The Four Players escrita por Rayssa


Capítulo 8
The Restricted Session


Notas iniciais do capítulo

Esse chap vai para mais nova leitora Caarol Malfoy, obrigada por favoritar sz
NYAH VOLTOU, FINALMENTE!!!! TODOS GRITAM!!! KKKKKKKKKKK sz



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As quatro cabeças encaravam o mapa, cada qual com sua peculiaridade, Albus encarava só por encarar, sua cabeça estava focada no sono que sentia. Scorpius só conseguia pensar “Vamos ser expulsos.”. Lanna procurava o seu pai, qualquer um podia pega-la, menos Neville. Rose analisava a melhor e mais rápida forma de chegar, finalmente, ao local desejado.

– É o seguinte, vamos por aqui... – apontou no mapa. – Qualquer nome que aparecer entrando na biblioteca, nós escondemos atrás dessa estante. – apontou novamente. – E chegando ao final, nos escondemos aqui... – mais uma vez, apontou. – e olhamos para ver se vem alguém, se não, corremos o mais silenciosamente possível até a sessão reservada, beleza? – quando olhou para os rostos, todos a olhavam com expressão que mostravam o quão não havia entendido nada.

– Vamos fazer... O QUE? – perguntou Scorpius e levou um tapa da ruiva. Lanna levou a mão a boca para não gargalhar.

– Vamos fazer o seguinte... – a ravina respirou fundo. – Apenas façam o que eu fizer! – mandou a garota. Todos assentiram.

A ruiva foi na frente, com o mapa do maroto em mãos e tomando todo o cuidado possível para ver se nenhum monitor, professor ou a diretora entrava na biblioteca. Logo atrás foi Lanna, observando atentamente cada passo da ruiva, e fazendo tudo exatamente igual a ela. Albus veio depois, com a cabeça nas nuvens e sendo controlado e seguido por Scorpius, que, a pedidos da ruiva, tomava conta do grifano.

O caminho foi feito sem nenhum problema, chegaram ao último ponto antes de invadirem a sessão reservada. Quatro crianças de 11 anos, apertadas dentro de um recuo de parede, enquanto uma delas tenta ver o mapa com apenas a luz da ponta de sua varinha, às duas da manhã, sem serem vistos, não era uma tarefa simples, e, como a menina que tentava ler o mapa não era nada calma, ela estava a ponto de dar um grito, quando mais um nome foi visto no mapa.

“Fred Weasley”

A menina suspirou aliviada, afinal, era seu primo, ele nunca a entregaria, e seria um jeito de receber cobertura. Virou-se, com dificuldade, para os amigos.

– Vamos! – sussurrou. – Acho que temos ajuda. – disse e saiu com os olhos vidrados no nome. De acordo com o mapa, ele deveria estar parado, bem na frente de Rose, porém, quando ela levantou o rosto, não havia ninguém ali, não havia nada. Apesar de estar totalmente confusa, continuou a andar, sentindo uma estranha frieza em seu coração, e passou por debaixo da corda rapidamente. Quando Lanna passou pelo lugar onde era suposto do primo dela está ali, sentiu um arrepio correr por sua espinha. Albus sentiu uma sensação muito interessante, e Scorpius sentiu vontade de voltar imediatamente para seu salão comunal.

– Lumus maxima! – sussurrou a menina, fazenda a luz de sua varinha aumentar de proporção. Todos os outros correram para passar por debaixo da corda.

– Vocês sentiram isso? – sussurrou o loiro, ele estava em pânico. Lanna e Albus assentiram, já a ravina negou. Já percebera que o sonserino era um grande covarde, e decidira que não iria fazer com que ele corresse de volta para o quarto.

– Você não sentiu? – Lanna perguntou, e a menina confirmou. – Sorte a sua. – por fim, a ruiva suspirou.

– Acendam as varinhas! – mandou, e um coro dizendo “Lumus” surgiu, desregulado e desafinado. Todos conseguiram com perfeição, menos Lanna.

– Desculpe. – sussurrou. – Não sei usar esse feitiço. – a ruiva arregalou os olhos.

– Como assim não consegue? É um feitiço muito simples e... – Scorpius a interrompeu.

– É simples para você Rose, nem todos são gênios. – a menina calou-se rapidamente e aproximou-se da lufana.

– Você vai com o Scorpius e o Albus vem comigo. – anunciou. A lufana assentiu e a ruiva foi logo puxando o primo pelo braço.

...

Haviam se passado mais de uma hora, e nada sobre aquele maldito jogo. Rose estava uma pilha de nervos, pronta para gritar com o primeiro que abrisse a boca. Esse alguém foi o Albus.

– Gen... – a ruiva se exaltou.

– NÃO. FALE. NADA! – berrou. – Estou tentando me concentrar. – por incrível que pareça, Scorpius e Lanna concordavam com a ruiva, achavam que o grifano deveria ficar de boca calada, e deixar a mente brilhante trabalhar. Olharam feio para Albus.

– É importante. – todos os olhares se voltaram para ele de forma acusadora.

– Seja breve. – o loiro disse, com medo da reação da ruiva.

– O pergaminho da Rose está brilhando. – imediatamente, a menina colocou a mão no bolso e pegou o pergaminho. Ele estava certo, era mais fraco do que depois do pesadelo, porém, brilhava com um tom dourado. Não hesitou em abri-lo.

“Tom Marvolo Riddle Jr.”

Seu coração saltitou, era realmente esse nome que estava ali? Não fazia sentido, o que Riddle tinha haver? E não poderia ser a profecia de seu tio, pois já passará 19 anos. Mesmo sem ter certeza de alguma coisa, ela foi em direção a estante que estava a sua frente. Ali estavam todos os livros que falavam sobre a guerras, todas as guerras que alguma vez acontecerá. Mas, havia um livro que se destacava entre todos, que se destacava dos outros quase como se brilhasse, mesmo não havendo brilho algum.

“O herdeiro de sonserina”

A garota mexeu no livro, sentindo seu peso, e apreciando a sua capa. Aquela era a biografia de Tom, toda a sua história estava ali, tudo que ele fez, toda a sua vida naquelas 892 páginas. O rosto da ravina se explodiu em satisfação, iria poder ler algo que nenhum de seus primos havia lido, algo que ninguém jamais soubera.

– Temos o que precisamos. – disse ao se virar, todos a olhavam com os olhos arregalados. – Posso saber a da cara de espanto? – se estivesse com as mãos livres, as colocariam sobre a cintura, entretanto, não podia, o livro era pesado e mais importante.

– Você. Brilhando. – Scorpius falou e quando ela olhou para si mesma, notou que o brilho do pergaminho havia se espalhado por todo o seu corpo, e fora ele que a mostrara aquele livro, ou melhor, a conduzira até ele, quase como se a controlasse.

– In-na-cre-di-tá-vel. – encarou as mãos e percebeu que, aos poucos, o brilho sumia, deixando que ela voltasse a sua cor normal.

– O que foi isso? – a menina mordeu o lábio.

– O pergaminho me controlou. – sussurrou mais para si, do que para os outros.

– E agora? – a lufana perguntou, a ravina negou com a cabeça.

– Vamos manter a maior distância possível deles, afinal, não queremos acabar matando pessoas porque um pergaminho brilhante está nos controlando. Dã! – franziu o nariz e recebeu o revirar da olhos como resposta. - Quase cinco da manhã, hora de ir. – virou-se para sair e se deparou com Albus caído no chão, dormindo como um bebê.

– Quem acorda? – a voz de Scorpius provocou uma gargalhada nas garotas.

– Eu faço isso. – a lufana abaixou-se ao lado do garoto, e balançou o corpo dele com leveza, fazendo com que ele abrisse os olhos e visse o doce sorriso de Lan na. – Vem Al, estamos indo. – ele assentiu, e ela o ajudou a levantar.

Assim, os quatro saíram de lá. Cada qual com sua peculiaridade. Albus pensando o quanto ele queria ter ficado no chão geladinho da sessão reservada. Scorpius aliviado por nada de realmente ruim ter acontecido. Lanna imaginando que, para as pessoas do terceiro ano, logo seria a primeira vez que iriam a hogsmeade. Rose, bem, como sempre, estava maquinando para colocar aquele quebra cabeça no lugar.

Mal sabiam eles, que se tivessem saído cinco segundos depois, teriam sido pegos por Neville Longbottom.

*


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Notas finais do capítulo

Nyah voltou, capítulo novo na área sz Espero que tenham gostado