Comensal da Morte escrita por Lily Potter


Capítulo 23
Pensamentos Confusos/Horcruxes!


Notas iniciais do capítulo

Lumus!
Oi Oi GENTEEEEE!

Depois de quase um mês eu aparecei!

VIVAAAAAAA!

Todos glorificam de pé a minha volta!

Hahahahhahahahahahahahah!

Exagerei néh?

Bom foda-se!
Fazer o que se eu estou feliz!

Sem desculpas, ate porque eu falei que minha vida ta uma correria e eu não estou tendo muito tempo pra escrever!

Mas espero que ninguém tenha desistido de MCDS e continue lendo!

Espero que gostem!
Boa Leitura!

:)))))



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Ashley Mozart

Cheguei ao dormitório e me joguei em minha cama.

Minha cabeça esta fervilhando e prevejo uma baita dor de cabeça.

Não sei que horas são e muito menos quanto tempo se passou desde a conversa com Pedro.

Acho que algumas horas se foram desde que cheguei aqui.

Não consegui dormir, pois sempre que fecho os olhos vejo a imagem de Pedro me mostrando sua marca negra.

Meu Pedro um Comensal da Morte?

Difícil de acreditar.

Quase impossível.

Diria que eu tive um pesadelo, mas eu sei que foi real, ele estava ao meu lado, eu vi suas lagrimas, eu senti seu medo. Não era um pesadelo.

Era real.

É real!

–Ash onde você se meteu menina? – Liv exclama se jogando na minha cama e consequentemente em mim – Não apareceu nas aulas, nem no almoço e no jantar.

Puxa acho que realmente perdi a noção de tempo.

–Eu estava com Pedro e depois vim para o quarto, não estou muito bem – digo com a voz fraca.

Lívia põe sua mão em minha testa e faz uma careta.

–Você não esta com febre, então o que você tem? – ela pergunta enquanto se ajeita ao meu lado.

–Não sei explicar – falo e Liv franze o cenho – Juro. Pedro me contou a verdade hoje e eu não sei o que faço agora.

–O que ele te contou?

–Tudo – digo e ela levanta as sobrancelhas.

–Seja mais especifica amiga.

–Eu não posso falar o que ele me contou – falo.

–Eu sei – Liv diz – Mas você pode tentar me explicar porque você esta assim sem falar o que ele te contou.

–Eu não sei se consigo – digo e sinto os olhos arderem.

–Hey não chora não – Lívia senta e eu me aconchego nela enquanto ela faz carinho em meus cabelos – Vamos fazer assim, eu faço uma pergunta e se você puder você me responde, quem sabe ajuda. Tudo bem?

–Aham – funguei.

–Hm, vocês terminaram?

–Não, mas demos um tempo – solucei.

–E porque vocês deram esse tempo?

–Eu precisava pensar sobre todo o que ele me falou – Liv limpa a primeira lagrima que escore de meus olhos.

–Mas você acha que o namoro de você vai continuar depois que você pensar melhor sobre tudo?

–Não sei! – exclamo soluçante.

–Amiga calma – Lívia diz quase em desespero com o meu ataque – Eu estou aqui com você.

Só solucei mais e ela apertou nossas mãos.

–Certo, vamos continuar – ela fala e eu concordo – Você acha que o que ele contou era muito ruim?

–Sim, mas nem tudo era ruim – digo.

–E porque você fala que nem tudo era ruim?

–Porque ele também fez coisas boas, ele esta ajudando a salvar vidas, mesmo que ele ponha a vida dele em risco.

–E você acha que ele pode morrer por causa disso?

–Sim – soluço – Se alguém descobrir o que ele esta fazendo, o meu Pedro vai morrer.

–E você não quer que isso aconteça, ou quer?

–Merlin Liv, vire essa boca pra lá – digo, Pedro não pode morrer.

–E porque você não quer que ele morra? Mesmo ele tendo feito algo muito ruim, porque?- Liv pressiona e eu explodo.

–PORQUE EU O AMO LÍVIA!!! E não consigo viver sem ele, só de pensar me da uma dor no coração.

–E se você o ama, você acha que consegue perdoar ele, por mentir, e pelo o que ele faz?

Penso durante vários minutos para respondê-la.

Eu poderia perdoá-lo?

Eu consigo fazer isso?

Pensando melhor, há alguma coisa pra se perdoar?

Ele estava tentando proteger a família dele, seus amigos e a sua própria vida.

Se fosse eu, faria o mesmo.

E alem do mais ele esta traindo Voldemort e não a nós, ao contrario ele esta ajudando a matar aquele miserável filho de uma vaca!

–Não há o que se perdoar Liv – digo enxugando as lagrimas restantes, me sento na cama e olho bem a minha amiga – Obrigada.

–Estou aqui pra isso – ela diz sorridente – Se precisar de mais alguma coisa.

–Ainda bem que você se ofereceu, eu estou morrendo de fome – falo e Lívia ri.

–Já esta abusando moça – ela fala, mas vai buscar algo para eu comer.

Minha cabeça ainda dói, de tanto pensar e minha barriga também, pois fiquei muito tempo sem comer.

Mas por mais que eu esteja destruída por dentro, com tudo que Pedro me contou, eu me sinto bem, só um pouquinho, afinal Pedro confiou em mim. Ele me contou a verdade, uma verdade dolorosa, mas que só as pessoas que ele confia sabem.

Ele confiou em mim.

E ele pode ter certeza que não irei decepcioná-lo.

Afinal ele pode contar com a namorada dele.

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Pedro Pettigrew

Acordei ainda na sala precisa.

Suspirei com as lembranças e sai da sala.

No corredor tudo estava escuro e percebi que há muito o horário de estar no Salão Comunal tinha passado.

Rapidamente cheguei a Torre da Grifinoria e ao meu quarto.

Os Marotos já dormiam.

Fui tomar um banho e logo em seguida me joguei em minha cama.

Amanha o dia seria longo e eu não estou nem um pouco preparado para ele.

–Pedro já deu à hora de levantar – Remus disse e eu me sentei na cama.

–Não estou nem um pouco afim de estudar hoje- falo automaticamente.

–Eu sei que ontem foi difícil, mas você tem que seguir em frente, sua vida não pode parar por isso – Moony fala e eu suspiro concordando.

Me levanto e vou tomar um banho.

Sirius e James já estão quase prontos.

Descemos juntos para o café da manhã.

Sentei como de costume junto dos Marotos e das meninas e tomei meu café de cabeça baixa.

–Esta tudo bem com você Pedro? – Dorcas pergunta e eu a olho pela primeira vez na manha, ela parece preocupada.

–Mais ou menos – falo – Não é nada de mais.

–Pedro só está meio bolado porque perdeu a janta ontem – Sirius brinca e eu sorrio levemente.

–Faz sentido – Lene concorda e eu mostro a língua pra ela.

–Merlin nos estamos atrasado para a aula! – Lily exclama, a ruiva levanta pega a mochila e sai correndo arrastando um James que comia sua torrada ainda.

Me levantei também junto dos outros casais e os acompanhei de cabeça baixa, não quero ver Ashley.

Ela deve estar com ódio de mim, com nojo e muitas outras coisas.

Depois da primeira aula, que era Feitiços, o dia passou lentamente.

E quando finalmente estávamos jogados no sofá do Salão Comunal, eu achei que iria relaxar, mas então uma coruja bica furiosamente a janela.

Com um bilhete de Dumbledore:

Se agasalhem e me encontrem na Torre de Astronomia, temos uma nova caçada!

Sem assinatura, mas a letra era dele.

Corremos para o quarto e nos vestimos com roupas de frio.

E fomos para a Torre de Astronomia.

O diretor já nos esperava.

–Boa noite- ele disse.

–Boa noite – falamos juntos.

–O que caçaremos hoje? – pergunto com a curiosidade a flor da pele.

–Iremos buscar o medalhão de Salazar, ele esta escondido em uma caverna bem ao norte do país e muito bem protegido – Dumbledore diz e nos aparatamos.

Assim que me estabilizo consigo ver muitas montanhas e sinto um vento furioso em meu rosto.

–Eu fui ao orfanato onde Tom Riddle vivia e perguntei sobre ele, por sorte uma das empregadas mais antigas foi quem me atendeu e me falou tudo o que eu queria saber – Dumbledore diz com a voz mais alta que o normal por causa do vento – Ela disse que todos os anos eles faziam uma visita a este parque e acampavam, e disse também que Tom sempre dormia nessa caverna, sozinho, porque ele não gostava de se misturar e nem de dormir ao ar livre.

–Então não é certeza que o medalhão esteja ai? – Remus pergunta.

–Não, mas esta é a única caverna que esta dentro das descrições da carta de Hermione – o diretor fala e nos concordamos.

–Agora é importante que vocês estejam preparados para aparatar depois – Dumbledore fala – Segundo a carta vamos passar por uma antecâmara que estará protegida por alguns feitiços e depois entraremos na caverna em si.

“Atravessaremos o riu ate uma ilhota e apenas um de vocês ira comigo, lá pegaremos a horcrux e os inferis apareceram. Neste momento eu quero que quem ficar para trás conjure o fogo maldito e queime todos eles. E então aparataremos aqui para fora e destruiremos a Horcrux. Entendido”

Todos concordamos.

Caminhamos ate a entrada da antecâmara e Dumbledore desfaz os feitiços de proteção facilmente. Entramos na antecâmara.

Esta é de um tamanho médio e umas tochas queimam presas na parede, o que ilumina toda a sala. Ficamos parados na entrada durante alguns minutos.

Dumbledore teve mais trabalho para desfazer os feitiços, mas nada que fosse preocupante. Nada pode deter ele, um excelente bruxo. Ele que fez a maioria das proteções da sede da Ordem da Fênix, que é impenetrável se você não for um associado.

Na entrada da caverna nos deparamos com um impasse.

–Para seguir adiante precisamos de sangue – o diretor fala sombrio, como se não gostasse nada da ideia.

–Eu faço isso diretor – Sirius pega a varinha rapidamente e faz um pequeno corte na palma da mão. Ele deixa pingar algumas gotas num recipiente que apareceu do nada e a parede de pedra se abre para nos.

Seguimos a diante, agora sem luz nenhuma.

Peguei minha varinha e falei:

–Lumus – os outros seguram meu exemplo.

–Agora nós nos separamos – Dumbledore avisa e eu concordo – Quem vai comigo?

–Eu vou – falo rapidamente, nem dando chance para os outros se oferecerem.

–Certo, é importante que vocês se lembrem, assim que conseguirmos o medalhão os inferis iram sair do lago para nos atacar, tanto a nos dois – ele aponta para ele e depois para mim – quanto para vocês três. Vocês terão que conjurar o fogo maldito e aparatar la para fora, nos faremos o mesmo.

–Pode deixar que tudo vai dar certo diretor – James fala enquanto Sirius e Remus concordam com ele.

–Tomem cuidado – Dumbledore fala e nós nos viramos para o lago enorme. E bem no meio do lago tem uma ilhota, como Dumbledore disse. Nos entramos num barquinho muito suspeito, parecia que iria virar a qualquer momento, e chegamos na tal ilhota.

Saímos do barco, que voltou para a outra margem e fomos ate onde um tipo de pedestal com uma bacia de pedra esta, ele é redondo e transparente.

No fundo se via o medalhão de Salazar, mas ela esta dentro do vidro e aquela bacia esta cheia de um liquido verde esmeralda.

–Agora é muito importante que você me escute, eu beberei a poção, ela causa dor, fraqueza e uma sede imensa, mas é importante que você não me deixe parar de bebê-la – Dumbledore fala e eu arregalo os olhos – E depois que conseguirmos pegar a Horcrux você aparata com nos dois.

–O que? – exclamo – Não diretor você não pode beber isso!

–É nossa única solução – ele diz como se não se incomodasse.

–Não! – digo – Eu bebo!

–Mas de jeito nenhum – Dumbledore diz – Você tem que aparatar conosco senão morreremos pelas mãos dos inferis.

–Professor Eu sou horrível em aparatar sozinho – menti – imagina com o senhor delirando, eu não vou conseguir.

–Você consegue sim...- antes que o diretor fale mais alguma coisa e eu desista dessa ideia absurda eu conjuro um copo e dou um gole na poção verde esmeralda.

–Pedro! Você não podia! – ouço Dumbledore falar, mas agora já é tarde demais.

Torno a encher o copo e beber rapidamente, mal sinto o gosto amargo da poção e muito menos que eu cai de joelhos. Já estou na metade e meu braço dói, meu corpo todo dói.

–Eu não consigo mais – exclamo para Dumbledore que me olha com olhos tristes.

–Me desculpe – ele fala e tira o copo de minhas mãos e então começa a me dar na boca, me forçando a engolir aquela poção horrível.

–Pare, pare eu quero água! – digo e ele me da mais poção.

–Já esta acabando Pedro – ele fala e depois de mais dois copos ele para e pega algo na bacia.

Minha garganta esta queimando e eu preciso de água, mas não consigo andar porque meu corpo todo dói.

–Água...- sussurro e Dumbledore vai ate o lago pegar um pouco para mim.

Então eu vejo mãos se erguendo do lago e depois os corpos pertencentes a elas vindo em nossa direção.

Dumbledore joga um pouco de água rapidamente em minha boca e me puxa para cima.

Vejo um clarão vermelho do outro lado do lago um pouco antes de meus olhos escureceram e eu desmaiar.

Ashley Mozart

–Onde será que Pedro esta? – pergunto pela milionésima vez para Lívia, que esta fazendo dupla comigo na aula de Herbologia, que é junto com a Grifinoria – Ele e os amigos não apareceram ainda.

–Ash não aconteceu nada de mais – Liv fala revirando os olhos – Você conhece os Marotos eles devem é estar matando aula.

–Talvez – falo e olho para as meninas, elas estão um pouco mais no fundo e conversam baixinho, elas parecem preocupadas com algo.

Depois que a aula acaba eu vou correndo atrás delas, que foram as primeiras a sair.

–Dorcas! Lily! – grito o mais alto que posso e as duas e Lene e Alice se viram para mim, elas me olham e se entreolham logo em seguida, corro ate elas – O que esta acontecendo? Porque Pedro não foi na aula.

Lily suspira e abre a boca.

–Você não soube? – Lene dispara antes da ruiva.

–De que? – pergunto já ficando preocupada também.

–Pedro esta na ala hospitalar, eles saíram ontem a noite, os quatro, e alguém atacou eles, mas só Pedro foi atingido – Dorcas diz e eu levo as mãos a boca em surpresa.

–Pedro esta desacordado Ashley – meus olhos marejam com a noticia.

Deixo minha bolsa cair no chão e saio correndo para a Ala Hospitalar.

As lagrimas embaçando minha visão e me fazendo trombar em todos.

Nem me dou ao trabalho de pedir desculpas.

Ouço vozes me chamado, mas não paro ate entrar na ala hospitalar como um furacão.

Vejo os Marotos em volta de uma cama e Madame Pomfrey também.

Eles se viram para mim e me olham surpresos.

Caminho ate a cama e vejo Pedro deitado nela.

Ele esta tão pálido, seguro sua mão e soluço durante um tempo.

Os meninos saem e eu me viro para Madame Pomfrey.

–Ele vai ficar bem? – pergunto e ela sorri.

–Claro que vai querida – ela diz – ele só precisa de descanso.

Ela sai e me deixa sozinha com Pedro.

Me sento na cadeira ao lado da cama dele.

–Eu te amo – sussurro – E não quero te perder!


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Notas finais do capítulo

Eae?
O que vocês acharam?
Ficou bom?
Meia boca?
Uma miséria?

Me digam pessoas!
Eu necessito saber!

Até o proxímoooo cap.

Beijocaaaas!

Nox!