Troca de Casal? escrita por Bianca Scariot


Capítulo 16
Arrependimento?


Notas iniciais do capítulo

Oiiie meus pãezinhos de queijo. Eu amo vocês, suas pessoas divosas que comentam e me deixam feliz, você são uns amores.
Esse capitulo é destinado a dois pãezinhos de queijo em especial. Obrigaaaaaaaaada Cidadã anonima e Monkey pelas belíssimas recomendações que me deixaram. Vocês são pessoas fantásticas, vocês merecem tudo de melhor desse mundo só pelo fato de terem recomendado a fanfic e terem me deixado tão feliz.
Bom, se vocês não se lembram, eu vou relembrar. Ultimo capitulo acabou com beijo gruvia e Gray saindo, esse capitulo começa ainda naquela noite ok.
Por favor, depois de leem não ignorem a nota final do capitulo que eu quero contar uma coisinha pra vocês *--*
Boa leitura seus pães de queijo divosos



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Lucy on:

“Eu corria desesperada. Corria, mas nem mesmo sei por que. Ao longe, ouvia vozes, vocês que me perturbavam muito. Elas repetiam, e repetiam, sempre as mesmas coisas “Você é uma inútil .nunca vai conseguir se declarar a ele.Vai ser sempre a amiga protegida dele, aquela que ele precisa sempre cuidar, e nunca passara disso” Essas vozes estavam comigo, o tempo todo, e ecoavam forte. Foi então que eu parei de correr, e percebi, que na verdade o monstro que eu tento me livrar sou eu mesma.”

O que foi isso? Um pessadelo? Mas eu nem me lembro de ter dormido. As minhas únicas lembranças são aquela guerra que tive contra mim mesma, aquela em que eu perdi.

Flashback on:

Estão todos na sala, eu os deixei lá, não disse nada e vim para o meu quarto. Graças a Deus que nenhum deles me seguiu, tenho certeza que despencaria no choro se algum deles viesse falar comigo. Mas mesmo assim, me sinto mal por ter deixado eles lá e ter saído sem dar explicação nenhuma.

Depois que aquilo aconteceu, eu me sinto sozinha. Eu não sei se isso é bom ou ruim. Eu queria tanto conversar com alguém, falar o que estou sentindo, e isso é o lado ruim pois não tenho ninguém aqui comigo. Mas o lado bom, é que pelo menos eu não tenho que explicar a confusão que esta em minha cabeça, confusão que eu pouco entendo.

Eu já sei, tenho idéia do que me fará bem agora. Vou escrever mais uma das minha cartas a minha mãe. Estiquei meu braço até o criado mudo ao lado da cama, abri a gaveta e tateei ela até o fundo. Pequei o bloco de linhas, lápis, borracha e apontador que eu havia trazido.

Oi mamãe. Me desculpe, faz tempo que não lhe escrevo, mas eu precisava desse tempo para pensar um pouco, e escrever para você a confusão que minha vida se tornou não seria favorável. Não que eu esteja melhor, pois nunca estive tão mal, mas achei que se eu escrevesse para você, isso me ajudaria um pouco. Mamãe, eu estou cansada, cansada de tudo. Estou cansada de fingir, estou cansada de mentiras, estou cansada de receber ameaças também. Tudo isso só me faz mal. E mesmo assim, eu tenho que encarar todas essas situações com um sorriso no rosto, e essa é a pior parte. Sofrer sozinha, sorrir com os olhos mareados de lagrimas, desabafar para as paredes, eu não agüento. Eu sempre fui um pouco fraca com esse negocio de sentimentos, eu sempre deixei que eles me dominassem, mas hoje em dia os meus sentimentos não são bons, e eles estão me dominando. A intensidade que eu vejo as coisas, essa intensidade é muito grande pra mim, e eu não sei se vou conseguir. Agora mesmo, enquanto lhe escrevo, lagrimas grossas e quentes caem manchando o papel. Cada olhar trocado com ele, isso me machuca, pois eu não consigo mais desvendar seus olhares, as vezes eles vem com desgosto, as vezes eles vem com compaixão, é como se ele esperasse que eu disse se algo, é como se ele soubesse que há algo de estranho em tudo isso. Mamãe, não esta fácil acordar de manhã e não ter mais forças nem coragem para levantar, ter medo do que vai acontecer. Eu já não estou mais conseguindo lidar com tudo isso, eu só queria que o mundo parasse um pouco de girar, para que eu pudesse parar também e perceber tudo o que acontece. Mamãe, eu acho que não agüento mais...”

E isso foi o suficiente para eu estar aqui, desabo em lagrimas, eu olho para o teto e busco respostas para tudo isso. Quando eu vi, aquele apontador que eu tinha em mãos, já estava todo quebrado. Eu havia o desmanchado, unicamente para pegar o objeto afiado e gelado que ele trazia. A lamina. Ela passeava solta por meu pulso, eram cortes superficiais, mas que se faziam arder e que sangravam bastante. Eu não estava fazendo aquilo por tentar acabar com tudo de vez, eu estava apenas me machucando e me punindo por fazer tudo de tal maneira. Tudo errado. Pois se eu não fosse tão fraca, tão inútil, se eu conseguisse ao menos falar pra ele, muita coisa poderia estar diferente.

No final, eu estava encolhida em minha cama. Quando percebi o que havia feito, eu fiquei com medo de mim mesma. Como havia sido capaz de fazer tudo aquilo comigo mesma? Eu não sei, mas estou com medo. Medo dos meus pensamentos escuros, dos meus atos vergonhosos. Eu não queria ter feito isso...

Flashback Off.

Lembrei agora quando foi que eu dormi. Mas eu não me lembro de ter dormido assim, desse jeito, abraçada a um travesseiro. Mas espera ai, isso é quente demais pra ser um travesseiro. Quando abri os olhos, constatei as minhas suspeitas, era ele. Minhas pernas enroscadas nas dele, seu braço me envolvia, e isso era muito aconchegante. Mas como é que eu vou conseguir sair daqui agora? Eu tenho mesmo que sair aqui? Sim, eu preciso limpar esse sangue seco que esta em meu braço, preciso achar algum remédio para colocar nos meus ferimentos. Eles não são tão fundos, mas nem tão superficiais, são na medida certa para eu sentir a dor. Eles ardem a cada movimento meu, e sei que vão acabar por infeccionar se eu não tratar deles.

Tentei me desprender daqueles braços, e das pernas, mas foi tarefa bem difícil. Depois de muito tempo, e muito jeitinho, eu consegui escapar sem acordá-lo. Seria um problemão se ele visse meus machucados. Ele ia ficar muito desapontando comigo, e ia me relembrar da promessa que fiz a ele. Mas tecnicamente, essa promessa não foi quebrada, pois eu prometi que não tentaria mais me matar fazendo aquilo, não prometi que não me machucaria novamente.

Eu andei pelo corredor, para chegar a cozinha, pois lá tinha um armário onde continha os remédios e ataduras. Quando cheguei na sala, a surpresa, a porta de entrada estava completamente aberta. Mas o que? Será que foi a sabertooh? Será que aquele asqueroso não estava contente por ter me feito tudo aquilo e ainda quer mais? Ele disse que voltaria.

Eu deveria voltar agora para o quarto, avisar ao Natsu. Mas ao invés disso, eu fiz o contrario. Sei que pode ser loucura, mas senti que deveria ir até lá fora. Sting poderia estar lá fora, mas eu não me importei com isso, por que também se eu morresse agora, não me importaria, até acharia que acabei saindo no lucro. Caminhei vagarosamente, olhando para todos os lados com certo medo do desconhecido. Noite escura, o céu praticamente negro, poucas estrelas brilham, realmente estava difícil de enxergar. Até que então eu avisto, não tão longe, alguém chutava e soqueava a uma arvore enquanto falava algumas coisas que por causa da distancia não consegui saber o que era. Guiada pela curiosidade, eu caminhei até ele, e quando já estava próxima, reconheci, era Gray.

–Idiota, idiota,idiota. –Ele repetia, e a cada palavra um chute na arvore. –Por que você tem que ser assim tão sujo e repugnante, por que você fez isso seu imbecil aproveitador, seu monstro. Você é muito troxa seu imbecil. –Ele falava sozinho sem perceber a minha aproximação. Estava realmente muito enfurecido, eu conseguia sentir pelo tom que ele cuspia as palavras.

–Gray, de quem esta falando? O que aconteceu? –Quando falei isso, ele se virou assustado, mas parece que quando viu que era eu ele se tranqüilizou.

–Eu estou falando de mim mesmo, eu sou uma grande merda ambulante, eu faço tudo errado. Lucy por favor me dá um soco bem forte, na cara, por favor. –Ele falou, dando leves tapinhas em sua cara sinalizando onde eu deveria bater.

–Não, eu não vou fazer isso. O que aconteceu? Fala pra mim, assim eu posso ajudar. –Disse tentando passar confiança. Ele ficou um bom tempo sem falar nada, se sentou ali mesmo no chão. Me ajoelhei ao seu lado e pus minha mão em seu ombro.

–Eu... B-beijei a Juvia. –Ele se enrolou no começo.

–Mas isso não é ótimo?

–Ótimo se ela estivesse acordada. –Poxa, com aquela revelação ele me pegou de jeito. –Eu sou um aproveitador, como é que eu pude faltar tanto assim com respeito com ela a ponto de fazer isso e ela nem estava acordada. Eu estou com nojo de mim mesmo. –Ele foi baixando a cabeça, e eu levei minha mão até seu queixo levantando o.

–Eii, você não precisa pensar assim. Por muito tempo, isso foi o que ela mais queria. Então pensa assim, você só esta dando a ela uma coisa merecida. –Falei, e fui me aproximando dele e abrindo os braços, eu lhe dei um abraço, abraço demorado e bem apertado.

Lucy off.

Autora on.

Ao longe, escorado na abertura da porta, Natsu observava aquela cena a tempos. E quando viu aquele abraço, o sangue lhe subiu a cabeça de um jeito, que ele seria capas de ir até lá e encher a cara de Gray de pancadas. Mas se controlou, pois sabia que Lucy o odiaria se ele fizesse isso, e ele não teria o que alegar já que Gray era tecnicamente seu namorado. O que iria falar? “Sai de longe dela, eu não quero que você se aproxime dela, ela é minha e eu não quero dividir ela com ninguém?” Mas qual é a autoridade que um amigo tem em relação a sua amiga e seu namorado, nenhuma. Natsu se irritou tanto com isso, e com seus pensamentos, que apenas se virou e saiu batendo pé, enfurecido, até o quarto. Ele achou que depois do abraço, viria o beijo, e se ele visse isso com certeza não se comportaria como deveria.

Logo depois, Gray já estava mais calmo, e eles voltaram para dentro da casa. Ele voltou para seu quarto, e Lucy permaneceu na cozinha, alegando que antes de dormir precisava fazer um coisa. Gray achou estanho, mas não perguntou. Ela, em dois ou três minutos, já havia pego o remédio e já passará pelos lugares machucados.

Quando ela chegou no quarto, viu uma coisa que a intrigou bastante. Natsu já não estava deitado em sua cama, e sim na cama ao lado, virado para a parede, e com um cobertor até a cabeça. O que era estranho já que,bom, Natsu é Natsu, ele nem mesmo precisa de cobertor. Lucy queria perguntar a ele o por que de ter trocado de cama, mas achou melhor deixar pra lá. “Vai ver ele só queria dormir mais a vontade.” Ela então se deitou em sua cama, e depois de algum tempo, caiu no sono.

~ Manhã seguinte, quarto da Erza ~

–Adivinha quem é! –Ela perguntou empolgada, enquanto se jogava em cima do azulado, que dormia. Ela tapou seus olhos com a mão.

–Huuuum, deixa eu ver, é a Erza.

–Ah, assim não dá pra fazer isso com você, como adivinhou? –Ela perguntou tirando a mão de seus olhos e se sentando confortavelmente em cima de Jellal.

–Acho que você é a única que faria isso comigo. –Ele falou coçando os olhos.

–Tenho minhas duvidas sobre Natsu... –Ela falou rindo, o que fez ele rir também.

–Alem do mais, você tem que disfarçar a voz quando vai fazer isso. –Ele falou.

–Que isso, minha voz não é tão comum assim.

–Eu reconheceria a sua voz no meio de uma multidão de milhares de pessoas. – Ele falou, ela riu bastante, e só parou quando viu que ele a olhava.

–O que foi?

–Nada, só que você é linda rindo, e acordar com você rindo pra mim não tem preço. –Ele falou. Ela se curvou em cima dele, e lhe deu um beijo. Um beijo demorado, e calmo, com gosto doce de mel que a ruiva havia comido no café da manhã.

Escutaram algumas batidas na porta, era Natsu, avisando que o almoço já estava pronto.

–Almoço? Eu dormi tanto assim? –Jellal perguntou assim que eles se separaram.

–Pois é, belo adormecido, você se superou. –Ela brincou.

–Belo adormecido? Me chamando de princesa é? –Ele perguntou enquanto ela saia de cima dele.

–Ah, você sabe né, na verdade eu sou o macho dessa relação.

–Aééé, então vamos ver se esse macho agüenta um ataque de cosquinhas dessa princesa aqui. –Ele falou enquanto pulava da cama, a segurou por trás, e começou a lhe fazer cosquinha. Tanta cosquinha que ela não conseguiu nem se agüentar de pé, derretendo nos braços do azulado.

–Ta,ta,ta, -Ela falava com dificuldade em meio a tantas gargalhadas. – Você é o macho mais machoso que existe no planeta.

–Acho bom pensar assim. –Ele falou antes de lhe dar um selinho, e de irem até a cozinha.

–huuuuum, quem foi que preparou? Parece estar com uma ótima cara. –Erza falou, servindo a macarronada em seu prato.

–Fui eu. –Natsu falou. –Viu só, eu não faço tudo errado como você pensa.

–A maioria das coisas sim. –A ruiva falou, deixando ele com uma cara bem irritada.

Todos comeram calmamente. Juvia se contentou em comer mais saladas, pois sabia que seria difícil comer um macarrão tão pesado como aquele. Mesmo fazendo um calor infernal, Lucy usava um moletom cinza folgado, e um short. Seria difícil esconder suas marcas da noite passada se as temperaturas continuassem desse jeito. Natsu, repetia o prato, pela terceira vez. E Gray havia saído da mesa sedo, queria dar uma volta.

Gray on.

Perdi a conta de quantas pedrinhas já joguei nesse lago. Estou sentado as margens dele a tempos, fazendo o que? Apenas ganhando tempo. Mal consegui comer hoje no almoço, por que eu me sentia muito mal só de estar perto dela e lembrar o que fiz ontem. E ela me olhava, como se esperasse alguma coisa, como se tentasse decifrar algo. Mas por que isso? Logo agora que eu estava tão perto. Bom, eu poderia voltar lá e fingir que nada aconteceu. Mas isso não seria tão simples, ela pode não saber, mas meu subconsciente me perturba a toda hora. Entretanto, mesmo que me sentido culpado, não sei se faria diferente. Pois aquele momento foi impagável, e nada poderá mudar o que senti.

Autora on.

Horas depois

Pela janela da sala,Lucy acompanhava com os olhos toda a movimentação. Lá fora, os garotos colocavam alguns obstáculos encontrados no porão, idéia genial de Erza, e a ruiva também estava lá, para ordenar onde queria que eles colocassem.

–Poxa Erza, dá pra você tirar essa bunda preguiçosa de cima da cadeira e vir aqui nos ajudar? –Natsu reclamava.

–Se eu me levantar daqui, vai ser pra te dar uns tabefes. –Ela ameaçou.

–Haha, pode ter certeza que essa bunda não é nada preguiçosa quando quer. –Jellal comentou, fazendo os outros garotos rirem também.

–JEEELLAL!

Juvia, só havia saído do quarto para o almoço, e depois voltou para lá na mesma hora. A azulada não entendeu muito bem o que havia acontecido. Primeiro Gray se aproxima, e diz a ela que quer lhe ajudar, passa a cuidar dela de um jeito estranhamente carinhoso. E logo depois, praticamente do dia para noite, ele se afasta sem nem dizer nada. Hoje, ainda não havia trocado nenhuma palavra. E isso ela não conseguia entender.

Depois dos garotos terem terminado o trabalho, a frente da casa parecia um campo de guerras. Havia túnel, moveis velhos, e tudo que é coisa espalhada por lá. A idéia de Erza seria uma, cada um por si, atacando todos os outros. Para os outros, isso não teve lógica, mas pra ela era uma coisa bem simples.

–Alguém chama a Juvia, por favor?

–Eu chamo. –Disse Gray firme.

Ao atravessar o corredor, quando ele ia bater na porta do quarto da azulada, a porta se abriu com o toque silencioso do garoto. Quando viu que ela não, aparentemente, não estava no quarto, logo já pensou no que ela poderia estar fazendo. O que o fez ficar triste de imediato. Em passos calmos, ele temia o que encontraria no banheiro. Mas quando lhe foi possível visão, ele se surpreendeu. A maga estava de frente ao espelho, ela prendia o ar, puxando a barriga mas por segundo depois soltava, e voltava a repetir a mesma coisa. Sutiã era a única coisa que cobria a parte de cima de seu corpo, e a parte de baixo por um short de pijama azul. O olhar de desgosto assim que o ar era solto, para ele era destrutível. Não agüentou, não conseguiu se aproximar.

–Ué, não chamou ela? –Erza falou tentando espichar o pescoço para o lado para poder ver se ela vinha.

–Ah... Sobre isso... Eu esqueci. –Ele falou fazendo pausas.

–Não é possível que você seja tão burro a ponto de conseguir fazer isso. –Natsu zombou. –Ok,ok, eu vou chamar ela então.

Antes de chegar ao quarto de Juvia, ele passou pelo de Lucy. Deu leves batidas na porta fechada, e falou “Todos estão esperando”. Lucy, que no momento usava um short e uma regata, colocou um moletom qualquer que estava dentro do armário. Ela sentia um certo receio que alguém percebesse as coisas horríveis que ela fez a ela mesma, coisas que deixam marcas.

Todos formavam uma fila na frente da ruiva, que explicava o que iriam fazer de treino hoje.

–Resumindo, todos atacam todos, cada um por si, e a única regra é apenas não morrer? –Gray falou o que havia entendido.

–Exatamente. –Ela sorriu.

O treino passou leve, sem nenhuma complicação. A não ser, quando Juvia quase que saiu gravemente ferida, mas antes disso Gray foi mais ágil e se fez presente de ante dela uma barreira de gelo, que atrapalhou o ataque. Lucy havia invocado o arqueiro, Leo e também, por curto período de tempo Scorpio, ela estava completamente esgotada. Ela foi bastante ferida pelos ataques fortes de Juvia. E quando acabou o treino, apenas se deixou cair na grama coberta por folhas secas. Natsu apareceu ao seu lado, e levantou a, fazendo seu braço rodear o pescoço do mesmo. Desse jeito, ele conseguia fazer com que ela concentrasse mais peso nele do que nela mesma. Eles adentraram a casa, e ele a levou ao quarto, deixando a na cama.

–Foi um bom treino hoje né, você foi muito boa, se superou. –Ele a parabenizou com um sorriso no rosto. –Mas não deve estar se sentindo muito bem né, você usou bastante magia.

–É, e minhas pernas estão doendo. Os ataques da juvia são bem fortes.

–Pois é, a Juvia é maravilhosa, a magia dela é ótima. –O rosto tranqüilo de Lucy, logo tomou uma expressão triste, não era bom ouvir ele dizer essas coisas sobre outra garota. Natsu nem percebeu aquilo. Ele se sentou na beira da cama dela, e voltou a falar. –Seu moletom esta todo molhado, eu vou pegar outro pra você, ou você pode ficar resfriada. É melhor tirar.

–Sim,sim, vou fazer isso. –Ela falou.

–Esta com outra blusa por baixo né.

–Estou.

–Então tira agora para eu levar o moletom para lavar. –Natsu pegou ela de jeito agora, não poderia tirar o moletom na frente dele. Logico que ele notaria, seus cortes estavam por todo o braço.

–Pode deixar que eu levo. –Tentou enrolar.

–Não precisa se dar ao trabalho eu vou ir pra lá agora, eu levo. –Ele esticou sua mão até o moletom, e o puxou um pouco para cima, ela no mesmo instante colou seus braços a barriga tornando impossível que o moletom fosse tirado.

–NÃO. –Lucy não mediu a voz, e acabou por falar um pouco alto demais, o que espantou o rosado.

–Lucy, existe algum motivo para você não querer tirar o moletom na minha frente? –Ele perguntou.

–Eu vou tomar banho agora. –Ela levantou correndo, e se trancou ao banheiro.

Ele se aproximou da porta e falou “Eu só quero que saiba que eu vou estar aqui caso você queira falar”

Lucy se sentou no chão do banheiro. Arregaçou as mangas. Ela olhava com desgosto as marcas, ela desejava não ter as feito.

Eu não queria ser tão fraca por precisar de cortes pra me sentir melhor, eu não queria precisar me punir desse jeito para me sentir melhor, eu não queria conhecer apenas esse método de alivias os problemas.”


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Notas finais do capítulo

Então né, você estão querendo me matar agora?
Ta,ta, o que eu queria dizer é o seguinte. To tão emocionada. Finalmente postei aquela fanfic que eu a tempos estava a fim de postar. E nossa, eu to muito empolgada com ela, por que eu to transbordando ideias para ela. Não, não vou abandonar essa fanfic, até por que foi a minha primeira e meu amor por ela sempre sera eterno, mas eu vou escrever outra ao mesmo tempo. Então se você gosta das coisas que eu escrevo aqui, que tal dar uma chance a outra fanfic? Leia pelo menos o primeiro capitulo, dai se você gostar você continua. Aposto que vão gostar, ela vai ser bem fofa, e vai ter tudo que é casal. Se estiver interessado, e quiser maiores informações, é só no meio do seu comentário (que eu sei que vai comentar aqui né ò.ó) me pedir pra falar um pouco da fanfic, faço isso sem problemas.
Então gente, por favor, vamos dar uma força pra mim aqui, e vamos dar uma chance a nova fanfic. Obrigada, mesmo assim.
http://fanfiction.com.br/historia/515068/I_will_protect_you/



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