Cato era um garoto de 20 anos que trabalhava pra minha família desde os 18,antes disso o pai dele trabalhava conosco como motorista.

O pai se aposentou e ele ocupou o lugar já que ele era de confiança minha mãe o contrato.

Eu nuca demonstrei interesses nele,por mais que ele seja lindo eu nunca conversei com ele. Era apenas um dialogo curto e obrigatório,tipo “bom dia senhorita Sevina” ou coisa do tipo...ele também nunca demonstrou interesses.

Isso me deixava meio frustrada,como ele nuca reparou em mim? Eu achava isso um absurdo,mas hoje eu não sabia a sorte que eu tinha antes...eu mechi com o fogo...e acabei em chamas.

Tudo começo com uma rápida ida ao shopping,eu estava comprando roupas,bolsas,sapatos...tudo que eu achasse bonito.

Depois que eu já tinha comprado de tudo e mais um pouco,Liguei pra ele vir me buscar,em pouco tempo ele veio.

Ele educadamente saio do carro e me ajudou com as sacolas,mas eu me atrapalhei com tanta sacola que deixei uma cair e tropecei na própria,acabei esbarrando nele mas ele me segurou forte pelos braços,foi ai que me dei conta...era ele quem eu queria,era aqueles olhos azuis que eu queria me olhando e isso eu não podia comprar.

-desculpe-me Cato. Digo sem jeito.

-não foi nada senhorita Sevina.

–eu ja te disse pra não me chamar de “senhorita Sevina” digo fazendo aspas com as mãos.

–certo. Diz ele colocando as compras no porta malas.-mas sua mãe...

O interrompo.

–minha mãe e uma chata.

Ele ri mas logo para.

–pode rir,e verdade. Ele da um sorriso de canto .

Entramos no carro e fomos pra casa.

-senhorita...

O interrompo:

-senhorita? Cato! Eu já te disse que e Clove!

-tudo bem,clove. Ele ri e eu também.- o que faço com suas compras?

-me ajude a deixar la em cima,no meu quarto.Por favor.

-Claro. Ele pega as sacolas e sobe a enorme escadaria e entra no meu quarto junto comigo.

-obrigada. Digo.

-estou a sua ordens. Diz ele.

-serio? Malicio mas logo paro.

-que? Diz ele.

-nada,nada. Digo –Cato...posso te fazer uma pergunta?

-mas e claro!

-senta aqui. Digo batendo delicadamente com a mão na minha cama.

Ele me olha cauteloso.

-eu não mordo. Digo fazendo ele rir.

-tudo bem. Ele senta.

-como e sua vida?você namora? Estuda?

-Por que quer saber isso? Diz ele sem jeito.

-curiosidade...você sabe tudo sobre minha vida,eu quero saber tudo da sua também...tipo amigos.

-amigos? Ele fala com uma pontinha de ironia.-bom...Minha vida não e muito interessante,eu não trabalho,não faço faculdade...mas eu gosto do meu emprego.

-por que?

-Por você. Diz ele.

-por mim? Como assim por mim?

-nada,esquece.

-não vou conseguir. Digo chegando perto dele.

Eu precioso meu lábios contra os dele,ele segura minha nuca e aprofunda o beijo.

Hoje em dia eu me arrependo de ter feito isso,de ter começado tudo isso...por que eu sei que não podemos ficar junto,sei que ele vai se machucar.

O empurro bruscamente:

-ai meu deus! O que que eu fiz!? Boto uma de minha mãos não boca.

-me beijou?

-não! Nos mão podemos! Isso e sua culpa!

-minha culpa? Você que me beijou!

-eu sei! Mas e sua culpa por fazer eu me apaixonar por você!

-você o que? Diz ele rindo.

-qual e a graça? Digo me levantando.

-nem uma. Diz ele ainda rindo.

-do que esta rindo então?

-Clove,eu estou apaixonado por você já faz um bom tempo...

Eu fiquei em choque,parada o olhando até que ouço uma batida na porta:

-Clove! Abre a porta minha flor! Era minha mãe.