Os Incapazes de Sonhar escrita por Darkside


Capítulo 2
Capítulo 2: Meu doce inimigo


Notas iniciais do capítulo

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Eu abri os olhos devagar me acostumando a pouca luz que havia no lugar eu estava deitada em alguma coisa meio macia.

Meu corpo estava meio dolorido e meu raciocínio estava meio lento, demorei um pouco para digerir tudo o que estava acontecendo. Primeiro o palhaço ai o perfume e então esta sala vazia.

A sala tinha uma pequena janela que deixava algumas frestas de luzes entrarem, aquele era o único ponto que havia luz na sala, a mesma estava vazia e não tinha nada a não ser um colchão e a porta.

Levantei-me com um pouco de dificuldade.

Mas o que será que fizeram comigo? O que houve neste curto tempo que eu estava dormindo?!

Eu estava com medo do que pode ter acontecido e se, e se... E se fizeram algo comigo?

Meu coração estava despedaçado e minha mãe? Como será que ela estava? O que houve com ela?

Essas perguntas me deixavam mais tonta do que antes. Eu caminhava para perto da porta, minha visão estava meio turva, eu não enxergava com clareza total o que estava em minha volta.

Eu senti meu coração apertar e as lágrimas descerem devagar dos meus olhos. Eu senti como se estivesse perdida em um mundo totalmente diferente.

Antes de conseguir chegar até a porta alguém a abre. O barulho que ela fazia ao ser aberta era ensurdecedor.

Eu apenas vi a face de um homem muito bonito e aparentemente jovem, de olhos brilhosos e cabelos dourados.

Seus olhos eram de um verde tão escuro, mesmo tonta eu jamais esqueceria tal rosto de beleza sem igual.

Sorrir para mim; Foi o que ele fez. Ele se aproximava de forma lenta, meu “coração apertou”.

- Que bom que acordou.

Ao mesmo tempo em que doce era sua voz também era forte, ele toucou meu rosto com leveza, talvez soubesse que eu estava assustada.

Ele pegou minha mão e então levantei.

- Estou certo que não irá fazer nada, lembre-se que estas em minha casa.

Suspirei fundo.

Estava em sua casa, eu não tinha escapatória, se eu corresse só pioraria a situação.

Ele começou a andar segurando a minha mão, para mim é como se eu estivesse funcionando no automático.

Fui parar num quarto estranho e escuro.

- Sente-se minha querida.

Ele pediu de forma educada, ele me estremeceu com tais atos, me sentei com medo e remorso de mim mesma por obedecer ao que ele dizia.

- Vamos conversar

ele propôs.

Eu respirei fundo para poder encara-lo, estava difícil controlar minhas lagrimas e medos.

- Eu te trouxe aqui para lhe dizer que a partir deste momento você é minha, ou seja, eu tenho total poder sobre você, esqueça família, amigos e tudo que faz relação com o seu passado.

Ele sorriu ironicamente, carrasco, foi à única palavra que veio em minha mente.

- Estou certo que seu nome é Sofhia...

Fiz uma expressão de surpresa, como. Como ele sabia?! Eu não faço à mínima ideia de como ele sabe, mas de certo fato é assustador.

O que ele havia dito era assustador, ele pedira para esquecer-me de minha família e amigos? Que direito ele tinha? Nenhum.

- Irei te libertar deste quarto pequeno, eu irei de levar a um lugar, tem alguém que gostaria de ti ver.

Eu estava um pouco zonza e tonta.

Ele caminhou até a porta, eu o segui.

Caminhávamos pelos corredores da casa.

Em nenhuma vez ele olhou para trás, deveria eu tentar fugir? Não, seria burrice eu não conhecia o local onde estava.

Os corredores da casa eram escuros, com apenas iluminação de lâmpadas que estavam no teto.

Não havia nada nas paredes e o chão era de madeira, uma madeira de um tom escuro e sem vida, apenas com uma camada de verniz.

Ele parou em frente a uma porta, era uma das varias daquele corredor que era em L.

Girou a maçaneta, minha cabeça estava vazia, sem pensamentos.

Então ele parou, antes que pudesse abrir toda a porta do cômodo.

- Talvez, seu coração aperte com tais coisas que irá ouvir e tais surpresas que ira ter.

Irei garantir-lhe, que não são boas, mas irão mudar a sua vida a partir deste momento.

Meu sangue corria sobre minhas veias, meu coração pulsava de forma descontrolada, eu estava com medo... Eu estou com medo.

Minha mente neste momento não pensa nada a não ser vazio... Então o que farei?

Meu consciente não conseguia pensar, apenas deixei que meu corpo agisse no impulso.

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