETA!

— E eu posso te apresentar pros meus amigos. - digo e ela sorri. "Finalmente disse algo de útil! Aí sim vai ter progresso!" CALA A BOCA!

— Com você falando assim, parece que o meu primeiro dia não vai ser tão ruim. - diz sorrindo ainda mais. "Meu Deus, tadinha, 'tá navegando nas ondas da ilusão." ÀS VEZES DA VONTADE DE TE ESTAPEAR! "É só bater na sua cabeça." VAI SONHANDO!

— Seu sorriso é lindo.. - DROGA.DROGA.DROGA! "Seu sorriso é lindo? Que tipo de cantada é essa? Tomara que ela mande você ir pastar!". POR QUE VOCÊ NÃO SOME DA MINHA CABEÇA? "Porque infelizmente eu sou sua consciência. SUA!"

— Obrigada. - diz mordendo o lábio inferior de um jeito envergonhado. HÁ TOMA ESSA, CONSCIÊNCIA ESTÚPIDA! "Nossa, como me senti ofendida."

— Fico feliz que você seja a minha vizinha. - digo a primeira coisa que me vem a cabeça. "Que tipo de assunto é esse? Peeta, você é um imbecil". FICA QUIETA CONSCIÊNCIA!

— Ér... Você 'tá bem? - pergunta, arqueando uma sobrancelha."Não ele não 'tá bem! Ele é maluco!" CONSCIÊNCIA!

— Sim. Por que? - pergunto confuso. "Você é confuso!"

— Sei lá, você fez uma cara tão estranha... - diz dando um sorrisinho. "Ele é estranho, bonitinha!" DÁ PRA PARA COM OS COMENTÁRIOS?! "Não!"

— Ér... É que eu lembrei de uma pessoa muito chata que também estuda na Panem. - "Mentiroso. Mentiroso. É isso que você é. Um mentiroso". ME DEIXA EM PAZ, CONSCIÊNCIA!

— Que pessoa? - pergunta curiosa. "Se ferrou. Se ferrou. Você se ferrou! Ninguém manda ficar inventando história. Agora se vira nos trinta pra tentar se explicar, bobalhão!". CONSCIÊNCIA, POR QUE VOCÊ NÃO ME DEIXA EM PAZ? "Porque te perturbar é legal!". Argh!

— Ah... ah... A Glimmer. - toma essa, eu arranjei uma desculpa! "Pateta"

— Deixa eu adivinhar. - faz cara de pensativa. — É a patricinha da escola? - arqueia as sobrancelhas.

— Pois é. - digo estalando a língua nos dentes. "Conta pra ela da sua história com a Glimmer. Conta.Conta.Conta!" — FICA QUIETA! - "Você disse isso em voz alta tapado". Coloco a mão sobre a boca me dando conta da besteira que faço. "Parabéns! Agora ela acha que você é maluco". ISSO É TUDO CULPA SUA! "Eu tenho culpa de você ser um bocó?!"

— O... o... o que... O que?! - pergunta confusa. "E agora, qual vai ser a desculpa esfarrapada?" CONSCIÊNCIA, VOCÊ ME PAGA!

— Desculpa, é que eu pensei alto. - explico.

— Ok... - fala desconfiada.

— Do que a gente estava falando mesmo? - pergunto tentando tirar a tensão que se forma. "Você é um palerma. Você é um palerma. Você é um palerma!" — DÁ PRA CALAR O CACETE DA BOCA? - droga, eu fiz de novo. Bato na minha testa.

— Peeta, eu acho melhor eu ir embora. - diz se levantado. — A gente se vê! - completa nervosa e sai correndo em direção a porta. CONSCIÊNCIA EU TE MATO! "Vai morrer tentando! Sacou o trocadilho? Morrer... Tentando... Porque você tem que morrer pra me matar e obviamente vai estar tentando e... Ain eu odeio explicar piada". EU VOU TE EXPLICAR É O CAMINHO PRO CEMITÉRIO! "Quem nós vamos visitar?" ARGH! MALDITA CONSCIÊNCIA!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Links da Fanfic -

Sala de estar dos Mellark's - http://blog.obravip.com.br/wp-content/uploads/2014/02/Sala-de-estar-color-requinte.png


Gostaram? Odiaram? Deixem suas opiniões! Beijinhos de açúcar e até o próximo! *-*