O Filho de Roma - Livro Dois escrita por Dreams


Capítulo 7
Chapter 7° - Presente de Natal para filho de Ares.




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Presente de Natal para filho de Ares.

Victor B.

As duas garotas ficaram atônicas olhando para Victor montado em um Harley Davidson CVO Breakout. O garoto tinha se esgueirado pela floresta próxima a margem no qual as garotas estavam, e um brilho incomum chamou a atenção do garoto. Ele se aproximou até encontrar duas motocicletas. Não sabia de quem era. Então na placa de uma das motos estavam escrito “Ares”, e na outra escrita “War”. Victor olhou para os céus, e sorriu, e fez um breve agradecimento ao seu pai.

Ele sentou na moto vermelha vinho, com detalhes em preto, nas laterais uma listra que parecia fogo, na frente uma caveira mostrando os dentes. A chave já estava na ignição. Victor só teve o trabalho de girar e o motor ligou. Victor tinha 16 anos somente, mais seu pai mortal era apaixonado por moto, então o garoto sabia oque era pilotar, ainda mais um Harley Davidson que “Uau!” pensou o garoto, “Olha o ronco dessa moto”.

Ao lado uma V-Rod muscle, um pouco mais alta, um azul escuro, com algumas pequenas estrelas, parecia o céu noturno do acampamento.

–De onde você tirou essas motos? – Gritou Mislayne.

–Posso ficar com essa? – Sorriu Mayra abraçando a outra moto.

“Era linda, engraçada, agora gostava de motos, o que mais essa garota e perfeita?” Pensou Victor. Então percebeu que estava olhando fixo para a garota.

–Victor, onde arrumou essas motos? – Insistiu Mislayne.

–Não sei, elas estavam aqui.

–Então deve ser de alguém.

–Claro, se o dono se chamar Ares. – Falou Mayra apontando para a placa da moto de Victor, que ainda roncava fortemente.

–Um presente de um Deus.

Victor estava sorridente.

–Que seja pelo menos temos como nós locomover. Mais eu não sei diri-

Mislayne foi interrompida pelo ronco da outra moto, Mayra ligou a ignição, então acelerou até produzir uma fumaça bege atrás dela.

–Respondida sua pergunta? – Sorriu Mayra.

Victor sorri ainda mais.

Mislayne montou na garupa de Mayra. Victor acelerou a moto.

–Espera, pra onde vamos? – Falou Victor.

–Seguimos para oeste, onde a estrada fica.

Victor ligou a moto e logo empinou, e seguiu floresta adentro.

Visão, e ajuda do filho de Plutão.

Danilo L.

Danilo Lerman ficou sem reação. No chão, ali mesmo, ficou parado. Edward olhava para a bacia novamente, e de novo para Danilo, e repetia o processo varias vezes, então andava de um lado para o outro.

–Espera. – Danilo começou a raciocinar. – Como assim eu estou na visão, previsão, que seja.

Edward se abaixou e aproximou de Danilo, assustando o garoto um pouco.

–Você, apareceu, na visão!

–Mais como?

–Eu vi você, estava com Lays e Jake... Vocês estavam em um tipo de trem, depois as imagens mudaram, você estava montado em um Pegaso.

–Sunshine.

–Isso! Isso! E depois a imagem mudou, havia uma garota, ela estava muito machucada, seu cabelo estava curto. Mais seu rosto era perfeito, rosto pálido, olhar triste. Estava em uma cela, ao lado de outra garota um pouco mais alta, presa a correntes e cabelos loiros, na altura do ombro.

Danilo levantou em um sobressalto.

–Anna! Você viu Anna!

–Eu não conheço a garota. – Disse Eward assustado. – Mais sei que pode tudo isso acontecer.

–Eu tenho que ir... Não tem mais nenhuma dica.

–Ferro Velho Ciclo... Essa e a outra coisa que vi somente.

–Ferro Velho Ciclo... Em que isso ajuda? – Disse Danilo desesperado.

–E uma localização. – Falou Justin.

Danilo e Edward se viraram assustados, nem virão o garoto chegar, parecia ainda mais sombrio.

–Quando chegou aqui? – Falou Edward.

–Há alguns minutos Ed, isso não importa.

“Ed” pensou Danilo, “quanta intimidade”.

–Esse Ferro Velho Ciclo... Fica nas redondezas perto do Acre.

–Acre? Acre? – Questionou Danilo.

–Sim... Acho que e lá que deve ir.

Justin saiu da porta seguindo para o monumento de Vênus.

Danilo já tinha uma pista, agora tinha que salvar Anna.

Quase morremos.

Mislayne W.

Mayra era muito radical no quesito pilotar uma moto.

Mesmo estando em uma floresta, ela acelerava igual aquelas corridas frenéticas de moto Gp.

Mislayne quase caiu duas vezes quando ela pulou alguns troncos.

–Se você fosse com mais cautela eu agradeceria. – A voz da garota saiu toda travada devido ao tremor da moto.

–Não estou ouvindo desculpa.

A floresta enfim acabou, e elas deram de cara com um caminhão, ele buzinou, Mislayne soltou um grito, e Mayra freou derrapando com a moto.

–Woooooooool! – Gritou Mayra.

Ela parou a moto.

–VOCÊ E MALUCA. MUITO MALUCA! – Gritou Mislayne.

–Isso foi demais! – Sorria Victor logo atrás.

–Foi mesmo. – Mayra se debruçava no guidão da moto.

–Vocês são malucos! Agora eu acredito. Será a viagem toda assim?

–Quase isso. – Sorriu Mayra.

–Estou morta.

–Vamos. – Disse Victor ligando a moto.

Em seguida começaram a apostar uma pequena corrida, mais algo foi diferente, uma névoa começar a cobrir Victor, rodeando e deixando quase invisível.

–Ei! – Gritou o garoto. – Vocês estão invisíveis.

–Você também. – Gritou Mayra.

–Claro. - Pensou Mislayne. – Motocicletas mágicas.

–Obrigado pai! – Disse Victor acelerando e sumindo na curva.

Tudo indo de mal a pior.

Lays C.

Danilo entrou atônico pela porta. Todos se assustaram, menos Peter, que brincava com facas.

–O que foi garoto? – Falou Julie.

–E-eu. – Danilo respirava com dificuldade. – Eu estou... Em uma visão, previsão algo do gênero.

Lays se levantou e aproximou do garoto.

–Você estava com Edward?

–Sim. – Disse ele com olhos azuis assustados.

–E como foi?

Danilo se recompõe, e tomou um pouco d’agua que Bruno pegou, em seguida disse.

–Eu estava conversando com ele, e de repente a bacia começou a brilhar. Ele me empurrou. – Danilo massageou o braço. – E depois ficou louco, em seguida com os olhos agitados e esbugalhados, ele me disse que eu estava na visão... Juntamente com você Lays... E Jake. – Falou apontando para garoto sentado que brincava com carrinhos.

–Como assim nós? – Gritou Lays.

–E-eu não entendi muito bem. Ele falou de irmos até Anna, nossa amiga que está desaparecida. Falou de eu viajar e um Pegaso. A minha Pegaso, Sunshine. Falou de estarmos em um trem.

Lays teve que se segurar na poltrona para não cair. O trem, o mesmo trem de novo. Então o sonho era uma premonição, uma premonição ao pior. Se iam mesmo até onde a amiga de Danilo estava, teriam que evitar esse trem. Mas aprendeu consigo mesma que não e bom contrariar visões, principalmente as de Edward que era quase todas muito precisas.

–Então... Temos que ir. – Disse Lays.

–Eu vou com vocês. – Falou Peter se levantando e ficando a sua faca no chão.

–A visão mostrava apenas três jovens. Peter, sabe como é.

Todos levaram um susto, até Peter. Das sombras da porta surgiu Justin. Com sua faca negra feita de ferro estigio.

–De onde você veio? Desde quando estava ai? – Gritou Bruno se afastando da porta.

–Isso não e o mais importante, o que importa e que Danilo, Lays e Jake têm que ir nessa missão. – O rosto pálido e magro de Justin o deixava assustador, mais Lays já se acostumará com ele. Sentia que ele olhava às vezes fixamente para Lays, que deixava desconfortável.

–Mas Isabella não irá permitir essa saída, sem antes tem um conselho na corte. – Falou Julie.

–Temos que sair escondido. – Disse Danilo.

–Não e nada fácil de sair daqui. – Falou Julie. – Peter já tentou, não e fácil, a guardas, muitos guardas, e sem falar que Isabella tem a visão de todo acampamento.

–De quase todo. – Interviu Justin. – Posso fazer você saírem do acampamento. Encontrem-me às onze da manhã, em frente à pequena cabana que fica na colina perto da confeitaria da Sede di Roma.

–Mas por que está ajudando? – Falou Bruno.

Todos concordaram.

–Tenho meus motivos... Estejam prontos.

Justin saiu da mesma forma que entrou. Parecia magica.

–E... Pelo jeito temos uma missão. – Falou Bruno, o que não animou ninguém, o que só fez Lays ficar mais aflita, e olhar para Jake, que não sorria mais. Ela teria que falar com o garoto depois, agora, e arrumar-se para a missão.

Armadilha.

Victor B.

Os semideuses dirigiram por horas, avançando estradas e algumas trilhas, tinham avançando um longo caminho. Já estavam no estado de Mato Grosso segundo Mislayne. Mayra achou por bem pararem para descansar, se não Victor ia bater em algum caminhão. Ele dizia que estava bem, disposto até apara uma corrida, mas na verdade queria uma cama e um banho gelado. Dirigir por horas no inicio era até legal, mas depois cansava os braços.

Dirigiram até chegar a uma pequena estrada estreita, já estava anoitecendo. Uma nevoa densa começou a surgir. Uma neblina cinza e pesada.

Avistaram um pequeno hotel ao longe. Aceleraram e chegaram ao hotel, que era amistoso, com luminárias. Tinha três andares e era de cor laranja escuro com detalhes brancos nas vigas e janelas. Tinha uma cadeira na varanda e uma mesa de tear. Eles estacionaram as motos e pegaram suas coisas. Inclusive armas.

Ao adentrarem, o sino da porta soou. Aparentemente estava vazia, ninguém atendeu. No balcão, um moço de terno branco e camiseta preta nos atenderam virando seu pescoço rapidamente, o que foi uma cena um quanto estranha para Victor.

–Olá jovens, bem vindos ao hotel “Aracne”.

–Não gostei muito do nome, nada amistoso. – Mislayne examinava cada canto do hotel.

–E que era o único nome não usado na lista de nomes dos hotéis. – Disse o senhor com sorriso branco.

–Queremos um quarto para uma noite somete. – Falou Mayra.

–Um quarto. Vejo que estão exaustos, principalmente o jovem deitado ali.

Victor tinha deitado no sofá, na verdade se jogado.

–Suíte maximus. – O atendente sorriu entregando uma chave dourada.

–Mas quanto e a estadia? – Falou Mislayne.

–Por conta da casa. – Sorriu o atendente.

–De graça? – Gritou Victor. - Eu não recuso.

O garoto subiu as escadas correndo. As garotas subiram e um passo lento e cauteloso. Subiram para o segundo andar que se estendia um corredor extenso com varias postar dos dois lados, um tapete grande e preto e com flores em algumas partes. Mas acima no terceiro andar, no final havia uma porta grande e branca, “Suíte Maximus”.

Adentraram a suíte, Victor já atacou a geladeira, estava morrendo de fome, não comia há horas. Mayra seguiu para o quarto juntamente com Mislayne, e Victor ficou vendo TV.

Depois de um banho e terem se alimentado, foram para as camas. Victor tinha um sono muito pesado, era difícil de acordar, mas no meio da noite se sentiu desconfortável. Não conseguiu dormir novamente. Levantou-se meio atordoado e seguiu para o banheiro, lavou os olhos e voltou. Avistou a camas das garotas, estavam vazias. Victor decidiu ir à procura delas. Andando um pouco pelo corredor, foi até o andar de baixo. Mas nada o chamou atenção. Desceu mais um pouco. As luzes estavam desligadas, o salão principal estava em silencio total. Ao lado da dispensa, uma luz chamou a atenção do garoto.

Andou alguns metros no tapete preto, quando entrou, quase se engasgou.

Ele recuou um pouco e pode ver Mayra e Mislayne envolvidas em teia... Isso mesmo teia. Victor tentava voltar a si. No canto da sala estavam duas camareiras.

Andando pela sala de terno branco estava o moço da recepção, mas seus olhos estavam vermelhos, ele todo, sem pupila, e sua boca tinha presas saindo pelas laterais.

Victor ficou perplexo e olhou por trás da parede.

–Que dia bom... Duas belas semideusas, um banquete perfeito.

As camareiras sibilaram em um uníssono de garras.

–E depois, tem outro semideus... Obrigado deuses pelo presente, irei recompensa-los algum dia.

Victor estava sem espada, sem arma alguma, teria que enfrentar aquele moço, oque ele fosse com as mãos.

Victor já estava com o punho fechado, quando alguém o pegou por trás com força entre seus braços.

Ele olhou para trás e viu que era outra camareira um pouco mais alta.

–Está aqui o tal semideus.

–Mas já? Ia aguardar um pouco para comer sua carne de semideus.

Victor olhou com tristeza para as duas, tinha sido pego.

Fim do Capitulo.

Autor da História: Danilo Silva.

Editora da Ortografia: Mayra Bellini.

Redator: Erlan Carvalho.

Capa: Davi Ismael Amorim.

Baseado na história de Rick Rordan: Percy Jackson e os Olimpianos.


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