A Seleção - A realeza de Illéa escrita por VaB


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas :3
Desculpem a demora. Sexta feira foi um dia corrido e atípico. Estou até pensando em mudar o dia da atualização da fic pra terça ou quarta. Esses dias é mais certo de o capítulo sair... Enfim, é um caso a se pensar.
Espero que gostem do cap de hj...
Essa história ia ser de um jeito meio frufru e tals, coisa que eu nao gosto muito mas como eram crianças e tals pensei assim. Mas eu PENSEI do verbo não penso mais hehe, a história terá muitas reviravoltas porque eu tô empolgada com um roteiro. Vamos ver no que vai dar isso ai.
E provavelmente essa semana terá dobradinha de fic, aguardem.



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Era uma invasão.

Mas que droga!! Justo agora?!

Meus pais se entreolharam assustados, olharam para mim e para Astra e todos com a mesma pergunta nos olhos “E agora?!”

Minha mãe não ia conseguir correr, mal estava conseguindo ficar de pé. Eu poderia, mas ainda tinha as pernas pequenas para correr com rapidez até o abrigo.

– Maxon, leve-os para o abrigo agora!!

– Mas e você América?! Não posso te deixar.

– Vá!! Só estamos perdendo valiosos minutos!! Vá!! – minha mãe já disse passando Sophie para o meu pai.

– Prontos para correr?! – disse meu pai, se despedindo rápido da minha mãe e já empunhando uma espada. Eu queria muito estar com a minha espada aqui também.

– Vá Maxon!! Eu vou encontrar um jeito. Agora vá!!

Corremos, corremos muito para chegar ao primeiro andar, e quando chegamos uma guerra estava sendo travada. Eram os Sulistas.

E o pior, eles nos viram.

– Pegue sua irmã e siga com sua prima o mais rápido que puder para o abrigo, entendeu?! Eu vou dar cobertura à vocês e voltar pela sua mãe.

Eu apenas concordei assustado com a cabeça. Segurei Sophie bem apertada contra meu corpo. Ninguém iria machucá-la, ninguém.

Meu pai desceu as escadas, tirando do nosso caminho todos que vinham mas eles pareciam não notar meu pai, eles atacavam sem prestar atenção. O que eles queriam? Por que uma invasão agora?

Meus pais me contavam superficialmente sobre o sistema de castas que vinha sendo abolido dentro do possível desde que meus pais assumiram o trono, logo após seu casamento, e estava quase oficialmente extinto. As classes mais baixas já haviam quase desaparecido por completo, tinham empregos e não passavam mais fome. Os salários haviam sofrido um aumento significativo para o sustento das famílias. Estava tudo indo dentro do planejado. O que eles queriam agora?!

E então eu senti um vulto passar por nós. Gelei, e quase não pude mais andar. Quando olhei para cima, ufa, que alívio, era meu avô que havia se juntado ao meu pai.

– Vá Christian!! Vá!!

Ele gritou de novo. E então, sangue começou a pulsar e me impulsionar. Eu precisava chegar ao abrigo. Sophie estava chorando e atraindo muita atenção. Eu não poderia nem mesmo me esconder caso fosse necessário.

Chegamos aos corredores subterrâneos e lá uma grande surpresa: os guardas de plantão não estavam lá de pé, estavam estirados no chão, mortos. Mortos. E então duas figuras saíram das sombras. Sulistas.

– Ora, ora, ora! Veja Quinze, o pote de ouro no fim do arco-íris.

Eles diziam e não tiravam os olhos de nós. De mim. Do bebê.

– Acho que já temos o que viemos buscar, Dois.

Sério que eles eram números?! Que código mais idiota!!

– O que vocês querem?! Não podem nos machucar!!

– Ora e por que não? Afinal, só precisamos da bolinha aí.

Recuei e escondi Sophie com os braços.

– Não se atrevam!

– Ora, o pequeno Maxon é afiado hm?! Vamos ver até onde essa sua ousadia vai.

Então ele levantou a mão tão rápido que eu nem pude ver o que ele faria. Astra gritou, um grito fino de desespero. Ele tinha me acertado. Forte. Na cara.

Eu só não caí com a intensidade do tapa por que o outro me segurou e puxou Sophie dos meus braços.

– Vamos logo, já temos o que viemos buscar. Não perca tempo com esse aí.

O sangue subiu. Eles não iriam fazer isso. Não iriam levar Sophie. Eles não levariam. Não.

Eu chutei a canela do que estava com a Sophie e ele uivou de dor.

– Sua pestinha!! Se livre deles e vamos embora.

– Com prazer. – com um sorriso malicioso na cara, ele veio e me bateu mais uma vez. Me chutou quando eu caí e depois me deu um soco nas costelas. Ele não estava usando toda sua força. Ele não me queria morto. O que eles queriam? Quando eu já não conseguia mais me mover e Astra imóvel de choque, ele a pegou pelos cabelos e a lançou para dentro do abrigo com força.

– Em breve diremos o que queremos. Apenas transmita isso à meu rei. Passar bem, vossa alteza.

E assim se foram. Se foram e eu falhei. Não a protegi. E tudo ficou preto.


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Notas finais do capítulo

Pf não me matem, eu só queria uma história lecal e diferente. 3:
Prometo que ela vai ficar mais empolgante.



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