Troca de Casal? escrita por Bianca Scariot


Capítulo 9
Ameaças...


Notas iniciais do capítulo

Oiiiie meus lindos e cheirosos ♥
Vim novamente aqui trazer um novo capitulo a vocês, muita emoção nesse capitulo.
E eu não poderia deixar de agradecer a todos que comentaram e favoritaram a fic. Mas hoje meu agradecimento especial será para Alasca Young. Uma fofa que recomendou a fanfic. Muito querida ela, adorei sua recomendação, me deu até mais animo para escrever depois que a li. Obrigada mesmo Alasca, você não imagina o quão importante foram aquelas palavras para mim. Sigam exemplo dela minha gente, vocês deixam a Bih chan contente u.u
*capitulo inicialmente narrado pela Lucy
Boa leitura.



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Minutos passam lentamente, e eu aqui a espera dele. A chuva cai lá fora, calmamente, eram pingos finos que mal faziam barulho quando iam de encontro ao chão, mas mesmo assim era um som agradável. Meu olhar fixo a porta. Eu estava na mesma posição a bastante tempo, eu estava senta em minha cama. Esperava que a qualquer momento ele bate se em minha porta. Mas isso não acontecia. Via me feliz quando ele aparecia inesperadamente bater em minha porta. Era pouco tempo que durava, mas era a única hora que eu me sentia realmente importante.

Eu esperei, esperei bastante. Inútil, ele não apareceu. Não gosto de me sentir feliz por acaso, pois a felicidade do momento é pouca, e nada duradoura . Passa em questão de pouco tempo, e por muitas vezes, dura poucos minutos e as vezes menos disso. Mas por si só, o momento em que a felicidade chega é bom, o difícil é quando percebo a verdadeira realidade. Ver que aquilo não passou de um breve momento, machuca muito.

Malas prontas para a viajem de amanhã. Ela já começa a ser horrível desde o momento em que percebo que vou ter de encarar meus medos de frente. Lá eu não vou ter para onde fugir, nem em que quarto me trancar. O convívio com o que atualmente eu tento evitar será diário. O convívio com o casal motivo de meus pesadelos.

Autora on:

Pensamentos e mais pensamentos. Situações embaraçosas passaram pela cabela da garota. Até que então, ela foi vencida pelo sono.

~No dia seguinte

–Lucy!Lucy!Lucy! –Altos gritos do mago de gelo ecoavam no corredor da pensão.

–O que foi? –Pergunta a Loira coçando os olhos enquanto abria a porta.

–Não me diga que você esqueceu o que vamos fazer hoje?! –Ele perguntou um pouco surpreso.

–Infelizmente, não tive tanta sorte. –Lucy respondeu de um jeito debochado.

–Então o que ainda faz aqui? –ele pergunta

–Estou ajeitando a minha mala. –Ela fala enquanto aponta para a sua cama onde a mala estava em cima.

–Não acredito que deixou pra fazer suas malas só agora. –Gray fala incrédulo do que via.

–Logico que eu fiz ontem, mas agora eu só estou introduzindo algumas coisas dentro...

Ela mal termina de falar e Gray já adentra o apartamento, ele vai até a cama, onde pega a mala. E ao passar por Lucy agarra seu braço e vai saindo da pensão praticamente a arrastando. Lucy on:

Ao chegarmos na estação, pude observar os seis grupos, estavam mais ou menos juntos. Gray e eu nos encaminhamos para o nosso. Ainda ao longe eu podia ver Natsu e Juvia sentados em um banco de costas, a cabeça da azulada repousava no ombro dele e seu braço passava em volta da garota. Confesso que a cena me incomodou bastante, olhei para o lado, e pude perceber que Gray também não estava dos mais felizes ao ver aquilo.

Gray carregava minha mala, que diga-se de passagem, não estava das mais leves não. Eu coloquei nela tudo o que eu iria precisar, ou o que eu achei que iria precisar, resumindo muita coisa havia naquela mala. Ele guardou a no compartimento de malas externo do vagão. Pude ver que só tinha as malas do meu grupo ali, então perguntei intrigada:

–Não entendi, por que só tem as malas de vocês aqui? E a do resto do pessoal?

–O mestre organizou um vagão pra cada equipe Lucy. –Erza me respondeu.

–Sei lá, acho que ele não queria que nós víssemos onde ficaria o “QG” de cada grupo. –Jellal complementou.

Depois de uns 10 minutos, chegou quem faltava e impedia que nós partíssemos viagem antes. Cana, bêbada como sempre. Todos entraram em seus respectivos vagões. Eles eram bem aconchegantes, as paredes eram de um laranja claro, e varias janelas. Tinha duas fileiras de cadeiras, todas viradas para frente.

–Me sinto enjoado só de entrar aqui. –Ouvi Natsu dizer.

–Natsu, não tranque minha passagem. –Reclamava Juvia enquanto o empurrava.

Erza e Jellal sentaram lá na frente, não sei por que, já que era só nós seis havia bastante espaço. Natsu e Juvia sentaram em uma das cadeiras do meio. Eu e Gray sentamos a duas cadeiras de distancia deles. Vi Natsu repousando a cabeça no colo que Juvia, e a mesma fazia carinho em seus cabelos. Gray percebeu meu olhar fixo a duas cadeiras a frente e então falou a mim:

–Não dá bola não Lucy, tenta dormir já que você acordou bem cedo hoje. Ò, eu te ofereço o meu ombro que quiser dormir, pode babar a vontade.

–Obrigada. –Respondo sorrindo a ele e fazendo o que ele sugeriu mesmo.

~Quebra de tempo~

Acordei, ainda sonolenta levantei minha cabeça. Vi que Gray contemplava a paisagem pela janela. Que era muito linda por sinal. Varias montanhas ao fundo, e muitas e muitas arvores.

–Onde estamos? –Peguntei a ele.

–Não faço a mínima ideia. –Ele me responde enquanto vira seu rosto para poder me ver.

–Eu não aguento mais! –Escutamos Jellal exclamar lá da frente. –Quanto tempo ainda essa viagem vai durar? –Ele gritava enquanto batia na porta do vagão que dava até a cabine do piloto.

–A nossa viagem esta quase terminando, mas a de vocês mal inicia agora. –Uma voz que eu reconhecia como a do mestre gritou em resposta.

– O que ele disse com “a viagem de vocês mal inicia agora?” –Perguntei ao Gray baixinho.

–Não faço a mínima ideia. –Respondeu ele.

–Vejo que esta tão perdido quanto eu. –Falei a ele.

Após mais meia hora, eis que o trem para. Depois de tantas paradas, acho que aquela era a nossa.

–Equipe do vagão um, é aqui que nós nos despedimos, e não se esqueçam de olhar na bolsa entregue para o líder de vocês. –O mestre falou pelo interfone.

Ao descemos, uma enorme surpresa.

–Pera ai, acho que eles largaram a gente no lugar errado. –Quando Gray se virou para ir protestar, o trem partiu, para seguir seu rumo.

–Mas não é possível, eles nos deixaram no meio do mato. –Jellal falou o obvio.

–O mestre disse pra olhar na bolsa né, Juvia acha que tem alguma coisa ai que pode ajudar. –Juvia falou.

Erza revirou a tal bolsa, até tirar de dentro um pedaço de papel.

–Uma espécie de Mapa. –Ela falou.

–Vish, nós estamos muito longe. –Disse Jellal ao observar o mapa.

Natsu permanecia quieto escorado em Juvia, provavelmente esperando o enjoo passar.

–Então, por onde começamos? –Gray pergunta.

–Não tenho certeza, mas acho que é para esse lado. –Erza diz enquanto aponta para frente.

–Não sei por que, mas isso não me passou muita confiança. –Eu falei.

Continuamos nosso caminho, não muito confiável, guiado por Erza. Jellal ia logo ao seu lado, para ajuda la a decifrar o mapa. Juvia ia de mãos dadas com Natsu, e bem afastados deles eu e Gray seguíamos.

A sobra das arvores dava um estilo de filme de terror ao momento. Mesmo estando dia, era quase que impossível a passagem de raios de sol por entre as folhas de tantas arvores. Estava frio, consequência das arvores que ainda guardavam um pouco de água da chuva de ontem a noite. O clima úmido, o escuro das sombras, uma adorável caminhada de horas, quer mais alguma coisa? E a legitima inútil, estava lá apavorada com o momento. E a cada barulhinho, mesmo sendo mínimo, eu me agarrava com força no braço forte de Gray, que sempre soltava pequenos sorrisinhos com as minhas reações.

Em meio ao silencio, Erza fala prontamente, quase me matando de susto.

–Acho que estamos perdidos.

–Como assim? –Natsu fala soltando da mão de Juvia e indo até a ruiva.

–Onde era para nós estarmos. –Ele pergunta para Erza.

–Não sei. –Ela responde na maior tranqüilidade, o que me assustou um pouco.

–Certo, então vamos recapitular dês de onde nós saímos. –Jellal disse e se aproximou dos dois.

Depois de poucos minutos, e muita discussão, eles chegaram a um acordo. Natsu disse que conseguiu entender o mapa, então deixamos a tarefa de nós guiar na mão dele.

Já estávamos a horas caminhando. Com o tempo eu fui me acostumado com os barulhinhos que tanto me perturbavam antes, e fui ficando mas a vontade, e perdendo o medo de estar ali. Gray havia se distanciados de mim, não que tenha acontecido alguma coisa, só fui ficando para trás. Mas tudo bem, eu não tinha mais medo. Juvia estava um pouco a frente do casal. Natsu estava na frente de todos. Com o tempo eu fui ganhando cada vez mais distancia do grupinho, mas isso não me atrapalhava, pois não havia risco de me perder ou alguma coisa assim.

Estávamos em uma continua calmaria. Até que começamos a ouvir barulhos em meio as arvores, como se algo se aproximasse. Sem sombra de duvidas não eram os mesmos barulhinhos de antes, era alguém ou algum animal que se aproximava. Os passos iam tomando ritmo sobre as folhas secas, não era só um, eram vários. Paramos nosso curso, e começamos a olhar para os lados a procura de resposta.

–Quem esta ai? –Erza gritou.

–Ora, ora, se não é o pessoal da Fairy tail. – Uma voz saiu de meio as arvores aparecendo na frente de Natsu.

De longe reconheci ser Sting, Rogue,Rufus, Orga e a tão temida Minerva. Fiquei com muito medo ao velos, temi que uma briga começa se aqui.

–Sabertooth... –Natsu falou.

–Desculpa, mas não podemos parar pra conversar, ainda temos um longo caminho pela frente.-Erza falou.

–Ah titânia, não seja mal educada. –Minerva falou se encostando em uma arvore lá no fundo.

–Acabamos de nos encontras, seria uma pena nos despedirmos agora. –Sting falou.

O loiro, em um salto realmente impressionante, sobrevoou a todos. E foi parar a minha frente. Ele me pegou pela cintura, e em um novo salto pois se de frente para Natsu novamente. Tudo isso aconteceu muito rapidamente.

–LARGUE A LUCY AGORA. –Natsu gritou revoltado.

–Que bela loirinha em. –Ele falou enquanto me apertava contra ele.

Natsu ia avançar a frente, quando ele falou.

–Shiiiiiiiu, paradinho ai Dragneel, ou sua amiguinha morre. –Ele passou seu braço contra meu pescoço e o apertou com força, lagrimas inconseqüentemente começaram a brotar em meus olhos. –É você que decide, mais um passo, e ela ira conhecer antes o céu. Ou o inferno, por que ela tem uma cara bem safadinha em.

Ele começou a acariciar meu rosto. Eu senti nojo, mas estava completamente sem ação naquele momento, minha vida estava em suas mãos. Ele começou a deslizar sua mão, passou a por meus seios onde demorou um tempo, até que foi até a minha coxa.

–TIRE AS MÃOS DE LUCY SEU IDIOTA! –Natsu gritou. Seus olhos continham um olhar de raiva, fúria, ódio. Ele estava completamente alterado.

–Deixe eu brincar um pouco com essa bonequinha. –Ele falou. Estava completamente em pânico, e a única coisa que eu fazia era chorar.

Medo, sinta medo. No impulso, a única coisa que consegui fazer para me desprender de seus braços foi dar uma cotovelada nele. Uma cotovelada certeira, depositei toda a minha força e meu ódio por ele ter me tocado de tal maneira. Corri o mais rápido que pude até os braços de Natsu. Ele me abraçou forte, bem forte. Escondi meu rosto em seu peito. E ele falou baixinho:

–Esta tudo bem agora, eu vou te proteger. –Senti uma paz indescritível em seus braços, e suas palavras foram muito confortantes, elas me passaram segurança. Senti-me segura com ele.

–Filha da mãe. –Sting falou ainda se recuperando. – Se antes eu iria perdoar a vida dessa vadia, agora ela esta ferrada, EU VOU MATAR ESSA PIRANHA! –Fiquei com muito medo ao ouvir aquilo.

–Só passando pelo meu cadáver. -Falou

Natsu me separou de seus braços, e me deu um beijo demorado na cabeça. Logo em seguida, fez uma coisa muito inusitada, ele me jogou para trás enquanto gritava.

–GRAY, É CONTIGO AGORA.

–Entendido. –Ele respondeu enquanto foi ao meu encontro e me segurou para não cair, Natsu me jogou com muita força. Ele passou me por trás de seu corpo e disse:

–Não importa o que aconteça naquela briga, você não pode sair de trás de mim ok.

Aquelas palavras me deixaram com medo. O que ele temia? Que Natsu pode se machucar feio ali, e até morrer? Não, não, eu nunca que suportaria ver aquilo.

–Tudo bem, se eu vou ter que passar por cima do teu cadáver, eu te mato primeiro.

O momento estava muito tenso. Sting partiu para cima. Mas antes que pudesse chegar em Natsu, uma mão segurou seu pulso que estava preparado para um soco. Era Minerva.

–Já chega! Eu não quero ver briga aqui. Vamos embora. AGORA! –Ela ordenou.

Sting a obedeceu, mas antes disso soltou um olhar ameaçador para Natsu e falou.

–Não se preocupe foguinho, vai ter volta. E pra você loirinha, só posso dizer pra já organizar seu enterro, malditinha.

–Vamos Sting. –Rogue empurrou o loiro.

E eles partiram em um lado contrario ao nosso. Me vi aliviada por pouco tempo. Mas eu não me conseguiria sentir novamente segura depois daquela ameaça. Erza correu até mim me abraçando.

–Lucy, eu tive tanto medo que ele te fizesse algum mal. Você esta machucada? Ele te feriu? –Ela perguntou enquanto me olhava dos pés a cabeça.

–Não, eu estou bem... –Falei com os olhos cheios de lagrimas.

Continuamos a caminhar. Eu ainda estava bastante abalada com o que aconteceu antes, mas continuava sozinha ao fundo. Depois de um tempo, eu comecei a me sentir estranha, bem estranha. Minhas pernas estavam cansadas, e quase não correspondiam aos meus comandos. Fiquei até assustada com isso. Comecei a não conseguir mais caminhar direito. Me apoiava nas arvores para poder seguir em frente. Já não estava mais aguentando.

–Vamos parar um pouco? –Perguntei um pouco ofegante, já que estava fazendo bastante esforço pra me manter de pé.

–Não temos tempo para ataque de estrelinha, precisamos continuar. –Juvia me respondeu, aquilo foi como um tapa na cara.

–Desculpa Lucy, mas não temos tempo mesmo. –Erza complementou.

Depois de pouco tempo que isso aconteceu, eu cheguei ao meu limite. Não que eu esteja cansada, não é isso. É que minhas pernas realmente não estão respondendo, e eu não consigo mais controla las, nem me sustentar. Caio no chão sentada.

–Lucy. –Gray disse enquanto se virava e vinha até mim.

–Não tem problema, eu já vou levantar. –Falei.

Tentei me erguer, mas cai novamente.

–O que aconteceu? –Erza pergunta enquanto ela e Jellal se aproximam de mim.

–Desculpa, eu não sei o que esta acontecendo. Eu não consigo mais sustentar meu corpo. Minhas pernas simplesmente não estão respondendo aos meus comandos.

–Lucy, o que é isso na sua coxa? –Jellal perguntava enquanto se aproximava de mim.

–Um circulo mágico... –Erza disse.

–Aquele desgraçado colocou uma magia na Lucy. –Gray falou.

Todos estava ao meu redor, menos Juvia que estava mais de ladinho, mas mesmo assim eu a via um pouco, mesmo que bem pouco, preocupada. O que me assustava era Natsu. Ele simplesmente parou la na frente quando eu cai, e nem se mexeu, nem virou seu rosto para ver como eu estava.

–Mas que magia é essa? –Erza perguntava.

–Acho que é de perda de sentidos, se for essa, passaram em algumas hora, não sei direito quantas. –Jellal respondeu.

Natsu, naquela hora teve uma reação. Ele se virou e começou a andar até onde eu estava, ele olhava para baixo, então era impossível de decifrar como ele estava. Se estava triste, com raiva, preocupado, eu não sabia.

–O que você vai fazer Natsu? –Erza perguntou, mas ele nada respondeu, apenas continuou andando em minha direção.

Ele se abaixou até onde eu estava caída, e ele fez o uma coisa que me surpreendeu muito. Ele me pegou no colo. E se levantou, sem dizer uma só palavra.

–N-Natsu...? –Eu falei baixinho.

–Bom, sendo assim, problema resolvido. Podemos seguir em frente. –Erza falou.

Ela então foi para frente, e pegou para si o papel de guia, juntamente com Jellal que estava lá para lhe ajudar. Vi Gray pegando minha mala que eu havia deixado cair, e colocando em seu ombro contrario ao qual levava a sua bagagem.

A reação de Natsu me deixou bem intrigada. Passei meu braço por volta de seu pescoço, para me dar mais firmeza, enquanto com a minha outra mão eu segurava em seu cachecol. Minha cabeça repousou em seu ombro. Seu colo era confortável e quente. Me senti aconchegada em seus braços, era muito agradável. Podia sentir seu peitoral quente, e seus braços me envolviam de uma maneira única, sentia uma fraternidade imensa. E se antes eu estava com medo que alguma coisa pudesse me machucar, agora me sinto completamente segura, pois eu estou com ele. E quando estou com ele, sinto que nada pode me derrubar.

Continua...


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam?
Espero comentários, eles me deixam contente.
O que acham que vai acontecer?