O Filho de Roma - Livro Dois escrita por Dreams


Capítulo 14
Chapter 14° - Tio Popo.




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Semideuses Espiões.

Lays C.

–Como assim não esta funcionando? E o teu poder, como de uma hora para a outra não ia funcionar?

–Não sei, e como se a terra não em respondesse, não quisesse me obedecer.

–Droga! – Falou Lays.

–E agora? – Disse Jake.

–Pelo portão. – Apontou Lola.

–Não, vai exigir muito de ti. – Falou Helena.

Havia alguns guardas no portão, mas até chegarem ao subsolo do castelo, quantos mais teriam. Poderiam ser centenas, milhões.

–Eu consigo.

Lola foi caminhando silenciosamente em direção ao portão, até que chegar bem perto dos guardas. Seus olhos se fecharam, das mãos, uma aura negra com alguns brilhos começou a ir até os guardas, até ficar rodeado daquilo. O rosto de Lola já estava repleto de suor.

Os olhos dos guardas reviraram e ficando completamente brancos e sinistros. Então um grupo de cinco guardas de armaduras negras foi ao chão.

–Nossa, que demais. – Falou Jake.

Lola já ofegava, mas seguiu em frente.

A porta gigantesca foi aberta, um salão enorme com pilastras sustentando o teto alto, que logo se abria em um pátio enorme e redondo. Alguns monstros, pequenos e grandes, andavam de um lado para outro, mas de uma maneira apressada, como se tivessem de ir para algum lugar.

–Temos que tomar cuidado, muito cuidado. – Falou Helena.

–Gente, tem uma porta aqui, com uma escada gigantesca. – Apontou Jake, que tinha se afastado sem percebermos.

–Você e maluco? Sair de perto assim sem avisar.

–Que fofo ela se preocupando comigo. – Ele sorriu.

A vontade de Lays e dar um belo castigo ao garoto, mas ele descobriu um caminho até Anna.

As escadas desciam em um espiral gigantesco com tochas nas pontas. Quase na metade, um guarda nos avista, quase gritando por reforços, quando Helena o perfurou com uma espada e tapou sua boca silenciosamente. Parecia um assassinato planejado.

Desceram até o terceiro andar, passando direto pela segunda, que era protegido por uma porta.

Um grande corredor, com selas a direita e esquerda.

Guardas protegiam o corredor, logo Lola usou novamente seu poder. Mais guardas ao chão, nesse momento Lola já estava encharcada de suor.

–Deixe um pouco para nós - falou Helena.

–Estou bem.

Helena logo correu e retirou a arma de todos os guardas. A pouca luminosidade e celas dava um ar tenebroso ao local. As celas estavam todas vazias, menos as duas ultimas.

Em uma tinha uma garota de cabelo ruivo, e poucas sardas. Muito ferida e com as roupas gastas, na cela atrás outra garota, de cabelos loiros e enrolados.

–Vocês estão bem? - Falou Lays.

A garota de cabelos loiros não respondeu Helena logo quebrou o cadeado da cela.

–E-estou b-em. – A garota ruiva se esforçou para levantar a cabeça. Lays sem pensar duas vezes quebrou o cadeado, pegou a garota no colo que estava muito leve por sinal.

–A-agua... Por favor.

–Claro, Jake, pega um pouco d’agua. – O garoto correu a tropeços a procura da agua.

–Vocês vão ficar bem, não precisa se preocupar. – Falou Lola.

Mas logo Jake voltou, sendo carregado por um guarda acompanhado por mais dois enormes guardas de armadura negra e lanças.

–Acho que podem começar a se preocuparem.

Era Medieval.

Mislayne W.

–Aquele senhor tinha certeza absoluta do que estava falando? –Disse Victor.

–Acho que sim, para caminharmos nos tuneis. – Falou Mislayne.

Após chegarem aos alguns tuneis velhos, adentraram em um e iniciaram uma longa caminhada que não levará a lugar algum. Mayra improvisou uma tocha que logo acabará com o pouco ar. Mislayne confessará que estava se sentindo sufocada e presa ali, não sabia se era seguro, mas precisava continuar.

A luz no fim do túnel começava a sumir, e a preocupação de Mislayne aumentar. Não tinham rumo, só seguiam até acharem algo naquele túnel, o fim do túnel.

Uma parede enorme de pedra estava à frente deles.

–Chegamos ao fim, e agora, onde está o portal? – Disse Victor.

–Não acho que ia ficar visível a todos esse portal. – Falou Mislayne.

–Enquanto vocês procuram, vou tirar um cochilo.

–Ei! – Gritou Mayra.

Victor se recostou na parede de pedra. O túnel todo começou a tremer, a parede de pedra começou a subir rapidamente.

Victor caiu em uma espécie de sala redonda e pequena. Estava úmida e letras gregas brilhavam nas paredes.

–Alguém já veio aqui. – Mislayne apontou para uma parede que na qual tinha um enorme buraco.

–Deve levar a algum lugar. – Mayra seguiu na frente e adentrou o buraco.

O céu estava noturno, mas antes de entrarem no túnel era dia, o que deixou Mislayne confusa.
O ar era denso, uma nevoa cobria todo lugar, menos um castelo negro rodeado de nuvens que emanavam raios de cor purpura.

–Eu acho que devemos ir para lá.

As garotas concordaram.

Uma caminhada longa até o castelo, que estava distante deles.

Sabiam que não iam chegar tão cedo até ele.

Tio Popo.

Danilo L.

–Malditas fúrias, por que sempre aparecem em momentos inconvenientes? –Falou para si mesmo Danilo.

O garoto tentava fugir do grupo de morcegos fêmea sedenta por sangue do filho de Júpiter.O ar daquele lugar não ajudava muito, já que não respondia Danilo, e Sunshine já estava ficando muito cansada, mas não tinha como fazer uma pausa.Danilo se concentrou ao máximo nos raios, sua cabeça parecia explodir, era uma das piores dores de cabeça que já sentiu.Um clarão retumbou os céus, raios de cores platinas transformaram as fúrias em pó, e criaram um pequeno céu azul. Danilo adentrou nesse espaço e foi como se suas forças voltassem, o sol recobrou sua vitalidade, ele sorriu fortemente. Sunshine tomou velocidade e seguiu para o mar.Danilo pediu a Zeus, Júpiter, quem quer que fosse uma ajuda, uma dica, algo do gênero. Mas nada, nem um sinal de ajuda. Sabia que estava sozinho, em busca do amigo.Algo chamou atenção dele, uma ilha no meio do mar, que emitia um brilho prata. Além de aquilo o deixar curioso, Danilo queria pisar em terra firme, o que era bem estranho para um filho de Zeus, ou Júpiter, Danilo estava confuso a quanto isso.Areia fofa e branca, aguas cristalinas, vegetação vasta, algumas frutas. Danilo correu e começou a colher frutas, entregou algumas para sua fiel companheira e comeu algumas. Sentou-se na areia fofa e olhou para o mar.–Sobrinho?Danilo olhou para trás, e uma figura de estatura alta estava atrás deles sendo focado pelo sol.–Que belo Pégaso tem aqui... Uma fêmea bem forte de robusta, ela gosta muito de ti.–Como sabe?–Digamos que eu os entendo.Sunshine acaricia o peito do homem, que sorria segurando um copo de limonada.–Quem e você? – Falou o garoto assustado.–Seu tio.–Hades?O homem gargalhou fortemente.–Você acha que seu tio Hades iria chegar dessa maneira acariciando sua Pégaso?–Faz sentido.Danilo olhou direito para o homem, o cheiro de agua salgada, a bermuda bege e camiseta florida, barba bem feita e olhos verdes. Sempre com um sorriso branco no rosto.A paz que ele passava era infinita, como o oceano.A voz era calma e serena. Era como estar boiando no mar.–Confesso que você foi o primeiro semideus que não saltou em minha direção. – Ele dizia tudo sorrindo.–Não tem o porquê te atacar.–Seu amigo Davi quase fez isso.–Davi está em perigo, e você sabe disso ne?A expressão de Poseidon era certa, esse garoto não está de brincadeira.–Eu sei, e por isso estou. Sabe que não posso interferir na missão. Vim fazer um pedido, e te dar uma ajuda.Danilo se levantou, estava ansioso.–Peço que salve meu filho, ele está nas profundezas do mar. – Poseidon tocou a testa de Danilo. – Dei a localidade de onde ele está. E um castelo onde está uma chave, a minha chave. Pedi para ele ir buscar ela da ultima vez que nos encontramos. Mas Cratos sabia dessa chave, então mandou um de seus subordinados. Um deus. Davi está preso por ele, sendo torturado.Poseidon tinha uma angustia na voz, como se quisesse ajudar Davi imediatamente, mas não pudesse.–Tome isso – Uma lança de um metro e meio apareceu na sua frente, tinha a base incrustrada de cristais e conchas. E a ponta era uma lança de bronze celestial azulado.–Essa arma e muito poderosa, uma de minhas armas. Use-a para derrotar esse deus, e salve Davi.– Mas Poseidon, ele esta no fundo do mar, como vou até lá.–Tenha coragem, acredite em mim, e salve meu filho.Danilo sabia que ele ia partir imediatamente ele fechou os olhos, então sentiu um calor forte. Logo onde estava Poseidon restou uma pequena fumaça.Danilo segurava a lança, e na sua mente tinha a localidade de Davi, agora poderia salvar o amigo.

Equipe salvadora.

Lays C.

“Droga, droga, droga!”. Era só nisso que Lays pensava. Chegaram ali, estavam tão perto, para alguns guardas o pegarem e fazerem da sua morte um ato em publico.

Estavam no meio do pátio, amarrados em torras de madeiras, seis torras alinhadas. As duas garotas que salvaram da cela. Uma ruiva e outra loira estavam amarradas e desacordadas.

Um guarda maior com uma mascara negra segurava um machado enorme, e os monstros e guerreiros esperavam ansioso para o desfecho.

Lays não via saída, uma solução, só olhava para Jake desacordado.

–Vocês adentraram ao castelo de Lorde Cratos, então devem pagar as devidas providencias. Mas antes, presenciaram a um evento do qual os deuses reconheceram nosso desafio, saberão de nos, os renegados do Olimpo. – Falou o guarda de voz rouca e grave.

O grupo atrás desse gritou e um uníssono.

–Mas, só para ver que estamos aqui tratando de algo serio, essa jovem de cabelos ruivos e o garoto, iram sofrer um pouco.

Outros guardas vieram com rapidez e logo desamarraram os dois. O guarda pegava algumas ferramentas que não era para fazer cocegas.

Ele logo se abaixou perto de Jake, que estava desacordado caído no chão. O guarda pegou um tipo de faca e ia cortar o braço do garoto.

–Não! – Gritou Lays.

As atenções de todos voltaram à garota.

–Por favor, não faça isso.

O guarda olhou para a garota, atentamente e confuso. Ele balançou a cabeça forte.

–Charme?

Lays ficou perplexa, o charme dela não funcionou, mas ela não estava usando ele, somente disse para ele parar, sua voz estava cheia de angustia. Ela não teve a intenção de usar seu poder, mas ele era mais forte do que imaginava.

–Filha de Afrodite? Vênus? – Falou o guarda. – Sua voz não está embargada de encanto, está com angustia, então não funcionou. Mas mesmo assim entrei em um pequeno transe, devo ficar esperto com você.

A garota ruiva soltou um grito forte de dor, outro guarda riscava seu braço.

–Pare com isso! – Falou Lola rangendo os dentes.

–E sua vez pequeno.

Ele começou a fazer um risco no braço de Jake, que acordou e logo gritou. Em suas mãos , chamas irradiaram, e queimaram o rosto do guarda, ele se jogou para trás tentando apagar as chamas.

Jake se levantou e lançou pequenas bolas de fogo em todos. O garoto com a cabeça baixa não parecia o mesmo. Uma fina chuva começou a cair, mas não apagava as chamas do garoto, que não fazia movimento algum.

Os guardas olharam perplexos, igualmente os monstros e guerreiros. Mas logo avançaram contra Jake.

O garoto jogava labaredas de fogo alaranjadas que queimavam alguns monstros o reduzindo a pó.

–Precisamos sair daqui. – Falou helena.

–Se pudermos ajudar.

Atrás de Lays alguém desamarrava suas cordas.

Ela logo olhou para trás, e uma garota de cabelos negros e olhos acinzentados e pele morena sorria para ela.

Ao lado uma garota de olhos azuis como o céu e cabelos negros desamarrava Helena. E outro garoto de cabelos pretos e olhos levemente vermelhos e sorriso no rosto desamarrava Lola com uma lança enorme na mão.

–Quem são vocês? – Falou Lays.

–Reforços.

Lays não ia rejeitar ajuda, mesmo de estranhos, tinha que impedir Jake.

–Vão atrás de Anna, vou pegar o Jake.

–Vou junto. – Falou Lola.

–Eu também. – Helena ergueu a mão.

Os outros três correram e pegaram as garotas e colocaram em um lugar seguro.

Um raio iluminou todo o pátio, e uma torre, no alto da torre uma garota estava amarrada e pendurada por duas hastes de madeira. Perto dela um garoto segurava uma espada de ferro.

–Anna! – Gritou a garota de olhos acinzentados.

–Lucas! – Gritou o garoto, e correu em direção à torre.

–Vai ajudar ele, eu cuido do Jake.

As garotas assentiram.

Jake tinha dizimado guerreiros e monstros.

–Jake! – Lays gritou.

Ele se virou com chamas em sua mão, o olhar frio e expressão seria. Lays pensou que o pequeno garoto ia jogar chamas nela.

–Jake, não precisa mais lutar, venha.

Ele começou a andar devagar em direção dela, um passo de cada vez. Os guerreiros recuaram de medo.

–Venha. – Ela abraçou Jake forte, o garoto chorava nos braços dela, a chuva caia neles dois, Lays se sentiu melhor. Então um grito forte veio da torre, um grito alto que tomou todo o pátio e o castelo.

Lays olhou para a torre, e correu para lá, o que teria acontecido?

Fim do Capitulo.

Autor da História: Danilo Silva.

Editora da Ortografia: Mayra Bellini.

Redator: Erlan Carvalho.

Capa: Davi Ismael Amorim.

Baseado na história de Rick Riordan: Percy Jackson e os Olimpianos.


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Notas finais do capítulo

Desculpe por uma parte do capitulo estar realmente confusa, sinto mto mesmo =//



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