Após um tempo na estrada com um imenso silencio dentro do carro, então nós entramos com o carro em um terreno, que olhando de fora parecia abandonado, mas por de trás das árvores havia uma linda e iluminada mansão, havia vários carros estacionado ao longo do terreno, fomos em direção ao hall de entrada da bela mansão, Olliver saiu do carro contornou, e abriu a porta para mim,estendeu sua mão para pegar a minha, quando toquei sua mão por algum motivo meu coração disparou, entramos na mansão, que por dentro era muito bem decorada, assim que ele ofereceu seu braço e eu o segurei, ao entrarmos vi vários olhares sobre nós, senti meus rosto queimar, indicando que eu já estava vermelha de vergonha. Um senhor veio e nos cumprimentou e foi assim, metade da noite, nós cumprimentávamos todos os convidados, por mais que ele me apresentasse a todos, ele não me dirigia nenhuma palavra, eu sinceramente estava começando a achar que se ele tinha um problema era bipolaridade, cansei de ser ignorada enquanto ele falava com um casal.

Me desvencilhei de seus braços e fui em direção ao jardim da casa, fiquei um tempo admirando as flores, vi um girassol aquela flor realmente me chamou a atenção, me lembrei que quando eu era pequena meu pai me explicou que nós sempre dependemos de alguém para sobreviver, por que ninguém foi feito para ficar sozinho, ele uma vez disse devemos ser como o Girassol, que sempre acompanhava o sol, devemos sempre estar com quem amamos, claro que meu pai disse isso antes de minha mãe morrer e ele se meter em problemas. Fui despertada de meus pensamentos por uma voz bem sedutora.

– Então a acompanhante do Olliver gosta de Flores.- Olhei para encontrar o dono da voz e me deparei com um rapaz, um pouco mais novo que Olliver, e com toda certeza ele era lindo, seus cabelos castanhos davam bastante ênfase aos seus olhos azuis, sua pele era branca mas ele parecia ter traços latinos, tentei não demonstrar que estava intimidada pela beleza do jovem rapaz.

– quem não gosta de flores?

– Você tem razão, mas eu não consigo ver tanta beleza.

– A Beleza das flores é simplesmente que não importam onde elas estão elas sempre trazem a cor e a vida para um lugar.

– Eu acho que a senhorita tem razão, vou começar a cultivar flores em minha casa, vamos ver se entra um pouco de cor em minha vida.- Foi quando eu percebi que ele estava próximo de mais de mim, ele estava ao meu lado e tentou pegar em minha mão, que em um susto eu encolhi.

– Sinto muito eu tenho que ir, o Olliver deve estar me esperando.

– Quando te verei de novo, gostaria que você fosse minha acompanhante .- Ele falou com um sorriso malicioso no rosto, e logo percebi que ele estava me chamando de prostituta, logo dei um tapa na cara e disse.

– se depender de mim nunca mais nos veremos, e não sou uma qualquer pra você se insinuar desse jeito.

– A vai dizer que el não te pagou pra você vir com ele.

– Claro que não, eu moro com ele.- Disse vendo a cara de surpresa que el fez.

– Me desculpe eu não sabia.- Não respondi nada só virei de costas e voltei para dentro da mansão, onde encontrei Olliver parado me encarando, fui em sua direção, e me depositei ao seu lado.

– A Onde você estava?- De novo a quele tom, de quando ele estava descontrolado.

– Só fui pegar um ar, eu já estava cansada de ser ignorada.

– Você me deixou sozinho com o representante das forças aradas Americana e sua esposa, meu pai está preste a fechar um contrato com ele, se ele tivesse ficado ofendido todo contrato teria ido por água a baixo. - Pensei um pouco no que el disse e foi assim que percebi.

– Você está falando que ele é uma das pessoas que patrocina a guerra entre os países ?

– Você acha que a guerra acontece como minha queria. - ele falou em tom de deboche.

– Espera, nessa festa só tem contrabandistas de arma e patrocinadores da guerra?

– sim

– Mas eu posso jurar que eu vi o primeiro ministro da frança aqui.

– Sim você o viu.- Levei as mãos a boca quando percebi que todas as pessoas, que estavam ali rindo e bebericando um dos champanhes mais caros do mundo eram assassinas, eles lucravam em cimas das mortes e destruição, que as guerras, tanto entre milicias, ou entre o povo causava.

– A Meu Deus, eu estou no meio de assassinos.

Olliver abaixou a cabeça, quando falei a palavra assassino.

– Olli, eu não falei de você eu estou falando deles, eu acredito que você seja diferente.Ele olhou no fundo dos meus olhos.

– Você não me conhece, se eu te contasse quem eu sou, o que eu já fiz, você com toda certeza fugiria de mim, olha pra você, tão linda, tão frágil, tão pura. Ele parou deu suspiro, se aproximou do meu rosto e depositou um beijo em minha testa, caminhou em direção a um grupo de senhores, me deixando lá para da sozinha.