Os Guardiões escrita por Mariane, Amanda Ferreira


Capítulo 20
Minha fraqueza


Notas iniciais do capítulo

Hey people, sentimos tanta a falta de vcs!!!
Bom aki esta mais um cp!!!!
Gif, gif, gif na área.
Bjks!



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Se eu queria beijá-lo? Lógico que sim. Meu corpo estava gritando por isso e graças a um pouquinho de coragem eu consegui. Enfim... Depois de ir em mais alguns brinquedos e quase ter um ataque por causa de uma criança infeliz que tentou roubar o meu urso, foi tudo muito normal e bom. Ele me levou ate a loja de fantasias no fim do parque.

Era uma lojinha engraçada, meio redonda e chamativa com o nome Portions & Mysteries. O lugar era quente (graças a deus!) e tinha cheiro de incenso. Um senhor se mantinha na recepção. Tinha os cabelos brancos cobertos por uma toca de lã, a pele enrugada e um sorriso charmoso que deve tê-lo ajudado muito quando jovem.

– Boa tarde! - sorri tentando ser amigável.

– Boa tarde minha jovem! - respondeu sorrindo de canto.

– Boa tarde! - falou Lucas e o senhor assentiu. - Estamos procurando fantasia para uma festa sábado que vem.

– Ah sim! - ele sorriu e saiu do seu posto. - Venham.

Nós o seguimos por um corredor de livros ate um cômodo cheio de roupas em cabides ou fantasias. Tinha todas as cores possíveis, desde as macabras ate as carnavalescas.

– Fiquem a vontade meus jovens. - o senhor falou gentil e nos sorrimos. Então ele nos deixou a sós.

Olhei curiosa cada cabide a procura de algo que me interessasse. Às vezes o Lucas opinava ou simplesmente abraçava minha cintura me roubando um beijo. Depois de quase meia hora escolhendo, eu finalmente encontrei algo que me agradasse.

– Acho essa ótima. - falou Lucas me olhando analisar o vestido. - Experimenta.

– Claro que não. - falei o olhando. - Assim não vai ter graça, se você me ver antes. Por isso se chama 'festa a fantasia'.

– O que tem de mal? - ele ergueu uma sobrancelha.

– Eu não vi a sua. Isso não é justo. - indaguei.

Ele riu e se aproximou tirando o vestido das minhas mãos e segurando minha cintura em seguida.

– Tudo bem então senhora Hankor. Eu tenho certeza que você vai ficar linda em qualquer um desses daqui. - falou com um sorriso torto.

Revirei os olhos jogando os braços em volta do seu pescoço.

– Eu não tenho que ficar linda e sim aterrorizante. - sorri.

– Eu duvido que você possa. - ele tocou a ponta do meu nariz. - Não com essa carinha.

– Veremos. - o puxei gentilmente colando nossos lábios.

Ele deslizou as mãos descendo pela minha cintura e subindo. Foi a minha vez de invadir sua boca com minha língua, causando um arrepio a mim mesma e recebendo em resposta um aperto firme tirando meus pés do chão.

Quando estava ficando sem respirar ele se afastou e deu aquele sorriso, depois me abraçou respirando no meu pescoço e me arrepiando ainda mais. Suspirei sentindo seu perfume e minha vontade foi de ficar ali para sempre.

Decidi levar aquela fantasia mesmo e então pagamos, ou melhor, o Lucas pagou. Ele insistiu tanto, mais tanto que eu cedi. Então saímos da lojinha de fantasias e seguimos nosso caminho.

Assim que voltamos para Kince Joyce, Lucas estava todo fofo. Acabou que passamos o resto do dia todo vagando nos corredores parando para nos beijar e coisas do tipo. Eu não conseguia me concentrar em mais nada que não fosse ele. Cada beijo, abraço, cada carinho despertava algo completamente novo em mim. Um calor aqui, um choque ali... Lucas mexia comigo de um jeito que ninguém nunca mexera. Por fim quando já eram quase 22 horas eu tive que me despedir sentindo uma tristeza me consumir.

– Não... – gemeu ele mordiscando o lóbulo da minha orelha. – Só mais um pouquinho...

– Você sabe que eu quero mais não posso. – respondi me derretendo – Já está tarde e daqui a pouco a Hollie vai me suspender.

Hollie é a inspetora do corredor das meninas, de vez em quando ela olha de quarto em quarto para checar quem não esta, apesar de ela nunca o faz isso com freqüência de que é obrigada.

– Ela é tão chata quanto o Sr. Mensoor? - ele me olhou sorrindo. Sr. Mensoor, inspetor da ala masculina.

– Acho que é muito pior. - respondi escondendo uma risada.

– Impossível. - ele riu estendendo os braços e me prendendo na parede.

– Acredite. - assenti. - Agora eu preciso mesmo ir.

– Ah por fav...

– Srtª. Hankor! – gritou uma voz esganiçada. Argh! Falando no capeta... O diabo aparece. Afastei-me de Lucas o empurrando e dei o sorriso mais cínico que consegui.

– Hollie como é bom vê-la. - falei olhando de soslaio para que o Lucas sumisse.

– Poupe-me senhorita. – falou erguendo a mão para me silenciar e virou-se para o Lucas. – O senhor ira agora para seu quarto.

– Mas...

– Agora!

Sem falar mais nada Lucas seguiu em direção a escada onde fica o dormitório masculino. Parou por um instante e piscou para mim, depois se virou e sumiu no corredor.

– Hol...

– Vá e eu pensarei em não relatar nada. – falou. Há alguns anos atrás achei Hollie e um antigo professor de educação física, Cezar se agarrando. Desde aquele dia Hollie come em minhas mãos.

Sem protestar segui para o meu quarto onde Leninha e Yve me esperavam com os olhos brilhando de expectativas.

– Conte. – guinchou Yve.

– Deixe-me tomar banho antes, por favor. - gemi.

– Fala antes, por favor. – gemeu Leninha.

– Banho, depois eu conto. – falei olhando-as feio, mas depois ri. Corri ate o banheiro e liguei a torneira. Tirei a roupa e pus um robe rosa-chá. Sai do banheiro e fui separar uma camisola de seda que tia Charlotte comprara para mim em Milão dois anos antes. Uma meia calça roxa, uma pantufa e um casaco de moletom cinza. Voltei para o banheiro e entrei na banheira.

Repassei todo o meu dia pouco a pouco enquanto tomei o banho. Cada lembrança me deixava mais nervosa. O simples fato de tê-lo a poucos metros de mim me enlouquecia.

Com o corpo tremendo ligeiramente (não por que estava frio...) sai da banheira e me sequei. Enrolei-me na toalha e entrei correndo no closet e vesti meu pijama. Quando sai, Yve e Leninha pareciam que iriam explodir a qualquer momento.

– Ok. Ok. – falei. E comecei a narrar meu dia detalhando cada suspiro.

– Ai ai ai... – murmurou Yve assim que terminei. – Se eu fosse solteira e ele me desse um beijo desses...

Para minha surpresa eu grui para Yve, que me olhou chocada.

– O que foi isso Kate? – perguntou Leninha me olhando surpresa – Meu Deus você não fez isso.

– Desculpe Yve. – falei olhando-a preocupada.

– Tudo bem. Calma. – respondeu segurando o riso.

– É. – respondi ainda em transe com a minha reação.

– Então quer dizer que o Heenk é passado. - afirmou Leninha mais para Yve do que para mim.

– Nunca tivemos nada mesmo. - cruzei os braços fazendo careta.

Elas riram e me jogaram travesseiros. Depois conversamos sobre coisas aleatórias e Yve falou na incrível vontade que estava tendo de ir para o quarto do Brad, mas eu e Leninha a impedimos. Por fim Leninha e Yve me contaram seu dia, que fora totalmente inútil e decidimos ir dormir.

Senti que minhas mãos estavam úmidas. Abri os olhos e olhei em volta reconhecendo meu velho quarto na minha casa na Inglaterra. As paredes num rosa desbotado, cortinas brancas se balançando com a brisa que entrava. Moveis rústicos e o som de opera vindo do andar de baixo.

Sentei-me na cama e desci os pés para o chão não encontrando meus calçados. Andei pelo quarto e parei na porta pegando a maçaneta. Abri-a com um ruído insuportável e reconheci o corredor que dava para as escadas.

Desci degrau por degrau com um cuidado exagerado e parei na sala de estar ouvindo o velho som do meu pai tocando a velha opera chata. O ambiente familiar me trouxe lembranças da infância e quase pude me ver andando por ali atrás do meu pai com um livro nas mãos tentando mostra-lo meus novos desenhos.

Respirei fundo e andei em direção a sala de jantar. Parei no mesmo instante quando ouvi vozes. Uma era a voz do meu pai que reconheci com facilidade, a outra era de uma mulher aparentemente jovem.

– Katherine irá ficar naquele internato ate completar dezoito anos. - falou meu pai parecendo irritado, como se aquele assunto já tivesse sido discutido antes. - Assim depois que sair ela irá construir sua própria vida sem me importunar.

Bem a cara dele falar isso.

– Eu não tenho certeza se eles conseguiram guarda-la por tanto tempo. - falou a mulher com uma voz calma. - O inimigo se desloca mais rápido do que você pensa.

– Não me interessa. - meu pai praticamente gritou. - Eu não vou colocar meus negócios em risco pela proteção dela. Além do mais a Kince Joyce é extremamente segura.

– Não para forças sobrenaturais. - a mulher falou com convicção. - Eles não vão esperar por você Frederick. Irão para matá-la.

Meu coração gelou.

– E você já sabe o que eu penso em relação a isso. - meu pai falou parecendo mais calmo. - Estou lhe fazendo um favor há dezesseis anos. Não me peça mais do que isso. Você sabe que eu nunca a quis!

Como assim?

Ouvi a mulher suspirar.

– Mais ela não sabe disso. - falou e senti um nó na garganta ao reconhecer sua voz. - Katherine não tem culpa.

A voz da mulher era de.... Kira.

Fiquei praticamente meia hora na cama pensando no sonho estúpido. Não fazia sentido. Como ele não era o meu pai? Eu devo estar louca de vez.

Olhei para o lado vendo Yve e Leninha nas suas camas. Procurei o celular e olhei atentamente as horas: 08h24min. Suspirei pesadamente me lembrando que meu domingo seria um saco.... A menos que...

Pulei da cama e corri para o banheiro. Fiz tudo que precisava e depois peguei um conjunto no closet. Vesti uma bata com símbolo dos EUA, short, sapatilha (que mais me parecia um tênis), um colar qualquer, brinco e duas pulseiras. Olhei-me rapidamente no espelho e puxei os cachos dos meus cabelos num rabo de cavalo. Passei um gloss e sai tentando não acordar as preguiçosas.

Andei pelo corredor cumprimentando alguns alunos que são meus colegas de classe. Segui pela escada e percebi pelo vislumbre das janelas que dia estava espetacular. Sorri feliz e me virei para olhar a maldita da Lunna e roguei-lhe uma boa praga para que caísse ou qualquer coisa acontecesse, mas o feitiço foi contra o feiticeiro.

Buuuuuuuuuuum

Bati de cara com alguém derrubando tudo o que ele trazia nas mãos.

– Ai me desculpaaa! - falei pegando varias papeis do chão e colocando tudo dentro da caixa de papelão.

– Tudo bem.

Ergui os olhos encontrei um sorriso debochado quase conhecido. Bruno Castelli, colega de quarto do Nicolas. Ele deu de ombros e me ajudou colhendo tudo, depois pegou a caixa.

– Você está bem? - perguntei.

– Sim. Nem vi você no caminho. - falou ajeitando suas bagunças nas mãos.

Sorri e sem querer observei o nome escrito na sua caixa de papelão: Lucas Gilberson.

– Estava levando isso pro Lucas? - perguntei apontando para o nome.

Ele assentiu rapidamente e depois me olhou curioso. Um plano se formou rapidamente na minha mente.

– Estou que está meio ocupado e se quiser... eu posso levar pra você. - falei sorrindo calorosamente.

– Serio?

– Eu ia lá agora falar com ele mesmo.

Ele me encarou pensativo, mas cedeu me entregando a caixa.

– Tudo bem então. Fala pra ele que o resto dos preparativos da festa. - falou arrumando algumas cartolinas que estavam amassadas.

– Ok.

– Obrigado Kate.

– Imagina. - sorri e caminhei de volta as escadas.

Entrei sorrateiramente no auditório. Lucas se encontrava poucos metros de mim distraído com algumas caixas com coisas brilhantes e Maggie enfeitava uma parede com sangue falso.

Eles pareciam quase civilizados quando faziam alguns comentários o que me deixou curiosa. Concentrando-me, me arrastei tentando fazer o mínimo de barulho.

Abri a boca, mas ele foi mais rápido.

– Não adianta Kate, eu sou melhor que você nisso.

Frustrada, sorri amarelo e deixei a caixa num banco.

– Eu ainda vou conseguir supera-lo. – resmunguei – Me aguarde.

– Vou esperar pacientemente. - ele sorriu e se aproximou de mim depositando um beijo na minha bochecha ( o que eu agradeci mentalmente, pois Maggie estava ali).

– Bom dia pra você também Katherine. – resmungou Maggie do outro lado me olhando brava.

– Ohhh meu amor, não fica assim não, eu nunca te abandonarei. – falei soprando um beijinho. Ela se aproximou meia na defensiva, mas eu a agarrei antes que mudasse de ideia.

– Acho bom mesmo.

Maggie estava vestida como sempre, usando um jeans rasgado, um salto de taxinha ponta fina, um colar com uma palheta do Nirvana, uma blusa-casaco de ombro caído preta e brincos de penas pretas.

– Você esta...

– Linda? Eu sempre sou. – comentou e eu ri. Maggie era tão espontânea que chegava a ser fofa. – Vamos tomar café, não comi hoje.

Ela fez biquinho e me arrastou para fora, nem consegui me despedir de Lucas.

– Então, me conte tudo e não me esconda nada. – pedi – Quero saber desta festa, estou hiper curiosa.

– Ah! Desculpe meu doce, mas Lucas me pediu sigilo. – falou dando de ombros.

– Desde quando você obedece a ele? – gemi – Pra ser claro, desde quando vocês trabalham juntos no grêmio... Desde quando vocês se tratam tão civi...

– Meu Deus! – falou me cortando – Você faz tantas perguntas que me deixa tonta.

– Argh! E você nunca me responde – esbravejei.

– Vou resumir, ok? – gemeu derrotada.

– A-ham...

– Eu obedeço a ele porque tecnicamente falando, ele é meu chefe. – respondeu meio a contragosto – Hum... Começamos a trabalhar no grêmio juntos, porque ele precisava de alguém de confiança para ser vice... E já nos conhecíamos a um bom tempo... E eu o trato com mais civilidade do que o Nick, porque eu não sou um animal.

– Vocês se conhecem...? – perguntei – Como assim, me explica.

– Desculpa Kat, mas não vai dar. – falou seria.

– Porque nã...

– Porque não. – falou seria.

Eu me calei. Nunca era bom arranjar encrenca com Maggie. Chegamos ao local onde ficam as bandejas e começamos a escolher as comidas. Peguei uma salada de fruta e um croissant de queijo, uma garrafa de 450ml de suco de uva e uma torta de maçã e canela. Maggie pegou dois croissants de queijo, uma garrafa com suco de frutas vermelhas, uma fatia de torta de cheesecake e uma torta de limão e chantilly francês.

– Então me conta como foi o passeio com as meninas. – falou mordendo o croissant e me lançando um olhar esquisito como se soubesse o que eu realmente havia feito.

Engoli em seco.

– Ah você sabe... – respondi – Compras, manicure e cabeleireiro Nada de mais.

– A-ham. – falou terminando o segundo croissant.

Eu mordi o meu croissant, indecisa. Será que ela já sabe? Mas antes que ela percebesse que eu estava começando a pilhar mudei de assunto.

– Então me conta quem era aquele cara careca que você parecia tão amiga... – falei repuxando o canto do meu lábio tentando sorrir.

– Ah o Camargo? – perguntou – Não é ninguém, na verdade é amigo do meu irmão. Muito infantil.

– Sei... – falei e pensei imediatamente na loira que se exibia para o Nicolas o tempo todo e antes que eu pudesse me conter já havia perguntado: - E aquela loira?

– Ah. Ela é a Johana. – falou e me lançou um olhar inquisitivo – Porque você quer saber Kat?

– Nada. Só estou curiosa.

– Sei, me engana que eu gosto. – respondeu rindo e eu a lancei um sorriso apático. Ora, que ideia? Porque mais eu perguntaria? Apesar da pergunta retórica algo em meu subconsciente respondeu. Porque você gosta dele.

Um pouco irritada comigo e com Maggie resolvi terminar de tomar café em silencio. Não demorou muito e logo me levantei dando a primeira desculpa que consegui.

– Tenho que fazer algumas coisas. Agente se vê.

Sai sem esperar uma resposta. Pensei em vagar pelo campus. Não era uma ma ideia, mas logo fui surpreendida por braços fortes.

– AH MEU DEUS LUCAS! – gritei com o coração pulando pela boca – Que susto.

Ele riu e beijou a curva do meu pescoço fazendo com que eu perdesse o rumo dos meus pensamentos.

– Aonde você vai? – perguntou com a voz sexy.

– Aonde você quiser. – falei sem pensar. O que foi que eu fiz?! Mais vermelha que um tomate me encolhi.

– Adoro quando você fica assim... com vergonha, é tão a sua cara, tão fofo. – respondeu trilhando pequenos beijos ate chegar na minha boca.

Assim que ele encostou seus lábios em mim meu mundo ruiu. Era como se Lucas tivesse algo que desarmasse todas as minhas defesas, ele definitivamente era minha nova fraqueza.

– Respire Kate. – ronronou ele em meu ouvido.

– Shhhh. – falei e ele me imprensou na parede beijando minha clavícula, o lóbulo da orelha, meu queixo, tudo. – Assim você vai me matar.

Ele riu e me largou, eu gemi em protesto, mas ele apenas riu.

– Calma querida. – ele me guiou ate um corredor que reconheci sendo o dos quartos masculinos. Imediatamente travei no mesmo lugar. – O que houve Kate?

– Nada – falei engolindo em seco. Kate pelo amor de Deus, esse deus grego está afim de você. Quer te provar isso. Não tem problema nenhum ir para cama com ele... Para de ser paranoica e perde logo esse medo! Tentei respirar, mas não consegui.

Minha visão ficou turva e vi apenas seu vulto segurando meus braços.

– Você está bem Kate? – perguntou Lucas me olhando torto. – Está pálida de mais... Kate vo...

E tudo escureceu.


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Notas finais do capítulo

Kate: http://www.polyvore.com/domingo/set?id=125441266&lid=3636709
Maggie: http://www.polyvore.com/maggie_sendo/set?id=125496794



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