O Filho de Roma - Livro Dois escrita por Dreams


Capítulo 11
Chapter 11° - Fim do Espetáculo.




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Fim do Espetáculo.

Victor B.

Victor estava em completa fúria. Queria destruir aquele monstro por estar fazendo pagar aquele mico.

O colã azul não caia muito bem. Klinger passou apenas alguns passos para sobre a dança, mas nada que lembrasse, mas o show tinha que começar.

–Isso e pelos dracmas, isso e pelos dracmas! – Sussurrou para si mesmo.

Klinger começou a praticar piruetas e rodopiar pelo palco, então soltou seu peso de toneladas sobre os braços de Victor. O garoto teve que usar toda sua força para segura-lo.

Victor não sabia que se o pior era dançar ou o fedor do monstro.

Victor rodopiou para a esquerda enquanto o monstro foi para a esquerda.

Segundo a coreografia, Victor tinha que segurar o monstro no ar, mas não foi o que aconteceu.

Na hora em que o monstro pulou, Victor se abaixou, e Kingler caiu de cara no chão.

–Nããããããooooo... Não está certo, você está estragando meu show. Vamos desde o começo, luzes.

–Não, está bem, eu já dancei agora os dracmas.

–Vamos Victor! Mais uma vez! – Gritou Mislayne.

–Bis! Bis! – Gritou Mayra batendo palmas.

–Viu, o publico pede mais. – Disse Kingler acenando para a pequena plateia.

–Não, já fiz minha parte.

Kingler segurou o pulso de Victor.

–Você não irá a lugar nenhum, ficará comigo em meu show. Seremos a dupla mais conhecida do mundo, Victor e Kingler.

Os seguranças se aproximavam de Mayra e Mislayne.

–Essa e minha chance de brilhar. – Falou Kingler decidido.

–Brilhe sozinho.

Victor usou o braço de Kingler como apoio para chutar a nuca do ogro.

Ele caiu no chão atordoado. Mayra e Mislayne corriam dos seguranças, sacando suas armas.

O garoto foi ao fundo, pegou suas roupas e espadas. Um tremor e um barulho forte começou a vir ao encontro deles. Kingler estava furioso. Ele quebrou praticamente todo seu palco, em direção deles.

–Hora do show! – Gritou o Ogro furioso.

Ele derrubou a porta do camarim, Victor já sacou as espadas, e percebeu logo de cara que o ogro não era muito bom em luta, cortou sua barriga. Kingler não teve tempo de nada dizer, simplesmente se desfazer em pó negro.

–Vamos. – Victor terminava de vestir o tênis.

Com cautela, os três caminhavam para trás da casa de show de Kingler. Os seguranças não incomodaram os mesmos, simplesmente sumiram.

–A partir daqui, para onde iremos. – Falou Mayra.

–No bilhete dizia que depois da casa de show, a próxima casa era onde eles estarão.

–Já sabemos o local, e eu peguei os dracmas. – Victor estava com uma pequena sacola em mão, ele se sentiu esperto por ter pegado.

–Então, vamos, até a casa dos ladrões.

O Deus do sono acaba com o sonho.

Lays C.

Era dia já. A noite de sono em uma cama confortável era realmente necessária. Lays acordou e logo foi para fora, e viu Danilo deitado ao lado de Helena, se sentiu um pouco enciumada, mas logo foi para fora como se não ligasse.

A luz do sol passava entre as nuvens e atingia o rosto de Lays o aquecendo. Mas logo uma neblina começou a cobrir o vale. Não era tão cedo para uma neblina surgir. Logo tudo ficou frio, Lays sentiu os olhos pesados e uma vontade enorme de dormir.

Correu para dentro e pegou um casaco, mas sabia que aquilo não era normal. Uma mudança de clima assim, do nada logo cedo, sabia que algo estava errado.

Ela viu que a cama do casal estava vazia, eles estavam na janela da cozinha olhando fixo.

–Isso não é bom. – Falou Helena.

–O que não e bom?

–Morpheu. – Disse Danilo.

–Morpheu?

–Deus do sono... Longa historia, temos que ir.

–Mas...

–Só vamos. Depois te explico. Acorde Jake... Por favor. – Olha preocupado e triste de Danilo fizeram Lays não questionar.

Ela balançava o ombro de Jake.

–Ei, Jake querido acorda.

O garoto murmurava algo que ela não entendia.

–JAKE IERO ACORDE AGORA!

Jake pulou da cama e caiu sentado no chão.

–Precisava falar igual minha mãe?

–Pra te acordar? Sim, agora vamos, se arrume rápido.

–Não teremos tempo. – Danilo entrou na sala.

Pelas janelas e portas, uma fumaça negra começou a rondar, os olhos de Lays pesaram fortemente, ela quis deitar na cama e tirar um longo cochilo. Jake começou a fazer o mesmo.

–Não, acordem! – Gritou Helena.

–Tirar um cochilo não seria mais fácil? – Falou Danilo.

–E isso que ele quer, vamos. – A voz de Helena era embarcada com um choro.

–Vamos! Agora! . –Lola apareceu saindo do quarto, o seu grito despertou a todos.

Logo pegamos a mochila e saímos da cabana.

Em instantes ela ficou em chamas, e restaram apenas escombros.

–Droga, essa foi por pouco. – Disse Helena.

–Como ele nós achou? Estávamos aqui a poucos dias.

–A nossa tática não e mais tão eficaz.

–Venham conosco. – Disse Danilo.

As duas olharam para ele com atenção.

–Não podemos, não podemos ficar em um único lugar, temos que sempre fugir, sempre ficar andando, e nosso destino.

–Então mude ele. – Falou Lays, o que fez todos se espantar. – Você pode mudar seu futuro e destino, depende só de você e de suas ações.

–Meu destino já foi escrito pelos deuses.

–Então reescreva.

–Como?

–Venha conosco. – Disse Jake pegando na mão de Lola.

–Não sei... – Falou a mesma.

–Venha conosco, e desafie os deuses, fique aqui, e faça a vontade deles. – Disse Danilo.

–Não dá. Eu queria mesmo, mas não dá! – Insistiu Helena com lagrimas nos olhos.

–Por q-

Danilo foi interrompido pelo barulho do trem, eles precisavam ir ou perderia ele de vista.

–Vocês precisam ir.

–Venham conosco, venha comigo.

–Dessa vez não. Adeus.

Lays puxou o braço de Danilo, que não teve tempo de se despedir, o trem se aproximava em velocidade, ela precisaria de Danilo e seu poder com os ventos para entrar no vagão.

Ele segurou na cintura de Lays apertando forte, e Lays segurou Jake, logo a cena se repetiu, disparam contra o vagão e entraram com facilidade.

Logo as garotas não eram meras silhuetas em meio a nevoa.

–Será que está incluído na vida de um semideus perder pessoas? – Danilo dizia tudo como se se precisa da resposta para se aliviar. Ao mesmo tempo a voz dele continha raiva, raiva de alguém, talvez os deuses.

–Está na vida perder pessoas.

Ele se calou, Lays não queria dizer aquilo, mais precisava ser dito, agora seguiam, para onde quer que fosse. Lays pedia que fosse direto para o seu destino final.

Mamãe dos ladroes.

Mislayne W.

A rua seguia até o final. E depois se dividia em duas estradas. Na placa meio quebrada, mostrava que a da direita ia até um rio, então nossa única escolha era a esquerda.

–Quando eu ver aqueles ladrões. – Victor esmurrou a pão da mão. – Vou quebrar a cara deles.

Caminharam até ouvirem barulhos de música de rock e ronco de motos.

Havia uma pista de motocicleta, no qual dois Ogros estavam montados nas Harley’s de Victor e davam saltos. Ao lado da pista havia uma casa de veraneio muito grande.

–Não façam isso, minhas motos. – Victor implorava.

Os ogros pararam de rodopiar, e desligaram as motos, desceram delas e simplesmente a jogaram no chão.

–Eii... Elas são itens raros, não faça isso.

–Ou oque? – Disse um ogro grande, de roupa de couro, óculos, e cabelo só dos lados da cabeça, era um “careca-cabeludo”.

–Ou eu juro que quebro suas pernas. – Victor não era de se intimidar só com tamanho.

O outro Ogro riu, vestia uma jaqueta jeans, um lenço vermelho na cabeça e cicatrizes no rosto.

–Você e mais que exercito... – Ele olhou para Mayra e Mislayne. – Esse e seu exercito?

–Ei! – Mayra disse em um tom incomodado.

–Não importa, trouxemos os dracmas, devolvam as motos.

Mislayne mostrou o saco enorme cheio de dracmas.

–Isso e muito dinheiro. – Os olhos do Ogro do lenço brilharam.

–Mas decidimos ficar com as motos. – Disse o da jaqueta de couro.

–O acordo não era esse. Eram os dracmas pelas motos. – Falou Mislayne indignada.

–Tivemos que matar aquele Ogr-

Um grito interrompeu Victor.

–Krunger, Kransley! Onde vocês estão? – Uma voz fina e irritante gritou da carta.

Os dois tremeram na hora.

–Estamos aqui mamãe.

O chão começou a tremer em nossos pés.

Uma Ogra de três metros, com um lenço na cabeça rosa, maquiagem carregada, um avental e acima do peso, era essas a mãe dos ogros radicais.

–Filhos, esta na hora de comer.

Ela olhou e sorriu para nós.

–Amigos! Vocês trouxeram amigos. Que bom, teremos visitas.

–Não senhora. Não ficaremos, viemos apenas par-

Ela olhou seria para Mislayne, que recuou, e logo sorriu novamente.

–Amigos... Para... O almoço. – Falando pausadamente, deixou tudo mais assustador. – Vamos entre.

Um convite para a morte.

Ferro velho Ciclo.

Danilo L.

Mas uma viagem de trem. Silenciosa e tediosa. Danilo ficava atento a qualquer ataque, assim não conseguiu descansar e nem dormir. Só Jake, “Meu deuses como esse garoto dorme.” Pensou Danilo.

O trem parou.

–Será que e o destino final?

–O que, um ferro velho? – Falou Lays.

O trem parou em frente a um ferro velho antigo.

–Ferro velho... Isso em lembra algo. – A lembrança veio a tona para Danilo. – Ferro Velho Ciclo!

–O que?

–Edward disse de um ferro velho como pista.

–Ele disse algo mais?

–Não.

–Ed também não ajuda muito.

Eles adentraram ao ferro velho, cheias de carros e coisas antigas e enferrujadas. No portão, escrito em letras gregas. Ferro velho ciclo.

–Consegue ler?

–Sim... – As letras não se embaralhavam como antes, Danilo tinha que fazer certa força para conseguir ler.

Jake foi até uma casa velha, onde tinha muitas ferramentas, um verdadeiro parque de diversão para o garoto.

Lays foi à direita de uma barreira de carros velhos, e Danilo para o lado leste.

Mas não encontrou nada de útil, na verdade encontrou armas e armaduras velhas jogadas em um canto.

Estava um silencio incomodo, até que Jake soltou um grito ao longe. Danilo correu para salvar o garoto chamando seu nome.

Lays e Danilo se esbarraram caindo ao chão, os olhos dos dois se encontraram. Uma cena clichê.

–Lalah! Lalah. – Gritou jake.

–Acho melhor irmos.

Danilo assentiu, ainda olhando para os olhos cor de mel.

Danilo e Lays foram até a cabana velha. O grito de Jake foi ficando cada vez mais próximo. Então os dois caíram em um vão... “Bum!”.

O chão estava molhado, estava um breu total.

–Estão bem? – Disse Danilo.

–Sim. – Falou Lays, so assim Danilo soube que a garota estava a sua direita. Danilo girou a espada, que agora por alguma razão, não era mais de bronze, parecia ser de ouro, não tinha mais um brilho prateado, e sim dourado. A base agora tinha uma águia em uma ponta e um raio na outra.

– Sua espada sempre foi de ouro imperial? – Falou Lays, agora o garoto conseguia ver ela.

Estavam e um tipo de túnel, escuro e úmido, não conseguia ver um fim nem à frente quanto atrás de ti.

Jake de alguma forma tinha chamas nas mãos.

–Jake, oque e isso? – Disse Danilo.

–Não sei, simplesmente consigo produzir chamas, mas elas não em queimam.

–Acho que e o fato de ser filho de Vulcano. – Disse Lays.

Eles andaram um pouco, mais parecia ir para lugar algum.

Ao fundo atrás deles, ouviram um barulho.

–Agua? – Disse Jake.

–Agua! – Gritou Danilo.

Começaram a correr pelo túnel, o barulho da água ficava cada vez mais forte.

Danilo tropeçou em um vão do chão, e ficou caído.

Jake olhou para trás e disse.

–Vamos... Corra!

Lays olhou para o mesmo e chamou com a mão com rosto de angustia.

Danilo se levantou com dificuldade, e correu ao lado dos dois.

Danilo sabia que o final do túnel estava próximo, mas não poderia parar, então caíram no buraco, o mesmo buraco do sonho.

–Por que não colocaram alguma placa em um lugar desses avisando... “Poço gigantesco a frente cuidado”. – A mesma fala do sonho.

–Esse lugar não parece muito aconchegante. – Falou a garota.

Estavam em uma sala redonda, letras gregas estava em duas paredes enormes, elas brilhavam forte, um brilho azul.

Em outras duas paredes, espinhos grandes de metal, nada amistoso. O chão estava levemente molhado.

Danilo sabia que o pior ia acontecer, e aconteceu. A sala começou a estremece, e se fechar, o teto começou a abaixar, e água começou surgir de pequenos canos abaixo deles.

–E agora? – Gritou Jake, as chamas em suas mãos começaram a estremecer.

Todos ficaram aflitos, não sabiam o que fazer.

Fim do Capitulo.

Autor da História: Danilo Silva.

Editora da Ortografia: Mayra Bellini.

Redator: Erlan Carvalho.

Capa: Davi Ismael Amorim.

Baseado na história de Rick Rordan: Percy Jackson e os Olimpianos.


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