Give In To Me escrita por DanyellaRomanoff


Capítulo 15
Digitus


Notas iniciais do capítulo

Ai gente, a primeira coisa que quero dizer é que estou tão feliz em ver caras novas aqui e mal posso me conter *O* Amo vocês todos, sério!
E sobre este capítulo, bom, eu não quero antecipar muito para não estragar com o susto que eu provavelmente vou dar em vocês, então, apenas por questão de precaução: se alguém aqui não se sente confortável a sujeira, por favor não leia esse, sério, 90% é descrição de um ato ahn, obsceno(?) Ai socorro x.x Enfim, Let's devour!
ps: não podia demorar mais do que havia demorado, então, perdoem se a minha pressa rendeu erros, eu vou dar mais uma revisada amanhã.



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Elsa e Hans se encontraram tão rápido quanto o ritmo de seus batimentos, para a surpresa de ambos. Ela estava dobrando mais um corredor, sentindo os joelhos queimarem e exigirem que parasse de andar de forma tão apressada, apenas com a certeza de que deveria procurar por toda a ala de hóspedes, e ali estava ele ainda alheio a sua presença. A moça parou abruptamente, encolhendo-se enquanto um soluço de surpresa a denunciava, roubando-lhe qualquer chance de se acovardar.

O príncipe escovava com os dedos os cabelos, enquanto vagava sem rumo definido, resmungando consigo mesmo ou simplesmente bufando agoniado por não ter o que queria. E no momento, sua única vontade era uma jovem mulher, que, embora houvesse lhe concedido privilégios exclusivos, ainda sim, acordaram que tudo seria estritamente mecânico entre eles. Hans riu-se com a ideia. Aliás, o que ela está pensando? Francamente? Nada que fizessem deveria ser artificial, se quisessem obter resultados com o autocontrole da moça, ela teria que se deixar sentir, a propósito, admitir que já o fizesse. De repente ele para, na tentativa de organizar seus pensamentos, e não há tempo para isso, pois um ruído feminino entoado de forma familiar o faz virar e se deparar com a única pessoa que ele desejava, contraditoriamente, que estivesse e não estivesse ali. Por um lado que cogitava ter sido agraciado pelos céus com a entrega de Elsa ali, por outro, temia não poder conter-se em avançar nela sem sentido.

Ambos fizeram de suas pupilas um verdadeiro espelho um do outro, e baixaram seus olhares brevemente apenas para um Hans ser avaliado com uma mão na cintura e outra atrás da nuca, desconcertado, e uma Elsa atônita, com os dedos sobre os lábios ainda processando que não havia modo de voltar atrás.

– Rainha Elsa. – Iniciou antes de limpar a garganta, dando o primeiro passo em sua direção.

– Príncipe Hans. – Respondeu enquanto o copiava.

A ansiedade faiscava em torno das pernas, movendo-as inconscientemente a um ponto de encontro, feito duas superfícies atrativas. Já estavam tão próximos, e mal haviam notado. Aliás, estavam entorpecidos, apenas tomados por um instinto em comum. O mesmo instinto que levou a moça a alcançar o conhecido local na dobra do braço do rapaz, enquanto os dois encaravam os dedos roçarem pelos vincos formados no tecido. Elsa mordeu o lábio enquanto respirava profundamente, saciada pelo primeiro toque, e logo uma coceira nas palmas já movia a outra mão pelo peitoral, sobre os botões da camisa cuja superfície ela circundava freneticamente com o indicador enquanto sentia-se ser envolvida pela cintura, e desta vez, um movimento desconhecido por ela, mais precisamente um polegar passeante por seu abdômen a fez travar e encarar o busto a sua frente. Hans ignorou a óbvia confusão que a mudança de atitude da rainha lhe causara, decidindo que, mais ante lhe caberia adaptar-se à polaridade de sentimentos da mesma que ele totalmente compreendia, em vez de dispensar a oportunidade de vê-la visivelmente rendida na ocasião perfeita de privacidade.

– Estou feliz por nos termos encontrado mais cedo do que pensei. Precisa de alguma coisa, majestade? – Perguntou o príncipe em sua rouquidão, enquanto seu indicador torneava a mandíbula feminina, finalmente puxando-a em sua direção e inspirando o hálito gélido vindo dela.

Os lábios jamais deixaram de pedir, sempre estiveram ansiosos. E agora, diante da eminente dificuldade de desviarem seus olhos da boca um do outro, apenas constataram isso. Tratava-se de uma espera tão sôfrega, que durou horas, dias, e ali, a um impulso de distância estava um inferno de se suportar. Nada mais importava dentro daqueles olhos, tanto que Hans já fingia pessimamente uma preocupação que justificasse a forma como ele repentinamente enterrou seus dedos nos cabelos platinados soltos e no tecido sobre as costas, certo de que ela estava jogando o mesmo jogo.

– Eu quero que me esquente. – Proclamou a jovem sussurrante retribuindo cada aperto, pondo-se na ponta dos pés em antecipação, sentindo os narizes e as expirações esfregarem-se.

– Aconteceu algo? Está se sentindo bem? – Questionou o príncipe irrequieto e um tanto brusco, estremecendo na própria contenção ao aguardar em ânsia o sorriso dela que apenas refletia o que ele próprio sentia. Estavam no fim da partida, e os olhos úmidos e sedentos em desespero eram o arauto disso.

– Nada aconteceu. Eu apenas... Quero isso. Hans aqueça-me, eu preciso, eu... – Ela jamais terminaria suas palavras depois que o príncipe sem cerimônias suspirou em libertação e pressionou-lhe um beijo duro, porém saboroso, antes de interromper-se em igual rapidez. Ele a observou inspirar sonoramente e mirá-lo sob os cílios, atordoada e visivelmente aborrecida, mal contendo as palavras que lhe escaparam sem que notasse a tempo.

– Não vai continuar? – Ele não conteve o sorriso de satisfação, mas ainda sim, havia algo que ele tinha o prazer de fazer, antes disso.

– Claramente, minha rainha. Eu apenas gosto de percorrer o caminho que se deve até lá, o mesmo no qual fui barrado pela senhorita. – Confessou, enquanto a moça reagia exibindo uma expressão de confusão. Ele mordeu um lábio entusiasmado enquanto tomou-a pelos ombros, inclinando-se para ela, que fechou os olhos ao senti-lo próximo a seu ouvido, cochichando. – Assim, deixe-me mostrar.

As mãos operárias percorreram com facilidade suas trilhas. Enquanto uma aconchegou-se no dorso da rainha, a outra contornou a clavícula e em seguida, dedos passeavam pelo pescoço enquanto Elsa não ousava abrir os olhos, apenas inclinava a cabeça em resposta, quando já o sentia analisando-a, sem imaginar o quão fascinado se encontrava enquanto acoplava o queixo e o polegar roçava o lábio rosado, puxando-o para baixo, deixando dentes tão brancos quanto à neve à mostra.

– Desse jeito. – Balbuciou o homem. A jovem apenas reuniu instantes para entreabrir sua visão, antes de surpreender-se com uma língua agitada massageando sua gengiva, levando-a a arquejar, e impotente, fechar os olhos e abrir a boca sem que ele implorasse por isso como fizera da última vez. Invasivo, de um modo que ela nunca havia visto, ele a trancou entre seus braços, enquanto apreciavam o movimento impetuoso das línguas que se enlaçaram.

Ela não conteve um gemido de alegria, constatando que havia esquecido o quanto era bom beijar nos lábios, enquanto, exploravam juntos a carne úmida e macia das bocas, e misturando seus gostos com fervor renovado. Estavam loucos, sem controle, porém, não haviam perdido o juízo por completo e tinham consciência da exposição a que estavam sujeitos permanecendo ali. Interrompendo o beijo com um estalo, olharam para os lados cautelosos e rapidamente o príncipe os guiou a uma das portas.

Elsa mal sabia onde haviam entrado diante da pouca iluminação deixada pelas janelas fechadas. Porém, para ela, sinceramente isto não importava no momento em que se ocupava suspirando com a pressão de suas costas contra a madeira da porta, do colo do rapaz contra o seu, do modo como ele mordia e sugava cada lábio, e como se atrevia a fazer sua língua de sobremesa, igualmente chupando-a de modo que ela não cogitava ser possível, mas que teve um efeito esperado pelo rapaz, que sorriu pelas narinas ao senti-la grunhir de plena satisfação entre o beijo. Nada feito até o momento era tão estranho para ela, nem mesmo os dedos brutos em seu quadril, embora estivesse abatida quando ele a prensou na árvore dias atrás, tudo permaneceu vivo em suas lembranças. A rainha estava convicta de que não haviam chegado a aquele mesmo ponto no momento, até sentir suas certezas caírem por terra quando uma mão audaciosa coçou a saia do vestido, puxando-o para cima até que ela pôde sentir o choque de dedos tocando a pele da coxa, não perdendo tempo para escová-la deslizando por trás da mesma até a parte interna, dando ao homem a possibilidade de erguer a perna à altura de sua cintura. Estavam tão diferentes, tão corajosos, e impetuosos, e irreconhecíveis, ou talvez, apenas cansados de adiar o inevitável. Elsa pensou por uma fração de segundo, parar, quando se assustou com as carícias da ponta daqueles dedos onde outrora o joelho de Hans a havia machucado, mas o príncipe não disponibilizou tempo, distraindo-a ao avançar para a curva do pescoço, lambendo gentilmente as contusões mais marcantes enquanto sentia sua majestade estremecer em resposta. Ele não parou de investir, certo de que se o fizesse ela poderia escapar novamente, e ele não queria isso, e ousava afirmar que ela também não. A mão livre de Hans tomou o pulso da rainha e a orientou a acaricia-lo onde ele mais gostava, e a magia, conhecedora da eletricidade entre ambos, escapou finamente de sua detentora para os cabelos da nuca e das costeletas, enquanto a moça encontrava seu lugar realizando o cafuné que ele tanto esperava, enlaçando seu outro braço em torno do rapaz, mais precisamente massageando-o com força involuntária no centro das costas, em um ritmo que se tornava mais brutal à medida que ele prensava seu quadril e a parte da perna jamais ignorada. Elsa pressionou suas frontes na intenção de cessar o beijo, enquanto o rapaz choramingava rouco para que não fizesse, sugando o lábio inferior avidamente ambicionando prendê-la colada à sua boca, enquanto ela insistia em separar-se. Vencendo, e tendo um beiço dolorido de volta para si, ela avançou para retribui-lo, mordiscando lhe o queixo como aviso. Hans suspirou quando a perna angelical que ele mantinha enrolada em torno de si, juntou-se aos braços finos para prensá-lo abruptamente contra o corpo faminto da rainha, pedindo por mais contato, e conseguindo. Uma expiração de geada, acompanhada por um silvo feminino, percorreu o caminho até o ouvido do príncipe, onde inalou profundamente o aroma amadeirado que ardeu às narinas e a instigou junto à respiração entrecortada de Hans contra seu pescoço, devolvendo-lhe arrepios em igual proporção aos que ela ofereceu a ele. Em um baixo gemido, Elsa quis prová-lo ali mesmo, afinal, embora na noite anterior o que a apossou fora uma massa de orgulho, desta vez, ela apenas queria degustar a pele do príncipe uma vez mais. Diante dos dentes da mulher, e a umidade da boca alimentando-se de sua garganta, Hans não se conteve em arquear as costas, e inconscientemente pressionar-se mais contra ela onde não deveria, levando-a a engasgar-se espantada em resposta à percepção de reações peculiares por parte dele. No entanto, no lugar de um afastamento, ela continuou incentivando-o, imobilizando com os dedos a cabeça inquieta do príncipe ofegante, enquanto o abocanhava e sugava como ninguém, fungando contra a traseira da orelha vez ou outra. Sedento, ele voltou a pedir sua boca novamente, e ela o concedeu. O ápice lingual passeou por cada centímetro dos lábios inchados, umedecendo-os, e Elsa suspirou entreabrindo-os ao sentir a leve brisa que Hans soprou contra eles, rindo em seguida quando ela em um gemido mal contido inclinou-se em sua direção, sendo rejeitada. Ouvindo-a choramingar adoravelmente, reclamando seu beijo como ele jamais imaginou que faria, e os azuis dos olhos dilatados mirarem predatoriamente à meia luz, ele sorriu com um carinho que igualmente desconhecia, diante da realização de que queria recompensá-la. Respirando fundo, constatou que a hora de ser hostil havia chegado, caberia a ele mostra-la o que era realmente o inferno.

Sentiu os vincos se formarem na fronte de uma Elsa confusa, que ele prensou a fim de imobilizá-la e impedi-la de inclinar-se para beijá-lo. A respiração vinda da rainha o açoitava para que voltasse, e a respiração do príncipe apenas permanecia mansa, apesar da dificuldade do mesmo em fazê-la parecer assim. Pacato, ele deixou de pressionar o quadril da moça com sua mão livre para fazê-lo com o seu próprio, assim ele concentrou-se entre as pernas e Elsa tremeu quando as unhas do rapaz roçaram suaves contra a cocha cremosa. Avante, as unhas apenas pararam quando ela ganiu em constrangimento, forcejando inutilmente contra a testa de Hans para libertar sua cabeça e esconder seu rosto ao sentir o caminho novo que elas percorriam, mais especificamente na virilha, levando-a a ter espasmo após espasmo ao contato do dedo médio enganchando-se na borda de sua peça íntima. Ele engoliu em seco, mordiscou levemente o lábio de sua rainha, e avançou alisando o tecido da peça com o dedo engatado, até parar no centro, e a moça chiou novamente, com o joelho fraco, quando um polegar insolente descobriu uma certa umidade que havia manchado o local.

– Príncipe Hans eu sinto muito, mas eu não creio que eu possa... – Ela murmurou arfante tentando agarrar-se a uma falsa pedida para regressar, antes de ser calada com um beijo que ela jamais sentira. Ele a provou tão sereno quanto pôde, sem castigar os beiços, e sem usar muito a língua, apenas molhando as bocas secas e massageando-as. – Oh Deus. – Ela finalizou, suspirando involuntária contra os lábios de seu escudeiro, quando o polegar exerceu maior pressão e circundou o local.

A garganta da rainha vibrava enquanto o beijo, nutrindo um fogo lento, apenas se tornava mais profundo. Estava volvendo-se em algo árduo, suas veias ardiam e seu coração espancava o busto do príncipe quando ela consumou que não havia como não mover-se contra o polegar atrevido, e, quando ela ia começar a fazê-lo, Hans a parou voltando a empunhar seu quadril, desta vez por baixo da saia. Ele acomodou sua testa sobre a clavícula femínea, e embora fosse uma tentativa de dar uma trégua às respirações, os peitos não pararam de estufarem-se agitados, e a moça podia sentir o suor dele molhar sua pele.

– Elsa... – Ele clamou por ela, rouco, em uma tonalidade tão íntima, e oh, não era permitido tal liberdade, e ela apenas absorveu a súplica na voz quando o sentiu puxar vagarosamente a ponta do laço que amarrava a peça de seda na cintura. Assustada, ela enrijeceu e tentou falha desvencilhar-se dele, enquanto era tranquilizada pela interrupção do processo, e por uma mão calmante acariciando-a na região ilíaca. – Por favor, por favor, não... Fuja. Você vai gostar, eu prometo que farei gostar. – Ele antecipou-se, suavizando sua exasperação em acalmá-la enquanto esfregava a ponta do nariz contra a bochecha da moça, depois contra os lábios, antes de beijá-la castamente.

A rainha desconhecia os planos do rapaz, o que casais realizam entre quatro paredes era um mistério ainda para ela. No entanto, não havia qualquer gota de temor quanto ao que ele poderia fazer com ela, e sim, quanto à forma com que ela iria reagir a isso. Ela jamais havia sido tocada de tal forma, e embora não fosse experiente para fazer qualquer comparação, sentia-se segura do fato de que seja lá o que o príncipe estivesse fazendo, parecia tão certo, e não havia como conter uma pulsação entre as coxas diante do contato dele. Entretanto, ainda havia um fio de remorso, que parecia palpitar mais em seu juízo cada vez que ele voltava-se mais próximo da peça íntima, concentrando-se novamente em desfazer o laço, e conseguindo, visto que ela deixara de sentir o aperto do nó, sendo este substituído pelo afago incessante dos dedos do rapaz. E o polegar, inquieto, já vagueava novamente na articulação da virilha, incitando ondas de arrepios que a avisava do que poderia vir a acontecer.

– Ah... Hans. Não... – Ela arfou, sem possibilidade de continuação.

– Por quê? Não negue isso a você mesma. Não depois disso... – Ele a cortou, passeando e umedecendo rapidamente o dedo médio na intimidade. – Isso... É por mim. Está assim porque quer que eu continue. – Ela mal conteve o soluço em um misto de surpresa e êxtase.

Você achava que sabia o que era uma mesa farta? Agora se enxergue. Uma mesa só é farta quando o banquete é convidativo. Você está tão convidativa Elsa, e ele está com fome.

O fantasma de sua culpa sibilava sarcástico, e ela estremeceu enquanto ele ainda explorava a virilha à espera de um argumento por parte dela.

– Não podemos chegar ao fim. – Chiou trêmula, ansiando por ser compreendida. Até que Hans parou por um momento, processando o que ouvira, e exibiu um sorriso de alívio, beijando-a levemente nos lábios sem aviso, arrancando um rubor que ela agradeceu não ser possível de se ver.

– Oh minha rainha, não se preocupe. Nós não chegaremos. Apenas você. – O homem disse calmamente, e enfático, enquanto ela piscava confusa. – Apenas... Deixe-me mostra-la como. – Mordendo um lábio, ele dirigiu o indicador novamente ao centro da região íntima. – Eu disse que não farei nada que não queira, e cada vez que a sinto, percebo que tem tanta vontade quanto eu. Confie em mim. Sou apenas um servo que fará de tudo para agradar a minha rainha. – Sussurrou em pausa, sugerindo-a impudicamente que se permitisse sentir, e aos ouvidos de Elsa, ele parecia estar cantarolando.

Ela suspirou rendida, com a colaboração de um dedo lascivo que predizia o quanto seria mais deleitoso se o contato se expandisse. Ao sentir os músculos da monarca relaxar novamente, Hans não mais se conteve antes de juntar o dedo médio ao indicador e alcançar seu destino na rainha. Elsa exclamou em resposta, surpresa diante da realização de que o contato secreto entre duas pessoas poderia ser explorado de tal maneira, e oh Deus, parecia tão absurdamente apropriada tal vulgaridade.

Mmm. – No momento, era a única letra que conhecia. Suas pupilas giraram dentro das pálpebras apertadas enquanto os dedos do homem molhavam-se arrastando entre o feixe de nervos, encontrando pontos sensíveis que ela jamais ousara explorar, em um ritmo brando que eriçava cada pelo do corpo enquanto Hans permanecia gentil, sem assustá-la, no intuito de fazer brotar nela o querer de uma nova investida.

Não tardou para uma impaciência incógnita toma-la por completo, levando-a a inconscientemente remexer-se sob ele almejando um toque mais profundo. Ele parecia ser muito bom no que fazia. Gradativamente, aumentou a velocidade dos dedos artesãos, até Elsa levar a mão entre suas bocas ainda próximas, permitindo-o tirar proveito para beijar e sugar seus dedos enquanto ela cerrava os olhos abafando sons mais constrangedores, e ao perceber isso, o príncipe realizou maior compressão sobre o núcleo, de propósito, e sorriu satisfeito quando a mesma arqueou o corpo e rosnou longa e agudamente, recriminando-se logo em seguida com uma forte mordida nos lábios. Ambicioso, o homem parou repentinamente o que fazia e ficou a observar a agitação da loira platinada, frustrada diante da privação súbita.

– O que pensa... Que está fazendo? – Questionou-o indignada, em um silvo ofego. Sentindo com pesar o aperto mais do que agradável na boca do estômago esvair-se. Para o inferno com a culpa, ela apenas queria aquilo de volta, e a necessidade a moldava em um ser quase bestial na ocasião.

Ele a admirou brevemente, sorrindo ao senti-la encará-lo incrédula, afinal, estava em seu limite, ele havia começado aquilo, despertado sensações diferentes nela, e embora ela desejasse saber o porquê, ele não podia simplesmente parar.

O sorriso de Hans morreu aos poucos quando este se deparou com a seriedade que a feição de sua majestade adquirira. Observá-la em porte de seriedade não era nenhuma novidade, no entanto, aquela expressão era diferente de todas as situações em que ele a observou. Havia fogo nos olhos dela, aquelas pupilas ardiam em um desejo cru, e aquele maravilhoso corpo o exigia. Abordando a visão do príncipe, a rainha, em um movimento, empurrou seu quadril contra a mão entre suas cochas, e seu olhar que antes o encarava firme, chegou a tremer em um espasmo diante do deslizar que ela mesma provocou nos lábios inchados e pedintes. Desperto, Hans avançou ágil e vorazmente, surpreendendo sua rainha ao beliscar os sulcos com força necessária para leva-la a arquejar e forcejar sonoramente para não gemer.

– Minha rainha... – Ele suspirou agitado pelo movimento rápido dos próprios dedos contra ela. – Gostaria de ouvi-la gemer o meu nome... – O príncipe acelerou violentamente, enquanto ela sacolejava e contrariava a cintura novamente em sua direção, e em seguida voltou abruptamente ao ritmo pacato, enquanto ela choramingava. – Vamos, Elsa, chame meu nome... Chame por mim... – Pediu abocanhando o lobo da orelha, fungando para enviar arrepios por toda a coluna.

Aqueles dedos, tudo o que ela conseguia processar em pensamento era sobre eles. Fingeren, palets, dito, doigt, digitus... Dedo. Elsa lamentou, enquanto sua cabeça tombava para frente e enterrava-se no ombro do rapaz, delirando quando o polegar retornara para ela, pressionando em movimentos circulares o local que ela timidamente denominara botão, e céus, foi a melhor coisa. Sem saída, ela o chamou uma vez, e incessantes vezes, corando diante do próprio tom de voz, à medida que ele esfregava mais impetuoso contra a pulsação, sem abandonar a forma circundante como agia.

– Elsa... – Sussurrou contra o pescoço da moça enquanto sentia o tecido de sua camisa sobre o ombro denteado pela mesma, umedecer-se em saliva enquanto a jovem apenas respondia-lhe um Mmm. Ela estava próxima. – Você é macia. – Comentou, sentindo a resposta imediata quando dedos cravaram em força maior contra suas costas. Ela de fato era macia, Hans nunca havia sentido nada parecido ao tocar uma mulher, ele jamais havia se deliciado tanto enquanto proporcionava prazer à outra pessoa, e tudo o que lhe apetecia era satisfazer sua majestade, mostrar a ela o que de fato é um aquecimento. Combustada a desejo, a pélvis feminina iniciou um movimento constante sobre sua mão, ondulando enquanto o joelho já não podia ajudar-se a mantê-la firme, levando-o a virá-la em torno de si e deitá-la com cuidado no chão, sem privá-la de atenção durante. Eles realizavam seus movimentos de forma sincronizada ritmicamente aos suspiros e lamentos, até antes dos nós dos punhos de Hans protestarem doloridos diante de sua rapidez implacável contra o zona encharcada, até Elsa deixa-lo agir sozinho enquanto ela apenas preocupava-se em tomar um fôlego quase inexistente. Seu ventre fervilhava, uma sensação incrível, semelhante a uma maneira de implodir, e seus olhos viraram, a garganta vibrou em um clamor maior que ele abafou com um beijo, e inspirando cada vez mais sôfrega e audivelmente mais aguda, Elsa chegou ao que poderia chamar bem-aventurança, estremecendo por toda a extensão das costas até os dedos dos pés. Ele continuou acariciando-a lá, até certificar-se de que ela já havia usufruído de seu cume até o fim, e o cansaço já a dominava. Arfante, a rainha engoliu sonoramente, enquanto fechava os olhos permitindo que o rosto virasse para o lado sobre o carpete, sentindo Hans afagar seu ventre antes de retirar-se de debaixo da saia. Apoiando-se sobre os cotovelos, ele a encarou, ainda incerto de como ela reagiria após sua tomada de tempo para digerir o que foi seu encontro mais inacreditável.

– Está me ajudando... Está realmente, me ajudando... – Ela divagou paralelamente ao abrir lento dos olhos. – Ouça, meu castelo muda de cor, Olaf derreteu... E o clima, ah, o clima melhorou, estão comentando.

– E você, como se sente? – Questionou o rapaz, sustentando uma firmeza desafiadora, e ela simplesmente sentiu que não poderia mentir.

– Bem, eu me sinto... Diferente. – Admitiu a jovem, levantando a costa de uma mão sobre os olhos, enquanto uma risada fraca a consumia. – Acho que estou quente. – Concluiu em um murmúrio.

– Sim, está. – Confirmou o rapaz, em um meio sorriso. – Minha rainha, vê que isto não precisa ser algo desagradável, a propósito, pode ser fácil, e apreciável, muito apreciável. – Sugeriu, por fim, lambendo os lábios secos.

– Eu compreendo... – Ela franziu o cenho fixando seu olhar em um ponto qualquer, antes de apertar os olhos fechados, suspirando para reunir firmeza. – Por conta disso... Por conta disso eu quero que use de tal atitude quando lhe for conveniente. – Pronunciou exibindo uma careta de constrangimento e incredulidade diante de si mesma. – Eu sou covarde, jamais deixarei de impor limites, e eu sei que não tenho todo o tempo do mundo. – Afirmou expirando pesadamente, antes de concluir em um silvo quase infantil. – Apenas... seja gentil.

Hans não a respondeu. Não que fosse realmente necessário. Quando os sinos da capela tocaram, anunciando que já beirava o pôr-do-sol, Elsa levantou seu corpo preguiçoso do chão abruptamente, levando uma mão à cabeça exaltada em preocupação. O mundo ainda existia lá fora. Cambaleante e tateando até a porta, ela preparou-se para sair, refazendo os laços desfeitos. Quando se virava para sair, correndo as mãos pelas cascatas loiras a fim de ajustá-las, sentiu seu pulso ser apossado com a força de quem age em um movimento ímpeto. Ela assiste o príncipe roçar e pressionar seus lábios contra seus finos dedos meio enrolados, antes de liberá-la para se retirar.

– Procure-me quando quiser, eu sempre estarei querendo. – Murmurou, em meio a um sorriso sugestivo.

Elsa procurou agir naturalmente enquanto tentava chegar a seus aposentos para que pudesse recompor-se, sem revelar a vigor recém-abastecida, tal como o calor incomum que passara a emanar. Gerda foi a primeira a notar a diferença, surgindo em seu caminho como uma chuva inesperada, exclamando exaltada que a procurou em todo lugar, visto que o clima adquiriu um abrandamento tão brusco que seria impossível não especular sobre o que estaria fazendo a rainha no momento, até identificar com sua intuição aguçada de que ao menos suas suspeitas facilitadas pelas recentes confissões de sua ama, estavam certas.

– Venha, vamos cuidar disso, você está uma bagunça. – A servente apenas conteve seu olhar de malícia antes de direcioná-la a continuar o caminho ao quarto enquanto afagava uma Elsa tímida pelas costas.

– Eu que o diga mamã, eu que o diga. – Cantarolou a moça para si mesma, enquanto mais lembranças vivas com que se debater acoplavam-se a seu juízo.


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Notas finais do capítulo

Então, aos que não vão me queimar na fogueira, aqui está a primeira oneshot Helsa de muitas que virão (sério, estou com um arsenal aqui, kkkk) : http://fanfiction.com.br/historia/517417/Chameleons/ ah, não ignorem as notas antes de lerem tá?