O Filho de Roma - Livro Dois escrita por Dreams


Capítulo 13
Chapter 13° - Castelo e Dragões.




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Amigo em Perigo.

Danilo L.

–Como assim em perigo? Onde ele está?

–Não sei, ele viu ele em perigo... Sendo atacado... No fundo do mar.

Danilo engoliu em seco.

–Tenho que ir... Mas alguma informação?

Danilo já pensava em Sunshine chegando.

–Não, somente tenha cuidado.

A mensagem se desfez.

Sunshine já apareceu sobre o céu que não era nem claro nem escuro, era uma penumbra da escuridão, e uma nevoa cinza pairava sobre todos.

Danilo montou rapidamente em Sunshine, Lays correu e segurou em sua mão.

–Tome cuidado... Por favor.

–Tomarei. Agora peço que tome conta de todos. Não sei vocês, mas sinto uma aura forte vinda desse lugar. Onde quer que Anna esteja o lugar e bem próximo.

Danilo olhou para Helena.

–Hells, se puder, fique junto deles.

Ela assentiu, dizendo nada.

–Até mais. – Danilo sorriu e Sunshine levantou voou.

O ar era rarefeito, do tipo que Danilo ficava um pouco tonto. O que era estranho, o ar o deixava melhor e mais forte.

Em certo ponto não enxergava mais nada.

Uma chuva forte começou relâmpago cor purpura rodeavam Danilo. A chuva chegava a fazer cortes em seu rosto, pequenos cortes, que ardiam logo em seguida.

–Woool... – Danilo se deparou com uma torre de tijolo negro. Logo em seguida outra, e outra, e desviou rapidamente.

Sunshine foi um pouco mais alto, e Danilo avistou. Um gigante castelo negro, Com guardas nas torres, e monstros no pátio gigante.

–Que castelo enorme. – Sussurrou Danilo. – Quem estaria aqui?

Alguns guardas viram Danilo e gritaram ordens. Fúrias voaram e foram ao seu encontro.

Loja de Conveniências do Tio filho de Hipnos.

Victor B.

Saíram rápido do Rancho dos Ogros. E voltaram para a estrada escura. Dirigir depois de uma luta era cansativo. Victor queria que as motos fossem de piloto automático magico, para dormirem tranquilos.

Mas para o azar deles, qualquer deslize era fatal.

Mayra disse que Mislayne poderia dormir que ela dirigia.

–Não, muito obrigado May. Mas quero ficar aqui com vocês.

As motos pararam.

–Acabou gasolina? – Falou Victor.

–Uma moto encantada que acaba a gasolina? – Falou Mislayne.

–Vai saber.

Eles desceram.

–Acho que aqui e o máximo que elas podem ir.

A moto de Mayra ligou sozinha, deu meia volta de sumiu na estrada escura, já a de Victor se encolheu e transformou em um pequeno disco vermelho com a letra Ômega em dourado.

–Viajaremos em um disco. Agora semideus e E.T. – Debochou o garoto.

–Não sei bem se viajaremos com isto. Parece mais um acessório.

–Agora sou um Power Ranger... Hora de morfar?

As garotas riram.

–Depois descubro oque e isso... Agora vamos, temos que nos localizar.

Andando pela estrada escura, chegaram a uma pequena avenida, que passava carro algum. Só havia uma loja de conveniência

–Tenho medo dessas lojas, a cada uma, tem um monstro. – Falou Victor.

–Mas aposto que vai procurar algo para comer. – Disse Mayra.

–Tu já me conhece tanto?

As garotas riram novamente.

Adentraram a loja, o sino tocou. Ela tinha tanto coisas velhas e coisas novas. Um freezer repleto de sorvete. A luz fraca da lâmpada que apagava.

Alguns cartões postais de lugares no Brasil.

Não havia ninguém no balcão. Mas tinha uma variedade de chocolates, que fizeram os olhos de Victor brilhar.

–Tem alguém ai?

Uma garota de cabelos loiros pulou na Mys com uma adaga em punho.

Mayra pegou a garota pela cintura, mas Logo ela mordeu o braço dela.

–Ai! Ela me mordeu!

A garota pequena foi até Victor e subiu em suas costas, dando murros em sua cabeça.

–Tira ela de cima de mim! Logo!

–Quem são vocês? – Gritava ela.

–Sai de cima de mim!

–Quem são vocês?

–Pare Duda. – Um senhor idoso saiu de uma parte atrás do balcão.

A garota soltou os cabelos de Victor e saltou das suas costas.

O velho de aproximou com sua bengala e óculos sujos.

–O que vocês querem jovens?

–Antes de tudo, por favor, diga... Você e algum monstro?- Disse Mislayne.

–Se matar alguns monstros durante minha vida me torna um... Então sou. – O senhor disse sorrindo.

–Como assim matou? – Falou Mayra.

–Vocês querem entrar? Acabei de terminar o chá.

Os três se entreolharam.

–Tudo bem se não quiserem aceitar, mas tem bolachas e bolo.

Ele virou as costas e acompanhou a garota.

O cheiro era hipnotizante, intrigava o olfato e estômago de Victor.

O garoto seguiu-o o velho, fazendo Mayra e Mislayne o segurem.

Nos fundo da loja, havia uma pequena sala, e ao lado uma cozinha. O chá estava fervendo, a garota logo foi pegar. O velho sentou em uma poltrona marrom escura.

–Podem se sentar.

Os três sentaram em um único movimento, a garota logo trouxe o chá.

A pequena casa tinha pouca iluminação, só um pequeno lampião na mesa iluminava tudo, fora a luminária na cozinha. Estante com livros antigos. Escrivaninha com um toca disco. Violão preto em cima do sofá.

–O que três jovens estão fazendo perdidos aqui?

–Se contarmos, vai achar louco. – Falou Victor.

–Já vi muita coisa nessa vida, não sei se algo ainda irá me surpreender.

–Somos semideuses. – Disse Victor.

O velho sorriu.

–Filho de Hipnos... Deus do sono.

–Você e um semideus? – Quase engasgou Mayra.

–Por que a surpresa?

–E que... Com todo respeito, um semideus velho.

O velho gargalhou, junto com a garota.

–Todos dizem o mesmo. Eu só consegui pagar minha divida com os deuses. Servi a eles bastante, e consegui com que vivesse até meus últimos dias.

–Isso e bom... Certo? – Falou Mayra.

–Os deuses nem sempre são justos minha jovem. Nunca consegui ser feliz realmente, minha amada morreu jovem. Meus filhos foram para o mesmo caminho, a única que sobrou foi minha neta. Duda.

Ela sorriu acima de um balcão entre a cozinha e a sala.

–Tem algum semideus que e feliz realmente? – Sorriu Victor.

–Deve ter sim meu jovem, em algum lugar do mundo.

Todos riram.

–Para onde estão indo? – Falou Duda.

–Salvar nossa amiga... Ela foi raptada, por um deus.

–Eu percebi o clima tenso no ar. Não está mais o mesmo. Algo ruim está por vir. – Falou o velho.

–Onde estamos exatamente? – Falou Mislayne.

–No Acre.

–Já estamos no Acre? – Se espantou Victor.

–Sua amiga está por aqui? – Falou Duda.

–Sim, e oque esperamos. Mas não a pista alguma.

O telefone tocou. Duda logo foi atender.

–Acho que um castelo enorme e negro e uma boa pista. – Falou o Velho tomando o chá.

–Castelo? Onde? – Disse Mayra.

–Tem um castelo que fica protegido através de um portal dimensional, achem o portal e acharam o castelo.

–E onde está esse portal? – Perguntou Victor.

–Da ultima vez, estava na rede de tuneis do Acre, não sei se ainda está lá.

–Não custa ver. – Falou Mislayne.

–Vovô, hora do teu remédio. – Falou Duda.

O velho pegou um copo d’agua com as mãos tremendo, Duda colocou o remédio em sua boca.

–Duda querida, poderia tocar uma musica?

–Claro vovô.

Duda pegou o violão, e sentou-se na bancada, logo começou a tocar. Victor reconheceu a musica, era Bon Jovi - Skinny Love. Ela tocava muito bem, e tinha voz muito afinada, doce e meiga, nem parecia à garota que logo tinha o atacado. O senhor ficava com os olhos fechados curtindo a musica. Victor fez o mesmo.

Castelo e Dragões.

Lays C.

O tempo parecia não passar. O seu no alto não se movia, as arvores e plantas tinham um tom cinza, como se estivessem mortas. Até a cor do rio era de um tom negro.

Ao longe, raios e trovões fortes de cor purpura irradiavam em meio a uma nuvem cinza, que protegia algo.

Danilo partira há alguns minutos, eles iniciaram, uma caminhada logo em seguida. A todo instante Lays se preocupava com o amigo, que há pouco tempo tinha se apegado muito.

Ele era aquele garoto sociável, que tem todos ao redor, mas tem a verdade no olhar, e sabe valorizar uma boa amizade, Lays presava muito aquilo. Mas não sabia se era somente aquilo, às vezes sentia certo ciúme de Helena, que também ficara preocupada com o filho de Júpiter.

Agora sem Danilo ali, ao lado de todos, para incentivar, era difícil continuar. O dom do garoto de embalar a todos, a seguir, a lutar, dava um incentivo a mais para tudo. Agora partira montada em Sunshine para uma missão sozinho. Lays queria ter ido com o garoto, seria uma boa sair de toda aquela preocupação. Mas tinha assumido um compromisso, nenhum deles conhecia a amiga de Danilo, mas a descreverá muito bem. Ela agora estava com o cabelo mais curto que o normal, cabelos cor de mel, e olhos semelhantes. Era muito bonita então seria fácil reconhecer. Não tinham muito tempo, teriam que ir logo para o encontro da garota.

Lays sentia como se tivesse que liderar a todos, mas não tinha dom algum, ficava atrás de todos, mexendo em sua trança, caminhando naquela terá seca e arrida morta.

O chão de terra batida, o ar pesado. Como se tivessem que desistir. Chegava a dar medo na garota. Helena e Lola não esboçavam nenhuma reação, caminhavam normalmente em direção à chuva de raios, que estava um tanto quanto longe. Como se elas não tivessem medo, não sentissem medo e pesadelos.

Lays soube pouco pelo oque as garotas passaram, então fazia sentido elas não sentirem medo algum daquela terra. Helena deve ter visitado o Mundo Inferior, e visitado Hades ou Plutão. E ver Morfeu quase matando as duas, era de se esperar. Algo que elas não têm culpa, poderia deixar você bem frustrado.

–Será que vai demorar muito. – Falou Jake, que segurava uma tocha para tentar iluminar um pouco o lugar. A outra mão segurava seu cinto de ferramentas, que seguiam o garoto a todo lugar.

–Se quiserem parar, e só avisar. – Helena nem se virou para trás para dizer, mas Lola se virou e deu um singelo sorriso, ela era uma garota doce.

–Eu estou bem, e você Jake? – Falou Lays.

–Eu sou forte, aguento qualquer parada, não se preocupem comigo garotas, se preocupem com vocês, onde precisarem, o Super Jake vai estar.

Todas gargalharam, o senso de humor de Jake ajudava a quebrar o clima tenso.

–Precisamos de um plano qualquer. Temos que admitir, sem Danilo, as coisas ficam um pouco mais difíceis. – Falou Lays.

–Elas ficam “hiper” difíceis quer dizer. – Disse Jake.

–Vocês entenderam. Mas onde quer que estejamos indo, deve haver guardas, monstros... Um dragão? – Gritou Lays.

Todos olharam atentos para um dragão, gigante, que sobrevoava as nuvens de raios, que o atingiam e não causavam dano sequer.

–Pera, ninguém disse nada sobre um dragão. – Gritou Jake.

Agora se estava “hiper” difícil, duplicou a dificuldade.

–Ele deve estar protegendo algo. – Falou Lola.

–Um castelo. – Helena apontava para um castelo enorme, gigante na verdade, parecia parte do castelo de Hogwarts.

A dificuldade tinha aumentado ainda mais, como iam entrar no castelo, tinha um dragão, devia ter inúmeros gigantes de guardas dentro protegendo qualquer coisa que fosse.

Lays desejava muito que o garoto elétrico estivesse ali, ela saberia oque fazer. Nada de sol para aquecê-los, só a lua, gelada e calma.

“Precisamos entrar de alguma forma no castelo, deve haver um jeito, qualquer jeito, um deve funcionar.” Pensou a garota, mas plano algum vinha à mente. Se a teoria não dava certo, vamos a pratica.

–Vamos continuar andando, até lá vamos pensar em algo.

–Já pensamos. – Falou Lola. – Eu posso fazer todos os guardas dormires, mas vai exigir muito de mim, vou ficar esgotada, mas vocês ganharam tempo para fugir.

–E não precisamos ir pela porta, podemos ir pelo subterrâneo. – Acrescentou Helena.

–Certo, vamos logo.

Iniciaram uma pequena corrida até o castelo, que foi ficando cada vez maior e maior. O ar ficava mais frio.

Não havia muito guardas, poucos ficavam as portas do castelo, junto de ogros. Caminharam atrás de algumas arvores e arbustos, até a lateral do castelo.

–Agora e só usar seu poder e vamos até onde Anna estiver.

– Falou Lays.

–Tem um problema. – Falou Helena.

–Qual?

–Meu poder não está funcionando.

Fim do Capitulo.

Autor da História: Danilo Silva.

Editora da Ortografia: Mayra Bellini.

Redator: Erlan Carvalho.

Capa: Davi Ismael Amorim.

Baseado na história de Rick Rordan: Percy Jackson e os Olimpianos.


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