–vamos Clove,temo que ir embora antes que sua mãe descubra que eu te achei.

–parai,pra onde vocês vão? Pergunta Robert.

–o mais longe daqui. Fala Cato.

–e você a ama mesmo? Pergunta Robert.

–mas e claro que sim! Responde Cato.

–ele largou tudo por ela,você acha que ele não a ama? Diz o George.

–e como vocês vão fugir? Pergunta minha tia.

–de carro. Fala Cato.

Pensando bem,eu não acho uma boa ideia...Cato largou sua família por mim...

–Cato...não sei se vai dar. Digo.

–que? Ele me olha com as sobrancelhas erguidas.

–eu não sei se e uma boa ideia...você largou a sua família e...

–eu faço qualquer coisa por você.

–eu sei...mas e sua família?

–eles estão bem!

–ok,mas antes eu quero ir la em casa escondido,e depois conhecê - los.

–e arriscada,o que você vai pegar na sua casa?

–umas coisas.

Eu sei a senha do cofre,vou pegar um pouco de dinheiro dar pra família de Cato e vamos fugir com o resto,não vou pegar tudo.

Nos despedimos de todos e pegamos a estrada rumo a minha casa.

O motorista que tinha vindo com Cato ficou na fazenda,minha tia garantiu que ele não ligaria pra minha mãe pra falar nada.

Depois de muito tempo de viagem,chegamos na minha casa.

Cato estaciona no portão de trás.

–eu já volto. Dou um beijo nele.

–eu vou junto.

–e perigoso,melhor ficar aqui se precisarmos de uma fuga rápida.

Entro correndo mas com todo o cuidado do mundo.

Entro dentro do escritório do meu pai e tiro o quadro que estava a frente do cofre,ponho a senha e ele abre,pego o necessário e coloco na minha bolça.

Quando me viro me dou de cara com meu pai.

–já voltou do intercâmbio? Por sorte ele não tinha visto.

–intercâmbio?

–sua mãe me disse que você foi fazer intercambio.

–não,eu não fui pai...Depois eu te explico pai,eu te amo,muito. Começo a chorar e abraçar ele.

–Clove o que ouve minha filha! Por favor me fale!

–tenho que ir,me desculpa.

Saio porta a fora e vou correndo pra a onde Cato estava,entro no carro:

–você demorou,estava quase indo la te buscar.

–eu to bem,meu pai não sabia de nada.

–e você contou?

–não,mas ele nos deu dinheiro. Sorrio.

–pra que?

–pra podermos fugir Cato,e também quero dar um pouco pra sua família...

–de jeito nem um!

–Cato discutimos isso depois agora vamos,antes que ela descubra que estamos aqui.

Cato não discute mais e arranca o carro com direito a barulho de pneu e tudo.

depois de um tempinho paramos na frente de uma casa antiga e pequena.

–e aqui onde eu moro. Diz ele.

–gostei! Falo rindo e dando um beijo rápido em seus lábios,seguro sua mão e entramos.

–Cato! Uma garotinha loira de olhos claros pula em cima dele.

–oi minha abelhinha! Ele pega a garotinha no colo e a beija na testa.

–essa e minha Irma Clove. ele diz pra mim.-Lucia essa e Clove.

–oi Clove! ela sai do colo de Cato vem pra mim.-você e tão linda! Mais do que Cato falou!

Eu rio.-ele falou de mim então?

–sim,ele disse que você e a garota mais linda do mundo!

–eu acho que não,você que e Lucia!

Ela ri e sai correndo gritando pela casa “Cato chegou com a Clove!”

–ela e adorável! Digo a Cato que sorri mas logo o seu sorriso se desfaz,e eu sei o por que...ele vai deixar tudo pra trás, inclusive sua irmanzinha.

Uma senhor velho vem sendo arrastado por Lucia.

–viu papai! Eu disse que ela estava aqui mesmo!

Era o pai de Cato,eu me lembro dele,mas bem mais jovem.

–Clove!como cresceu! A que honra devo a sua visita?

Seguro a mão de Cato,ele olha um pouco chocado pra nossas mãos e pra mim.

–Cato,eu te disse pra não se aproximar dela! Isso e um grande problema! A mãe dela deve estar furiosa!

–eu o amo. Digo pra o pai dele olhando pra Cato.-não importa o que a minha mãe diga,o que o senhor diga...não importa o que o mundo diga,eu vou ficar com ele!

Cato sorri pra mim e diz:

–pai,temo que fugir antes que mãe dela... o pai dele interrompe.

–vocês dois são jovens!Podem se amar em um dia e depois não! Cato não faça essa loucura!

–Pai eu a amo! e você sabe disso!

–eu sei,mas e ela? sera que ela nao quer se aventurar!?

–o senhor sabe que isso nao e do meu perfil! eu nunca brincaria com os sentimentos dos outros!muito menos os de Cato!

ele olha par mim e para Cato.

–e como vocês pretendem fazer essa estupidez?

–vamos de carro.

–pra onde? pergunta o pai dele.

–pra bem longe.

–Cato,você vai me deixar? Pergunta Lucia a irmãzinha de Cato.

vendo ela assim me da um aperto forte no coração,me da vontade de desistir...