Comensal da Morte escrita por Lily Potter


Capítulo 29
"Parece o fim do mundo"


Notas iniciais do capítulo

Juro Solenemente Que Não Pretendo Fazer Nada De Bom!

Apareci :*

Sem mimimi e boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/481114/chapter/29

 

Pedro Pettigrew


Uma semana se passou desde a destruição da ultima horcrux e estamos todos num completo estado de tensão, afinal Voldemort não convocou nenhuma reunião, mas recebemos diariamente noticias de mortes tanto bruxas como de trouxas.
— Pedro – Ashley me trás de volta dos meus pensamentos.
— Sim.
— Eu te amo, você sabe disso e não importa o que aconteça eu sempre vou te amar – ela diz com aquela voz de quem segura o choro.
— Hey o que é isso agora? – pergunto parando no corredor e a puxando para meus braços – Eu também te amo e nada vai acontecer.
Afirmo e Ash começa a chorar, a aperto um pouco mais.
— Ashley! O que esta acontecendo? – pergunto e ela soluça mais – Amor, calma.
— Eu estou com um mau pressentimento – ela diz ainda agarrada em mim – E se algo acontecer pelo menos você sabe que eu vou te amar para sempre.
— Nada vai acontecer – falo confiante – Eu prometo, nada vai acontecer com você. Para te machucarem terão que passar por mim e isso nunca vai acontecer.
— Você não pode me fazer esse tipo de promessa, não quando eu estou preocupada com você – ela diz e antes que eu possa responder meu braço esquerdo começa a arder. Muito.
— Merda – resmungo e me separo de Ashley – Amor reúna os outros e vá falar com Dumbledore – digo entre dentes – Fale para eles que Voldemort convocou outra reunião e qualquer coisa eu mando um patrono, mas peça para que eles fiquem preparados para qualquer coisa – beijo sua testa e a abraço rapidamente – Eu te amo.
Saio correndo do castelo e aparato para a Mansão Malfoy.
Como sempre fui um dos últimos a chegar, sento-me a mesa e espero junto dos outros que Voldemort se pronuncie.
— Espero que todos estejam preparados – ele diz levantando e parecendo quase feliz – Pois hoje vamos tomar Hogwarts!


—---------------xxx----------------


Ashley Mozart


Assim que Pedro saiu correndo meu coração parecia que ia parar a qualquer momento. Fiquei ali mais alguns minutos até que me toquei e também sai correndo.
Pedro estava indo para a aula de transfiguração, então os outros já devem estar na sala. Corri o mais rápido que pude para a sala de McGonagall.
— Olha quem esta perdida – Sirius diz quando me vê entrando na sala e esquadrilhando-a para achá-los.
Sirius estava junto de James, já Remus estava com Dorcas, Lily e Marlene sentavam juntas.
Caminhei apressadamente para junto deles e falei o mais baixo possivel.
— Pedro teve um imprevisto e pediu para que fossemos falar com Dumbledore.
— Merda! – Marlene diz e eu concordo mentalmente, uma grande merda.
Saímos os sete e vamos para a sala do diretor.
O silencio entre nos é terrível, mas não é como se pudéssemos ficar gritando para todos o que estava possivelmente para acontecer.
Chegamos à sala do diretor meio ofegantes, James bateu na porta.
— Entre – Dumbledore disse.
Minhas pernas já estavam tão bambas que mau me sustentavam então me joguei na primeira cadeira que vi.
— O que esta acontecendo?
— Voldemort está em reunião com os comensais – Remus fala.
— E Pedro pediu para que nós nos reuníssemos com o senhor – falo – E que nos prepararmos para qualquer coisa.
— Isso não é bom – Dumbledore fala e eu me seguro para não revirar os olhos – Pedro não disse mais nada?
— Ele falou que se algo estiver mesmo para acontecer ele manda um patrono, mas não acho que devemos ficar esperando alguma coisa horrível acontecer – falo e todos concordam.
— Vou avisar a Ordem da Fênix e alguns aurores de confiança – Dumbledore diz – Já vocês vão atrás dos professores e peçam para que todos eles venham para a minha sala e dispensem os alunos. E avisem também que é para eles esperarem no Salão Principal.
Saímos da sala e nos dividimos, fui primeiro avisar o diretor da minha casa e depois os professores que encontrei pelo caminho.
Professor Flitwick estava no meio de uma aula do primeiro ano, quando ele dispensou os novatos todos saíram comemorando da sala.
— Espero que seja mesmo importante – ele resmungou enquanto saia da sala comigo.
Fui avisar outros professores enquanto ele ia para a sala do diretor.
Logo um burburinho de que algo grande estava acontecendo se espalhou pela escola. Afinal não é normal os professores dispensarem todas as turmas.
Encontrei Lily e Marlene num corredor e me juntei a elas.
— Isso não é bom – falei.
— O que não é bom? – Lene perguntou confusa.
— Estamos chamando muita atenção, e se algum sonserino ligar os pontos e avisa um dos comensais mirim? – falo e elas suspiram.
— Eu não tinha pensado nisso – Lily diz se repreendendo – Mas não temos como impedi-los.
Vamos para o Salão Principal e ficamos num canto esperando os meninos e Dorcas. O Salão estava fervendo, todos conversando alto e querendo saber o que estava acontecendo. Finalmente Dorcas chega junto dos meninos e ficamos todos ali, tensos esperando as noticias.
Depois de quase meia hora os professores chegam, não só eles, mas também alguns aurores e os integrantes da Ordem.
Todos parecem tensos.
— Silencio! – Dumbledore pede numa voz urgente – Trago noticias ruins, acabo de saber dos planos de Lord Voldemort – ao ouvirem o nome muitas crianças se sobressaltaram – Ele pretende tomar Hogwarts. Vamos retirar os alunos do primeiro ao sexto ano. Os alunos do sétimo ano poderão ficar voluntariamente, se essa for sua vontade, mas aviso que teremos que lutar e será perigoso para todos.
— Isso não é justo! – grita uma menina da mesa da Lufa-Lufa – Eu também quero ajudar a defender a escola! – ela se levanta e eu reconheço, é Akira Chang, do sexto ano.
— Isto não esta em discussão senhorita Chang, todos os alunos até o sexto ano serão evacuados da escola – Dumbledore diz serio – Seus diretores vão cuidar para que saiam com segurança, os obedeçam e vão agora mesmo com eles.
Grande parte dos alunos saiu assim que Dumbledore ordenou, mas alguns alunos ainda resistiram um pouco mais. Vi a professora Sprout tendo que arrastar Chang junto dela para fora do Salão Principal.
— Aos alunos do sétimo ano que ficaram por vontade própria, muito obrigado – o diretor diz – Voldemort chegara em pouco tempo e temos muito trabalho para fazer.
Ficamos no Salão e recebemos nossas ordens. Fomos divididos em grupos para patrulhar varias áreas do castelo. Os aurores foram designados para as entradas do castelo e os outros membros da Ordem da Fênix também estavam patrulhando e ajudando na evacuação dos alunos menores.
Assim que eu e meus amigos saímos do Salão Principal para começar nossa patrulha no primeiro andar, uma águia de prata voou em minha direção.
Meu coração apertou mais ainda.
‘ Estamos indo.Fique em segurança, por favor. Amo Você!’
A voz de Pedro saiu do bico da ave e ela desapareceu. Limpei os olhos e virei para meus amigos.
— Não importa o que aconteça, saiba que foi um prazer ser amiga de vocês!


—---------------xxx------------


Algumas horas mais tarde:


Explosões para todos os lados.
Voldemort chegou!
A guerra é real, e eu estou envolvida nela.
Dumbledore tinha lançado junto com alguns professores vários feitiços de proteção ao redor do castelo, feitiços esses que seguraram por pouco tempo os Comensais da Morte e seus aliados.
Eram muitos deles.
Eu vi por uma janela quando eles entraram, todos vimos. Voldemort estava na frente e destruía tudo o que entrava em seu caminho.
Mas ele foi pego de surpresa, pois nos já sabíamos que ele vinha, tínhamos feito o possivel para nos defendermos e estávamos esperando-o para matá-lo.
Quando ele quebrou a barreira de proteção, comensais começaram a aparatar em tudo que é lugar.
Lily tinha sugerido que usássemos feitiços desilusorios em nós mesmo e assim fizemos. Corremos para onde os comensais estavam em maior numero e começamos a atacá-los.
Ataquei com todos os feitiços que eu conheço. Duelei ferozmente e consegui nocautear vários inimigos, mas então me acertaram um Pretrificus Totalus e eu cai dura no chão, e de brinde meu feitiço desilusorio foi quebrado.
Um comensal riu alto e apontou a varinha em minha direção, olhei-o nos olhos, por trás da mascara e vi sua satisfação em poder acabar comigo. Mas antes que ele tivesse a chance de me matar, o comensal caiu no chão, aos meus pés. Atrás dele outro comensal estava com a varinha erguida.
Ele levou a mão ao rosto e tirou a mascara, era Pedro. Suspirei aliviada enquanto o feitiço era anulado.
— Você está bem?!!! – perguntamos ao mesmo tempo.
Concordo e saímos dali.
— Eu não aguento mais isso – Pedro diz parando no corredor e tirando aqueles trajes de comensal da morte – Vamos, Voldemort estava indo para o Salão Principal.
Corremos pelos corredores parando varias vezes para duelar com os inimigos.
Perto do pátio de entrada vejo algo que me sobressalta.
— Lívia! – grito o mais alto que posso – Lívia!
Corro até onde minha melhor amiga esta caída e a pego pelos ombros já com lagrimas nos olhos.
— Lívia não! – olho para os lados e vejo outros corpos caídos. Chacoalho minha amiga e choro em seu ombro – Você não pode me deixar, Liv por favor!
— Ashley – Pedro aperta meu ombro – Eu sinto muito, sinto muito mesmo, mas...
Eu sei o que ele quer dizer, temos que ir, mas deixá-la é tão difícil.
Respiro fundo algumas vezes e então a solto, levanto e limpo os olhos repetidamente. Saio dali sem olhar para trás.


—-----------------xxx---------------


Remus Lupin


Sirius, Dorcas e eu estamos correndo por um corredor, uma das paredes acabou de desmoronar quase sobre nos. Viramos o corredor ofegantes e um feitiço paralisa Sirius que estava na frente.
Lanço um feitiço protetor enquanto Dorcas ataca dois comensais. Um deles cai no chão inconsciente e o outro lança um feitiço que me acerta na perna direita.
Sangue mancha minha calça e uma dor imensa enturva minha visão. Caio ao lado de Sirius segurando minha perna.
Dorcas derruba o ultimo comensal e se vira para nos.
— Oh Merlin! – Doe se ajoelha ao meu lado e lança vários feitiços cicatrizantes na minha perna, a dor diminui e ela se vira para Sirius que estava desmaiado.
Ela consegue fazê-lo recuperar os sentidos em pouco tempo.
— Precisamos ficar mais atentos – falo cansado e eles concordam.
— Vamos continuar – Sirius diz se levantando, estendo a mão para Doe e a puxo.
Caminhamos apressados pelo corredor e só encontramos destruição.
O dia já esta quase acabando e não parece que Voldemort pretende fazer uma pausa.
Dorcas aperta minha mão fortemente e eu a olho. Então vejo com minha visão periférica, a luz verde vindo e a acertando nas costas.
Seus olhos perdem o brilho no mesmo momento e ela cai.
— Não! – solto um grito gutural e vejo o maldito comensal que a atacou.
Ouço sua risada ecoar pelo corredor.
— Maldito! – grito e solto a sua mão que ainda estava na minha, começo a correr na direção dele e lanço os piores feitiços que conheço, ele lança alguns feitiços também que me acertam, mas continuo o atacando e correndo para ele.
Então quando estou perto o suficiente, me lanço sobre ele e começo a socá-lo com toda minha raiva.
— Seu desgraçado! Filho da puta!....
O comensal nem se defende, continuo xingando e batendo por alguns minutos, até que sinto uma mão em meu ombro.
— Remus.. ele já morreu – Sirius fala.
Paro e o olho, eu matei um comensal com minhas próprias mãos.
Sirius me puxa dali e então eu vejo Dorcas no chão.
Me arrasto até ela e caio do seu lado, a puxo para mim e então começo a chorar, choro como um bebe, choro ate não ter mais força.
Sirius também esta chorando, posso escutá-lo, mas não me dou ao luxo de olhar para ele, apenas fico fitando o rosto doce e sem vida da minha noiva.
— Nós temos que ir Remus – ele diz fungando.
— Vá você – falo rouco – Eu não vou sair daqui.
— Remus...
— Vai embora Sirius! – grito exasperado e o mesmo me olha e se vai, finalmente me deixando só.
Acaricio o rosto de Doe e sussurro:
— Você não pode fazer isso comigo eu não vou conseguir viver sem você!
Continuo ali até que tudo mais acabe.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

:|

Malfeito, Feito!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Comensal da Morte" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.