Alguém bate na minha porta,quando abro minha mãe me pega pelo braço e fecha a porta.

–mãe me solta! O que eu fiz!? Ele me apertava forte o braço e me atirou no chao.

–o você fez!? Sua vagabunda! No que eu errei deus!

–mãe eu não sei no que esta falando!

–não sabe? Ah clove! você e tão ingênua!

–mãe eu...

–cala a boca que eu já sei de tudo! Sei desse seu romancezinho ridículo com o motorista! E não sairá nada barato Clove!

–mãe por favor! Eu o amo! Começo a chorar e gritar.

–arrume suas coisa.

–que? Pra onde eu vou?

–pra fazenda da sua tia.

–não! Eu não vou!

–vai! Eu que mando em você! Você e uma vergonha pra nossa família,a partir de hoje,eu não tenho mais filha nem uma.

Minha mãe sai e me chaveia no quarto.

Procuro meu celular mas não o acho,ela deve ter pegado ele.

As palavras dela me machucaram e ainda fazem um grande efeito em mim...Será que meu pai sabe disso? Será que ele concordou com isso?

Não arrumo minhas coisas por que eu não vou,nem que eu tenha que fugir pra isso.

Minha mãe entra no quarto.

–onde estão suas malas?

–eu não vou.

–vai,não tem problema eu as mando depois.Agora vem,o motorista vai te levar.

–que motorista?

–Cato que não e,ele tirou o dia de folga.Agora vamos. Ela me pega pelo braço e me arrasta até o carro,me atira dentro dele e o motorista que eu não conheço tranca todas as portas,eu não tenho saída,mas eu vou pensar em uma.

Cato:

Eu achei muito estranho a senhora Sevina me dar o dia de folga,mas ele disse que não faria nada fora de casa hoje e que não precisaria de mim.

Penso em Clove,em nossa noite juntos,no cheiro dela...

Descido ir vê-la,mas me dou de cara com a senhora Sevina.

–Pensei que estava de folga Cato. Diz ela.

–sim,estou...eu só...vim ver se Clove não precisava de nada,sei la se encontrar com as amigas...

–Clove? ela ri.-Clove não te falou nada?Ela foi embora hoje cedo,pra casa de Gloss.