Uma grande revelação de uma velha amiga.

Danilo L.

Danilo se aproximou aos poucos do quarto.

Sentada na cama virada para o escuro, estava Amanda. Logo ela se virou e o abraçou. Seus cabelos estavam repicados na altura do ombro, cor de mel, olhos amarelos e profundos, pele branca como a neve e olheiras fortes e maquiagem pesada.

–Como você está? – Disse a garota.

–Bem... E você?

–Viver no Mundo dos Mortos não e tão mal assim. Na maioria das vezes fico vagando vendo os mortos.

–Que belo passatempo.

–E divertido. Está acontecendo uma bela bagunça lá embaixo.

–Graças ao Cratos.

–Falando dele.

Danilo ficou aflito.

–Dan... Estava ouvindo uma conversa de Hades com Perséfone. E eles não fazem ideia de que Cratos está tramando tudo isso. Não sei como, mas eles não fazem ideia.

–E como sabe de Cratos?

–E que venho te vigiando desde sempre.

Danilo engoliu em seco. Lembrará na hora que era o ex-namorado da garota.

–Continuando. – Ela disse. – Não sabem dos planos de Cratos, nem eu sei, mas eles não são bons. Mas sei de algo, Hades comentou algo de uma chave, uma chave que está sendo guardada em um templo. Então na hora lembrei-me de sua chave. Devia haver alguma conexão.

–Mas também a outra chave, a de Davi.

–Então deve a ver uma conexão forte entre elas.

–Faz sentido, Zeus, Poseidon e Hades, os três terem uma chave.

Amanda tinha aflição no olhar.

–Você quer me contar algo mais?

–Dan, tem algo ruim pra acontecer, não sei, só sinto.

–Isso eu tenho certeza. Tem algo mais pra falar?

–Acho que não... E somente isso, e uma pequena ajuda que pude dar filho de Júpiter.

–Pare com isso.

–Mas e a verdade.

Danilo se aproximou lentamente da garota, como se fosse dar um beijo, então seus lábios tocaram a testa da garota.

–Obrigado.

Danilo desceu novamente para a sala. Davi já estava acordado.

–Quem era lá em cima? – Perguntou Mislayne.

–Amanda.

–O que ela queria?

Danilo contou a historia a todos. Logo em seguida pegou a chave de Davi.

Danilo percebeu que atrás da chave de Davi estava escrito “Do”.

Juntando com sua chave, formava “Pando...”.

–Curioso. – Disse Chester.

–Pandora, só pode ser isso. – Afirmou Mislayne.

Todos olharam para Mislayne.

–Que foi?

Uma breve discussão se iniciou, até que Chester tomou a palavra.

–A caixa de Pandora foi esquecida a éons, nenhum herói a encontrou, nem o mais bravo guerreiro. Muito menos jovens como vocês. Sem ofensas.

–Não ofendeu. – Sorriu Danilo.

–Vocês estão falando da caixa de Pandora, aquela caixa, da mitologia grega? – Questionou Isabella.

–Ela mesma.

–Isso e loucura.

Pela porta, entrou as pressas Edward.

–Londres.

–Como assim? – Questionou Bruno.

–Londres, uma caixa.

–Caixa de Pandora? – Falou Lays.

–Caixa do que?

Danilo se aproximou de Edward.

–Diga o que viu?

–Vi um tipo de barco nave, algo estranho, logo sete silhuetas, sendo três delas femininas, e você era a única que dava para ver.

Danilo se espantou com a revelação.

–Também vi um grande templo branco. E uma caixa branca com letras douradas, mas não consegui ler, e em seguida eu desmaiei.

Uma visão, que deixou até Chester espantado.

A Caixa de Pandora.

Lays C.

Edward tinha dado uma revelação. Não teria como Isabella deixar aquilo passar.

–Temos que ir atrás dessa caixa. – Falou Victor.

–Não se esqueça da chave também, tem essa questão. – Disse Peter.

–Vocês são loucos de acharem que eu, Isabella Elvergard, filha de Marte, líder do acampamento, vou deixar vocês saírem nessa missão suicida.

–Temos que pedir permissão? – Falou Danilo.

–Como ousa falar comigo assim?

–Isabella, tem uma guerra para se iniciar, o futuro desse planeta está em jogo.

–Isso e loucura, uma mentira. Se vocês saírem nessa missão, estão expulsos do acampamento.

–Vou correr o risco. – Falou Danilo.

Isabella rangeu os dentes.

–Vocês também irão? Junto de um garoto que acabou de chegar?

Os residentes da quinta corte se entreolharam. Lays e Jake se adiantaram e foram para o lado de Danilo.

–Sei do que está acontecendo, vi com meus próprios olhos, não posso ficar parada. – Falou Lays.

–Nem eu. – Acrescentou Jake.

Peter ia se direcionando, até Julie segurar seu braço.

–Você vem? – Falou para a garota.

–Peter.

–Vamos salvar o mundo, juntos. – Sorriu o garoto.

Julie soltou o braço do garoto, e ficou parada.

Peter ficou sem reação alguma, mas logo caminhou para perto do grupo.

–Certo, se querem assim, será assim, mas depois não digam que avisei, agora arrumem suas coisas, e se retirem.

Todos se direcionaram aos quartos.

Lays fez as malas, e olhou para a janela de seu quarto. Lembrar-se-ia daquela vista sempre, mas agora tinha que partir.

–Vocês iram comigo. – Sr. Chester deixou claro para todos.

–Saiam, agora. –Falou Isabella.

Lays deu um grande e forte abraço em Julie, a garota chorava, mas Lays entendia os motivos de a garota ficar lá.

–Guardas, acompanhem até o portão.

Danilo abraçava forte a amiga. Lays olhou para o acampamento, e em seguida entrou na carruagem, que ficou um tanto quanto apertada.

Tantos semideuses em uma carruagem só, um convite para os monstros. Até Chester jogar um tipo de pó por cima da carruagem.

–Vamos ficar invisíveis por algumas horas, agora vamos.

As águias que puxavam a carruagem já iniciavam o voou. Lays não sabia o que esperava daqui para frente, mas ao lado de todos, estaria protegida.

O inicio para impedir o deus renegado.

Danilo L.

Ao longe, o acampamento Olimpiano aos poucos aparecia. Aquele ar dos pinheiros já deixava Danilo com um sorriso no rosto. A fogueira tinha sido acendida.

A carruagem já voltava para o seu lar, e todos foram deixados em frente ao acampamento.

Um guarda se aproximou de prontidão.

–Sr. Chester, que bom que retornou.

–Chame Thiago.

–Sim senhor!

–Agora e regime militar no acampamento? – Falou Bruno.

Thiago se aproximou da entrada.

–Me chamou? – Questionou o garoto.

Chester contou toda a historia, do ataque, e de todas as revelações que ocorreram.

–Entendi, quer que convoque uma reunião?

–Não seria necessário, onde está Brown?

–Está na oficina arrumando sua van.

–Certo, tenho alguém que quero apresentar para ele. Por favor, Lays e Jake, me acompanhem.

–Certo. –Falou a garota. – Venha conosco Danilo.

O garoto assentiu.

[Por favor, coloque essa música nesta parte https://www.youtube.com/watch?v=VSiTrGCAbt8 ]

Brown estava um pouco mais magro, mas a mesma barriga estava lá.

–Brown? – Falou Chester.

–Sim? – Sr. Brown sorriu ao ver Danilo. – Crianças, que bom que estão aqui. E quem são esses dois?

–São Lays e Jake, do acampamento Vênus.

–Ou pelo menos éramos. – Afirmou Lays.

–Que ferramentas legais, isso e bronze celestial? - O brilho no olhar de Jake era contagiante, aqueles eram os brinquedos do garoto.

–Quer me ajudar? – Disse Brown.

–Claro. – Sorriu o garoto.

Por acaso, Danilo se lembrou da visão de Edward.

–Bronw, conseguiria transformar a van em um barco nave?

–Como assim?

–Um barco nave que pudesse transportar oito pessoas.

–Talvez, mas por que está pedindo isso?

Danilo sorria, estava começando a dar certo.

–Só faça isso, depois falarei qual e o meu plano.

Chester sorriu vendo a cena.

–Quer me ajudar garoto a fazer uma van-nave espacial?

Jake assentiu sorridente.

Chester se retirou da oficina.

–Danilo, essa van irá demorar a ficar pronta, vocês terão tempo para se organizar e treinar, se preparem, até Londres, o mar e traiçoeiro, a monstros e varias coisas que iram impedir vocês. Chegando lá, terão mais desafios.

Danilo assentiu. Chester se dirigiu para dar o recado aos demais.

Lays entrelaçou o braço do garoto.

–Obrigado por ficar ao meu lado. – Disse Danilo.

–Estarei sempre aqui.

Os dois ficaram admirando o lago do acampamento, a espera da viagem para Londres. Danilo estaria pronto para esse desafio.

Fim do Capitulo.

Livro Três – A Caixa da Perdição.

Danilo já treinara há meses no acampamento. Gomez havia lhe ajudado muito para melhorar na esgrima. Até Chester havia lhe ajudado algumas vezes que não estava ocupado.

Algumas vezes, Danilo ia até a oficina para ver como Brown estava Jake era de grande ajuda e companhia.

Danilo treinava com Gomez, eles apostaram que quem perdesse a espada três vezes, ia limpar os estábulos.

Danilo investia contra Gomez, que era um ótimo esgrimista.

–Você tem melhorado. – Gomez desviou de um golpe. – Com o tempo.

–Não seja modesto.

Gomez investiu contra a barriga de Danilo, que deu um passo para trás, quando se recompôs, Gomez havia jogado sua espada a metros.

–Um a zero.

Danilo pegou sua espada novamente, investindo rápido com surpresa. Um ataque, outro ataque. Danilo trocava de mão rapidamente, atacando forte e rápido, até que usou a própria espada para jogar a de Gomez longe.

–Um a Um. – Sorriu Danilo.

Gomez abaixou para pegar a espada, e investiu ainda mais rápido contra Danilo. Mesmo com a dificuldade, os dois sorriam durante o treino. Danilo girou a espada rapidamente, até haver um choque, que fez as espada voarem pela arena, e indo em direção à porta.

–Oi meninos. – A espada ia em direção de Lays.

– Cuidado! – Gritou os dois.

Lays se abaixou rapidamente, a espada passou cortando alguns fios de seu cabelo.

–Vocês poderiam maneirar um pouco no treino.

Nas mãos da garota, uma bandeja com suco.

Os três sentaram na arquibancada da arena.

–Vocês estão treinando muito.

–Claro, logo a van estava pronta, e vamos partir para Londres. – Falou Danilo.

–Só não fique com essa ideia fixa na cabeça.

–Pode deixar. – Disse Danilo sorrindo com suor no rosto.

Gomez e Danilo secaram o copo de suco, e logo levantaram.

–Na luta deu empate, e que tal uma corrida até o lago? – Propôs Gomez.

–Claro, Lays, de a largada.

–Certo, se preparem.

Os garotos se preparam.

–Em suas marcas, preparar... Já!

Os garotos saíram em disparada pela porta da arena, se dirigindo para o lago. Danilo sorria, em pouco tempo estaria partindo. Faria tudo para impedir Cratos.

To Be Continued...

Autor da História: Danilo Silva.

Editora da Ortografia: Mayra Bellini.

Redator: Erlan Carvalho.

Capa: Davi Ismael Amorim.

Baseado na história de Rick Riordan: Percy Jackson e os Olimpianos.