Comensal da Morte escrita por Lily Potter


Capítulo 28
Acabando com as Horcruxes!


Notas iniciais do capítulo

Lumus!

Oi oi meu povo!

Parece uma miragem, mas é só eu! Haha

Bom pra quem ainda estiver ai.... Boa Leitura!

Espero que gostem!

:)



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Pedro Pettigrew

 

Outro sábado cheio de compromissos— penso enquanto caminho para a sala do diretor.

Cheguei a sala de Dumbledore em poucos minutos, falei a senha e subi a escada guardada pela gárgula. Bati a porta.

— Entre – Dumbledore falou e eu entrei.

— Bom dia diretor – disse sentando na cadeira em frente a sua mesa.

— Dia Pedro – ele disse tranquilo como sempre – Já esta indo para a casa dos Malfoy?

— Sim, só passei para pegar o baú e avisar o senhor – falo.

— Tome cuidado, pois ainda é cedo, mas pode ser mais difícil entrar ou sair da casa – Dumbledore diz e eu concordo.

— Tomarei todos os cuidados possíveis – falo – Professor?

— Sim.

— O senhor já destruiu o diário?

— Sim, no mesmo dia já dei um fim nele – Dumbledore diz – Agora só nos falta destruir a taça e matar Voldemort.

— O senhor acha que se ele morrer antes da guerra começar, os outros comensais ainda sim atacaram?

— Não tenho certeza, você sabe como esses comensais são imprevisíveis – Dumbledore fala com uma mão no queixo.

— Então nada de tentar atacar ele na próxima reunião? – pergunto esperançoso e o diretor sorri.

— Creio que não seria prudente da sua parte, afinal Voldemort poderia até morrer, mas seus seguidores certamente o matariam – ele diz e eu concordo vendo a estupidez da minha ideia – Não desanime Pedro, você terá sua chance.

— Espero que sim – falo baixo.

— É melhor você ir – Dumbledore diz me entregando o baú – Tome cuidado.

— Farei o maximo possivel – falo acenando e saindo já debaixo da capa da invisibilidade.

Faço meu percurso usual caminhando para o vilarejo para aparatar, assim que chego ao quintal dos Malfoy lanço um feitiço silenciador nos meus sapatos e dou a volta na mansão, indo para os fundos. Onde um elfo domestico esta trabalhando e a porta esta aberta. Passo por ele e entro na casa.

A mansão esta silenciosa, no entanto não relaxo, a qualquer instante alguém pode aparecer e todo cuidado é pouco.

Demoro um pouco para me localizar, mas logo acho a escada e subo para os quartos. Entro em um corredor no segundo andar e todas as portas estão fechadas. Tento lembrar em qual porta Malfoy entrou da ultima vez e acho que é a quarta a esquerda.

Entro no quarto depois de ficar uns cinco minutos com o ouvido encostado nela e não escutar nada. Para meu alivio é o quarto certo, rapidamente caminho até o guarda roupa e coloco o baú no lugar de onde tirei.

Sai do quarto e refiz meu caminho.

— O senhor é quem manda Milorde – vejo um comensal qualquer falar com Voldemort ao pé da escada. Para no meio do caminho e só volto a mim quando vejo o comensal ir embora e Voldemort subir a escada.

Volto para o corredor e encosto em uma parede. Logo Voldemort passa por mim e eu desço a escada rapidamente saindo da mansão.

Aparato novamente para o vilarejo e volto para o castelo.

 

Sirius Black

 

Duas horas, duas horas! Que demora para dar duas horas!— cantarolo em meus pensamentos pela enésima vez.

— Ahhh eu não aguento mais – falo para meus amigos que na mesa do café da manhã.

— Cala a boca Sirius! – vários deles me respondem e eu mostro o dedo do meio para eles.

— Pedro ainda não voltou – resmungo.

— Ele acabou de sair – Remus diz rindo.

— Affe essa hora também não passa – digo e eles riem.

— Você parece uma menininha reclamona – James fala e eu lhe dou um soco no ombro.

— Hey, deixa minha menininha reclamona em paz – Lene diz me abraçando e eu rio junto dos outros.

— Obrigado amor – falo indignado e ela sorri lindamente.

Termino meu café junto dos outros e depois vamos para a Sala Precisa esperar por Pedro.

Ficamos conversando lá até a porta abrir.

— Pedro ainda não chegou? – Ashley pergunta desanimada depois de olhar para todos ali.

— Ainda não, mas logo ele chega amiga – Dorcas fala a puxando para sentar junto dela – Não se preocupe.

— Impossível – Ash diz e a loira a abraça.

— Vamos só pensar positivo que daqui a pouco ele chega – Lily fala e nos concordamos.

Esperamos por mais quarenta minutos antes de Pedro finalmente chegar.

Foi só ele passar pela porta que um furacão de cabelos castanhos se jogou literalmente sobre ele.

Depois de Ashley se certificar duas vezes que Pedro estava bem e ele resmungar que só foi devolver o baú e não pedir Voldemort em namoro, podemos ficar esperando o tempo passar todos juntos.

— Eu não acredito que isso finalmente vai acabar – Remus diz.

— Na verdade apenas as Horcruxes acabaram, porque ainda teremos a fúria de Voldemort para aguentar – Lily diz sempre positiva.

— Que comentário animador ginger – falo e ela revira os olhos.

— Estou apenas falando a verdade Sirius – ela diz – Ou você acha que depois que destruir a taça Voldemort vai cair morto e a paz vai voltar para o mundo?

Lily esta sendo sarcástica.

— Era exatamente isso que eu pensava – falo e ela novamente revira os olhos.

— Cresça Sirius Black! – James fala imitando a ruiva.

Todos rimos dele.

Ficamos ali até o almoço começar a ser servido.

Ashley sentou junto de nos e ficamos conversando sobre banalidades tentando parecer o mais normal possivel.

Depois do almoço nos separamos.

Cada casal foi para um canto.

— Ta afim de voar um pouco? – Marlene pergunta me pegando de surpresa.

— Voar?

— É, me ajuda a relaxar – ela diz e eu concordo.

Conjuramos nossas vassouras e andamos até o campo de quadribol, onde Lene pegou um pomo de ouro e foi para o meio do campo, fui atrás.

— Se você pegar o pomo ganha um beijo – ela diz sorrindo.

— E se você pegar? – pergunto.

— Ai eu ganho um beijo – ela diz.

— E se por um acaso pegarmos juntos?

Ela sorri sapeca.

— Desempatamos na cama – Lene solta o pomo e sobe na vassoura rapidamente, me deixando ali com cara de bobo – Acorda Sirius! – ela grita e eu vou atrás dela.

— Tomara que de empate! – grito e ouço Lene gargalhar.

—-------xxx------

— Já é duas horas – falo me levantando da cama um pouco nervoso.

— Eu vou pegar as roupas – Lene diz e me da um beijo – Te encontro no salão.

Concordo e ela sai do quarto.

Espero alguns segundos e saio atrás da morena. Sento em um dos sofás e espero na Salão Comunal que esta praticamente vazio.

Marlene volta com uma bolsinha e me estende a mão.

Olho para ela um pouco curioso e ela sorri enquanto saímos pelo retrato da mulher gorda.

— Feitiço de expansão – ela sussurra e eu aceno.

Chegamos a sala do diretor, os outros já estava ali, menos o dono da sala.

— Dumbledore falou que vocês podem se trocar já – Remus diz – Ele foi pegar as varinhas dos dois e apagar eles.

— E Minerva e Horacio? – pergunto – Eles não vão estranhar?

— Sirius como você é burro! – James diz e eu o olho irritado.

— Eles também fazem parte da ordem – Pedro diz simplesmente e eu concordo lembrando desse fato.

— Acho melhor vocês irem se trocar – Lily diz meio afoita – Dumbledore volta logo.

— E vamos nos trocar aqui? – Lene pergunta.

— Não, é claro que não – Lily fala e aponta para uma porta que eu nunca tinha reparado num canto da sala – Ali tem um banheiro.

Puxo Lene e ela ri vindo de bom grado.

Assim que pego as roupas que parecem muito com as que Malfoy usa um nervoso se instala no meu corpo.

— Vai dar tudo certo – Lene fala me beijando suavemente nos lábios – Vamos arrasar!

— Assim espero – falo colocando a roupa, que ficou um pouco apertada.

— Você esta lindo de Malfoy – Marlene diz e eu rio e a olho.

— E você nem com o estilo Bellatrix consegue ficar menos maravilhosa – falo e ela sorri concordando.

Saímos do banheiro e logo ouço James gargalhar.

— Nem fala nada viado – aviso me sentando numa cadeira.

Esperamos o diretor voltar enquanto escuto James rindo junto de Remus e Pedro.

— Isso é humilhante – resmungo e ai eles riem mais ainda.

Dumbledore chega antes que eu tenha a chance de pular naqueles inúteis.

— Vejo que já se trocaram – ele diz nos olhando. Ui senhor obvio. Ele ri como se estivesse lendo meus pensamentos – Bellatrix e Lucius já estão sob controle. E aqui estão as varinhas deles – diz entregando uma varinha para mim e outra para Lene.

Ele foi ate a estante e pegou um baú quase igual ao do Malfoy.

O colocou sobre sua mesa e abriu. La dentro estava os saquinhos com os cabelos dos dois devidamente etiquetado, também tinha dois frascos, dois copos e um mini caldeirão com a poção.

Dumbledore tirou o mini caldeirão de la e o colocou no chão ao lado da mesa, logo o caldeirão cresceu. Ele pegou os copos, e nos entregou o cabelo que cada um teria que beber.

Credo!

Então ponhou em cada copo uma quantia da poção e nos entregou também.

— Lembre que a poção só funciona durante uma hora – ele fala e eu e Lene concordamos – Sejam rápidos e discretos, pois não poderão levar mais poção.

— Por não podemos mesmo? – pergunto.

— Porque os guardas do banco certamente revistaram vocês, mesmo depois de verem as varinhas – ele diz e eu concordo.

— Certo.

— Assim que conseguirem a taça aparatem para o castelo, eu tirarei o feitiço durante uma hora, nada mais nada menos – Dumbledore fala e nos concordamos de novo – Acho que é tudo, podem beber.

Tiro o cabelo do Malfoy do saquinho e coloco um pouco na poção que rapidamente o dissolve.

Tomo rapidamente a poção antes que vomite, só de pensar que passarei uma hora sendo Lucius Malfoy.

No mesmo instante que bebo a ultima gota de poção no copo sinto meu corpo mudando. Meus cabelos crescem, os músculos diminuem um pouco e também fico mais baixo.

Olho para o lado e vejo Lene totalmente mudada já em Bellatrix.

Seus cabelos estão pretos como a noite e encaracolados como o de minha prima, além é claro de totalmente desalinhados. Ela também esta da minha altura, quer dizer, da altura de Malfoy e um pouco mais cheinha.

Arregalo os olhos para ela e quando ela me olha tem uma expressão de espanto no rosto também.

— Não podemos perder tempo – Dumbledore fala – Já tirei o feitiço anti aparatação vocês podem ir. Boa Sorte.

— Obrigado diretor – falo e estendo a mão para Lene que entrelaça nossos dedos e aparato para uma viela no Beco Diagonal.

Assim que chegamos ao Beco Diagonal solto nossas mão e olho atentamente onde estamos, ninguém a vista.

— Não importa o que acontecer, pegue a taça e volte para o castelo – falo beijando Marlene.

— Sirius...

— Marlene você ouviu, pegue a taça e volte pro castelo – digo serio e ela concorda – Eu te amo.

Falo e saio da viela com Lene ao meu lado, ouço ela sussurrar um Eu Também Te Amo antes de agir com uma legitima Black.

Seguimos em silencio até o banco e entramos. Seguindo direto ate um dos duendes e paramos em frente a ele.

— O que desejam? – pergunta sem nem nos olhar.

— Fazer uma retirada do cofre dos Black – Lene fala num tom de nojo perfeito que só a própria Bellatrix poderia fazer.

O duende nos olha finalmente.

— As varinhas – ele diz estendendo a mão. Lene e eu entregamos as varinhas e ele sai, sumindo de nossa vista.

Depois de um tempo ele volta.

— Venham comigo senhorita Bellatrix Black e senhor Lucius Malfoy.

Seguimos ele, adentrando mais ainda no banco.

Passamos por uma revista mágica e entramos num carrinho que estava sobre um trilho.

Depois de quase quinze minutos andando em anta velocidade sobre o trilho, chegamos ao cofre que eu não vinha há anos.

O duende abriu o cofre e ficou do lado de fora.

Nos dois entramos e depois de analisar o cofre nos entreolhamos um pouco aturdidos.

Tinha muita tranqueira ali, alem de dinheiro bruxo e jóias. Reconheci alguns dos tesouros que minha mãe tanto se gabava quando eu era pequeno.

— E agora? – Lene sussurra.

— Procuramos – falo no mesmo tom – E rápido.

Para mim parecia que varias horas tinham passado ate que eu avistei uma taça pequena e que seguia a descrição que Dumbledore nos deu.

— Bellatrix – chamei alto – Aqui.

Logo Lene estava ao meu lado pegando a taça e colocando num saco preto que ela trouxe.

Saímos do cofre e o duende o trancou. E nos levou para fora, fazendo um caminho mais longo ainda.

Quase corremos para fora do banco e entramos em uma viela qualquer.

— Conseguimos – falo feliz.

— E foi bem a tempo – Lene diz – Olha só, você já esta voltando ao normal.

— Você também – falo vendo os cabelos dela voltando a serem castanhos – Melhor irmos.

Entrelacei meus dedos com os de Lene e aparatei na sala do diretor.

O diretor estava conversando com a professora Minerva.

Ela soltou um gritinho me fazendo rir um pouco.

Joguei-me na primeira cadeira que vi e Marlene me seguiu.

— Graças a Merlin deu tudo certo – Minei diz levantando – Vou deixar vocês a sós.

— Obrigado Minerva – Dumbledore falou – Já estava pensando o pior – ele diz para nos dois.

— Foi por pouco – falo – Assim que saímos a poção perdeu o efeito.

— Mas aqui esta a taça diretor- Lene entrega o saco e o diretor tira a taça dela.

— Bom trabalho – ele diz – Hoje mesmo destruirei a ultima Horcrux. Agora vocês podem se trocar eu vou devolver as varinhas dos dois.

Enquanto Dumbledore sai da sala, nos colocamos nossas roupas novamente e saímos da sala.

— Ahh como é bom voltar a ser essa pessoa extremamente linda e gostosa – falo e Lene ri.

— E humilde também – ele diz cutucando minha barriga.

— Humildade é para os fracos – brinco beijando seus cabelos – E também é reconfortante te olhar e não ver minha prima.

— Eu te entendo – ela diz rindo – Será que agora teremos paz?

— Queria poder dizer que sim, mas estaria mentindo – falo serio – É agora que o inferno começa.

Lene suspira.

— Prefiro que fosse mentira – diz triste.

— Eu também morena.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?

Espero que sim!

Ahh desculpe qualquer errinho na escrita! :/

Beijocas e até o proximooo!

Nox!



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