O Filho de Roma - Livro Dois escrita por Dreams


Capítulo 9
Chapter 9° - Fomos roubados.




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Fomos roubados.

Victor B.

Depois de levar um choque do raio negro, que era a Mayra. Victor estava estático, tinha leves arrepios a cada cinco minutos. Mas na hora do choque, os músculos do seu corpo se contraíram, e ficaram estáticos.

O garoto despertava do cochilo toda vez que se lembrava da sensação, então decidiu se levantar. As garotas estavam na sala sentadas jogando um jogo de tabuleiro.

–Eii... – Chegou mancando.

–Eae... Melhor? – Mayra ainda se culpava pelo choque, disse que poderia ter direcionado o raio mais para direita ou esquerda, mas Victor insistia que estava tudo bem.

–Sim... Vamos? Ou querer terminar o jogo?

–Vamos. – Se levantou Mislayne.

Eles já caminhavam para os fundos.

–Onde você colocou as motos? – Falou Mayra.

–Bem aqui. – Victor estendeu as mãos, mas no local onde as motos estavam só restava um bilhete. – CADÊ AS MOTOS?

– Você falou que as deixou aqui! – Gritou Mayra.

–Mas eu as deixei! – Respondeu Victor.

Mislayne se abaixou e pegou um pequeno bilhete, enquanto Victor e Mayra ainda brigavam como ela não desistia de uma briga, Victor não poderia recuar.

–Fiquem quietos.

–Você só sab-

–Cala a boca! – Gritou Mislayne.

Os dois se calaram na hora.

–As motos foram roubadas.

Ela mostrou o bilhete para os dois. Dizia: “Se você e o dono dessas motos, e as querem de volta, tragam trezentos dracmas até o por do sol de amanhã, ou as motos serão nossas”.

–Que legal, fomos roubados, agora teremos que pagar por algo que e nosso. – Falou Mayra.

–Algo que e meu.

–Que seja, mas onde encontraremos tantos dracmas.

Mislayne mostrou o verso da folha. “Se vocês quiserem saber onde encontrar dracmas, sigam essa estrada até o final”.

–Legal, caminhar até o final dessa rua, ainda bem que está amanhecendo.

Os três ficaram parados no meio da estrada de chão frio, com uma neblina começando a dispersar, e o sol iluminando com seus primeiros raios de calor.

Nosso meio de transporte chegou.

Lays C.

Danilo já se despedia de Sunshine, logo a Pégaso levantou voou. Ele ainda mantinha a mão sobre a ferida grande. Lays ficava triste toda vez que olhava para o garoto.

–Agora só esperar o trem, e ficaremos bem.

–Você está bem? – Falou Jake.

–Estou sim! – Danilo ainda conseguia sorrir, mesmo com as feridas e marcas no rosto.

–Você já saiu em missão não é? – Falou Lays

–Sim... Meu primo e meu mentor, podemos dizer um ciclope que cuidava de mim. Eles foram raptados, tínhamos que ir atrás deles. Fomos até a floresta amazônica. Lá descobrimos varias coisas, passamos por varias coisas. Enfrentei um Deus.

–Espera... Um Deus? Como assim?

No fim do trilho, ouve um som. O trem começava a se aproximar.

–Droga! O trem. Segurem-se em mim, depois conto o resto da historia.

O trem estava em alta velocidade. Lays abraçou fortemente Danilo pelo pescoço, e abraçou Jake. Em volta dos três. Ventos começaram a surgir, Danilo estava rangendo os dentes de dor, aquilo torturava Lays.

Os três começaram a levantar voou, Lays se sentiu incrível, começou a levitar. O trem vinha em alta velocidade, Danilo estava somente com um olho aberto, e teria só uma chance.

O garoto aguardou o momento certo, então investiu contra o trem igual a um raio, o ar zunia nos ouvidos de Lays.

Aquilo parecia impossível, mas Danilo soltou os dois, que caíram deitados dentro do vagão.

–Ai... – Disse Jake.

–Danilo! – Gritou Lays correndo para a porta do vagão. Ela olhou para os dois lados, então preso a um tipo de alça, Danilo estava se segurando para não ser levado.

–O-oi. – Ele sorriu com o vento batendo em seu rosto.

–Oi.

–Será que posso entrar?

–Claro. – Ela sorriu.

–O-obrigado.

Lays ajudou o garoto, que logo caiu exausto no chão do vagão.

–Eu disse. – Ele respirou fundo. – Que íamos conseguir.

Os três deitaram exaustos no vagão.

–Legal, mas e agora? – Falou Jake. – Temos um plano?

–A parti do plano nunca foi meu. – Disse Danilo.

–Vamos só... Esperar, e ver aonde esse vagão irá.

–Posso tirar um cochilo? – Sorriu Danilo.

–Eu também? – Ergueu a mão Jake.

–Sim... Eu vigio vocês.

Os dois logo se ajeitaram e dormiram. Deixando a sozinha olhando para as paisagens que passavam.

Victor se prepara para o dueto.

Mislayne W.

Aproximavam-se do fim da estrada, quando um forte brilho chamou a atenção dos três, e uma música alta, musica de circo? Perguntou-se Mislayne.

Sim, era música de circo que tocava, mas logo alternou uma música mais lenta, um tipo de musica no piano, no fim a plateia gritou e bateu palmas.

–O que será isso? – Falou Mayra.

–Um tipo de casa de show no meio do nada? – Disse Victor.

–Vamos lá conferir.

Os três foram abaixados. Mas alguém logo interviu.

–Aonde pensão que vão? – Um Ogro gigante com voz grossa de terno e óculos pretos pegou o três pela camiseta e começou a carrega-los. – Senhor, ac-

–Nãããããããooooo.

–Senhor?

–Não interrompa o meu show. – Um ogro um pouco menor e gordo, vestido de roupa amarela grudada no corpo e chapéu preto (uma má combinação) com um guarda chuva também preto, gritava contra o “segurança”. – Você não vê que meu publico pede bis?

Ele apontou para a cadeira da plateia. O lugar estava vazio, era como aqueles teatros enormes, só que vazio e empoleirado.

–Me desculpe senhor, não foi minha intenção. – Mislayne poderia apostar que o segurança estava soando.

–Tudo bem, deixe meus convidados aqui e suma!

–Sim senhor.

O segurança simplesmente soltou todos no palco, Victor caiu todo torto como sempre.

–Bem vindos ao meu show, o que querem? Querem ver o maior espetáculo de todos?

–Dracmas. – Mislayne foi curta e grossa.

O Ogro andou de um lado para o outro, os sapados fazia um barulho de “*crec *crec” a cada passo.

–Muito bem, vocês querem dracmas... Mas tem que trabalhar para isso.

–Que tipo de trabalho?

–Simples. Uns de vocês se apresentaram no meu show, um dueto.

Os três se entreolharam aflitos.

–Que tipo de apresentação? – Falou Victor.

–Dança. E já sem quem de vocês irá se apresentar comigo.

Ele apontou diretamente para Victor. Mayra e Mislayne seguraram a risada.

–Não, escolha outra. Eu não sei dançar.

–Não importa, você aprende rápido, vai logo se trocar. As garotas não podem esperar.

–E Victor. Não podemos esperar. – Disse Mayra com um sorriso no rosto.

–Grrr... Isso e pelos dracmas. – Disse ele serrando o punho e rangendo os dentes.

–Vamos, vamos querido.

Mislayne e Mayra se olharam e riram por conta do “querido” do Ogro.

Victor se dirigiu para um lugar atrás do palco.

Depois de uns dez minutos, as luzes se apagaram.

No alto falante, uma voz de locutor soou.

Senhoras e senhores, monstros e gigantes, se preparem, para um dueto, um dueto magico, Klinger e Victor”.

Victor foi meio que empurrado entre as cortinas, e parou estático no meio do palco, ele estava de “colã” azul e laço no cabelo.

Mayra e Mislayne caíram na risada, o show ia começar.

Sonho se realiza, no mal sentido.

Lays C.

Já tinha avançado grande parte do trajeto. Tanto que já estava anoitecendo, uma chuva forte castigava onde quer que estejam. Danilo dormiu profundamente uns trinta minutos somente, mas Jake roncava no colo de Lays.

O filho de Júpiter olhava para o horizonte, como se a chuva e os raios o deixassem mais calmo. Só que ele não esboçava reação alguma, nenhum sorriso. Sua mão estava pousada sobre a ferida. Lays queria ajudar, sabia um pouco de primeiros socorros, mas não tinha algum recurso por perto, no vagão só tinha barris velhos.

A garota tinha a sensação que estava esquecendo-se de algo, uma vaga lembrança que fugia de sua mente toda vez que tentava lembrar.

Os olhos dela já pesavam. Imaginava-se no acampamento, arrumando seu longo cabelo, e logo deitando na sua cama gigante. O vagão não era confortável, mas servia.

–Como estão às coisas contigo?

Lays quase levou um susto quando Danilo falou, não falava pelas ultima cinco horas, ouvir a voz dele foi reconfortante.

–Bem. – Ela mexeu nos cachos de Jake. – Muito bem para quem enfrentou ciclopes pela primeira vez, e contigo?

Ela apontou para a ferida do garoto.

–Isso? Não e nada, só preciso de um pouco de ambrosia.

–O que e isso?

Ele abriu a boca.

–Você não conhece a comida dos deuses?

–Não. – Ela riu.

–Deuses, quando voltarmos, comera comigo.

A garota assentiu.

–Primeira missão certa? Farei com que seja inesquecível. – Ele sorriu.

Lays não poderia explicar, mas ele a alegrava de uma maneira diferente. A maioria dos garotos se aproximava somente para ficar com ela, os únicos eram Jake, Justin, Peter, e agora aquele garoto de olhos azuis.

–Já está sendo. Eu nunca saio em missão, não tenho técnica alguma de luta ou poder, somente ficava cuidando dos campos, ajudando pessoas, ou outros afazeres normais. Claro tinha os treinamentos, mas quase nunca participava. Eu estou naquele acampamento desde os onze anos, agora com quinze, a minha primeira missão.

Não sabia por que dizia aquilo, só sentia necessidade em dizer.

–Você e incrível. Somente isso. – Ele disse levando as mãos sobre a cabeça.

Então o cérebro de Lays a avisou como um despertador, um despertador que falasse “Cuidado!”. Mas era tarde demais, Lays se lembrou do seu sonho.

–Danilo! – Ela gritou, mas era tarde demais, do outro lado do vagão, uma bola de fogo ardente vinha em direção.

Danilo saltou em encontro de Lays, mas tarde demais, a bola atingiu com força o vagão, Lays só teve tempo de abraçar Jake, e receber o impacto.

Sentiu o impacto contra o chão, meio atordoada, viu monstros se aproximando. O fogo e o vagão todo retorcido eram o cenário, ela se escondeu em meio aos escombros, mas não avistou Danilo. Abraçava Jake com força e chorava, mas não podia fazer barulho.

Os monstros se aproximavam e checava o local, mas viram que não restou nada, um gigante gritou e outros se afastaram.

Lays saiu dos escombros, deixou Jake no chão e foi à procura de Danilo. Mas sentiu uma dor forte na cabeça, e caiu no chão. Com a visão mais embaçada ainda, viu duas silhuetas se aproximando dela.

–O que será que aconteceu aqui? – Disse uma das silhuetas, que aparentou ser uma garota.

–Algo bom não deve ser. – A outra também era uma garota, um pouco mais alta.

–O que devemos fazer?

–P-por favor... N-nos ajud... - Lays não conseguiu dizer mais nenhuma palavra, caiu no chão, adormecida.

Fim do Capitulo.

Autor da História: Danilo Silva.

Editora da Ortografia: Mayra Bellini.

Redator: Erlan Carvalho.

Capa: Davi Ismael Amorim.

Baseado na história de Rick Rordan: Percy Jackson e os Olimpianos.


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