Meu Bad Boy escrita por Sarah


Capítulo 26
Lista de Convidados


Notas iniciais do capítulo

Então, o que acharam do trailer?!
Eu fiz um pouco diferente do que estamos acostumados a ver, sei que aparecem várias cenas do Diego com a Violetta, mas vou reforçar o que disse no último capítulo: a fic será Leonetta, também terá Dieletta, mas só um pouco!

Alguns de vocês devem estar se perguntando: A música do trailer é um funk?!
Resposta: Sim, mas não é nada pesado e está fazendo bastante sucesso no momento, o significado da música é o que combina com a fic e dedura mais ou menos como vai ser!

Espero que tenham gostado e peço que me digam suas opiniões!
Boa Leitura



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Ouço passos se aproximando, vejo a Margaret, minha empregada e logo aparece uma criatura irritante, em primeiro momento penso ser ilusão, mas quando escuto sua voz, percebo o quão real é. O que ela faz aqui? Quem deixou a Violetta entrar?!

#Violetta

Cheguei até o portão da casa da Ludmila, uma mulher de meia idade veio até mim e perguntou meu nome, ao responder que era Violetta ela disse que a senhorita Jade estava a minha espera, o que eu estranhei, já que até onde sei ela me odeia e quer me ver num internato do outro lado do mundo. Margaret é o nome da moça que trabalha na casa delas, muito gentil, nem parece que convive com essas malucas, mas enfim, quando entramos na sala me deparei com Ludmila paralisada nos olhando, ou melhor, me olhando, ela estava estática, sem piscar uma vez se quer, permaneceu assim por alguns segundos, até que me pronunciei.

TINI – Olá Ludmila... fiquei sabendo que estava precisando de ajuda. – afirmei da forma mais passiva possível, não é hoje que quero brigar, ainda mais porque tenho um objetivo.

LUDMILA - Não da sua! – respondeu seca me desprezando.

JADE – Seja bem vinda Violetta, estávamos a sua espera. – olhou firmemente para a filha, adentrando ao cômodo rapidamente.

LUDMILA – Sim...estávamos... – ironizou em tom baixo.

VIOLETTA – Eu não vim atrapalhar, se quiserem vou embora. – disse mirando Ludmila que em milésimos abriu um sorriso vitorioso.

JADE – Nada disso, é um prazer te ter como convidada, principalmente receber sua opinião sobre os preparativos. – ela segurou minha mão com um pouco de nojo, porém tentou disfarçar ao máximo sorrindo falsamente e tentando parecer educada.

LUDMILA – Se faz tanta questão, não sei o que estou fazendo aqui. – estava prestes a sair do cômodo, mas bastou um pigarreio de Jade para ela cessar o movimento e se voltar para nós.

JADE – Creio que as duas têm muito a discutir sobre os preparativos, as deixo, pois também tenho muitas coisas a fazer. – andou elegantemente até o final do corredor e sumiu na virada. A verdade é que percebo o quanto Jade está mudada, suas roupas ainda são exageradas, a voz continua irritante e a superficialidade é visível, mas ela exerce uma autoridade sobre Ludmila que eu jamais vi pai algum ter sobre o filho, vejo a firmeza com a qual fala com a filha, e vejo o temor nos olhos de Ludmila. Talvez essa seja a explicação para ela ser tão insuportável, uma suposta má criação.

Após a partida de Jade eu e Ludmila começamos a arrumar os enfeites SUPER iluminados e brilhantes que ela havia comprado os espalhando por diversos lugares da casa, esticamos uma fita dourada e outra prateada do topo da escada até o último degrau, estavam entrelaçadas, apoiadas no corrimão e caiam sobre os últimos degraus, o que por incrível que pareça ficou bom, deu um efeito diferente e inusitado. Ludmila me dizia aonde queria que ficasse cada coisa e como eu devia organizar, segui as instruções sem nenhum tipo de crítica afinal a festa é dela não minha, e até que estávamos nos dando bem naquele meio tempo, pelo menos depois que ela admitiu pra si mesma que precisava da minha ajuda, pois sozinha nunca que iria ficar tudo pronto a tempo. Aproveitei um desses “mandatos” e fui até o escritório, onde encontrei a prancheta que continha a lista de convidados, mesmo que ela tivesse convidado todo mundo, em suas festas sempre ficavam dois seguranças na porta que só deixam as pessoas da lista entrar, não da pra ter nação de quantos penetras já tentaram se infiltrara e não conseguiram, ás vezes ficam umas quinze pessoas no portão só olhando o movimento, gente que nunca vi na vida.

Chega de pensar Violetta, você tem uma missão a cumprir! Peguei uma caneta da mesma cor da que havia sido usada para escrever os outros nomes e acrescentei uma pessoa que certamente não estava listada.

#Francesca

MAXI – Calma Fran, já passei um baita estresse hoje com a Cami, não estou afim de que aconteça com você também. – me conteve com suas palavras, pois ele fazia sinal de paz, ou seja, quer ajudar!

FRAN – Me diga... quero saber se a versão que você ouviu é verdadeira. – voltei a minha postura.

MAXI – Fiquei sabendo de uma discussão por causa da festa, o Marco tava muito mal, nós ficamos um dia inteiro no pé dele para que contasse o que tinha acontecido, ele falou que você gritou com ele porque Marco não queria ir à festa, e depois, se irritou e terminou com ele. – tá, não tá muito diferente da verdade, mas ele esqueceu de mencionar a parte em que me xingou de INTERESSEIRA!

CAMI – Até o Marco virou mentiroso e canalha! Ele e você eram os únicos que se salvavam, mas agora só restou você... – Camila pensou alto, acho que ela se esqueceu que o Maxi está aqui.

FRAN – Então... é verdade que discutimos, mas ele estava insistindo que não queria ir e insinuando para que eu também não fosse, agiu de forma completamente estranha, chegou até a me chamar de interesseira, o que acabou com minha paciência me fazendo gritar e terminar com ele, o que na verdade eu só percebi depois que as coisas se acalmaram, na hora nem notei que estava terminando. – expliquei a minha versão, não quero transformar o Marco no vilão, eu só falei a verdade, o que ele fez de errado e o que eu fiz.

MAXI – Está me dizendo que não queria terminar?! – falou abrindo um sorriso divertido com a confusão que poderia estar sendo tudo isso.

CAMI – É claro que ela queria, nunca que minha amiga namoraria com alguém que a acha interesseira! – se intrometeu me impedindo de responder.

MAXI – É sério Fran, porque se você não queria eu te digo que o Marco também não, a ainda mais, ele está super triste com o que ouve entre vocês. – isso caiu como uma bomba, eu me sentia feliz por Marco sentir minha falta, por me querer, por mais que tenha me decepcionado aquele dia, meu sentimento por ele ainda não acabou, e sinceramente não sei se seria capaz de tirá-lo da minha mente. Mas não é tão simples assim, o que aconteceu não pode ser deixado de lado dessa forma, o comportamento dele não pode ser ignorado.

FRAN – Te digo a verdade porque é meu amigo, mas não quero que isso saia daqui. – ele assentiu. – Eu não queria terminar, mas quando me dei conta já estava feito, e ele realmente me surpreendeu com a forma que falava, a impaciência e desgosto notáveis em seu rosto, esse não é o garoto por quem me apaixonei Maxi, e se for assim, eu prefiro continuar como estou. – a surpresa no rosto de ambos foi notável e imediata, até eu fiquei um pouco estática pelo meu autocontrole e clareza. Estou disposta a viver feliz e em paz, seja com Marco ou sem!


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Notas finais do capítulo

Bjs!!!