Jogo de sedução escrita por Karollin


Capítulo 12
Capítulo 11 - Treino


Notas iniciais do capítulo

♥ Consegui cumprir o objetivo de um capítulo por semana! *OO*

♥ Tia Kath sua diva das galáxias amei sua recomendação 'u' Fico realmente muito feliz que você tenha gostado tanto da fic a ponto de recomendá-la ♥ Muito obrigada mesmo!!

♥ Respondendo a pergunta do capítulo anterior: O que eu mais gosto nesta fic é o jeito da Lola e da Lira :D

♥ Já irei responder seus maravilhosos comentários!

♥ Boa leitura!



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Meu pai me olhava de um modo firme, do jeito que sempre fazia quando queria arrancar alguma informação de mim. Foi sob esse olhar que, aos dez anos, confessei ter perdido meu livro de história e que aos dezesseis, disse que havia matado aula para ir ao cinema com um menino que gostava.

– Eu fui demitida da lanchonete. – falei.

A culpa por estar mentindo diante dele me atingiu com força fazendo com que eu quase sentisse dor física. O peso em minha consciência mandava alertas para meu cérebro e a verdade insistia em querer tentar sair para fora. Porém, eu amava minha faculdade e dançar e sabia que se contasse onde trabalhava, poderia dar adeus a essas coisas tão importantes em minha vida.

– Não estava conseguindo chegar no horário nesse último mês já que a faculdade apertou então meu chefe me botou na rua. Estou tentando arranjar outro emprego e tenho uma entrevista amanha, esse é um dos motivos de eu não poder ficar mais. – prossegui sentindo um gosto amargo na boca.

Meu pai me abraçou e passou as mãos por meu cabelo e por minhas costas consolando-me. Um bolo se formou em minha garganta dificultando minha respiração e inspirei profundamente para voltar a ter controle novamente.

– Não se preocupe com isso, filhota. Você é uma pessoa maravilhosa e prestativa, tenho certeza que conseguirá um emprego até melhor do que o anterior. – falou – Você é boa demais para trabalhar em uma lanchonete, querida. Já pagou a mensalidade desse mês?

– Sim. – menti.

– Então mês que vem eu pagarei para você. – arregalei os olhos, mas ele me interrompeu antes que eu pudesse fazer objeções – Não adianta falar nada, já decidi. Eu já até sei o que está pensando: ‘‘Não vou deixá-lo fazer isso’’. Veja bem, mesmo que você consiga um trabalho, eles não irão pagar pouco mais de mil dólares logo no começo.

Quando meu pai colocava algo na cabeça, nada conseguia fazê-lo mudar de ideia. Rick era pior do que uma mula empacada no quesito teimosia e puxei um pouco disso dele. Como tinha o número da conta bancária dele, iria somente transferir o valor mensalidade de pouco em pouco para que ele não desconfiasse de nada.

– Tudo bem então, pai. – suspirei derrotada e aliviada.

– Somos sua família, Lolinha, você pode contar conosco para tudo que precisar. Sempre estaremos do seu lado, meu amor. – falou dando um beijo em minha bochecha.

Assim que saí da cozinha fui direto para meu quarto, pois não conseguia controlar as poucas lágrimas que escorreram pelas minhas bochechas. Era por esse motivo que evitava voltar para casa nos feriados, mentir para meus pais tão frequentemente quando estava aqui me fazia sentir como se fosse o pior ser humano do mundo. Eu não podia contar nada, mesmo que minha profissão fosse digna, a revelação só iria trazer desgosto para eles.

Joguei meu corpo cansado na cama e fiquei observando o meu antigo quarto. As coisas estavam iguais a quando saí de casa dois anos antes. As paredes brancas ainda possuíam pôsteres de bandas que agora não faziam tanto sucesso, minha estante ainda estava com todos os livros que não levei para meu dormitório e a escrivaninha azul ainda tinha alguns cadernos da época do ensino médio. Era como se aquele cômodo tivesse parado no tempo. Parecia que a qualquer momento a minha eu de dezoito anos iria entrar pela porta com suas calças jeans gastas, tênis um pouco velho e sujo e blusas estampadas.

– Dolores, você é uma adulta, recomponha-se. – murmurei para mim mesma – Tudo está bem, respire com calma e aproveite seus pais.

Dei um suspiro pesado e fui em direção ao banheiro lavar o rosto retirando toda a maquiagem que havia passado de manhã. Estava em casa e queria me sentir o mais confortável possível. Inspirei profundamente e exalei o ar com lentidão, controlando minha respiração. Eu estava no controle.

Desci as escadas e encontrei minha mãe sentada no sofá de mãos dadas para meu pai. Eles cochichavam e Rick deu um beijo em sua bochecha direita fazendo-a dar uma risadinha. Eu achava incrível que, mesmo depois de quase trinta anos de casados eles ainda se amavam tanto. Queria um dia ter um relacionamento forte assim algum dia.

– Filhinha, venha ficar conosco um pouco. – chamou minha mãe – Vai começar aquele filme que você ama... Set Up 4.

Sentei-me entre os dois e recebi de ambos um beijo em cada bochecha. Sentia-me em casa completamente feliz como há muito tempo não me sentia. Estar ali era como recarregar minha bateria. Percebi naquele momento o quanto havia sentido falta de estar com minha família fazendo coisas que antes não dava valor.

Quando os dançarinos começaram o flash mob no final do filme, percebi que tinha que treinar mais. Eu havia encerrado meus ensaios fazia alguns meses e tinha que retomá-los. Por incrível que parecesse, ser dançarina de boate era uma profissão cada vez mais concorrida e eu tinha que ser melhor do que as dezenas de garotas que queriam entrar na Desire. Minha situação já era delicada, pois não cumpria a carga horária igual aos das outras meninas, então tinha que ter algum diferencial para não ser chutada de lá.

– Que tal irmos jantar em algum restaurante? – sugeriu mamãe – Seu pai recebeu esta semana e podemos sair para comer naquele lugar que você tanto queria, meu amor.

Olhei para o horário em meu celular e assustei-me por já ser quase seis horas da noite. Felizmente ainda tínhamos pouco mais de uma hora e meia de sol, então conseguiria me arrumar com tempo de sobra.

– Claro, querida. O dono é meu cliente fiel e nos convidou para a inauguração da nova filial dele em Mahattan hoje à noite. – falou Erick levantando-se do sofá – Se nos apressarmos podemos chegar antes das oito e não pegaremos trânsito na ponte.

– Acho uma ótima ideia. – concordei sorrindo, mas logo fiquei séria – Mas não tenho roupas chiques para usar, deixei tudo na faculdade e só trouxe blusas simples e jeans.

– Não tem problema filha. Sua prima, Megan, mora há poucas quadras daqui e ela veste o mesmo que você. – respondeu minha mãe pegando o telefone – Vou ligar para ela e daqui a pouco sua fada madrinha chegará. Enquanto espera, vá tomar um banho e deixe o resto comigo.

Megan era uma pessoa divertida e muito animada. Nós crescemos praticamente juntas e eu era três anos mais velha do que ela, o que significava que, enquanto eu estava mais preocupada com a faculdade, ela ainda estava na época de sair escondido à noite para ir à alguma festa de ensino médio. Tinha poucas esperanças em relação a roupa que ela me emprestaria, já que eu era pelo menos cinco centímetros mais alta que ela.

Fui para o meu banheiro e tomei um longo banho. Saí enrolada na toalha e quase fui derrubada no chão graças a minha prima, que havia pulado em mim. Seu cabelo grande e preto estava preso em um rabo de cavalo e ela usava apenas um jeans básico junto a uma regata esverdeada.

– Que saudade eu estava de você! – exclamou – Quase pirei quando titia me ligou dizendo que você precisava de ajuda com roupas.

– Também é muito bom te ver, Meg. – falei sorrindo – Mas será que agora você pode me deixar respirar?

– Claro, Lô! Eu trouxe um vestido ma-ra-vi-lho-so para você ficar bem gostosa e arranjar um namorado rico naquele restaurante caro. – disse animada.

Megan pegou a roupa e a estendeu em cima da cama olhando-me prestes a dar seus frequentes gritinhos de empolgação. O traje era realmente muito bonito, mas parecia menor do que o apropriado. O vesti para ver como seria o caimento dele e olhei-me no espelho. O vestido era preto tomara que caia que realçava e levantava meus seios, o que agradeci já que, como as costas possuíam uma transparência cor nude, não podia usar sutiã. A saia era colada realçando minhas pernas grossas e ia até a metade da minha coxa. Coloquei um scarpin preto de camurça que ela havia trazido.

– Ele realmente é maravilhoso e não ficou muito curto. – falei encantada.

– Agora sente-se, vou fazer sua maquiagem e arrumarei seu cabelo. – mandou apontando para a cama.

Como não havia espelho por perto, não pude ver o que minha prima estava fazendo em meu rosto e cabelo. Aproximadamente trinta minutos depois, Megan me arrastou pelo braço até o banheiro. Eu estava parecendo a Lira, só que sem a peruca vermelha e isso era estranho. Meus olhos estavam com uma maquiagem preta e em meus lábios ela tinha passado um batom vermelho. Meu cabelo estava ondulado somente nas pontas, moldando meu rosto.

– Uau! Obrigada mesmo, ficou ótimo. – agradeci abraçando-a.

– Vai lá e arrasa, gata! Não faça nada que eu não faria. – falou apressando-me a descer as escadas – Só não vou com você porque meu namorado vai lá em casa daqui a pouco.

Cheguei na sala e encontrei meus pais já vestidos. Mamãe usava um vestido longo azul claro que era justo nos seios e após a faixa que os demarcava era solto deixando-a alguns quilinhos mais magra e o salto a fazia parecer mais alta. Sua maquiagem era leve e seu cabelo estava escovado. Já meu pai estava com um terno cor giz e uma camisa social branca, deixando-o mais novo.

– Vamos, Lolinha. – falou mamãe abrindo a garagem – Não podemos nos atrasar. Obrigada por socorrer minha filhinha, Meg.

– Foi um prazer, tia. Até mais. – disse despedindo-se.

Entramos no Chevrolet Malibu preto e meu pai dirigiu pelas ruas um pouco caóticas da cidade. Mesmo saindo cedo, pegamos um engarrafamento de meia hora para chegar até o restaurante. Assim que descemos no carro, um manobrista pegou a chave para estacionar o carro. Encarei o lugar pelo lado de fora com todos aqueles automóveis caros e maravilhosos chegando e entramos um pouco abismados.

A única palavra que eu poderia usar para descrever o restaurante C&C é: magnífico. A fachada de vidro no segundo andar nos dava uma visão privilegiada do Central Park que, mesmo à noite, era deslumbrante. O chão preto extremamente polido refletia a iluminação feita por lustres que mais pareciam de cristais – se é que não fossem desse material. As mesas possuíam forro branco em formato circular e as cadeiras possuíam a mesma cor impecável.

Homens e mulheres usando roupas chiques das mais diversas idades estavam ou sentados conversando ou no bar tomando algum drink que provavelmente custaria os meus dois rins. Aquilo parecia ser um outro mundo, em que normalmente eu nunca teria acesso. Assim que entramos, fomos designados a uma mesa perto do bar. No caminho, um homem de aproximadamente vinte e seis anos parou meu pai e o abraçou dando tapinhas em suas costas.

– Este é Jhon Gregory, o dono do restaurante e o cliente de quem falei. – apresentou meu pai – Estas são as mulheres da minha vida: minha filha Dolores e o amor da minha vida, Kassandra.

– Por favor, chame-me apenas de Lola. – corrigi apertando a mão do homem.

– É um prazer conhece-los. – respondeu e meus pais foram se sentar deixando-nos sozinhos – Seu pai é um ótimo profissional, é ele quem está me ajudando com esse restaurante. Sem sua ajuda não poderia ter construído isso aqui.

– John, está realmente incrível esse lugar. – falou uma voz conhecida interrompendo-o.

Virei rapidamente a cabeça deparando-me com Logan. Ele usava um terno preto combinando com sua gravata e o sapato da mesma cor e uma blusa social era branca. Seu cabelo estava arrumado de um jeito desarrumado, que dizia: ‘‘eu acordei agora, mas na verdade fiquei horas arrumando-o’’. Ele estava gato demais.

– Obrigado amigo. – respondeu Jhon – Com licença, tenho que ir ali.

Quando estava quase decidindo sair de fininho para longe de Logan, seus olhos azuis se fixaram em mim. Naquele momento, quis ver se era verdade que, ao beber, nos esquecemos dos problemas, porém só tinha vinte anos, teoricamente não podia ingerir bebidas alcoólicas – ainda mais com meus pais ali. Ele franziu o cenho parecendo um pouco confuso, o que me fez engolir em seco. Meus pensamentos estavam a mil, mas contentei-me em sorrir.

– Eu te conheço de algum lugar. – falou.

– Olá, Logan. – cumprimentei-o – Não esperava encontrá-lo por aqui.

– Seu rosto me é familiar, mas esqueci seu nome. Nós já dormimos juntos? Porque se sim, desculpe-me por não lembrá-lo. – respondeu rindo.

– Nunca dormimos juntos, Logan. – esclareci revirando os olhos – Eu estudo na mesma faculdade que você, meu nome é Lola.

– Ah sim! Você está tão diferente, não te reconheci. Você está até parecendo uma outra pessoa que conheço. – observou fazendo meu sangue gelar.

– Se você se lembra dela devo dizer que ela conseguiu te conquistar? – perguntei brincando.

– Não, mas ela é definitivamente uma pessoa que não dá para esquecer. – respondeu sorrindo – No entanto, estou solteiro e livre para aproveitar todos os prazeres da vida.

– Bem, eu vou ficar com meus pais. – falei apontando para a mesa que estavam – Aproveite a inauguração.

– Lola? – chamou-me – O que disse no último dia de aula ainda está valendo. Eu realmente espero que seu trabalho seja aprovado. – falou analisando meu corpo inteiro.

Pobre, Logan, mal sabe que já está cooperando ainda mais comigo. Vencer a aposta está mais perto do que parece.

~ ♥ ~

Acordei atrasada, só tive tempo de almoçar antes de voltar de ônibus para a universidade. Estava cansada, mas mesmo assim mantive a meta de ensaiar. Passei rapidamente no dormitório para substituir as roupas que havia usado nos dois dias por um short que parecia uma calcinha de tecido e um top juntamente com um salto alto. A maioria das pessoas treinava descalço, mas eu não, pois gostava de ver como seriam os movimentos com o sapato alto.

Pus a peruca vermelha, peguei um taxi e fui direto para a Desire. Como ainda eram duas horas da tarde, ela estava sem nenhum cliente. Abri a entrada dos funcionários com a chave que todos os que trabalhavam ali possuíam e não fiquei surpresa ao saber que só havia eu, duas dançarinas e a chefe presente.

No fundo da boate, ao lado dos quartos, havia uma sala que só possuía espelhos enormes em três paredes e um poste de pole dance no centro. Troquei de roupa colocando o mini short, o top e o salto e encostei a porta branca para que a música não incomodasse as outras mulheres.

Comecei a me alongar, esticando as pernas e os braços, fazendo abertura e ponte. Peguei meu celular e coloquei a música Toxic da Britney Spears no volume máximo. Passei talco nas mãos para não escorregar e fiquei na frente da barra de pole dance, com minha bunda encostada no metal gelado. Segurei-o com força abrindo um pouco as pernas e encarando fixamente meu reflexo no espelho.

Assim que a voz da cantora começou, joguei o cabelo para frente e abaixei-me rápida e sensualmente no chão. Pus-me de pé e virei-me de frente para o mastro, deslizando as mãos por ele e encostando-as no chão enquanto empinava a bunda. Voltei a posição normal, rodeei a haste com a parte de trás do joelho conseguindo um bom apoio e, segurando com força o mais alto que consegui, joguei meu peso para frente dando duas voltas antes de pisar novamente no chão.

Para não cansar muito, fiz movimentos sensuais sem usar a haste, somente mexendo a cintura e passando a mão por meu corpo. Quando a música chegou na parte que a mulher não cantava, escalei o mastro usando o dorso do pé para me dar apoio enquanto içava o corpo com as mãos. Assim que estava no alto, rodeei-o com as pernas e fixei-me na posição cruzando as pernas e prendendo-o em minhas coxas. Aquele era um movimento difícil que havia levado meses para aprender e mesmo assim ele era sujeito a falhas. Quando a voz da cantora recomeçou no clímax da música, aliviei o aperto na barra deslizando rapidamente por ela até chegar a alguns centímetros do chão e a pressionei mais parando meu corpo no lugar. Pelo menos, esse era o objetivo. Como estava um pouco enferrujada, não consegui me prender direito, o que me fez cair de bunda no chão e queimar um pouco a parte interna da coxa.

– Merda! – exclamei sentindo dor.

– Eu estava começando a ficar excitado e você cortou o clima caindo. – falou uma voz conhecida assustando-me.

– O que faz aqui, Logan? – perguntei de mau humor levantando-me.

– Você sumiu então vim ver se você ainda estava viva. Esqueceu-se que você é minha namorada?

– De mentira. – corrigi – E pelo que eu saiba a boate está fechada. Como entrou?

– Digamos que estou devendo uma noite quente para aquela mulher que abriu a porta. – respondeu.

– Já viu que estou viva, então pode ir embora porque está me atrapalhando. – disse pausando a música.

Quase dei um pulso ao sentir os braços de Logan abraçando minha cintura por trás e puxando meu corpo em direção ao seu. Encarei-o pelo reflexo no espelho e arquejei uma sobrancelha questionando o que ele estava fazendo. Isso só fez seu sorriso alargar ainda mais.

– Podemos terminar o que começamos na festa da empresa. – falou distribuindo beijos cálidos por meu ombro e pescoço fazendo-me arrepiar.

Virei-me de frente para ele exibindo meu melhor sorriso malicioso e passei as unhas por seu pescoço de modo lento.

– Então você quer me beijar e continuar o que começamos na festa? – perguntei aproximando meus lábios dos seus sem tocá-los.

– Sim. – respondeu com a voz rouca tentando alcançar minha boca a medida que a afastava da dele.

– Então peça. – sussurrei em seu ouvido.

– Beije-me, Lira. – falou com um tom que mais parecia uma ordem.

Dei um sorriso de canto e, olhando para seus lábios, aproximei-me tomando-os em um beijo. Passei as unhas pela nuca de Logan novamente fazendo-o estremecer enquanto ele enrolou seus dedos meu cabelo e sua outra mão apertava minha cintura aproximando-nos mais. Ofegantes, separamo-nos e ele começou a dar beijos em meu pescoço. Mal sabia ele que pretendia larga-lo na mão novamente.

Porém, antes que o afastasse, a porta foi aberta rapidamente assustando-nos. Por ela entrou uma das dançarinas que trabalhavam na Desire e que eu não conhecia. Sua pele possuía bronzeamento artificial e seu cabelo tinha mechar azuis. Seus olhos castanhos fitavam-nos com interesse e malícia. Ela usava uma blusa rosa colada juntamente a um short jeans curto e saltos pequenos.

– Desculpe-me interromper, Lira, mas a Tatiana quer falar com você na sala dela. – avisou – Já que a Miel saiu daqui chorando, acho que o assunto não será nada bom.

Empurrei Logan e franzi o cenho sentindo um frio intenso na barriga. O que será que a chefe quer falar comigo?


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Notas finais do capítulo

♥ AI MDS! Lola tô de olho nessa sua pegação aí hein u-u Gostaram? Odiaram? Mereço comentários? *--*

♥ Pergunta do capítulo: vocês fazem alguma aula extracurricular? Ex: de dança, inglês, de algum instrumento musical, etc..