Troca de Casal? escrita por Bianca Scariot


Capítulo 7
Odeio não ter opção.


Notas iniciais do capítulo

Oiiiie *w*
Estou aqui hoje com novo capitulo 'uu'
Queria agradecer a Gina e a Hana, duas lindas que recomendaram a fic, UM SUPER OBRIGADA PRA VOCÊS SUAS DIVOSAS.
Viram só, sigam o exemplo delas u.u
O capitulo é inicialmente narrado pela Lucy. Eu sempre me esqueço de dizer quem é a pessoa que esta narrando o cap, mas quando eu me esquecer novamente, é bem provavel que seja ela a pessoa que esta narrando. Sei lá, eu gosto de escrever capítulos narrados por ela.



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Acordo me ao sentir alguém puxar minhas cobertas. Tenho a intuição que é o Natsu, pois ele era a única pessoa que me passava pela cabeça estar ali àquela hora. Eu estava morrendo de sono, e bastante aborrecida por essa pessoa esta a me perturbar. Começo a puxar minhas cobertas para cobrir-me o que já havia sido destampado, sem nem levantar a cara do travesseiro. Ele puxa novamente, fico irritada, como ele ousa vir me acordar depois de tudo que aconteceu ontem?! Cansada de ficar naquela guerra pela coberta (E também pelo motivo de estar perdendo), resolvo acabar com aquilo, e começo a gritar:
–Ta bom Natsu, eu ainda estou viva, não tentei me matar de novo!
–COMO É QUE É?!
Não reconhecendo aquela voz, mas consegui diferenciar que era de homem, sentei na cama assustada.
–Gray....
–Que historia é essa de Natsu? E tentar se matar, você esta louca? -Ele me pergunta bastante indignado com a situação.
–É uma longa historia, te conto depois... -Respondi a ele calmamente.
–Ok, você pode me contar quando estivermos a caminho da guilda. Vem vamos. -Ele fala enquanto segura meu braço e começa a me puxar.
Solto meu braço, e volto a me deitar na cama.
–Não vou. –Digo a ele fazendo birra.
–Você tem que ir, o velho disse que tem uma coisa importante pra comunicar a gente, e precisa que todos estejam lá para começa. –Ele tenta explicar a mim a situação, inútil, pois eu não ir de jeito nenhum.
–Já disse que não vou.
–Mas você não tem escolha, é ir ou ir. -Que garoto insistente.
–Essas não são minhas únicas opções, e eu escolho não ir. -Falo enquanto volto a me cobrir.
–Realmente, você não tem só essas opções. Pode escolher se você quer ir de livre espontânea vontade, ou levada a força.
Nem respondo nada. Tenho certeza que ele não ousaria fazer isso comigo.
–Tudo bem, foi você quem quis assim.
Ele me pega no colo. Começo a me debater em seus braços, e a gritar:
–Me solte. Ponha-me no chão.
Inutilmente, confesso. Ele nem deu bola. Continuou andando, e quando estava a abrir a porta, eu disse a ele.
–Ta, ta, ta. Eu vou. Mas me deixe pelo menos trocar de roupa.
–Até que em fim resolveu se render, você é bem teimosinha. -Ele falou enquanto me colocava no chão.
–Percebi que é inútil discutir com tal cabeça dura. -Disse enquanto lhe dava as costas.
Fui até meu guarda roupas e escolhi uma roupa. Depois fui ao banheiro, quando abri o chuveiro escutei ele gritar.
–A não, era só o que faltava agora ela ir tomar banho.
Confesso que ri ao ouvir aquilo. Meu banho não foi dos melhores, também nem tinha como ser com uma pessoa que vinha me apresar de um em um minuto. Ele batia na porta e gritava a mim coisas como "termina logo isso", "vamos chegar atrasados", “Você morreu ai dentro? Por que é o único motivo que eu imagino para estar demorando tanto”. E teve até uma hora que ele ameaçou arrombar a porta e me arrancar a força debaixo do chuveiro.
–Terminei agora já podemos ir, apressadinho. -Disse a ele enquanto saia do banheiro.
–Até que em fim né. -Ele fala enquanto levanta da cama.
–Como você é chatinho. -Falo a ele, que vem andando ao meu encontro.
–Você também é chatinha. -Ele fala enquanto bagunça meu cabelo.
Seguimos caminho a guilda. Contei a ele tudo que aconteceu ontem.
–Você esta ficando louca? Como pode fazer isso?! Ou melhor, como pode tentar fazer isso? –Ele perguntou indignado a mim.
–Eu já não aguentava mais tudo isso, e já não via motivos para estar aqui. Sentia-me sozinha, olhei em volta e não vi ninguém comigo. Era como se a minha presença não fosse querida em nenhum lugar, e eu já não sabia para onde ir...
Ele parou de andar bruscamente, o que me fez ficar surpresa. Virou-se rapidamente, e me abraçou. Meus olhos encherem se de lagrimas, as que lutei bastante para não deixar cair.
–Você nunca vai estar sozinha, eu sempre vou estar aqui com você. Não se esqueça que você tem amigos que te adoram, e fariam de tudo pra não te ver chorar. -fechei meus olhos com força pra não deixar as malditas lagrimas caírem, o que foi bem inútil. -Você não precisa levar toda essa tristeza consigo, divida um pouco comigo, é pra isso que servem os amigos. E eu sempre vou estar disponível, você pode me chamar a hora que for, eu não quero que se sinta sozinha. -Ele fala enquanto beija minha cabeça. -Agora vamos ter que admitir aquele foguinho finalmente fez algo que preste.
Esse comentário me fez rir. Abri meus olhos, e pude ver por cima de seu ombro, Natsu escorado na porta da guilda,ele olhava para nós com um olhar bravo que me deu até medo. Rapidamente me solto de seu abraço.
–O que foi? -Gray me perguntou assustado com a minha reação.
– "Ele" é o que foi. -Respondi.
Gray se virou rapidamente para ver para onde eu olhava, e começou a caminhar até Natsu, com passos pesados, ele parecia estar bem irritado, nem sei o que ele era capaz de fazer. Um briga provavelmente iria acontecer, e eu não estava nem um pouco afim de ficar no meio dos dois novamente enquanto eles brigam, pois da ultima vez quem saiu machucada fui eu. Seguro seu pulso e falo baixinho.
–Por favor, Gray, não faça nada... -Ele para com o meu pedido.
Natsu entrou pra dentro da guilda. Nós também fizemos o mesmo. Quando entramos, vi-o sentado em uma mesa com Juvia lá na frente. Sentamos em uma mesa bem afastada dos dois.
Vejo Erza e Jellal vindo em nossa direção, nem sabia eu que eles já haviam voltado da missão.
–O que esta acontecendo aqui? -Erza pergunta. Eu sabia do que ela estava se referindo, provavelmente ela estava falando de Natsu e Juvia e eu e o Gray. Mas preferi me fazer de desentendida.
–Que? Não entendi...
–Então Erza, você e o Jellal se acertaram? -Gray tenta mudar de assunto percebendo minha aflição.
–Por que vocês estão tentando mudar de assunto? O que foi que aconteceu? –Erza é mesmo uma pessoa bem insistente.
–Erza, aqui não é lugar para falar sobre isso. -Gray tenta convencer a ruiva. Ela iria falar mais alguma coisa, quando eu a interrompi.
–Eu vou explicar tudo, só que não agora.
Jellal percebendo o clima tenso que se estabilizou, disse:
–Respondendo sua pergunta Gray, sim, agora Erza e eu estamos namorando.
–Aleluia!Já não era sem tempo. -Gray comentou.
Ficamos por mais um tempo conversando entre nós quatro. As vezes via o Natsu lá na frente olhando para nós. Como tudo mudou de um dia para o outro. Desde que Jellal entrou para guilda, que começamos a nos unir mais. Só dava nós seis, em tudo quanto era lugar. E hoje me corta o coração ver todos separados desse jeito, sinto falta do que éramos antes.
Eis que então surgiu mestre. Ele estava de pé em cima do balcão do bar, normal. Ele olha para os muitos magos que estavam sentados em mesas a sua frente, acho que pra se certificar que estavam todos presentes. E estão começa a falar.
–Convoquei todos aqui por uma coisa bastante séria. Já comuniquei aos “classe-S” sobre o que vou fazer, e eles já estão mais ou menos por dentro do assunto. Bom, de uns tempos para cá venho recebendo bastantes reclamações, por um motivo que eu já havia percebido antes. Reclamações por missões não cumpridas ou mal feitas. Nossa guilda decaiu bastante depois dos jogos mágicos, vocês se desacostumaram a fazer trabalhos. E como pai, eu tenho obrigação de ajudar meus filhos quando eles estão com problemas. Tive uma reunião ontem à noite com alguns “Classes-S”, para saber o que posso fazer para ajudar vocês. De todas as sugestões, achei que uma iria realmente funcionar. A idéia é o seguinte, vocês serão separados em grupos, e esses grupos vão ir para lugares diferentes cada. Irão ficar em lugar onde não tenha pessoas, seja bem afastado de tudo, e o intuito disso será treinarem o máximo que conseguirem. Acho que sair um pouco daqui fará bem a vocês. O tempo será indeterminado. Depois de amanha, partiremos daqui em um trem que passara por todos os “acampamentos”. Procuramos deixar cada grupo com 1 pessoa como líder, a que receberas as cartas com o que vocês iram fazer, a que ira auxiliar vocês. Nos grupos que tiver “Classe-S”, será essa pessoa, mas os que não tiverem eu irei escolher o mais disciplinado para tal ação.
–E como é que fica a divisão dos grupos? –Gajeel perguntou.
–Na parede lá atrás tem um papel com os grupos já formados. –Mira respondeu.
Todos começaram a se olhar, ninguém estava entendendo direito a situação.
Gray e eu nos levantamos para ver a tal lista. Já que ninguém ia, resolvemos ser os primeiros. Comecei a ler.
1)Macao, wakaba, Cana, Bisca, Alzack e Asuka. (Líder: Macao)
2)Levy, Gajeel, Jat, Droy e Wendy. (Líder: Levy)

3)Laxus, Freed, Biscklow e Evergreen. (Líder:Laxus)

–Você já encontrou? –Gray perguntou.
–Ainda não... –Respondi, e voltei a ler.

4) Mira, elfman, lisanna e Romeo. (Líder: Mira)
5) Reedus, Warren, Max e Laki. (Líder: Laki)
6) Erza, Gray,Natsu , Juvia, Jellal e Lucy. (Líder:Erza)
–Aiiii não. –Falo ao ler o ultimo grupo.
–O que foi Lucy? –Gray pergunta.
Aponto para o ultimo grupo, ele começa a ficar pensativo.
–Isso não pode estar acontecendo. –Falo a ele.
–E o que pretende fazer? –Ele me pergunta.
Nada respondo, apenas viro-me e começo a andar na direção do balcão onde o mestre se encontra. Desvio da multidão que vinha na direção contraria a minha. Cruzei a guilda inteira até conseguir chegar lá.
–Mestre, por favor, deixe me trocar de grupo. Eu posso ir para qualquer um, só por favor não me mande ir naquele grupo.
– Que estranho esse seu pedido, vocês sempre se deram todos tão bem. Mas não vou querer entrar em detalhes, não precisa me dar explicação do que aconteceu. –ele faz uma pausa. - Só precisa saber que o seu pedido foi negado.
–Tudo bem. Então eu não vou. –Falo a ele batendo pé.
–Não tem não ir, todos são obrigados a comparecer.
–Não me nego a ir, contando que não seja naquele grupo por mim tudo bem.
–Lucy, você não tem escolha. Você vai, e vai naquele grupo. Ponto, não quero mais falar sobre isso. –Ele diz por fim.
Fico bastante irritada com aquilo. Já é a segunda vez que me dizem que não tenho escolha só hoje. Poxa, do que adianta ter uma vida se você não pode definir o que fazer dela. Viro as costas, e saio andando batendo pé. Ouso o mestre gritar de longe:
–Tenha uma boa tarde Lucy.
Que velho irônico. Eu estava furiosa com aquilo, então resolvi ir para casa, se ficasse ali acabaria brigando com alguém na certa.
[Quebra de tempo]
Já em casa, começo a andar de um lado para o outro. Procuro solução para o meu problema.
–O que fazer? O que fazer?
–Calma Lucy. Você pode fugir para as colinas.
–Sim, sim, que ótima solução.
–Talvez se eu voltar lá novamente e chorar bastante ao mestre e implorar ele me mude de grupo.
–Mas isso não funcionaria, eu preciso de uma solução melhor.
–OMG, eu estou pirando aqui. Até conversando sozinha eu estou.
Ri com esse meu ultimo comentário. Mas eu realmente estava em uma situação complicada. Maldito velho, por que tem que fazer isso comigo? Não iria mudar em nada se ele me colocasse em outro grupo, eu sou uma inútil mesmo, não sirvo para nada. Mas nããão, vamos a deixar sofrer, ela já esta tão feliz esses últimos dias, se sofrer mais um pouco não vai mudar nada.
~TOC TOC (Tentativa Fail de batida na porta)
–QUEM É? –Pergunto de maneira bastante estúpida.
–Sou eu, revoltadinha... –Gray responde do outro lado da porta.
Abro a porta, para que ele possa entrar. Talvez ele tenha uma solução para meu problema.
Natsu/ Flash back on:
Vejo Lucy ir embora irritada da guilda. E fico pensando o que poderia ter-la deixado daquele jeito.
–Juvia vai ver em que grupo ela ficou. –Juvia fala se levantando.
Depois de um tempo ela volta.
–Ei Natsu, você já viu em que grupo ficou? –Ela me pergunta.
–Não, em qual?
–No grupo do Jellal, Erza, Gray-sama... –A interrompi.
–Gray, só Gray, não fale mais Gray sama.
–Ok,ok. Então Juvia vai começar de novo. No grupo do Jellal, Erza, GRAY – Ela deu ênfase quando falou. –Lucy e Juvia.
Ahhhh, mas é claro. Agora tudo faz sentido. Lucy tinha ficado daquele jeito quando viu que ela estaria no mesmo grupo que eu. Ela já me mandou varias vezes embora quando vou na casa dela, minha presença a incomoda. Mas hoje será diferente, preciso saber o porquê daquilo. Vou até a casa dela e se ela não abrir a porta para mim, eu vou arrombar. Levanto-me, e começo a andar até a saída.
–Aonde vai Natsu? –Juvia pergunta.
–Vou fazer o que já deveria ter feito há muito tempo. –Respondo a ela.
Passo o caminho inteiro pensando no que poderia falar. Tenho que usar as palavras certas, não posso deixar tudo se perder novamente.
Chego até o apartamento de Lucy, e começo a subir as escadas.
Lucy on:
–O que faremos? Estamos em uma situação bem complicada. Não quero ter que vê los todos os dias. –Falo a ele.
–Também não me sinto muito confortável com isso tudo. –Ele fala. –Não quero ter que ver Natsu e Juvia se beijando toda hora, e se agarrando nos corredores. Isso vai ser horrível. Vai ser a pior “viagem” que já fiz... Realmente, eu estou em uma fria.
Quando escuto seu ultimo comentários, tenho uma crise de risos descontrolados. Ele também começa a rir. É estranho eu ter rido com aquele comentário bobo.
Natsu on:
Quando me aproximo de sua porta, começo a escutar risadas. Muitas risadas, ela estava rindo bastante, e a pessoa que estava com ela provavelmente era Gray, deduzi pelo som irritante da voz dele. Fico bastante furioso com isso. Eu gosto muito dela, e fico bastante zangado com o falto de só conseguir la fazer chorar. E ao mesmo tempo, ele estar sendo a pessoa com que ela passa a maioria do tempo, ser a pessoa em que ela confia para contar os segredos, ser a pessoa que ela quer ao lado. Eu queria ser essa pessoa.
Viro as costas para aquilo, sigo meu caminho, para nem sei onde.
É até cômico isso, eu a pessoa que mais quer ver la sorrir, mais quer ela bem, ser a aparente causa de todo o seu sofrimento. E o mais cômico ainda, eu não faço nem ideia do que possa esta fazendo para causar aquelas lagrimas. Se faço tão mal a ela, acho que a melhor coisa que tenho que fazer é me afastar...


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Notas finais do capítulo

E então? O que acham que pode acontecer futuramente?
Comente, eu adoro responder os comentários.
(OBS: os dedos de vocês não vão cair se comentarem u.u)



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