O Filho de Roma - Livro Dois escrita por Dreams


Capítulo 6
Chapter 6° - Visão do oraculo louco.




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Mais nomes complicados para lembrar.

Danilo L.

Refeitório. Eram cinco mesas gigantes de mármore. Bancos dos dois lados repletos de campistas. Menos a quinta corte que havia somente os cinco residentes.

Eram servidas as comidas, não surgiam do nada igual o acampamento olimpiano. Alguns campistas serviam as mesas. Danilo imaginou que era a semana deles de servir.

Peter e Julie sentavam lado a lado, enquanto Bruno ficava em uma ponta e Danilo na outra. Lays chegava com Jake.

–Até que enfim te achei. – Ela segurava o braço do garoto.

–Já disse que hoje não quero comer.

–Poxa Jake, vamos lá, comer para ficar forte. – Disse Danilo.

O garoto olhou mal-humorado para Danilo.

–Jake, sem brincadeiras hoje, vamos comer. – Disse Peter triturando uma coxa de frango.

O garoto sentou-se.

–Ok! Se o senhor “chefão” disse.

Danilo riu do garoto.

Depois da refeição, eles ficaram conversando um pouco, até que Isabella chegou com Justin, outro garoto alto e magro de pele clara que parecia papel. Cabelos pretos desgrenhados, túnica branca, olhos verdes e cansados com olheiras enormes. A calça jeans estava rasgada em vários lugares. Os dedos mexiam freneticamente, mais esboçava um sorriso. O outro era bem mais velho, não era um garoto era um homem. Musculoso, a túnica era preta, pele morena e cabelos castanhos bem cortados. Uma cicatriz corria sua bochecha. Olhos cinza parecendo mortos. Devias estar usando shorts, por que dava para ver sua perna por baixo da túnica e os pés descalços.

–Bem, esses são Edward Lorenzo e James Muller. Edward e o oraculo do acampamento.

–Então você também brilha uma luz verde?

–Ah? Luz verde? – Disse o garoto franzindo o cenho. – Não, eu vejo partes do futuro em um tipo de bacia com água. Uma água de Roma. Mais nem sempre ficam bem claras, e o futuro nem sempre e bom.

O garoto disse todas as palavras com um sorriso nervoso no rosto.

–James não e muito de falar. – Falou Isabella.

–Só falo o necessário. – Danilo levou um susto quando o garoto falou. Sua voz era muito grave e grossa.

–James e filho de Belona, deusa da guerra. Ele e um dos pretores da legião.

–Prazer. – Sorriu Bruno.

O garoto não esboçou nenhuma reação.

–Justin vocês já conhecem.

–Filho de Plutão, ao seu dispor. – O garoto se prostrou para frente e estendeu a mão, fazendo todos sorrirem.

–Agora que foram apresentados. – Isabella fez um sinal com a mão para um guarda, que tocou uma trombeta, o som correu todo o refeitório, que alias era a céu aberto, com tochas postas em pilantras gigantes. – Acabou o horário das refeições, todos para suas cortes.

Todos se levantaram, e seguiram para suas cortes. Varias conversas em grupos, que em segundos se transformara em um silencio absoluto.

A janela do quarto de Danilo, onde sua cama ficava, tinha vista da Sede di Roma.

O fogo crepitava em tochas pelas ruas. Algumas casas, luzes ligadas. Crianças ainda brincavam sentadas nas ruas escuras. Danilo avistou a mesma garota de cabelos loiros e olhos azuis, agora sendo posta para dormir pela avó.

Danilo sorriu, e decidiu dormir.

Tudo certo.

Mislayne W.

–Temos que falar com o Chester. – Disse Victor.

–Não podemos.

O garoto franziu o cenho.

–Como não?

–Ele não vai deixar nós partirmos em uma missão assim do nada. A outra missão ele deixou por conta da profecia e por conta de Thiago. Mais agora não.

O garoto coçou a cabeça.

–Mais agora vamos atrás de Anna.

–Não sei se ele vai deixar Victor, talvez mande outras pessoas. – Mislayne observou o colar mais uma vez. – Vamos ter que sair escondidos.

–Isso está começando a ficar interessante. – Victor esboçou um sorriso malicioso.

–Temos que chamar mais alguém.

–Mayra! – O garoto gritou sem pensar. – Ela seria perfeita.

Mislayne riu, pois sabia que Victor tinha uma queda por Mayra.

–Certo, vamos falar com ela.

–Mais onde ela poderia estar?

–Chalé 01 ora.

Os dois chegaram ao chalé 01 tentando não serem vistos. Mas Mayra não estava lá.

–Só tem um único lugar.

Seguiram para a colina, onde a arvore que tanto falavam ficava. Mayra estava sentada com um pacote de rosquinhas e sua espada cravada ao chão, parecia estar sentindo muita falta do irmão.

Mislayne explicou detalhadamente toda a historia. Mayra assentindo com tudo, no final, concordou.

–Isso e ótimo. Mas sairemos sem Chester autorizar, e não poderemos constatar o acampamento em nenhum momento, alguém daqui tem que saber que vamos.

–Quem poderia ser? Infelizmente não fiz muitas amizades no acampamento... Quem e bom nisso e o Danilo. – Disse Victor.

–Thiago! – Mislayne estralou os dedos. – Mesmo ele sendo um tipo de conselheiro ou vice-diretor do acampamento, pode nós ajudar.

–Você tem certeza disso? – Falou Mayra.

–Sim.

...

–Não. – Thiago descarregava algumas caixas em frente a casa grande.

–Por que não? E pra salvar Anna. – Falou Mislayne encanto seguia o garoto que andava em busca de outras caixas. - Chester nunca ia concordar com isso.

–Ainda bem que sabe disso. – Riu Thiago.

–Vamos lá Thiago, tenho certeza que se fosse Danilo tu irias deixar. – Todos olharam para Victor, ele percebeu que não tinha falado algo útil. – Desculpa.

Ele pegou duas caixas e as entregou a Victor.

–Se fosse o Danilo, ele iria sair ao amanhecer, antes de todos acordarem, pelo lado leste da floresta, no qual a uma abertura.

–Como sabe que existe essa abertura? – Disse Mayra.

–Simples, eu á fiz.

–Muito experto, está nós ajudando. – Mislayne esboçava um sorriso.

–Quem disse que estou? – Thiago saiu assobiando com duas caixas enquanto Victor o seguia.

–Certo, agora só esperar até amanhã, arrume suas coisas, teremos uma longa viagem. – Disse Mislayne convicta.

Visãodo oraculo louco.

Danilo L.

Às sete da manhã Danilo já estava perambulando pelo acampamento.

Ele tinha um grande jardim com algumas Madressilvas, e ao longo avistou um campo de girassóis.Do outro lado do monumento dedicado a Vênus, descendo uma pequena colina, havia uma pequena construção. Menor que a casa da Quinta Corte. De mármore cinza e com duas aberturas laterais com uma pequena porta de madeira, pela janela Danilo avistou Edward, o garoto do outro dia. Ele olhava fixo para uma pequena bacia prateada.Danilo desceu a pequena colina em sentido a construção.–Hey.Edward se virou em um pulo, derrubou algumas xicaras.–Desculpa. – Danilo se abaixou para ajudar.–Não! – Ele ergue as mãos, os dois ficaram paralisados. – Não precisa.–Desculpe Edward, não foi minha intenção e assustar.–Tudo bem. – Ele esboçava um sorriso nervoso.–Então esse e seu lar?–Não. – Ele apontou para uma pequena cabana ao norte de onde estávamos. – Lá e onde eu durmo.“Caraca, que acampamento grande”. Pensou Danilo.–E faz oque aqui?–Fico vigiando essa bacia. – Ele apontou com o polegar uma bacia atrás dele.–Por quê?–Tem que ver se não vai aparecer nenhuma previsão, ou algo. – Ele se direcionou até a bacia, apoiando os braços em torno dela.–Como funciona?–E diferente toda vez, algumas vezes a água pula no meu rosto e imagino as cenas, ou ela paralisa no ar formando figuras. Mas na maioria das vezes ela mostra imagens após um brilho forte branco.–Como este?Danilo apontou para a bacia, que esboçava um forte brilho. Edward se desesperou, empurrou Danilo que caiu ao chão.O garoto estava em um frenesi. A luz cessou, ele soava, e procurava ar para seus pulmões.– O que você viu? Toda vez e assim?–Você.–Eu o que?Edward olhou atônico para Danilo, sua mão tremia.–Você estava na visão.

A morte de Thiago.

Mislayne W.

Mislayne foi a primeira a acordar, se dirigindo silenciosamente até o chalé de Victor que ficava próximo ao dela. O garoto não tinha acordado ainda. Mislayne teve que improvisar uma pequena sarabatana e atingir o garoto, fazendo bater a cabeça no beliche. Depois de sair do transe matinal e pegar sua mochila, seguiram para o chalé de Mayra, que logo os esperavam na entrada com sua mochila e uma jaqueta preta.

–Essa floresta, mesmo de manhã, me da medo.

Mayra bateu em seu ombro.

–Garoto, medo de altura, medo de ficar em lugar fechado, que mais medo tu tem?

–Medo de garotas de olhos azuis e jaquetas pretas que batem em garotos.

As duas riram. Mesmo Mislayne achando que Mayra ia arrancar a cabeça de Victor.

– Vamos à saída e por ali.

Os três se esgueiraram por um tipo de caverna, coberta por umas folhas. Thiago queria mesmo esconder aquilo, pensou Mislayne.

Eles andaram até não haver mais luz.

–Cadê o fim disso?

Em um instante, os três caíram, Mayra tentou invocar os ventos, mais estava atordoada com o susto. Então colidiram com o rio que passava pelo acampamento.

–Chegamos ao fim. – Mayra cuspia água do rio, seus cabelos negros caiam sobre os olhos.

Sem correnteza, saíram facilmente do rio, seguindo para a margem.

–Minha jaqueta, minha linda jaqueta. Vou matar o Thiago quando voltarmos.

Victor arrumava o cabelo liso e a blusa vinho de sarja.

–Se eu não matar antes.

–Ok, todo mundo vai matar Thiago, mais precisamos ir.

–Legal espertinha, mais como? – Mislayne odiava que a chamavam de espertinha.

–Eu não sei, não pensei nessa parte. – Mislayne ficou estressada, odiava pensar em tudo toda hora, mesmo gostando disso.

–Ok... Vamos nos acalmar, são oito horas ainda, temos tempo para pensar.

–Não temos tempo... Anna não tem tempo.

Eles já estavam impacientes, Victor se afastou do grupo.

Já eram nove e meia da manhã, e Victor ainda não tinha retornado, elas seguiram atrás deles, e quando o encontraram, tiveram uma surpresa em tanto.

–Olha o que eu ganhei de presente.

Fim do Capitulo.

Autor da História: Danilo Silva.

Editora da Ortografia: Mayra Bellini.

Redator: Erlan Carvalho.

Capa: Davi Ismael Amorim.

Baseado na história de Rick Rordan: Percy Jackson e os Olimpianos.


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