O Conto dos Dois Irmãos escrita por Pedro H Zaia


Capítulo 17
Capítulo 16 - A Grande Árvore


Notas iniciais do capítulo

Ah, se estiver faltando algum "v" é pq meu teclado ta com problema faz uns dias já (ou meses, dependendo de quando está lendo isso)
De qqr jeito, n importa quando ou como, por favor me avise, obg.
Agora ao capítulo:



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Enquanto subia a Árvore da Vida, o pequeno não pode deixar de reparar como ela parecia feita para que pessoas conseguissem subir... Envolvendo o grande tronco, havia um galho que, comparado à Árvore era pequeno, mas pelo qual Edward conseguia facilmente subir correndo. Em certa altura o galho entrava na Árvore, que se revelou uma câmara oca com grossas paredes de madeira. Ao contrário do que se poderia esperar, o interior da árvore era quente e iluminado por uma aura dourada que emanava da parte de dentro do tronco. Aos lados, Edward notou uma ranhura que serpenteava para baixo, como uma espécie de escorregador natural. Supôs que seria seu caminho de volta, caso achasse a entrada. Ele atravessou fina ponte formada pelo galho e continuou subindo.

Pouco mais acima, o galho se separava da árvore e se bifurcava após uma curva. Mesmo sendo um dos galhos mais baixos, Edward julgou estar a, pelo menos, quinze metros do chão.

Dali ele pode ver claramente o mar recoberto por um lençol branco de bruma... E Edgard... Ele estava tremendo, quase convulsionando... Aquela cena o apressou... Ele ainda precisava subir mais, então usou um dos compridos ramos de folhas como corda e subiu mais cinco metros de uma vez, até o maior ninho de pássaros que Edward já havia visto. Estava vazio, mas mesmo que não estivesse, supôs que nenhum tipo de ser maligno moraria naquela árvore.

Ele estava prestes a se agarrar em outro ramo quando um brilho azulado chamou sua atenção. Então ele viu, onde o tronco da árvore se ramificava em vários galhos, uma espécie de altar natural... Em um nicho cercado pelos galhos, uma fonte que parecia esculpida erguia-se, bem no centro da Árvore. A fonte estava cheia de um líquido azul translúcido e brilhante, que gotejava lentamente da junção dos galhos logo acima... Só de olhar ele soube que aquela bela substância emanava uma energia poderosa, como se toda a magia daquele lugar se concentrasse unicamente ali.

O pequeno aproximou-se lentamente, estupefato pela beleza daquele lugar, não apenas no sentido visual... Ele podia sentir de fato o que aquilo representava... "Edgard precisa ver isso..." Pensou.

Ele colocou suas mãos nas Águas da Vida, mais suave ao toque que a própria água, e todos os cortes e pequenas cicatrizes sumiram... Os calos provindos de suas peripécias escalando paredões de pedra e os pequenos arranhões que fizera na viagem, e até mesmo uma cicatriz de quando prendera um anzol no polegar... Tudo havia sumido em um piscar de olhos, tamanho o poder daquela mítica substância.

Com a esperança renovada, Edward encheu logo o cantil, com a determinação de voltar ali com Edgard assim que ele estivesse curado. Antes de voltar pelo caminho de onde tinha vindo, ele notou uma abertura no chão... A entrada para aquele escorregador natural dentro da Árvore. E então, sem pensar duas vezes, pulou pelo buraco e escorregou árvore abaixo.


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Notas finais do capítulo

Agora ao próximo, nada a declarar aqui. Fora que não há nada a declarar, claro.



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