A Babá da Casa ao Lado escrita por LovelyHappiness


Capítulo 16
Capítulo XI


Notas iniciais do capítulo

FELIZ 2017, MEU POVO! Ah, e um feliz natal atrasado para todos vocês!
Vocês sabem que moram no meu coração e que eu desejo tudo de bom e de melhor para todas, certo? Inclusive desejo atualizar mais rapidamente eeeeeeeeee, como um presente de ano novo e também um agradecimento por vocês não me abandonarem, HOJE TEM ATUALIZAÇÃO! Então vamo' que vamo' que nas notas finais eu explico meu sumiço e peço pela centésima vez o perdão de vocês HASHUAHSUASH' Aproveitem, meus amores!



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Katniss Everdeen P.O.V ON

Tudo bem, eu poderia esperar tudo, tudo mesmo! Agora, um enorme porco preto e branco amarrado a um pedaço de madeira próximo a um senhor estranho, e que parece não tomar banho a anos, sentado numa cadeira velha de balanço afogando-se na própria baba, segurando fortemente um enorme facão sobre a barriga, não, eu não poderia esperar.

— Alguém mais tá vendo aquele porco? - pergunto sem realmente fazer questão de ser ouvida, ainda chocada com o animal e seu nojento dono que agora parece engasgar com uma mosca.

— Deve ser primo da Madge.  - a voz de Cato soa debochadamente assombrada.

Pisco desviando a atenção dos dois anfitriões e noto as expressões, tão assustadas quanto a minha, em direção ao sorvete de flocos suíno. Madge, por outro lado, se aproxima normalmente dos dois. Por que será que eu ainda me surpreendo?

— Pessoal, conheçam meu tio Tonny! - Mad diz animadamente enquanto aponta o homem e logo em seguida o sacode para acorda-lo.

— OCÊS NUM VÃO ROUBAR MINHAS TERRAS, SEUS ABUTRES! A GUERRA AINDA NUM CABOU! - o velho grita saltando da cadeira fazendo o suíno saltar ao chão.

Tão rápido quanto o surto do tio da Madge, é a velocidade em que nos afastamos para perto do carro, prontos pra fugir. É de família ser louco? Tô aqui a quatro dias e não conheci ninguém normal. Ninguém.

— TIO! Se acalma! Ninguém vai roubar suas terras. Precisamos de um vaso. - Madge diz calmamente, fazendo sinais para o velho se acalmar. — Esses são meus amigos, Katniss, Peeta, Cato, Gale, Finnick, Annie e Clove. —  apresenta apontando respectivamente para nós, que nos encontramos como gatos assustados em posições de defesa próximos ao carro.

Ok, eu vou explicar tudo o que 'tá acontecendo aqui. Depois do surto repentino do loirinho em meio aos provadores, Madge nos deu a maravilhosa notícia, não pra mim, de quê seu tio é um Oleiro. E, vendo uma oportunidade de ouro, Peeta choramingou até arrastar todos nós a loja do tio da Madge, onde ele espera que milagrosamente tenha o vaso que ele precisa. Ah, e eu não posso me esquecer da melhor parte! Saímos tão rápido do shopping depois de pagar os vestidos, que não compramos mais nada! Inclusive sapatos, e, a Undersee veio durante todo o caminho guiando o motorista até a pequena loja enquanto repetia incessantemente que deveríamos marcar outro dia para ir comprar sapatos. Se eu me arrependo de não ter me jogado do carro em movimento? Com toda certeza.

— Cês precisa de um vaso? Oh... Venham comigo, crianças. Num precisa se canhar! - o tio doido diz, de forma erradamente engraçada, colocando sua faca sinistra em cima da cadeira e fazendo gestos para nos aproximarmos.

Não precisamos nos acanhar? Sério mesmo? ELE TEM UMA FACA, E UM PORCO! Desculpe, mas EU JÁ ESTOU acanhada. O loirinho faz menção de se aproximar da loja e eu rapidamente seguro seu braço, fazendo-o me encarar com o cenho franzido.

— Não tá nem um pouquinho assustado com isso? - pergunto baixinho apontando discretamente em direção ao tal tio Tony.

— Bom, se eu não morrer agora morro quando chegar em casa sem o vaso. Eu realmente não tenho muito o que perder. - Peeta diz fazendo uma careta engraçada, o que me faz rir. — Se ele nos prender na loja e quiser fazer uma sopa humana pelo menos eu sei que sou gostoso. - agora é ele quem ri diante da minha provável cara de horrorizada. Acho que deixo transparecer que quero fugir daqui, já que o loirinho gentilmente começa a me puxar pela mão em direção a loja enquanto somos seguidos cautelosamente pelos outros.

— Esperem aí! -  o Undersee mais velho diz, antes que possamos entrar na loja, atraindo nossa atenção. — Preciso que arguém fique aqui e fique de olho no Xenty. - diz normalmente, apontando em direção ao porco que parece alheio a nossa conversa, não ligando muito para a nossa presença.

— O nome DO PORCO é Xenty? - Annie pergunta franzindo o cenho.

— Num é um porco, ô cabeça de tomate! É um leitão! - o tio de Madge a repreende, fazendo a ruiva se encolher encabulada atrás de Finnick, que o observa com uma das sobrancelhas arqueadas.

— Qual o problema de deixar o porco aqui sozinho? - Gale se pronuncia confuso, fazendo uma expressão cômica que por um milésimo de segundo eu acho fofa.

— LEITÃO! - o mais velho grita, soando irritado e assustando a todos nós. — E o Xenty num gosta muito de ficar sozinho, arguém precisa fazer cumpanhia pra ele. - decreta como uma criança birrenta, se aproximando do porco e o acariciando como se fosse um cachorro.

— Cato, você fica.  - Clove atrai toda a atenção pra si, dando de ombro perante aos olhares confusos.

— Eu o quê?! Pirou de vez cabideiro de formiga? - Cato soa irritadamente debochado, lançando um olhar ameaçador a Clove, que parece não se abalar.

— Como disse, o Cato vai ficar.— Clove repete, parecendo se divertir ao pronunciar as três últimas palavras com ênfase.

— Ótimo! Então vamu tudo pra dentro. Tenho muito pra mostrar pra ocês. - o de tio de Mad sorri animado adentrando a loja e sendo rapidamente seguido por Clove que faz questão de esbarrar no ombro de Cato quando passa ao seu lado. E, antes que o loiro maior possa avançar nela, Finnick segura em um de seus ombros, desejando boa sorte enquanto o resto de nós se encaminha tranquilamente para dentro do pequeno local verde musgo, sem qualquer placa com algum tipo de nome e uma espécie de cobertura feita de palha logo acima da porta de entrada. É, o amor desse grupo é eminente. É a única coisa que consigo pensar enquanto sou puxada por Peeta.

— Temo tudo quanto é tipo de vaso, é só escuêr. - o homem diz enquanto nos guia para dentro da pequena loja, onde se encontram diversas prateleiras abarrotadas de diversos tipos de vasos de cores e tamanhos diferentes, feitos cuidadosamente a mão.

Confesso, o cara tem talento.

— Preciso de um vaso pequeno, redondo e laranja. - Peeta diz olhando em volta e examinando cuidadosamente cada vaso com o olhar.

— Íeu tenho uma variedade de vasu pequeno lá trás, venha ver. - Tonny diz animadamente, se dirigindo aos fundos da loja.

Olhando assim nem parece que a pouco tempo atrás esse mesmo animado vendedor surtou completamente.

Cinderela, você vai nos fazer pagar? - Finnick pergunta, surgindo ao nosso lado com uma carranca de tédio.

— Oh, com certeza eu vou. - o loirinho sorri maleficamente antes de soltar minha mão e acompanhar o tio de Madge para o fundo da loja.

— E ele ainda diz ser meu amigo... - Finnick reclama e segue o loirinho, murmurando coisas desconexas.

Quando penso em sair de fininho, entrar no carro e pedir carinhosamente ao Charles que me leve para casa, Gale me chama, parado perto de uma das prateleiras no canto da loja.

— Aí, Madrasta Má! Quantos vasos desses você acha que eu consigo explodir? - pergunta normalmente, fazendo gestos para eu me aproximar, como se estivesse me dizendo que o céu é azul.

— Gale, por que quer explodir esses vasos? - pergunto tentando soar controlada ao invés de gritar: "EI, SEU MALUCO! POR QUE DIABOS QUER EXPLODIR VASOS DE CERÂMICA?!", que é a minha vontade.

— Gosto de explodir coisas. - dá de ombros como horas mais cedo, quando nos conhecemos.

Quando penso em responder algo, Clove e Madge passam ao nosso lado, atraindo nossa atenção.

— Madge! Se continuar me irritando eu juro que enfio sua cabeça dentro de um desses vasos.

— Mas Clove, não seria incrível se a gente pudesse entrar em um livro e aí nós virariamos personagens e...Espera!

Acompanhamos com o olhar as duas, que agora vão em direção ao outro canto da loja. Quando volto minha atenção ao senhor explosivo, noto um olhar estranho da parte dele em direção a Madge. E, como eu sou uma pessoa inconveniente, não posso deixar de me intrometer.

— Aí, tá rolando alguma coisa entre você e a Madge? -  não consigo evitar abrir um sorrisinho ao notar sua expressão de quem aprontou e foi descoberto.

— Ahn... O quê? Não tá... Quer dizer... Eu não...

— ACHEI! - o grito do loirinho que ecoa por toda loja impede que o moreno de olhos cinzentos complete sua explicação. Ele agora parece momentaneamente alivado ao dirigir sua atenção, assim como os outros presentes na loja, ao local do grito.

Movidos pela curiosidade, todos nós nos aproximamos do fundo da loja, onde se encontram o Finnick, o tio louco e o loirinho, que parece mais feliz do que o normal.

— É esse aí que ocê vai querer? - o Undersee pergunta, pegando das mãos do loirinho um pequeno vaso redondo e achatado, de cor vermelho alaranjada. Simples, porém bonito.

— Com certeza! Minha mãe vai ter que me matar outro dia. O vaso é idêntico! - o loirinho comemora olhando o pequeno adereço decorativo com uma devoção que chega a assustar.

Por ironia do destino, justo hoje os meninos resolveram quebrar o vaso da mãe do Peeta e, por mais ironia ainda, ele dá a sorte do tio da Madge FAZER vasos e ter uma loja só disso, onde ele, por muita sorte mesmo, encontra um vaso exatamente igual.

Ok, ou estamos em algum tipo de história clichê em que tudo conspira a favor dos personagens principais até uma reviravolta que todos sabemos que vai ter, ou a sorte simplesmente só odeia a mim. Por que você me odeia sorte? Eu tenho certeza que se fosse eu no lugar do loirinho, era capaz de todas as lojas que vendem vasos pegarem fogo, minha mãe descobriria tudo e eu ficaria de castigo pelo resto da vida. E não, eu não estou exagerando. Sorte, você já pode ferrar mais alguém além de mim, OK?

— Mas então o senhor...

— O PORCO DEU A LOUCA! O PORCO DEU A LOUCA! - o loirinho é interrompido por Cato, que entra na loja gritando a plenos pulmões de forma exagerada.

— Cato, RESPIRA! DO quê você 'tá FALANDO? - Annie gesticula para Cato se acalmar, e o mesmo respira fundo antes de nos olhar com os olhos arregalados.

— Eu 'tava lá fora de boas com o porco...

— Leitão!

— Leitão, porco, que seja! - Cato olha irritado para o tio de Madge, que parece não se abalar. — Como eu 'tava dizendo, eu 'tava lá fora de boas com o porco quando passou um caminhão carregando alguma coisa que irritou ele e...

— O porco foi atropelado? - Clove arrisca, fazendo todos nós olharmos assustados pro loiro a nossa frente.

— OCÊ MATOU MEU LEITÃO? - Tonny avança contra Cato, que recua, balançando a cabeça negativamente ao som dos nossos protestos assustados.

Oxi! Sorte, quando eu disse que você podia ferrar com mais alguém... Não quis dizer tanto assim! Pegou pesado, hein.

— O quê?! Não!

— Então cadê o Xenty? - Madge franze o cenho, se aproximando rapidamente da entrada da pequena loja, olhando em volta a procura do porco.

— Ele meio que... Fugiu.


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Notas finais do capítulo

** Eu descobri de um jeito bem ruim que sempre que eu prometo não demorar, acontece alguma coisa que me FAZ demorar. Portanto, a partir de agora eu prometo não prometer mais -q
** Como eu disse aí em cima, sempre acontece alguma coisa e dessa vez, adivinhem só? Perdi o capítulo e tive que reescreve-lo. Que dor!
** Falando em dor, depois das provas de final de ano, e de eu confirmar que passei, tendo agora que correr atrás da matrícula na minha nova escola, tive um probleminha de saúde e precisei visitar o médico e ficar tomando antibióticos por um tempinho. Maaaas, graças a Deus já estou melhor e pronta para voltar a ativa!
** Além, é claro, do tempo de escrita do capítulo, da betagem e aí sim, quando eu sinto que está bom o suficiente para vocês amores da minha vida, eu venho aqui postar.

E aqui estou! Então peço desculpas novamente e peço também que vocês não me abandonem e continuem sendo esses leitores lindos e fiéis que eu sei que vocês são! E não se preocupem, EU NÃO VOU ABANDONAR A FANFIC OU ALGO DO TIPO! Vou com ela até o fim!

Enfim, favoritem, recomendem e comentem - falando em comentários, estão ficando menor a cada capítulo, estou desanimando bastante por aqui... - e nos vemos no próximo, povo! Beijinhos de açúcar :* Bye!

Ps: Ainda não participa do grupo no WhatsApp? Vamos lá! Basta só deixar o número nos comentários, ou me adicionar, (021) 97353-7644, e me chamar com a seguinte frase: "Sou um baby da Kat" para que eu adicione você lá! Come on! Espero vocês, um beijo e um queijo, e finalmente, byyyyye!



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