Savin' Me escrita por Sweet Nothing


Capítulo 17
Stroke One


Notas iniciais do capítulo

Cheguei!
Boa leitura!



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“Não é preciso ter olhos abertos para ver o sol, nem é preciso ter ouvidos afiados para ouvir o trovão. Para ser vitorioso você precisa ver o que não está visível.”
Sun Tzu

 

Sai e Shikamaru chegaram rapidamente no escritório do Naruto. O loiro estava visivelmente exausto, o que era uma surpresa para alguém com tal hiperatividade, mas não era só cansaço havia preocupação também, Shikamaru constatou, o que não era para menos com a atual situação, uma guerra prestes a estourar, uma amiga hospitalizada, um enlouquecendo e outro doente. Realmente tudo estava muito complicado.

—Bom, chamei vocês aqui porque vou mandá-los em missão. — o loiro suspirou esfregando os olhos — Vocês vão para Suna.

—Pensei que Sasuke já estivesse lá. — Shikamaru comenta.

—Sim está. Sasuke está verificando a vila, colhendo informações, falando com pessoas, seguindo pistas. Tememos que Suna também esteja sobre ataque eminente. — observou como as sobrancelhas de Shikamaru se levantaram. — Temari já sabe. Ela sabe que chamaria muita atenção se fosse fazer uma visita agora. O que eu preciso de vocês agora é muito delicado. Quero que encontrem com Kankuro, Gaara está preocupado com as notas curtas e diretas que ele envia, o que não é característico dele. Temos que chegar até ele e ter certeza do que ele sabe.

—E na melhor das hipóteses ter certeza que é ele mesmo que envia as notas. — Sai completa.

— Exatamente.

—Quando partimos?

—Hoje mesmo. — Naruto viu os dois amigos assentirem com seriedade. Ele sabia que não era fácil o que estava pedindo. Se eles fossem pegos se esgueirando por Suna sem permissão, o conselho poderia pedir facilmente suas execuções e se Gaara tentasse intervir isso poderia prejudicar muito sua imagem como kazegake o que poderia trazer muita insatisfação popular, e eles não poderiam lidar com isso agora. Pior, ele não fazia ideia de como era a relação do conselho com Gaara, eles nunca conversaram sobre isso. Se esses velhotes fossem qualquer coisa parecida com o antigo conselho de Konoha, as coisas poderiam ficar realmente sérias.

— Você tem certeza que foi uma boa ideia mandar Sasuke para uma missão dessas nesse estado delicado? — Shikamaru questiona sem rodeios. Naruto não fica surpreso e não se ofende com o questionamento de sua decisão. Ele vê com as mandíbula de Sai se trava e seu corpo fica tenso.

—Sasuke sabe dividir suas emoções de seu trabalho. Aquele maldito bastardo, apesar de tudo, é bom no que faz. Ele vai fazer isso com perfeição. Não é como se ele fosse a pessoa mais carismática do mundo, mas ele consegue ser bastante persuasivo.

—Naruto, saber lidar com emoções e Sasuke não cabem na mesma sentença, não nesses últimos tempos. — Shikamaru não confiava tanto assim no Uchiha. Ele sinceramente esperava que o moreno não estragasse tudo.

—E você precisava ele longe de Sakura e da Akemi. — acrescentou Sai, ainda não satisfeito com a impunidade do Uchiha. Só de lembrar de Sasuke sua nuca pinicava e seu corpo inteiro esquentava e se inquietava. Sai identificava isso como raiva e ódio.

—Sim, Sai, isso também. Não se engane, quando tudo isso acabar Sasuke vai tomar as consequências de suas ações. — por mais que isso lhe doesse.   As consequências chegariam.

—Como Sakura está? — Sai inquiriu meio engasgado, sabendo que a Haruno só estava naquela situação por salvar sua vida.

—Estável, o genjutso já acabou, ela vai acordar quanto estiver pronta. — murmurou o loiro, sua expressão agora parecia inconsolável — Eu realmente sinto muito, por tudo.

Não era necessário mais palavras eles sabiam do que ele falava agora. Shikamaru de casamento marcado e Sai com uma filha recém-nascida que requeria muita atenção. Seu filho pequeno. Hinata. Kami! Amava-a tanto. Não suportaria perdê-la.

—Não é como se fosse culpa sua. — Sai esclareceu. Naruto sabia, mas ele simplesmente pensou que teriam mais algum tempo de paz antes de outra guerra.

Aquela merda não ia acontecer. Ele não poderia permitir.

—Vamos arrumar nossas coisas e antes da noite cair estaremos prontos. — esclarece Shikamaru tocando o ombro de Sai que assenti com firmeza, um sorriso confiante se abre no rosto do hokage.

—Confio em vocês!

.*.*.*.*.*.*.*.

Gaara entrou na sala com seu típico ar sério e contrito ela indicou a cadeira a sua frente para ele se sentar. Shizune sabia que aquela não seria uma conversa fácil,mas afinal nem todas eram. Nos últimos tempos nada havia sido fácil na sua vida ainda mais relacionado ao trabalho. Agora tinha que dar uma péssima notícia para o Kazegake e não havia nada que ela pudesse fazer. Adiar a notícia não iria ajudar em nada.

—Bom dia, Kazegake. Espero que tenha se atentado as minhas exigências e não tenha usado seu chakra .

— A risca. — ele responde. Shizune observa o jovem ruivo a sua frente que mantinha uma falsa expressão de calma e leve desinteresse, mas seus lábios contraídos e postura travada o   denunciavam.

—Bom — ela suspira, — tenho algumas coisas para esclarecer sobre a sua condição. — ela mexe nos papéis puxando os últimos exames de Gaara para cima. Ela vasculha novamente seu paciente por mais sinais do seu estado emocional, mas apenas olhos ansiosos por informação. — Sei que sabe que nosso sistema circulatório de chakra funciona de maneira muito parecida com a circulação sanguínea, ele interage com cada célula viva única e passa por todos os órgãos. — ele apenas assente.

— Ao longo dos canais de chakra temos os 361 pontos que   chamamos de tenketsu que controlam o fluxo de chakra como disjuntores. Se o fluxo de chakra de uma seção do corpo é bloqueado, então, essa parte do corpo não será capaz de liberar qualquer chakra de qualquer um dos tenketsu. Podemos dizer que nisso se baseia o estilo de luta dos Hyuga que forçam o chakra no sistema de chakra de um oponente danificando seus órgãos. Como não há maneira de treinar os órgãos de uma pessoa para resistir à um ataque físico ou energia este método de combate se faz extremamente eficaz.

— Eu não pedi por uma aula Shizune. Apenas diga o que quer dizer. —   a voz de Gaara sai rasgada e fria.

— Mais setenta dos seus tenketsu estão danificados, e eu sinceramente não sei como você se mantém em pé.  Uma aplicação desapropriada de chakra ou a falta dele fragiliza o sistema que conduz o envio de chakra para seus órgãos vitais. Como você parou de tomar o veneno ele enfraqueceu, mas os danos já estavam feitos. — sem tirar os olhos dos olhos verdes de Gaara ela continuou: — Você não pode usar mais seu chakra, não sem danificar outros pontos e espalhar mais o veneno. Já estou preparando mais um procedimento para tentar retirá-lo, mas não podemos saber com certeza se vamos conseguir extraí-lo todo.  

O rosto do Sabuko No era ilegível, impassível como um bloco de mármore.

— Mesmo depois da retirada do veneno, ainda não sabemos se você vai conseguir recuperar seus tenketsu ou usar seu chakra sem causar uma parada nos rins, pâncreas, pulmões ou até mesmo o coração. É extremamente importante que em hipótese alguma você use seu chakra.   Você entende isso, Gaara?

— Você está me dizendo que eu não posso mais ser um shinobi? Que eu não posso mais proteger a minha vila? — agora seus olhos estavam muito abertos, incrédulos.

—Você não pode proteger ninguém morto. Vamos tentar o impossível para isso não acontecer, mas você tem que se cuidar também. Tem que seguir todas as instruções e   tomar seus remédios.

— Estamos no meio de uma possível guerra. — o sussurro cheio de angústia foi mais doloroso que qualquer grito que ele pudesse ter dado. Shizune duvidava que ele se dirigia a ela.

Alguém bate na porta com muita força, fazendo uma tremenda barulheira, a porta se abre e uma das cabeças das enfermeiras aparece no vão. Shizune já prepara uma bronca que aquela garota nunca viu na vida, mais é interrompida pela enfermeira morena:

— Ela acordou.

.*.*.*.*.*.*.*.


Idate decide hoje visitar Ai. Deveria   verificar como ela estava e se precisava de algo,e ainda estava preocupado se poderiam descobrir sua identidade, seu disfarce era realmente bom e sua imouto-chan era uma deusa nas artes cênicas, mas ele não havia demorado mais do   que poucos segundos para descobri-la. Temia que alguém do clã   pudesse ter essa mesma   facilidade.

Andou pelas ruas do clã se encaminhando para a saída com seu habitual ar despreocupado, mas isso era a última coisa que se sentia no momento. Não podia fazer nada no momento, não sem se comprometer seriamente. Um passo em falso e isso poderia ser seu fim. Como Hiratsu. Como shinobi. Como ser humano.

As pessoas do clã trabalham em suas tarefas com calma, aparentemente alheias a eminente guerra. Um jovem derrubou algumas placas de madeira, que iriam construir uma nova estufa para cultivar as ervas venenosas, já pelas roupas sujas e remendadas percebeu que era um dos tziganes que moravam no clã. O jovem foi espancado até não mais aguentar-se em suas próprias pernas por um dos guardas que   supervisionavam o trabalho, o guarda   chutou suas costelas gritando   para ele levantar e terminar o serviço. Uma pequena parte do cérebro de Idate gritou para parar o guarda, mas seu corpo não se moveu.

A verdade era que os tziganes eram selvagens   que aterrorizaram Suna anos atrás e agora pagavam por isso. Era proibido em Suna qualquer tipo de descriminação quanto esse tipo, mas   apenas a lei não era suficiente se seus habitantes não reconheciam a mesma. Essa integração dos tziganes até hoje não eram bem aceita. Logo no começo os comerciantes pediam um exame de sangue especifico para ter certeza de quem não estavam contratando um deles o que logo foi proibido pelo kage da época, mas que na verdade acontecia até hoje, ainda mais nas camadas mais carentes da população, formada grande parte na verdade por eles. Por debaixo dos panos as pessoas de Suna puniam os desse tipo, não caçando-os, mas sim os excluindo daquela sociedade. Então o clã Hiratsu gentilmente acolhe aqueles que necessitam. Eles podem ir na hora em que acharem melhor, mas é uma decisão difícil: a fome contra a dor e a humilhação.

Sinceramente ele não saberia o que escolher vendo seus filhos morrerem raquíticos de fome e frio, mas não era como se ele sentisse muito por eles. Não depois de ver o peito de sua mãe ser rasgado e vê-la sangrando até a morte no carpete da sala da casa principal. Também não era como se ele fosse idiota. A questão não se tratava apenas de preconceito, ódio, vingança, e sim de mão de obra barata, e a exploração de uma classe vulnerável e frágil. As pessoas explorariam até pedras se isso as beneficiassem de alguma maneira.

As políticas mais fortes até agora foram a do atual kazegake Gaara-kun, tem sim surtido algum efeito, mas Idate desacreditava que ele pudesse mudar a cabeças das pessoas, não nesse assunto e depois de tanto sangue derramado.

Um vento quente levantou poeira e balançou seus cabelos o tirando do seu momento introspectivo, o guarda e o menino já tinham ido. Ele olhou para a estufa e o verde escuro e perigoso o lembrou dos olhos de alguém.

Será que ela estaria bem?

          Ele não tinha certeza se Sakura era sua irmã ou não, nem se ela era um tzigane ou não, já que estava cansado demais da viagem e no meio de uma luta para saber se realmente ele havia testado seu sangue da maneira correta. Idate apenas sabia que Sakura se encaixava. Ele tinha uma sensação boa sobre ela, e ele não costumava estar errado.

Idate olhou para o céu azul de Suna e seguiu seu caminho até sua irmã, sem saber se realmente importava para ele a Haruno ser uma tzigane.

 

.*.*.*.*.*.*.*.


A sensação era simplesmente horrível, sentia a boca amarga e pastosa e o corpo dormente, como se estivesse completamente esgotada. Havia um peso pressionando sua barriga. Abriu os olhos encontrando um quarto de hospital outra vez. Que merda ela havia feito dessa vez?

—Que bom que está acordada! Ai, Sakura, você quase mata todo mundo de susto. Nunca mais faça isso na sua vida está me escutando? Como está se sentindo? — a mulher tropeçava nas palavras, nervosa, e logo a alcançou apertando sua mão.

—Karin... — murmurou o nome da ruiva com a voz falhada.

—Espera um minuto só, vou chamar a Shizune, para ela checar você. — Sakura assenti levemente e vê a ruiva sair rapidamente do quarto. Sakura começa a abri e fechar as mãos para estimular a circulação, devagar ela levanta um braço e depois abaixa repetindo o movimento com o outro. Ela tenta se sentar sentindo o peso se mover.

—Sakura-chan... — os olhos da rosada se enchem de lágrimas. Ela se senta e pega o pequeno sonolento em seu colo, embalando-o, ele logo relaxa e volta a dormir. Sentira muita falta desse moleque, tocou os pequenos pés gelados e descalços e teve vontade de puxar aquelas orelhas.

Sakura encara a parede branca a sua frente. As lembranças voltam devagar construindo seu pequeno pesadelo. Ela acariciou os cabelos ralos e escuros tentando mudar a direção de seus pensamentos.

Shizune logo chegou, explicando como Kouji esperneara até soluçar para ficar perto de Sakura assim que ouviu que ela tinha acordado e ela não teve outro meio se não deixa-lo ficar ali. Karin pega Kouji   liberando Shizune e Sakura para começar o exame enquanto observa tudo borboleteando pelo quarto.

—Você está ótima, Sakura. Vamos esperar apenas os exames e amanhã já vai ser liberada.

—Eu conheço o protocolo. — replica sorrindo, os olhos de Shizune brilham como se fosse chorar, mas ela não chora, ela era ótima médica demais para isso. Porém, isso não a impedi de suspirar aliviada e apertar o ombro de Sakura com carinho.

— Estou feliz que esteja de volta.

— Também estou feliz por estar de volta.

 

.*.*.*.*.*.*.*.*.


            Hinata caminhava nas empoeiradas ruas de Konoha em direção ao clã Hyuga ansiosa por pegar seu bebezinho. O céu estava azul e parecia um dia ótimo dia para um passeio. Cumprimentou as senhoras das barracas de doces rapidamente sem se deixar prender muito porque aquelas velhinhas pareciam poder tagarelar por horas. Havia passado aquela manhã e tarde no orfanato checando as instalações, verificando a alimentação e passando um tempo com as crianças. Ela sabia que isso não faz parte do trabalho dela, mas era uma tarefa que gostava. Além de tudo a presença regular da esposa do hogake fazia os encarregados trabalharem duro. Longe dela querer se aproveitar, mas não custava dar uma força e ter certeza que aquelas crianças desamparadas estavam comendo bem, e tinham carinho, estudo e proteção. A Uzumaki sorri tristemente ao recordar da infância difícil do marido. Ela não gostaria que ninguém tivesse que passar por isso.

Já estava bem próxima da entrada do clã quando lembrou que Hanabi havia dito que poderia ir fazer um pequinique com Ichigo, o que Hinata duvidava. Era uma cena difícil de imaginar. Apesar de poucos saberem havia muito mais em Hanabi do que uma moça tranquila e respeitosa. Ela era vibrante, uma engraça mistura de elegância e extravagância, o que de certa maneira foi sufocado com peso que o pai delas colocou em seus ombros quando ele explicou que esperava que ela liderasse o clã e não Hinata. Depois disso Hanabi só havia endurecido cada vez mais, ganhando uma seriedade digna de orgulhar Neji. Ela sorri triste ao lembrar de seu nii-san. Foi uma época triste de certa maneira, mas Hinata era muito orgulhosa da confiança que a irmã sempre teve em suas próprias habilidades.

O pai delas havia as machucado de maneira que ele nem sequer sabia jogando tamanha pressão nos ombros das duas sem se importar com as consequências. Hinata havia se tornado tão instrospectiva que era difícil até se comunicar e Hanabi havia virado um peso de papel com habilidades ninja. Tudo pela proteção do clã. Hinata entende as escolhas duras de um líder tem que tomar para proteger seu clã e que isso era comum em muitos clãs ainda hoje, mas ela desejava que Hiashi entendesse que além de líder ele era também era pai. Desejava que apenas por uma vez ele tivesse visto suas filhas como algo mais do que duas armas do grande clã Hyuga.

De qualquer maneira isso pouco importava agora, todos tinham que lidar com seus fantasmas e depois de tudo o que tinha ferido mais foi a oposição de seu pai a sua relação com Naruto. Isso ela não pode tolerar. Não essa nova Hinata, não depois de tudo o que passou.

Hanabi se voltou mais emoliente de novo com o crescimento de Hinata, como se um peso saísse de suas costas. Agora com o casamento seu fardo de fazer o clã ainda mais próspero foi dividido por dois. Hanabi havia florescido e sua personalidade estava bem mais evidente.

Não querendo esbarrar com Hiashi Hinata libera seu byakugan e vasculha as direções em busca de Hanabi e Ichigo, com certeza eles não estariam dentro de casa esse horário e não queria ter que entrar e ter algum encontro indesejável. Logo encontra os dois perto do lago não muito longe dali.

Sente o ar faltar quando avista mais uma pessoa perto do lago. A pessoa usava a liberação da terra. Kami! Eles vão ser atacados! Hinata corre, corre desesperada tentando alcança-los. O maldito usava a liberação da terra fazendo toda sua pele recoberta de rocha e tentava esmagá-los com seus punhos duros, Hanabi com Ichigo em seu colo só fazia desviar. Com os olhos faiscando a Princesa do Byakugan corre para salvá-los.

O lago ficava em um campo aberto que era usado para o lazer das crianças das redondezas. Hinata chega lançando um enxame de agulhas de chakra nas costas do agressor para chamar sua atenção. Ele cai fazendo um grande estrondo no chão.

—Corra, Hanabi! — ela grita. O pedregulho se agita e de sua mão se forma uma lança de pedra que logo é atirada em Hanabi, que com a água do lago faz uma esfera de proteção em volta de si e do bebê repelindo o ataque. Ela corre sabendo que a prioridade é colocar Ichigo em segurança, o pequeno chora com desespero assustado com tanto barulho e movimentos bruscos.

De pé a pessoa tenta correr atrás dos dois, mas a Hinata se interpõe no caminho. Ela vê que apesar da armadura de rocha dar uma resistência maior aos ataques físicos e ocultar sua identidade seu peso retarda seus movimentos. Apesar que a armadura não o fez maior que dois metros.

—O que quer aqui?! Qual interesse na minha família?! — ela questiona exaltada, em resposta recebeu uma lança na cara, com destreza ela se esquiva, lançando mais agulhas de chacka que derrubam o alvo, mas não fazem qualquer dano na armadura. Ela forma uma kunai gigante com chakra e o atinge nas costas com mais potência, mas é atingida por um soco e voa vários metros de distância. Ela dá uma pirueta conseguindo aterrissar com as mãos no chão. Hinata geme com dor da pancada em seu estomago e limpa o sangue da boca. Ela observa como conseguiu abrir uma pequena fissura nas costas do inimigo. Foi necessário muito chakra para aquela pequena rachadura. Ela precisava tirar aquela armadura para poder atingi-lo com o punho gentil e interromper seu chackra. O que seria mais difícil ainda já que Donton tem vantagem sobre Suiton.

Devagar ela começa a concentrar seu chakra em suas mãos.

Isso vai ser difícil.

—Você não vai sair daqui. Não importa quem você é ou que o que quer. Você não vai machucar as pessoas que eu amo. — Hinata continua sem resposta. Ela não poderia simplesmente matá-lo. Não sem saber seus motivos e se haviam mais pessoas atrás de Ichigo. Ela iria precisar de uma quantidade de chackra extraordinária para quebrar aquela armadura, até mesmo para ela. Ela só esperava não desmaiar antes de atingir seu canal de chackra. Uma rajada de rochas são lançadas contra ela que pula para desviar, ela salta sobre a cabeça do pedregulho com as mãos brilhando em chakra e com um soco ela atinge a rachadura que ela havia feito antes nas costas. Antes mesmo do inimigo poder reagir ela o atinge de esquerda na cabeça nocauteando-o e o afundando no chão. A armadura se desfaz em um monte de pó. Uma mão agora descoberta agarra seu tornozelo esmagando-o . Rápida ela atinge todos os pontos da coluna vertebral necessários para imobilizá-lo e o chuta com a perna não machucada para longe.

Com as pernas tremendo Hinata desaba no chão exausta. Ela olha para o lado enxergando uma mulher. A mulher que tentou machucar seu bebê e sua irmã. Seu coração batia tão forte que parecia que ia sair pela boca. Ao longe pode ver pessoas chegando.

Ótimo. Chegaram bem na hora.

O marido de Hanabi é o primeiro a chegar perto dela.

—Como está Ichigo? E Hanabi? Eles estão bem?

—Eles estão ótimos. Hanabi já está vindo. Você pode se levantar? — ele a levantou e deu apoio para ela se manter em pé. — Vamos para o clã, precisamos cuidar desses ferimentos.

—Por favor, chame Naruto para mim. — ela pede os olhos nublados pela dor e o cansaço. Ela olha para trás vendo a mulher ser presa. Ela estava imóvel e sem expressão no rosto. Era impressão ou ela conhecia aquela mulher?

—Naruto está um pouco ocupado agora. —Tokuma ignora as etiquetas e pega a cunhada no colo para agilizar o transporte até o clã.

—Porque? O que houve?

—Explodiram as reservas de água de Konoha.

—O que?! — ela deu um pulo que quase os fez cair.

—E o hospital acaba de ser atacado.


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Notas finais do capítulo

*Stroke One: Primeiro Golpe

Eu volteeeeeeeeei! Espero que estejam gostando! Tá difícil postar, mas esperem por mim que eu chego.

Beijão no coração

Já sabem, qualquer coisa manda inbox.



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