Não pode ser escrita por monirubi2009


Capítulo 1
Capítulo 1 - Ida ao acampamento


Notas iniciais do capítulo

Decidi repostar a fic. Então aqui está.



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Uma linda casa em Houston, Texas chama a atenção por ser uma mansão. Fabricio Vellas e Caroline Gorry Vellas, um casal que investiram tudo em petróleo e por isso se tornaram ricos. Eles possuem cinco filhos, sendo que o casal de gêmeos mais velhos, Patrícia e Félix, são os filhos biológicos; Adrian e Adriana são os gêmeos filhos de uma amante de Fabricio e Marcius o filho do amante de Caroline. Os gêmeos mais velhos odeiam os irmãos e sempre que podem fazem alguma coisa contra os outros três; os pais se importam. Marcius, Adrian e Adriana se uniram como irmãos para poderem sobreviver dentro da família. Cada um possui um sonho, Marcius quer saber que é seu o pai e até mesmo conhece-lo, Adrian e Adriana querem saber da mãe deles. Os gêmeos ainda se lembram de uma doce voz soando ao longe antes de sumir para sempre, às vezes eles acham a ouvem, mas não sabem de onde vem. Os anos se passam. Patrícia e Félix completam seus 24 anos, já Adrian, Adriana e Marcius completam seus 18 anos quando uma notícia bomba cai sobre eles. Fabricio e Caroline estavam mortos; o avião em que eles se encontravam passara por uma turbulência fazendo com que a aeronave não suportasse fazendo com que a aeronave choca-se contra uma montanha. Com essa notícia eles agora estavam sozinhos no mundo. O testamento era claro. A mansão e tudo conquistado pelo petróleo seriam de Patrícia e Félix. Já para Marcius ficou uma pequena adaga dourada com contornos de chamas em vermelho e um colete de couro com desenhos de chamas avermelhadas. Para Adrian também ficara uma adaga dourada com ornamentos em branco no formato de penas, para Adriana ficou um lindo espelho dourado e desenhos de lindas penas. Os três ficaram um pouco decepcionados. Já Patrícia e Félix ficaram mega felizes com a herança e riram do que os “irmãos” ganharam. A Sra. Norma era a governanta da casa e sabia de muitas coisas.

– Não olhe para mim. Eu não vou cuidar desses bastardos. Eles que se virem sozinhos. – diz Félix.

– Nem eu. Eles não mereciam nem estarem vivos. – diz Patrícia com raiva.

– Sair daqui e deixar vocês para morrerem sozinhos ou arrumarem um marido trouxa ou esposa trouxa para aguentarem vocês será um alívio. Façam o que quiserem com o que ganharam. – diz Marcius com ódio.

– É isso mesmo. Chegam de abusos, vocês terão que brigarem entre si mesmos com cada um com seu corpo e mente. – diz Adriana.

– Iremos embora para nunca mais voltar e nem adiante nos procurar, que não iremos dar a mínima para vocês. – fala Adrian com ódio.

– Não se preocupem Félix e Patrícia eles já possuem um lugar para irem. – fala a Sra. Norma.

– Com o que deixaram para eles é difícil de acreditar. – fala Félix rindo.

– Nem vocês dois e nem mesmo eles sabem do que realmente são capazes. Adrian, Adriana e Marcius me acompanhem. Adeus para vocês dois. Meu serviço aqui já terminou. – fala a Sra. Norma.

– Como é que é? Você é a governanta, não ir embora assim. – reclama Patrícia.

– Meu contrato ia até que Adrian, Adriana e Marcius completassem 17 anos e quando isso ocorresse eu iria embora para nunca mais voltar. E como isso aconteceu estou indo embora e não tente me parar ou atrapalhar. – fala a Sra. Norma autoritária.

– Eu me lembro de você e os meus pais conversarem sobre isso. Está bem então, a partir de agora teremos que achar uma nova governante. – diz Patrícia.

– Adrian, Adriana e Marcius vão aos seus antigos quartos e pequem as coisas que pertencem a vocês. Só deixem os móveis porque não iram precisar mais. – fala a Sra. Norma.

Adrian, Adriana e Marcius saem correndo escada acima. Pouco tempo depois tudo já estava em mochilas, malas, etc.

– Estamos prontos. – dizem Marcius, Adrian e Adriana juntos.

– Que bom, então vamos embora. – diz a Sra. Norma abrindo a porta da mansão.

– Esperem. Como vocês iram para esse lugar? E onde fica esse lugar? – fala Félix curioso.

– Iremos de carro e avião. Não interessa para vocês seus mesquinhos e destruidores de vidas inocentes. Eles irão para um lugar onde gente como vocês não podem entrar nunca ou morreram. – diz Sra. Norma apontando para Félix e Patrícia.

– Como é que é? Não somos mesquinhos e nem destruidores de vidas inocentes... – tenta falar Félix.

– Ah não? E o que vocês fizeram com esses três? Mesmo que eles não fossem como vocês, Félix e Patrícia, o Adrian, a Adriana e o Marcius mereciam um pouco mais de respeito, dignidade, cuidados que nunca receberam e etc. Vocês foram monstros e carrascos para eles e sim eu percebia tudo. Que vocês recebam em dobro o que fizeram. – diz a Sra. Norma irritada – Vamos embora.

Félix e Patrícia são pegos de surpresa, não esperavam que alguém como dona Norma fosse falar o que falara. Algum tempo depois Sra. Norma, Marcius, Adrian e Adriana já estavam no aeroporto. Eles fazem o check-in e colocam as coisas nos devidos lugares. Os três só levariam uma mochila cada um dentro do avião com alguns pertence e principalmente o que ganharam, o resto das coisas iria no bagageiro do avião. Norma então fica emocionada com eles.

– O que foi Norma? – pergunta Adriana docemente.

– Está quase na hora. Os 18 anos que fiquei com vocês foram os melhores. – fala a Sra. Norma soluçando.

– Sério? Somente com você que nossos 18 anos foram os melhores. O meu pai e a Caroline, incluindo os gêmeos eram uns carrascos. Obrigada por cuidar de nós. – diz Adriana sorrindo.

Marcius e Adrian concordam. E os 4 se abraçam para logo depois irem comer alguma coisa em um dos restaurantes do aeroporto. Algum tempo depois os 4 entram no avião e sentam-se nas poltronas, eles iriam de primeira classe. As poltronas estavam bem atrás. Marcius ficaria na janela, Norma se sentaria ao lado de Marcius, Adriana e Adrian ficariam nas poltronas do meio ao lado de Norma e Marcius. Pouco depois o avião levanta voo fazendo com que Marcius olhe pela janela e se despesa de Houston. Algumas horas depois o aviso de que estavam chegando até Los Angeles fora anunciado e logo o avião faz o pouso na pista.

– Vamos lá garotada. – fala Norma animadamente.

– Está bem. – falam Marcius, Adrian e Adriana com voz de sono.

– Peguem as mochilas e o que mais tiverem, não esqueçam nada. – comanda Norma a todos.

Depois de tudo pego e recolhido eles descem do avião. Pouco depois eles pegam os restos das coisas e saem do aeroporto.

– Antes que vocês prossigam tenho que dar umas instruções. – diz

– Ok. – dizem os três irmãos juntos.

– A partir daqui vocês estarão por conta própria, não poderei segui-los. Estão vendo aquela caminhonete ali? – diz Norma.

– Porque você não pode nos acompanhar? Não sabemos nada sobre a cidade. Sim, estou. – fala Adrian nervosamente.

– Acalmem-se. Para onde vocês estarão indo, eu não posso ir, assim como o Félix e a Patrícia, estou atada nessa hora. Vocês não ficarão aqui; aquela caminhonete irá leva-los até o tal acampamento que falei antes. Assim que estiverem lá não saiam de lá sem que sejam mandados a isso. Obedeçam sempre ao Mr. D e a Quíron, não façam nada de malvadeza contra ninguém. Aqui está o meu endereço se quiserem mandar alguma carta especial, mas em hipótese alguma vão me ver, pois como já disse vocês terão que ficar no acampamento e não colocarem os pés fora dele sem que sejam mandados. Antes que me esqueça, nesse acampamento vocês terão grandes surpresas. Adrian e Adriana lá vocês saberão quem é a mãe de vocês e o motivo dela ter sumido, isso é pra você Marcius, mas no seu caso é com o seu pai. Não sejam tolos e nem estúpidos, respeitem a todos lá dentro, me deixem orgulhosa. – fala Norma soluçando.

– Pode deixar Norminha. Nós escreveremos quando tivermos novidades. Isso parece ser legal. – diz Marcius sorrindo.

– Não precisa chorar. Como você mesma disse estaremos bem lá. Seremos bons lá. – diz Adriana.

– Não fale assim querida. Nem sempre ser bom dará para ser, mas tentem. Se vocês encontrarem alguém para namorar escrevam-me contando quem é a pessoa. Outra coisa os objetos que vocês ganharam pode ser mais do que aparentam ser. Façam bom uso deles. – diz Norma com um sorriso de lágrimas.

– Pode deixar Norminha, seremos realmente bons e escreveremos pra você. – diz Marcius.

– Só não sabemos se arranjaremos alguém. Vamos o que acontece quando estivermos lá. Obrigada por tudo Norminha. – fala Adrian sorrindo.

E então Adrian, Adriana e Marcius abraçam Norma a qual volta a chorar e a soluçar. Eles se despedem e Norma os leva até a caminhonete. O motorista e Norma conversam; o motorista então ajuda com a bagagem de cada um. Pouco depois a caminhonete dando sinal de vida e o motorista acelera deixando Norma e o aeroporto pra trás. Algum tempo depois a caminhonete para em frente a uma floresta o que deixa os irmãos assustados.

– Porque parou? – pergunta Adrian assustado.

– Porque chegamos. Vocês terão que ir sozinhos, eu não posso atravessar a barreira. – diz o motorista.

– Mais um. Está bem então. – diz Adrian descendo da caminhonete.

Marcius e Adriana o seguem; o motorista os ajudam novamente com as bagagens tirando uma a uma da traseira da caminhonete.

– Vocês seguem por aqui e logo verão uma placa no alto de uma formação. Ela diz: Acampamento meio-sangue. É ali que vocês ficarão. – fala o motorista entrando na caminhonete e dando partida.

Logo os três irmãos estão sozinhos no meio da estrada.

– Vamos lá. Temos que chegar lá rapidamente. Estou com um mau pressentimento. – diz Adrian pegando suas coisas e andando rapidamente.

– Vamos. É mesmo, está tudo muito quieto. – diz Marcius.

Após todos pegarem suas coisas eles começam a adentrar a floresta. Algum tempo depois eles notam uma figura mais ao norte. Era um lobo negro gigantesco. O mesmo os observa com extrema precisão. Um som vindo do lado oposto de onde estava o lobo chama a atenção de todos. Um ser parecido com um cavalo, mas o corpo dele parecia em decomposição, o tal cavalo possui ainda dentes afiados e cascos ensanguentados.

– Corram. Ele quer matar vocês. – diz o lobo pulando e ficando entre o tal cavalo e os três irmãos.

– Mas, porque ele quer nos matar? Não fizemos para ele, nem sabemos o que ele é. – fala Adriana desesperada.

– Pelo simples fato de vocês terem nascido e estarem aqui. – diz o lobo rosnando ferozmente para o cavalo.

Adrian, Adriana e Marcius pegam os itens que ganharam e o usam. Espadas aparecem nas mãos de cada um. O lobo fica maravilhado com o que vê. Do nada Marcius vai pra cima do cavalo e monta em suas costas dando tempo para que Adrian corresse em direção ao cavalo e o ataca-se, mas o cavalo é mais rápido e acaba jogando Marcius para cima de uma árvore. Adrian por pouco não é pisoteado. A luta entre Adrian e o cavalo é ferrenha um tenta matar o outro. O lobo tenta ajudar Adrian, mas o cavalo é ágil e esperto conseguindo desviar dos ataques. Marcius acorda e vê a cena da luta, uma chama arde dentro dele, e ele acaba partindo pra cima do cavalo. Pouco tempo depois o cavalo estava no chão, fora degolado pela espada de Marcius. Do nada o corpo do cavalo some.

– Venham comigo. Vocês não ficar mais aqui. Temos que ir rápido. – diz o lobo.

Adrian, Adriana e Marcius seguem o lobo. Pouco depois eles veem a placa a qual o motorista falara antes.

– Sejam bem vindos ao acampamento meio-sangue. – diz o lobo.

Os três irmãos ficam maravilhados com o que veem, nunca imaginaram um lugar como aquele.


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Notas finais do capítulo

Me digam o que acharam desse capítulo e se devo continuar. Espero que gostem.



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