Será Esse o Momento Certo? escrita por Nane


Capítulo 10
Capítulo 10 - Algo Errado




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Algo Errado

Na semana que seguiu ao rompimento do noivado, o passado vinha se revelando a cada segundo, cada momento, assim que Inuyasha deixou o apartamento onde dividia com sua ex-noiva hospedou-se em um hotel nas proximidades da empresa até que seu apartamento estivesse pronto. Ele o tinha comprado dias antes da briga com Kagome e sua fuga. Só que o apartamento nunca foi utilizado por ele, pois sempre lembrava a Inuyasha o propósito da sua compra, sua vida com Kagome.

Nas Empresas Takahashi a fofoca mais comentado era o fim do noivado de alguns anos, e não era apenas na sede de Tókio era em todos as filias espalhadas no país. Alguns funcionários diziam “Deve ter sido à volta da ex-namorada”, “Ele deve está com uma amante” e outros “Acho que ela o traiu”, de qualquer forma, esses comentários não o incomodavam. Se fosse alguns tempos atrás tinha perdido a compostura arrumando confusão com seus companheiros de trabalho, nesses últimos dias se sentia mais leve, entretanto, seus sentimentos estavam confusos em relação à Kagome.

O tempo foi cruel com ele, culpou Kagome todos esses anos por ter o traído, mas no fim foi ele quem traiu ela o tempo todo não acreditando em suas palavras e aceitando uma simulação de afetividade quando, na verdade, se tratava se um abuso; ferindo a moral, sua integridade física e psicológica da única mulher que amou de verdade. A cada instante encarava a realidade que ele sempre a amou e hoje está um pouco tarde para se arrepender... Ou não?

Para Kikyou o fim do romance não estava em seus planos, seu maior sonho se desmanchou como açúcar na boca, casar-se com Inuyasha, nesse dia teria certeza que ele iria ser dela. Pensou em diversas vezes ligar para ele, deixando recado com a secretária e amigos, mas nada. Outra vez, Kagome o tinha enfeitiçado só que não podiam ser como antes, nem tudo estava como cinco anos atrás. Kikyou amaldiçoou Kagome por ter voltado, por ter entrado em sua vida e desta vez ajudaria seu irmão no que for possível para afastá-los, mas estava apenas na mente dos irmãos ou poderia acontecer algo entre os dois?

Naraku mudou seus planos, não dava mais para continuar com eles. Não sabia o que fazer para ter Kagome, só sabia que não podia usar o Kouga, pois poderia aproximá-la de Inuyasha. Com o fim do noivado de sua irmã confirmou sua suspeita, Inuyasha estava outra vez envolvido emocionalmente com Kagome, deixando-o revoltado. Não entendia o porquê deles se atraírem tanto, mas se ela não podia ser dele, do seu ex-cunhado que não iria ser.

 Sango e Miroku estavam mais apaixonados desde o dia que noivaram inspirados na irmã, entretanto, estavam preocupados com seu amigo. Ele nem sequer comentou algo durante aqueles dias, então resolveram ter uma conversa com Inuyasha, podia ser onde trabalhavam mesmo, pois passam a maior parte do seu dia ali. Bateram na porta pedindo permissão para entrar.

- Precisamos conversar com você – pediu Sango com a expressão do rosto preocupada – Ou está muito ocupado para seus amigos?

- Claro que não – sorrindo Inuyasha parou o que estava fazendo para atender aos amigos – O que querem?

- Estamos preocupados com você. – Miroku iniciou - Desde o dia que você terminou o noivado com Kikyou está estranho. – Inuyasha ergueu uma sobrancelha estranhando seu amigo – Não está tão abalado como esperávamos.

- Eu sei. – respondei Inuyasha levando da cadeira indo em direção a janela que tinha uma vista maravilhosa do centro da cidade – E sua irmã é a culpada de tudo.

- Kagome? – perguntou Sango sem entender a culpa da amiga

- Sim, a própria. – tocou com uma das mãos o vidro da janela – Ela despertou os meus sentimentos que os tinha escondido por ela. – olhou seus amigos pelo canto dos olhos sem mover a cabeça, percebendo que eles tentavam dizer alguma coisa. – Não é nada do que vocês dois estão pensando. – disse notando a confusão em seus rostos.

- Então o que é? – perguntou Miroku mais confuso do que já estava, Inuyasha suspirou e voltou a sentar na cadeira próxima a eles.

- Sesshoumaru me contou tudo. – olhou para os amigos e continuou – A armação que Kikyou e seu irmão fizeram para nos separar. Só que...

- Nós entendemos Inuyasha – Sango se aproximou do amigo e o abraçou – Mas tem que continuar sua vida – soltou se dele ouvindo seu noivo falar.

- A Sango tem razão, Inuyasha, quer acabar com o casamento dela? – Miroku o olhou duro.

- Eu... Eu me sinto realmente culpado pelo que aconteceu. – colocou os cotovelos na mesa apoiando a cabeça com as mãos e os olhos fechados lembrando-se daquele dia, levantou a cabeça para encontrar os amigos – Tenho vontade de matar o desgraçado, mas não vale à pena. Acho que você, Miroku, sentiu a mesma coisa só que...

- Sim. Tive essa vontade – revelou Miroku a seu amigo e noiva. Está nada dizia.

- Perdoe-me, Miroku, se ao menos eu... – Sango cortou as palavras dele

- Já passou. Quem tem que perdoar é a Kagome e não nós. – disse Sango sentando ao lado do noivo – Ela foi quem saiu ferida. O que importa é ela está outra vez conosco e além do mais... O Kouga está com ela. – Sango percebeu que Inuyasha se entristeceu com aquelas palavras.

- É. Kagome está feliz. Isso é o que importa agora – disse Inuyasha com tristeza – Tem tudo o que eu mais quero na vida. – falou num sussurro.

- Como? – perguntaram os amigos uni sonoro, deixando-o sem graça.

- Eu ainda a amo, e a desejo como antes, mesmo com dois filhos. – sorriu só de pensar na alegria que teria está outra vez com Kagome em seus braços – Mas...

- Inuyasha. – Chamou Sango – Você acabaria com o casamento dela? – ele nada respondeu

- Responde. – intrometeu Miroku – Pense primeiro meu amigo. Kagome encontrou no Kouga o que não encontrou em você, você acha que ela acabaria assim?

- Não. – respondeu Inuyasha encerrando a conversa – Eu não sei se a mereço... Outra vez...

Alguns dias haviam passado desde a conversa que os amigos tiveram, no entanto, estava calmo de mais. Kikyou não tentou armar nada para ver o ex-noivo, apenas algumas ligações para a empresa que Inuyasha trabalhava procurando-o, na certa alguma tentativa de reconciliação.

Com o passar dos dias Ayame investia no jogo de sedução para conquistar Kouga, desde aquele beijo, percebendo que algumas vezes ele cedia aos seus encantos. Em mais um dia, este era domingo, de plantão no hospital de Tókio Kouga evitava encontrar certa enfermeira, sabia que ela faria aquele joguinho e estava sendo difícil resistir a seus encantos.

Lembrava o tempo todo do estado de sua esposa, grávida de cinco meses, precisando de mais atenção, carinho e cuidados, principalmente, por Naraku a ter atormentado. Depois do que ela tinha passado há cinco anos, certo receio o dominava por algumas vezes fraquejar e quase cair naquela agarras daquele caçador impiedoso. Entretanto, estava gostando desse joguinho de caça e caçador.

Por viver em um nível de pressão e stress diariamente as investidas de Ayame o ajudavam a não cair na rotina, mas não justificava, aliviando a tensão que é seu emprego. Neste dia seu plantão foi pelo dia, justo no dia que passava com sua família, não podia curtir aquele dia junto de suas garotas. Estava triste por não ver o sorriso delas naquele dia tão importante, para ele, sua pequena correndo e subindo pelos brinquedos do parquinho infantil no centro da praça, conversar com a barriga da sua esposa vendo-a gargalhar a cada palavra. Ah! Como adorava o sorriso dela, os carinhos que dava e recebia dela, o toque de suas mãos em seu rosto, os olhos de reprovação por falar o que não devia na frente da filha e seus beijos, estava perdendo o aconchego de sua família por um dia de plantão.

Como não podia deixar sua esposa sozinha com sua filha e Hiruka ter seu dia de folga Kouga as deixou na casa dos irmãos, pois estaria longe de qualquer inconveniente que fosse: Naraku, além de ser melhor para ela, caso sentisse algum incomodo seu irmão poderia ajudá-la.

O dia estava mais calmo que o normal, Kouga assim que deixou sua esposa na casa do cunhado se dirigiu para sua sala na intenção de despachar as novas petições médicas, próximo à sala em que Kouga trabalhara Ayame estava encostada a parede. Esta se encontrava com alguns prontuários de pacientes em mãos esperando apenas a assinatura do seu companheiro de trabalho.

- Oi doutor Kouga, tem alguma cirurgia para hoje? – perguntou Ayame desencostando da parece entregando os prontuários a ele.

- Não. O que são esses prontuários? – analisou-os – Ah! Sim.

- Kouga! – chamou Ayame aproximando dele – Por que você esquiva da minha presença? – passando uma das mãos pela parede até chegar por trás e falando suave em seu ouvido – Eu mexo com você? Num é isso. – Sorriu maliciosamente afastando do contato.

- Pode parar. – virou de frente a ela – Não vou cair nesse seu joguinho. – olhou firme para ela. – Kagome não merece, além do mais, ela está grávida. – deu um passo para trás e seguiu seu caminho.

Kagome e Rin foram deixadas por Kouga na casa do irmão logo cedo, achava ela que poderia atrapalhar os planos de diversão de Miroku para aquele dia. Com cinco meses que tinha voltado para a sua cidade natal, Kagome não tivera muita oportunidade de entrar em sua antiga residência e relembrar sua vida com seus irmãos e falecidos pais. Apenas algumas passadas rápidas para pegar ou deixar Souta. A recepção com a sua chegada é sempre entusiasmante, Rin entrou correndo abraçando o tio mais velho, para a pequena Souta não passava de um irmão.

- Tio Miroku! – a menina abraçou o tio, este a colocou em seus braços dando um beijo em seu rosto.

- Oi minha princesa, como você está? – perguntou esperando ansioso pela resposta.

- Eu estou bem. Onde está o Souta? – perguntou a menina toda afobada descendo dos braços do tio.

- Está lá dentro, entre. – Sorriu para a irmã que estava segurando algumas bolsas – Deixe-me ajudá-la Kagome.

- Desculpe-me Miroku, vim assim de última hora, sem avisar... – Ela tentou explicar sem jeito - ...é que o Kouga não quer que eu fique sozinha com Rin.

- Ora Kagome, aqui também é a sua casa. – abriu passagem para entrarem em casa – ele está certo, você não deve ficar só e se acontecer algo. – percebeu que a irmã iria retrucar voltou a falar – Vamos, tenho algo para te mostrar.

Passaram pelos cômodos da casa, Kagome lembrava os dias que passou ali e como era feliz com toda a sua família reunida. Quase nada havia mudado fora a cor das paredes e alguns móveis novos. Miroku a levou o seu antigo quarto, tudo estava como ela havia deixado, nada estava fora do lugar. Os porta-retratos com as mesmas fotos, os ursos de pelúcia espalhado pelo quarto como ela sempre gostava de arrumar, a cama na mesma posição, tudo, exatamente tudo estava como ela deixou. Parada na porta do quarto, ela observou sem dar uma palavra, lembrou das vezes que Souta pedia para dormir junto dela com medo dos relâmpagos ou quando tinha pesadelos a noite, ficando bastante emocionada perante seu antigo cômodo. Kagome foi cortada de seus pensamentos por Souta chamando seu nome a abraçando.

- Oi Souta. – abaixando um pouco para ficar quase do seu tamanho, beijando-lhe a testa, retribuindo o carinho dele. – Estava com saudades de você, sabia? – voltando para a posição que estava anteriormente.

- Eu também. Gostou do quarto? – perguntou com brilhos nos olhos todo esperanço pela resposta dela. Kagome colocou o dedo indicador nos lábios indicando que estava pensando na pergunta que ele acabara de fazer, por fim sorriu. Sendo observada por Miroku ao seu lado.

- É claro que gostei. – ele a abraçou outra vez. Saiu correndo pegando nas mãos de Rin para irem brincar em outro lugar.

- Miroku... – voltou sua atenção a ele – Está do mesmo jeito...

- Não Kagome, não está. – confusa Kagome permaneceu calada – Seu perfume não está mais presente. – Ela sorriu, ele colocou seus pertences na cama, sentando-se pegou na mão dela para sentar-se ao seu lado. – Desde que você partiu, encontrei varias vezes Souta dormindo aqui, com o tempo ele disse que seu perfume não estava mais e voltou a dormir em seu quarto pedindo para que eu deixasse do mesmo jeito e assim eu fiz.

- Desculpe... – Sussurrou Kagome.

- Tudo bem Kagome. – Miroku a abraçou – Você deve ter tido seus motivos. - separou dela passando a mão em seu ventre e beijando-lhe o rosto em seguida, fazendo-a sorrir – Se quiser pode descansar um pouco, Sango chegará mais tarde.

- Estou grávida e não doente, meu irmão. – sorriu outra vez para ele – Mas vou deitar aqui um pouco sim. – passou a mão na barriga saliente.

Próximo a residência em se encontravam, um homem estava encostado a uma árvore observando as crianças brincando esperando a melhor oportunidade de fazer uma aproximação. “Essa pode ser a chance”, sorriu internamente. Desencostou da árvore, deu alguns passos em direção as crianças, entretanto sua ação foi parada por conta de um casal que se aproximava, atrapalhando. “Droga, a oportunidade era perfeita” pensou, pegou o celular fazendo uma ligação. –Senhor, ela se encontra na casa do irmão... Sim... – desligou.

Sango e Inuyasha chegaram à residência encontraram as crianças brincando muito contentes. Inuyasha trouxe alguns brinquedos, entregando-os assim que chegou a residência do amigo percebendo a presença da “amiga”. Como não tinha filhos e gostava em demasia de crianças, principalmente Souta, sempre dava presentes e com a chegada da pequena Rin, por ela ser filha de quem era, teve vontade muitas vezes de presenteá-la, mas não tinha coragem. Nesse dia foi diferente, ele presenteou os dois tanto Rin quanto Souta. Entretanto, ele sentia carinho inexplicável pela menina achava que era por ser filha da mulher que depois de muito tempo ainda mexe com seus sentimentos.

Entraram na residência sendo seguidos pelas crianças com os presentes nos braços para mostrar a Miroku e Kagome. Miroku foi recebê-los, cumprimentando-os e dando um beijo em sua noiva.

- Onde está Kagome? –perguntou Sango curiosa por ver Rin na casa do seu noivo.

- Ela está no antigo quarto dela – respondeu Miroku próximo a eles. – Não esperava por você aqui Inuyasha?

- Encontrei a Sango aqui perto e ela me convidou. Aproveitei e trouxe o jogo prometido ao Souta e um ursinho para Rin. – mas a conversa foi cortada pela voz de Kagome.

- Querendo estragar minha filha, Inuyasha? – os três viraram ao ouvir de onde vinha a voz dela. Inuyasha sorriu vendo as crianças ao lado dela e abriu mais o sorriso vendo o tamanho da barriga dela. – Como você está? – perguntou sentando no sofá.

- Eu estou bem... – não conseguiu dizer mais nada observando o maravilhoso estado dela.

- Rin, já agradeceu ao Inuyasha pelo presente? E você também Souta? – os dois apenas acenaram com a cabeça – Muito bem podem ir brincar com eles agora.

Miroku ficou analisando a forma como o amigo olhava a irmã não era como cinco anos atrás, era de um jeito diferente, mais apaixonado. Depois da descoberta da farsa feita pelos irmãos Lin e o fim do romance com Kikyou, Inuyasha não deixava seus pensamentos por Kagome de uma forma que seus amigos mais próximos estavam percebendo seu interesse mesmo ele negando. Miroku segurou as mãos da Sango puxando-a para conversar na cozinha sobre sua observação, deixando o ex casal na sala conversando.

Sentados no sofá conversando, Inuyasha percebera que Kagome sempre alisa o ventre e sorri após esse ato, deixando curioso.

- Como está o bebê? Vejo que sempre sorri ao passar a mão no seu ventre. – disse Inuyasha encostando-se ao sofá para ficar mais a vontade, esse comentário deixou a rubra.

- Bem, eu o sinto mexer, por isso aliso. – respondeu – ele reage ao meu toque. – pegou a mão dele e pós em cima de seu ventre, deixando Inuyasha muito contente por deixar sentir seu bebê mexer. Quando sentiu o movimento dele, sorriu desconcertado de tanta felicidade, retirando a mão.

- É meu sonho ter filhos – Kagome empalideceu – Acompanhar cada passo da gravidez, do nascimento e do seu crescimento...

- Eu soube que você e Kikyou... – Kagome mudou rapidamente de assunto – Eu sinto muito...

- “Como ela pode ‘sentir muito’ comparado ao que sua ex noiva fez a ela no passado” – pensou Inuyasha – Não sinta. – respondeu baixo – Nunca iria dar certo um relacionamento que começa a base de mentiras. – Kagome não estava entendendo o que Inuyasha estava querendo dizer – Kagome... Eu posso... – entretanto foi interrompido por Miroku.

- Será que você podia me dar uma ajudinha aqui? – perguntou Miroku. Inuyasha pediu licença e foi em direção a cozinha.

Kagome ficou observando ele sair pelo pequeno corredor que dava ao aposento, encostou-se ao sofá pensando nas palavras dele “É meu sonho ter filhos... Acompanhar cada passo da gravidez, do nascimento e do seu crescimento...” murmurou algumas palavras voltando para seu antigo quarto procurando suas vitaminas, acabou encontrando uns documentos importantes do marido em sua bolsa.

- O que está fazendo Inuyasha? – perguntou Sango ao amigo assim que ele entrou na cozinha com as mãos na cintura.

- Eu? Nada, por quê? – respondeu com cinismo na voz.

- Vamos lá, Inuyasha, nós vimos, ouvimos e percebemos. – comentou Miroku segurando o riso. – Admita. Está dando em cima dela. – ele riu irônico.

- Não podemos nem conversar? – o casal o olhou interrogativo – Ah! Está bem. Eu só... - Inuyasha foi interrompido por Kagome que entrava com alguns papeis em mãos.

- Desculpa. Miroku, você pode me levar ao Hospital? – Ela falou um pouco receosa – É que o Kouga esqueceu uns documentos em minha bolsa e...

- Claro que sim... – Miroku foi a sua direção e a abraçou, sorriu para o amigo – Vai levar a Rin?

- Não, não. Vou deixá-la aqui com Sango e Inuyasha, olhou os – E vocês cuidem dela e do Souta. – e saíram sorrindo.

Miroku pegou a chave do carro rumando ao Hospital junto de sua irmã. No lado de fora da casa, o homem percebeu que Kagome tinha saído, entretanto, como este desconhecido seguia todos os passos dela e passava à informação a outra pessoa ao qual seria Naraku. Naraku sentia uma obsessão compulsiva por Kagome que pensava “Se Kagome não pode ser minha, então...” As coisas estavam fugindo do controle, Kikyou tinha percebido a obsessão do irmão, mas para se vingar do Inuyasha resolveu ajudar Naraku a tornar a vida de Kagome um tormento.

Kikyou ainda residia no apartamento onde dividia com Inuyasha, resolveu ainda morar nele por questão de comodidade. O som irritante da Campainha não parava de tocar, a pessoa estaria com muita pressa em falar com ela, mas ao abrir a porta se depara com seu irmão nervoso.

- Preciso de sua ajuda. – Naraku entrou revelando o seu propósito ali.

- Em que posso ajudá-lo? – perguntou Kikyou com olhar confuso para ele.

- Já está como eu planejava – respondeu tenso e eufórico. – Temos que aproveitar. Tem certeza que quer me ajudar?

- Claro. – falou com voz firme – Quero ver a reação deles.

Nota da Autora: 

Oi pessoal, estou de volta. Primeiro gostaria de pedir milhões de desculpas por demorar a postar a fic, é que eu tinha muitas coisas para fazer da facul. provas e trabalhos, e isso tomou muito o meu tempo. Espero que não estejam chateados comigo por conta disso, e como prometido estou postando mais uma parte.

O que acharam? Gostaram? Espero que sim... Bom, vamos lá então. Quanto à com quem Kagome irá ficar, eu ainda não sei, será? Mas eu, particularmente, não acredito em perfeição e no meu ponto de vista Kagome e Kouga, como casal, estão perfeitos de mais. E como não acredito nisso resolvi apimentar um pouco as coisas para os dois, visto nesse capitulo, o que não quer dizer que ela fique com Inuyasha. Esse homem que tanto observa Kagome não é Naraku, é um detetive que ele contratou para segui-la apenas para acompanhar seus passos e passar informações da vida dela a ele, Naraku comentou com Kikyou no capitulo anterior. Inuyasha mesmo depois de ter dito ao Miroku que não acabaria com o casamento dela, ele está mexendo com Kagome, mas com o segredo que ela guarda dele e por ele também só que ela não percebeu.

Espero que tenham gostado deste capitulo que foi feito com muito carinho e especialmente para iniciar minhas férias, mais uma vez muito obrigada e PERDÃO pela demora. Aos novos leitores Kahgome, Sakura e Karen sejam muito bem vidas...

Beijos e desculpas.


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