Grávida de um Badboy escrita por Lúli


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Eeeeeeeeeeeeee!!!! Finalmente estou postando. Queria agradecer as minhas leitoras por darem várias ideias, principalmente a Nibiiful que para esse capítulo me sugeriu uma ideia boa que eu dei uma adaptada. Espero que gostem. E me perdoem se o capítulo ficar curto, estou meio fora de forma.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/478175/chapter/15

– Estou grávida.

................

– O quê?

– Eu... eu e-estou grávida. - digo novamente baixando a cabeça.

Espero a reação da minha mãe:

– Ah, filha, o que você fez? - falou decepcionada.

– Eu, mãe, eu... me desculpe. - falei segurando o choro.

– SENTE MUITO?!!! SENTE MUITO? É SÉRIO? VOCÊ SIMPLESMENTE DIZ ISSO. EMILY, VOCÊ TEM IDEIA DO QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI, DO PROBLEMA EM QUE VOCÊ SE METEU?

– DROGA, MÃE, EU SEI!

– VOCÊ SABE? EU TAMBÉM ACHEI ISSO QUANDO VOCÊ ME DIZIA QUE SABIA SE PROTEGER, SABIA DOS PERIGOS QUE PODE OCORRER EM QUALQUER LUGAR!

Eu só chorava, soluçando. Logo minha mãe me abraça.

– Ah, filha.

– Eu..si-sinto muito. - nossa, estou parecendo uma maluca chorando feito uma mulher depressiva de 50 anos, daqui a pouco vou estar usando remédios esquisitos.

– Emy - falou minha mãe já mais calma. - desde quando você sabe?

– A mais ou menos dois meses.

– DOIS MESES! Ok, ok. Mas porque não me contou?

– Eu tive medo.

– Mais alguém sabe?

– A Megan. Ela estava comigo quando descobri.

– Como aconteceu?

– Eu estava passando mal a alguns dias, aí um dia eu passei mal na frente do Collins e ele me levou a enfermaria, e lá a enfermeira me mando ao hospital, e como você estava dando palestras, eu não quis incomodar, pois achava que não era nada sério, aí eu descobri. Megan deu um escândalo, mas entendeu de o porquê de eu não querer contar.

– Além disso, me refiro de como você ficou grávida?

– Ahn, mãe, você sabe né? O cara e a mulher precisam fazer certas coisas. - respondo ficando MUITO vermelha.

– O QUÊ? NÃO era disso que eu estava falando, e sim de quando e onde ocorreu isso?

– Ah - entendo só agora - foi naquela festa que a Meg me levou, bebi demais e deu no que deu.

– AH, CLARO, TINHA QUE SER NA FESTA EM QUE A MEGAN VAI! SUA PRIMA É IGUAL SUA TIA, QUANDO ADOLESCENTE SE METIA EM CADA UMA.

– He. He. He. - rio nervosa.

– Mas, filha, mesmo que eu esteja calma agora - nossa, se isso é calma, não lembro o que é ser irritada - me diz, quem é o pai?

– Eu não quero contar. - murmuro.

– Filha, pelo amor de Deus, me diz que você sabe quem é?

– É claro que sei quem é, mas não posso contar, nem pra ti, nem pra ele.

Mesmo ela ficando ficando mais aliviada com metade da minha resposta, continuou:

– Mas espera aí, Emily Joanna Parker, COMO ASSIM NÃO QUER ME CONTAR DE QUEM É O BEBÊ QUE VOCÊ ESTÁ ESPERANDO? ISSO É SÓ PRA EU NÃO IMPEDIR DE FAZER COM QUE ELE NÃO TENHA MAIS FILHOS? MUITO OBRIGADA, AGORA ONDE IREI DESCONTAR MINHA FRUSTRAÇÃO?

– Mãe, MÃE! Calma, respira. Primeiro, você está parecendo uma maluca, segundo, não vou contar porque não fará nenhuma diferença, porque sei que ele não iria se importar com isso, então isso é desnecessário. Terceiro, criarei esse filho sozinha, só com ajuda da famália.

– Tudo bem, por enquanto. Mas me diga uma coisa, você já falou com o diretor pra mudar sua aula de Ed. Física para outra, pois você sabe que não deve fazer muito esforço nessas condições?

– Sim, mãe, irei fazer aula de italiano.

– Ok.

– Mãe...

– Sim filha:

– Você pode me ajudar?

– Em que, especificadamente?

– Em tudo. Estou com medo! - digo logo a abraçando.

– Claro filha. - e assim adormeço, com ela fazendo cafuné em mim e me acalmando.

..................

Hoje é um novo dia, de um novo tempo... que começou, os pássaros estão cantando e sei lá mais o que ou quem está fazendo... Meu Deus, me matem. Que merda eu to fazendo. Estou dizendo, são os hormônios. Eles são um perigo!

Emfim, o que eu deveria estar fazendo além de falar bosta? Ah sim, meu maravilhoso dia, começando com a mesma coisa de sempre: acordar, me arrumar, comer, cumprimentar minha mãe, sair, escola, aulas chatas com professores chatos e blábláblá.

Logo, a mesma coisa de sempre, intervalo, corredor, idiotas derrubando meus livros, e por fim, o que irei contar:

Estava lá eu, tranquila, no pátio ouvindo música, quando vejo o idiota e sua namorada saindo de um canto escuro do colégio, desarrumados e arrumando suas roupas. Sério, nojento. Então a mocreia, chamada não sei porque de Charlotte, apareceu na minha frente querendo provocar:

– E aí, nerd?

– Que foi?

– Ué, não posso falar com você, isso agora é proibido?

– Não e não. Só não quero desperdiçar meu tempo com quem não vale a pena.

– Olha aqui sua vadia de quinta. - ah, isso não se fala.

– Olha aqui você, vadia de quinta, não me ofenda porque se não vai sofrer as consequências.

– Escuta aqui, você sabe quem eu sou? Eu sou a garota mais bonita, mais popular e a melhor líder de torcida desta escola. E você é o que? Alguém nerd que participa de olimpíadas de matemática.

– Querida, deixando algo claro... pelo menos, nós, que participamos das olimpíadas, não subornamos ninguém pra entrar no grupo, segundo nós temos talento e inteligência, algo que você realmente não tem.

Ela ficou com muita raiva. Isso aí! 1 ponto pra eu aqui.

Não previ o resultado disso, ela me empurrando. Detalhe, eu estava perto de uma escada. Achei que me acidentaria ali mesmo, entrei em pânico lembrando do meu estado. Porém sinto braços me segurando antes de eu cair.

Richard? Será que foi ele? Aff, o que me importa se foi oi não? Isso, não interessa, foi só um pensamento momentâneo.

– Lotte, que merda você pensa que está fazendo?

– Desculpe, Will. foi acesso de raiva. - Uou, ela pediu desculpa. Como dizem: vou morrer e não vi de tudo. E ele ainda a conseguiu expulsar daqui? Ótimo! Ganhou meu respeito.

Assim, Charlotte vai embora e vejo quem me salvou. Um garoto um ano mais velho, acho, mais alto que eu, forte, cabelos castanhos e bem lisos e olhos cinza.

– Oi. Sou Will, como você já deve ter houvido.- diz ele.

– Oi. E obrigada.

– Sem problemas. E desculpe pela minha prima, ela as vezes faz as coisas sem pensar.

– A idio... a Clarlotte é sua prima?

– Sim, pois é. Ela às vezes é meio chata e irritante - o olho como que dizendo: só às vezes?– ok, na maioria das vezes, mas depois de um tempo você a domina.

Então obrigada novamente.

– De nada.

Estava indo embora qundo ele fala:

– Ei, por acaso você não viu o Rick por aqui?

– O Collins?

– É.

– Ok.- Bom, não vi e nem quero ver o mentecapto idiota irritante imbecil prepotente e burro do Collins.

– Ok, né? Mas, me diz, qual é seu nome.

– Emily Parker, mas me chama de Emy.

– Ah, você é a Emily.

– Como você me conhece?

– Só conheço por palavra do Rick. Meu amigo aí diz que você é a nerd sem amigos feia irritantemente inteligente mas chata e idiota e que te odeia.

– O sentimento é recíproco.

– Ok, né. Tchau.

–Tchau. - me despeço.

..................

– Pov Autora

Horas mais tarde, a mãe de Emily estava discutindo com o diretor do colégio:

– O senhor deve entender que na situação da minha filha, ela não pode correr riscos e o que aconteceu hoje é considerado um risco?

– Sim, eu entendo, mas por sorte, nada aconteceu com a sua filha.

– Sim, por sorte, então, comece a dirigir sua escola com mais responsabilidade por que senão...

A ameaça da mãe de Emily foi o suficiente para deixar o diretor nervoso.

– Está certo, Sra. Parker, tomarei as devidas providências, para que a gravidez de sua filha ocorra com tranquilidade.

– Ótimo, então estamos intendidos.

...

O que eles não sabiam era que uma das garotas mais cruéis do colégio, estava passando por aquele corredor e pela aquela porta nesse exato instante, Charlotte Adans Gilbertson.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí, comentem.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Grávida de um Badboy" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.