A Babá da Casa ao Lado escrita por LovelyHappiness


Capítulo 3
Capítulo II


Notas iniciais do capítulo

Volteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeei, povinho lindo! *-* Esse capítulo é dedicado a thalyaVieira e a Rita Sequeira! Obrigada por terem favoritado a fanfic, suas lindas! :>
Aproveitem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/481750/chapter/3

Katniss Everdeen P.O.V ON

Simplesmente amo o passeio. Andamos bastante, as meninas me mostram os lugares preferidos delas, que para minha total surpresa, ou não, são: o parque, a sorveteria e o shopping. Eu já deveria ter previsto isso, afinal, elas são garotinhas, então é disso que garotinhas devem gostar. Pelo menos eu acho que é. Mas o que eu acho ou deixo de achar não é importante mesmo. Ninguém se importa com a opinião da Katniss. NINGUÉM. As pessoas são insensíveis. O que é que eu estou fazendo? Drama mental? Estou querendo comover quem? Eu mesma? É melhor eu parar de pensar baboseiras e me concentrar nas meninas. Isso aí. Foco nas meninas.

— Ok, lindas, acho que já passeamos demais. - falo assim que colocamos os pés fora do shopping. — Que tal voltarmos pra casa agora? - pergunto avaliando suas carinhas.

— Por mim tudo bem, eu 'tô cansada mesmo... - resmunga a Rue.

— Eu também. - concorda Prim.

— Então vamos. - digo sorrindo.

Começamos a fazer o caminho de volta pra casa enquanto conversamos um pouco mais. Quando está faltando apenas alguns passos pra entrarmos em casa, um vizinho saí de uma das casa e começa a gritar comigo. Ou pelo menos, eu acho que é comigo.

— Ei, ei, ei, sua arruaceira! - chama minha atenção sacudindo o punho fechado no ar. — Pare de tacar pedra no meu telhado.

— O que? - pergunto confusa, olhando-o um tanto transtornada.

— Você ouviu, para de jogar pedra no meu telhado! - diz ríspido.

— Garotas entrem que eu já vou. - digo baixinho pras meninas, que concordam e vão pra casa. — Olha aqui seu velho maluco, te garanto que eu não ia perder meu tempo jogando pedra no seu telhado. - digo irritada, gesticulando com o indicador.

— Se não foi você, quem foi? - arqueia as sobrancelhas.

— Eu é quem vou saber?! - franzo o cenho. — Se tem alguém jogando pedra no seu telhado, tenha a certeza absoluta de que NÃO SOU EU! - dou ênfase a última parte.

— Você é muito abusada. - fala gesticulando.

— E você é maluco! - rebato. — Doido varrido!

— Olha que eu chamo a polícia pra você, sua arruaceira. - ameaça.

— Você chama a polícia pra mim e eu chamo o hospício pra você, velho louco! - digo irritada.

— Você devia ter mais respeito com os mais velhos! - ele diz, apontando para mim. Como é?

— E você devia ir se tratar. - digo seca.

— Garota... - ameaça. — Você não faz ideia de com quem está se metendo!

— Pelo contrário. Eu tenho plena noção de que estou me metendo com um doido! - digo colocando as mãos na cintura.

— EU NÃO SOU DOIDO! - grita bravo.

— Ah, é sim! - balanço a cabeça confirmando.

— Você está conseguindo me tirar do sério! - diz, vermelho de raiva.

— Oh, alcancei meu objetivo de vida! Deixar velhos loucos irritados! - debocho. — Olha, o senhor precisa procurar uma ajuda médica. Um psicólogo, psiquiatra, quem sabe. Eu tenho o número de um muito bom, depois te passo. - rio e, sem esperar uma resposta, corro pra casa.

— Kat, por que as meninas entraram em casa sozinhas? - Cash me aborda assim que entro pela porta, arqueando as sobrancelhas. Ameaço responder. — Espere, vamos até o meu escritório, você me conta lá e eu aproveito pra falar com você. - diz antes que eu possa falar. Concordo com a cabeça e seguimos em direção ao escritório.

— O que você quer falar, tia? - pergunto assim que entramos e nos sentamos nas poltronas de seu escritório.

— Primeiro, eu quero saber o por que das meninas terem entrado em casa sozinhas. - diz, juntando as mãos em cima da mesa.

— Um vizinho maluco começou a gritar comigo, dizendo que eu estava jogando pedras no telhado dele, aí eu falei pra meninas entrarem. E esse foi o motivo delas terem entrado em casa sozinhas. - explico pacientemente e ela ri. — Desculpe, mas qual é a graça? - pergunto um pouco ríspida, com a sobrancelha arqueada.

— Esse vizinho maluco, cujo você falou, se chama Haymitch Abernathy. Ele não é maluco, é apenas um bêbado que não se simpatiza com ninguém. - diz normalmente. — Ele bebe, bebe, bebe e começa a imaginar coisas. Você logo se acostuma, ele é inofensivo. - ela abana o ar com uma mão, como quem diz que não é tão importante. Estreito os olhos.

— Ok... - digo lentamente, digerindo a explicação de minha tia. — Agora é a sua vez de falar. - digo dando um sorrisinho.

— Claro, claro... Bem, quero lhe explicar o que terá de fazer... - gesticula calmamente. — Basicamente, você terá de fazer o que toda babá faz, mas, não precisará nem levar e nem buscar as meninas na escola, nós temos um motorista que levará e buscará elas, e você, todos os dias. E também não precisa se preocupar com a comida, porque nós temos a Greasy Sae.

— Ok, ér... Tia, me esclarece uma coisa... - falo cautelosa. — A senhora é rica, o que significa que tem dinheiro suficiente pra pagar uma babá. Por que quer que EU seja a babá da Rue e da Pim? - pergunto dando ênfase no eu.

— Eu quero que você seja a babá das meninas porque eu não consigo confiar minhas filhas a uma estranha, e como você é filha de uma grande amiga minha, eu te vi crescer, sei que posso confiar em você. - diz sorrindo.

Concordo com a cabeça.

— Com certeza você pode confiar em mim, tia. - digo sorrindo também. Ouvimos uma batida na porta e tia Cash manda, quem quer que seja, entrar.

— Mãe, aquela sua amiga, Effie, 'tá lá na sala, ela quer te ver. - diz Prim, entrando no escritório.

— Tudo bem filha, avise a ela que eu já estou indo. - fala Cash. Prim sorri e sai em seguida. — Vamos Kat, quero te apresentar a minha vizinha e amiga, Effie. - diz a tia sorrindo. Saímos do escritório e vamos em direção a sala onde se encontra a tal Effie.

— Cashmere, querida. - ela cumprimenta minha tia. — Quem é essa menina linda? - pergunta a tal Effie, agora apontando pra mim.

— Effie, se lembra da filha de uma grande amiga minha, que eu disse que viria morar comigo? - pergunta a tia, olhando pra Effie, que eu acho que esqueci de mencionar... É SUPER EXTRAVAGANTE! Tipo, MUITO EXTRAVAGANTE MESMO. Sabe, como um pavão. Um pavão ou uma lona de um circo. LONA DE UM CIRCO! A mulher parece uma árvore de natal ambulante de tão brilhante. Ela...'Tá usando uma roupa de borboletas douradas?

— Sim, me lembro. - responde a Sra. Extravagante.

— Então, essa é a filha da minha amiga. - Cash aponta pra mim. — Kat, essa é a Effie, Effie essa é a Katniss.

— Muito prazer. - cumprimento ainda com os olhos esbugalhados de surpresa. Meu Deus! Como é brilhante!

— O prazer é todo meu, lindinha. - diz sorrindo. — Eu soube dos seus pais... Sinto muito. - ela diz em um tom triste e, por um momento, eu sinto meu coração se comprimir. Ainda dói falar sobre isso.

— Tudo bem... - sorrio sem mostrar os dentes, meio cabisbaixa. Eu sinto tanta falta deles...

— Então, meu amor, se você vai morar aqui, onde vai estudar? - pergunta tentando visivelmente mudar de assunto.

— Na... na... na... - olho para os lados tentando recordar o bendito nome. — Pe... Pa... não sei das quantas... Qual é o nome da escola mesmo? - pergunto para a tia Cash enquanto faço uma careta.

— Ela vai estudar na Panem High School. - fala a Cash, toda sorridente. Argh! Qual o motivo do sorriso? Como eu já disse, escolas são desnecessárias. Google para presidente da república. Postarei isso no Twitter mais tarde, hashtag Google eu te amo.

— Meu filho estuda lá! - diz Effie dando um sorrisinho. — Que tal você ir lá em casa agora, pra vocês se conhecerem? - sorri convidativa.

— Ér... Parece legal. Por que não?! - digo, dando de ombros.

— Ótimo. Vamos, vamos. - Effie diz toda alegre, andando até a porta.

— Daqui a pouco eu volto, tia. - digo a Cash, antes de ser puxada pela Effie porta afora.

Ótimo. Só realmente espero ter mais sorte com essa vizinha. Já me basta um vizinho maluco, ou bêbado. Mas pra mim, ele continua sendo louco. Pedras no telhado... Pode uma coisa dessas? Agora é cruzar os dedos e torcer.

Quem sabe esse filho dela não é um gatinho? Sonhar não custa nada! Por enquanto é de graça. Ainda bem, né. Já pensou começarem a cobrar pelo sonhos? Assim eu não poderia viajar, achando que vou ter um vizinho super gato, estilo bad boy americano, com um sorrisinho malvado e olhos claros de tirar o fôlego. Bem, como eu disse, sonhar não custa absolutamente nada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Links da Fanfic -

Roupa da Effie - https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/236x/bf/05/3a/bf053a5d33200862c9cf972807c9e70f.jpg

Gostaram? Odiaram? Deixem suas opiniões! Até o próximo!
Beijinhos de açúcar :*