A Garota Uchiha escrita por Fernanda Dixon, moony


Capítulo 17
Capítulo 16 – Mãe Adotiva.


Notas iniciais do capítulo

Oiie pessoal! Está ai o capítulo 16, queria agradecer pelos incríveis comentários! Estamos com mais de 60 comentários, será que conseguimos chegar a 100 antes do capítulo 23? kkkkkk.
Queria dá um comunicado pra vocês! No dia 17 viajarei pra Curitiba e ficarei até o dia 22, um dia antes do meu aniversário. Sim. Meu aniversário de 13 anos é no dia 23 de Abril, e minha mãe quer aproveitar que vamos ter um feriadão chegando vamos aproveitar na casa da minha tia. Vou fazer uma bagunça lá kkkkkk. Brincadeira. Esse será meu último capítulo semana que vem.
Boa Leitura!



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Tinha se passado uma semana deste a missão na Aldeia da Chave. Amaya tinha se recuperado das queimaduras em poucos dias junto com seus problemas. No dia seguinte no hospital quando ela iria tirar alta, os médicos descobriram que ela tinha entrado em choque assustando todos os seus amigos, Amaya quase não tinha problemas relacionados a choque acharam isso impossível, mas para outros, como Sasuke e Neji, eles suspeitaram que quem causou aquele choque foi Arai, a mesma ficou transtornada, preocupada, a mesma sabia que foi sua culpa de ter a deixado em coque pela revelação de seu nome, ficou preocupada se ela ia lembrar pelo que Arai tinha lhe feito, mesmo que isso tenha acontecido quando Amaya tinha 2 anos sabia que a qualquer momento podia saber.

Por sorte, o coque só durou 2 dias, seus amigos faziam visitas e mandavam flores, o que mais ficavam ao seu lado era Naruto, Sasuke e Neji –secretamente-, esperando que ela acordasse. Satoshi nem se importou ou apareceu, como se não conhecesse Amaya e nem sabia do caso, isso era muito suspeito.

Uma semana se passou. Amaya e Satoshi andavam pelas ruas de Konoha depois de uma pequena missão, eles conseguiram entregar um presente pro Príncipe de uma vila pequena e pegaram um pergaminho de um Jutsu que ajudasse o Hokage com algumas coisas, os dois estavam bastante cansados, dois dias se ida e de volta, eles só queriam ir pra casa e descansar.

– Agh! Que missão horrível! Preferia a nossa primeira missão, pelo menos pude me diverti cristalizando aquele ninja e vendo sumir, isso daí não é merda nenhuma! Só mandamos um presente e em troca, um jutsu que pode ajudar a sei lá o que! – Reclamou Satoshi.

– Calma Satoshi-kun. Todos nós temos uma missão, umas não tão importantes que as outras, pelo menos podemos sair de Konoha. – Disse Amaya tentando acalma seu amigo.

– Ah! Você só não reclama porque só fez uma missão Rank-B. Porém eu, já fiz Rank-A e Rank-S, já cheguei de salvar uma vila por causa de um ninja babaca! Mas quando eu tenho parceiro diminuam o nível por causa de uma gennin! Agh! – Disse Satoshi botando a mão na testa com uma cara irritada.

– Espera eles verem que eu sou forte e eles vão aumentar o nível de missões, você vai ver. – Sussurrou Amaya.

Continuaram a caminhar até que no meio do caminho Satoshi diz que precisa ir pra casa para resolver uma coisa e que queria ir logo dormir pra poder escrever em seu caderno. Amaya mesmo não querendo ser deixada pelo Satoshi, aceita e o moreno sai correndo deixando ela sozinha novamente.

Suspirou cansada e seguiu seu caminho para a torre do Hokage, subiu as escadas sem encarar os ninjas que a olhavam com raiva e desprezo, Amaya ignorou e seguiu seu caminho, sentia-se feliz pelas missões porque não precisava aturar aquilo, não precisava ver aquelas coisas que eles mandavam pra ela. Continuou subindo até seguir seu caminho pra porta do escritório do Hokage, mas assim que ia bater na porta escuta uma conversa vinda do Hokage e com mais dois ninjas, Amaya sabia que bisbilhota é feio, mas ela só vai está ouvindo nada de mais. Encostou seu ouvido a porta e escutou a conversa.

“- Hokage-sama, eu te imploro, não posso mais suporta isso, quero ela de volta pra mim, quero que ela fique comigo novamente, não posso deixar ela sozinha e sofrer por minha culpa, quero a maternidade de volta pra mim. – Disse a voz feminina.

– Arai eu não posso mais fazer isso. Você me deixou bem claro que não queria mais cuidar dela e que quando ela tivesse dois anos, ela iria viver sozinha por conta própria, você mesma me disse isso quando achou ela na rua e quando a deixou. – Negou o Hokage.

– Mas Hokage-Sama! Eu sei que errei, mas... Eu quero uma segunda chance! Ela não pode mais viver sozinha! Ela não pode!

– Arai, Amaya é uma criança de 10 anos forte e sabe se cuidar, você a abandonou quando tinha 2 anos e foi nessa idade em que ela não podia viver sozinha, agora ela pode, mesmo sendo de menor. – Escutou a voz de Kakashi.

– DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ KAKASHI?! Dias atrás você concordava comigo em trazê-la pros meus braços! Por que agora está assim? – Gritou Arai.

– Porque pelo simples fato de você não ser a mãe dela Arai!

Amaya não agüentou, não agüentou mais o que estava ouvindo. Sem pensar duas, abriu a porta rapidamente dando um susto em todos da sala, Hiruzen e Kakashi encaravam Amaya surpreso e Arai a encarava preocupada a criança que só estava ofegante e encarava todos com raiva.

– Amaya? O que está fazendo aqui?

– Do que vocês estão falando?! Deste quando uma mulher quer ter minha maternidade se eu nunca tive mãe?! – Perguntou Amaya ignorando a pergunta de Kakashi.

Todos acabam sendo pegos de surpresa e encaram Arai que estava de olhos arregalados. Ela estava pálida e suava frio, respirava ofegante quando segurava suas lágrimas, lembranças de quando Amaya era um bebê voltou á tona, de quando era feliz e alegre ao lado da menina, mas elas foram apagadas quando lembrou do medo, de apenas dois medos que levaram a separação de sua menina: Abandono e Kitsune. Tudo vindo de si mesma.

– Amaya esta na hora de saber... De uma coisa. – Disse o Hokage levando de sua cadeira encarando a menina de 10 anos.

– E o que é? – Perguntou séria e fria. Fria? Não era a primeira vez que era fria, só quando estava com raiva, mas era vistor muito raramente, isso surpreendeu a todos.

– Se lembrar de quando eu te contei que achei você na rua numa cesta com seu nome escrito num papel? – Amaya assentiu ainda não entendendo onde Hiruzen ia chegar naquela conversa, só quer entender o porquê daquela mulher quer ter sua maternidade se nunca tinha. - Então... Á dez anos atrás num dia chuvoso e frio de Junho, o dia estava comum, era numa noite qualquer como nenhuma outra, estava aqui mesmo quando Arai... – Apontou pra Arai que encarava Amaya. – Entrou desesperadamente no meu escritório, com um pequeno bebê prematuro de poucos dias.

Amaya arregalou os olhos nesse exato momento, agora ela estava entendendo, aquele bebê era Amaya, o próprio Hiruzen disse isso, só inverteu a primeira vez que a contou, disse que quem tinha lhe encontrado foi ele e não Arai, agora ela entendia, Arai era sua...

– I-isso quer dizer que...

– Sim. Yoshita no Arai é sua mãe adotiva. – Confirmou Hiruzen.

Com essa confirmação, Amaya acabou esquecendo como respirar de tão chocada que estava, suava mais frio do que antes, tremia que nem graveto de medo, seus olhos se enchiam de lágrimas enquanto tentava não soluça, com sucesso, mas sentia dor, dor em seu coração. Deu as costas para todos e abraçou a si mesma sentindo frio, querendo se aquecer, mesmo usando roupa de manga comprida e uma manga curta ainda sentia frio, mas não frio de tempo e sim do seu corpo.

– A-Amaya você está bem? – Perguntou Arai se aproximando dela, porém Kakashi a impediu segurando em seu ombro. Ambos se encararam e Kakashi negou com um simples gesto, relutante ela aceita.

– E-expliquem-se... C-como isso é possível? COMO É?! Ela não pode ser minha mãe adotiva! Mães não abandonariam seus filhos! Como eu estou sozinha?! – Perguntou Amaya virando para todos.

Seus olhos negros e brilhantes estavam molhados e vermelhos de tanto chorar, ela soluçava enquanto tremia de raiva e medo, Arai começou a senti-se triste por está fazendo isso com sua garotinha, á magoando pela confissão, sabia que estava confusa, a mesma ficou assim quando soube que seus pais morreram, mas sabia que aquilo que ela estava sentindo era muito pior, viver sozinho por oito anos da sua vida sem ter mãe e pai e do nada descobre que tem uma mãe adotiva, como Arai podia ser assim? Pensava. Abandonar uma menina como aquela por um acontecimento que tinha sido sua culpa.

– Isso foi minha culpa. – Todos encararam Arai que olhava pra parede desviando seu olhar pra Amaya. – Quando encontrei você, eu sabia que um dia iria tentar encontrar seus pais verdadeiros, buscando respostas e quando descobrisse, ficaria com ele, me abandonaria. Eu... Fiquei com medo de que você me deixasse um dia e ficaria com sua mãe verdadeira, como uma vez eu vi isso. Fui egoísta e a quis só pra mim, preferia que ficasse comigo do quer ir encontrar com sua mãe. – Disse Arai rígida.

Toda sua raiva, toda sua angustia, só aumentou, Amaya teve que serrar suas mãos em punho pra controlar sua raiva ou para não socar a cara de Arai naquele momento. Como ela pode? Preferia que Amaya estivesse sozinha? Sem ninguém? Além dela? Mas onde estava ela quando Amaya mais precisava? Não dá. Amaya não suportou toda raiva, precisava botar ela pra fora, e foi isso que fez.

– COMO PODE DIZER ISSO?! DIZ-ME SE SER VOCÊ FOSSE ÓRFÃ E QUE QUERIA ENCONTRAR SUA MÃE, VOCÊ IRIA PREFERIR FICAR COM UMA MÃE QUE SEMPRE QUIS CONHECER OU A FICAR COM UMA MÃE QUE NUNCA FICOU PRESENTE?! – Jogou tudo pra fora, na cara de Arai fazendo a mesma fica triste.

Aquelas palavras foram como uma facada de kunai em seu peito. Foi tão profundo. Arai sentia-se culpada por dizer aquelas palavras, mas era verdade, porém não toda, claro que ela queria que Amaya ficasse com ela pra sempre, sem procurar sua mãe, mas ela faria a mesma coisa se sua mãe fizesse isso.

Respirou fundo acalmando-se, Amaya pegou no seu bolso o pergaminho que tinha que entregar pro Hokage, era isso que devia ter feito não ouvir essa conversa maluca e confusa. Secou suas lágrimas e seguiu seu caminho até a mesa do Hokage, se curvou e entregou o pergaminho junto com o relatório, olhou para ele como pedido de desculpas.

– Gomen Hokage-sama, pela confusão que dei e pelos meus gritos, eu devia ter respeitado seu espaço, porém fui grossa e ignorei o fato deixando a raiva me consumir. Aqui está o relatório da minha última missão com Satoshi, ela foi concluída perfeitamente. – Disse Amaya.

– Tudo bem criança, entendo que está confusa e cansada, está desculpada. – Falou Hiruzen dando um sorriso meigo pra menina.

Amaya assente.

– Se poderiam me dá licença, vou ir pra casa e descansar, a viagem foi longa e queria descansar, se me permitem. – Pediu Amaya querendo muito sumir daquela sala.

Arai iria recusar de sua saída, ela queria que Amaya ficasse, para elas poderem conversar e poderem se entender, mas como sempre os homens que estavam presentes impediram, fazendo ela bufa.

Hiruzen volta seu olhar pra Amaya que estava de cabeça baixa enquanto seu rosto pálido e delicado estava molhado manchado, seus olhos negros e brilhantes perderam seu brilho ficando vermelhos de tanto chorar, seu nariz estava vermelho junto com suas bochechas que antes eram rosados. Amaya estava sofrendo. Isso ele sabia. Levou sua mão direita pro rosto dela e secou uma lágrima teimosa que estava caindo, fez um lindo e delicado carinho nela fazendo Amaya o encarar.

– Pode ir descansar minha criança. Deve está cansada por tudo e queira passar um dia de folga, deixarei você de folga por um dia assim poderá descansar o suficiente, está bom assim pra você? – Sugeriu Hiruzen pra doce criança. A menina dá um sorriso fraco e confortável. Sem pensar duas vezes, Amaya abraça o velho Hokage de um jeito confortável e calmo, enquanto Hiruzen fazia um carinho em seus cabelos negros.

– Hai. Arigatou Hiruzen-sama. – Agradeceu e saiu do abraço.

Deu as costas pra todos e saiu de uma forma fria como se nada tivesse acontecido, uma imagem acabou aparecendo atrás dela, a imagem da pessoa que andava do mesmo jeito que ela, o jeito que ela andava era igual de uma pessoa que eles conheciam, de uma pessoa cruel e fria, era isso que Amaya estava sentindo-se, fria.

O barulho da porta se abrindo e depois se fechando foi ouvido, Amaya tinha saído do escritório e agora estava encostada na porta respirando ofegante inquieta, não acreditava no que tinha feito, ela tinha jogado na cara de uma jounnin médica palavras terríveis? Coisa que ela nunca pensou que ia fazer. Não se arrependia, mas sentia triste por saber que tinha uma mãe adotiva que nunca ligou pra ela e que nunca quis que Amaya encontrasse sua mãe verdadeira, isso era um gesto muito egoísta vindo de alguém.

Amaya mesmo não querendo, começou a chorar no meio da porta, não ligava se alguém ia abrir a porta e encontrará chorando, só queria livra-se da dor que sentia, deixando que o choro ajudasse.

Botou o punho sobre o peito e fechar os olhos, deixando que seus soluços fossem ouvidos, sem pensar duas vezes, Amaya começou pra fora da torre do Hokage depressa sem ligar pra todos os olhares sobre ela.

Amaya acabou passando por Sasuke e ele percebera que ela chora, como câmera lenta, ele a olha surpreso enquanto ela corria sem ligar pra ele, quando ela se afastou completamente longe dele, Sasuke virou-se e manteve seu olhar onde Amaya tinha corrido, surpreso e preocupado, ele sabia de quem foi a culpa de ter a feito chorar.

“– Arai... Só pode ter sido ela. O quê aconteceu? – Pensou”

[...]

Já era noite em Konoha, todos trabalhavam contentes dando boa noite aos clientes, as pessoas passando, crianças brincando, ninja aproveitando a noite.

Amaya ficou trancada a tarde até a noite, encima da cama com uma camisola branca de mangas compridas justa que dava uma visão de sua cintura fina de criança, seus cabelos estavam molhados pós tinha tomado banho e agora, ela estava encolhida abraçando os joelhos, seu rosto ainda estava úmido e manchado pelas lágrimas, quando ela ouvia uma risada de criança, ela olhava pra janela e via as doces crianças com suas família, felizes, sem problemas, coisa que Amaya queria muito na vida, porém era difícil.

Já eram oito horas da noite e a morena nem tinha ido comer, a mesma não estava com fome, não sentia nada, não sentia fome, não sentia dor, não sentia nem mesmo seus pés! Só um vazio. Um grande vazio de escuridão dentro de si. Tudo causados pela Arai.

Enquanto Amaya cravava suas unhas pela milésima vez em seu braço esquerdo, alguém bate na porta fazendo a menina encarar a porta de entrada surpresa. Quem séria nessa hora? Naruto ela sabia que não era já que o mesmo deve está jantando rámen nesse mesmo momento, Sasuke não fala mais com ela, Sakura a odeia, Hinata está ocupada com seu time, Satoshi odeia fazer visitas a noite e... É. Não tinha ninguém pra está querendo falar com ela nesse momento, era impossível e incrível de acreditar.

Mais uma batida, agora sabia que não era ilusão. Levantou-se da cama e ligou a luz da casa – já que as mesmas estavam desligadas-, seguiu-se para a porta de entrada, pegou o pequeno banquinho pra poder olhar pelo olho mágico, ficou na ponta dos pés e o olhou, em um segundo, Amaya arregala os olhos, engula o seco e tira o banquinho da porta, assim que tirou abriu a porta dando origem a Arai.

A jovem vestia sua roupa casual, sem o colete e a bandana, só com as calças e a camisa de manga comprida, os olhos azuis claros como gelos mostrava uma face triste vindo da jovem, isso não enganava Amaya, não mais, chega de ser ingênua.

– O que está fazendo aqui? – Pergunta fria. Seus olhos negros que mostravam uma visão meiga, agora mostravam uma visão fria pela primeira vez.

– Posso entrar? – Perguntou Arai calma.

– Se eu não aceita? – Disse irônica.

– Responderei suas perguntas. Foi pra isso que vim aqui. – Respondeu Arai para a criança.

Amaya pensou um pouco, ela estava decidida em escutar suas palavras, queria saber da verdade, saber por que o abandono, pra que isso. Mas não podia ser enganada por ela, iria escutar e ver se encaixavam perfeitamente, se ela estiver mentindo, Amaya não pensaria duas vezes em manda um Katon encima dela... Nossa, ela está andando demais com Satoshi.

Sem notar que agora estava sentada na cadeira da mesa de jantar na cozinha de frente pra Arai que a encarava séria, Amaya a encarava do mesmo jeito, só com uma pintada de frieza em seus olhos negros.

– Por onde quer que eu comece? – Perguntou.

– Me conte por que me abandonou.

– Eu sabia que ia pergunta isso. – Deu um sorriso de lado e a encarou. – Isso foi á 10 anos atrás...

Eu já tinha achado a doce menina de incríveis olhos negros brilhantes que nem á noite, ela era um doce nunca deu trabalho, nunca reclamava, nunca chorava, só chorava quando estava com medo ou quando estava com dor, o mistério de sua marca de nascença ainda era mantido escondido nas sombras, mesmo achando perigoso ou estranho, eu não ligava, só ligava em esta ao lado de uma menina linda que me deixava feliz, agora entendia o amor que minha mãe e meu pai sentiam por mim, nunca me senti tão leve e tão feliz com você em meus braços, estava feliz.

Tinha se passado dois anos deste que á encontrei, você já andava e falava, porém gostava de ficar no meu colo ou a de Hokage-sama, gostava da companhia de todos, sorria sorridente como sempre. Mas um dia quando íamos pra feira comprar frutas, um vendedor veio e disse que você o lembrava aos Uchiha’s e ao um bebê que tinha quase matado um ninja com um só poder, ele queria te pegar pra dá uma olhada melhor, eu recusei e gritei dizendo que era impossível você ser uma Uchiha, você era só um bebê, não tinha como confirma e nem queria confirma, só pensava que você era minha filha.

Voltamos pra casa e passei a te ignorar o resto do dia todo, fiz como minha mãe fazia comigo quando estava com raiva, estava descontando toda minha raiva em você e você sabia disso, mesmo tendo apenas 2 anos entendia tudo a sua volta, afinal, era um bebê bem esperto. Você me chamava, dizendo “Okassama. Okassama” de forma triste, preste a chorar, mas eu continuei ignorando, até que isso chegou aos limites disso tudo.

Do nada, você começou a chorar e sentir dor continuava a ignorar, mas quando vi que você estava com três caudas borbulhantes das cores lilás e brancos, vi que aquilo era serio.

Enquanto você chorava de bruços, suas caudas me atacavam me batiam com tanta força, parecia que você estava jogando toda sua raiva naquele poder, já estava machucada até que umas das caudas causaram uma cicatriz...

Arai parou naquele momento e levantou sua camisa mostrando seu abdome onde estava uma linha grossa de cicatriz, Amaya estava de olhos arregalados e chorava pouco. Arai suspirou e abaixou a camisa preta e continuou.

Isso durou cerca de uma hora, uma hora de espanco e você nem parecia cansada mesmo chorando, eu já tinha quebrado a maior parte da casa e um pouco dos meus ossos, quando uma das suas caudas iam dá o golpe final, Kakashi e Hiruzen-sama chegaram na casa rapidamente a ordem de um ninja que ouvia tudo, Hiruzen tinha impedido da cauda me atingir e Kakashi foi a seu encontro, assim que ele tinha te pegado, seu corpo pálido e delicado estava coberto por linhas estranhas ao redor do seu corpo todo enquanto você continuava a chorar de dor e raiva, Kakashi lhe acalmava aos poucos enquanto Hiruzen me ajudada a levantar, eu já estava tomada pelo medo, você tinha quebrado 6 ossos meus e por sorte não tinha prefurado nada, passei duas semanas no hospital e quando sai, Hiruzen-sama me perguntou se eu ainda queria ficar com você e eu me recusei, me recusei de tomar conta de você novamente, com medo de ser machucada e ser ferida por você, já deixei bem claro pra ele o que queria e o mesmo cedeu...

Depois de três dias longe de você, todos descobriram sobre a nova ameaça de Konoha, a jinchuuriki da Kitsune.

– Então é isso... – Interrompeu Amaya levantando sua cabeça mostrando seu rosto choroso. – Você é igual a todos de Konoha, tem medo de mim por carregar a Kitsune, achando que eu não posso controlar-la... VOCÊ É IGUAL A TODOS! – Gritou Amaya se levantando da cadeira Arai fez o mesmo.

– Amaya... Entenda eu era muito jovem naquela época, eu tinha 18 anos e não tinha perdido os meus pais 10 anos antes daquilo, eu só achei que era o melhor.

– Melhor?! Melhor aonde?! Por sua causa eu sou odiada por todos! Eu vivo sozinha aqui e quase fiquei abeira da morte uma vez por causa de fome e tentativas de suicídios! Vivo solitária e só quero ter uma família! Mas agora descubro que a única, ÚNICA, pessoa que cuidou de mim me abandonou por causa de medo, medo de eu me transforma na Kitsune e matar todos!

– Foi isso mesmo que estava com medo! – Gritou Arai finalmente admitindo o porquê daquilo tudo.

Amaya arregala os olhos e junta ás mãos pro seu corpo como se tentasse criar uma barreira distante das duas, Arai vendo que disse besteira tentou se aproximar dela.

– Amaya...

– Fica longe de mim! – Gritou Amaya encostando-se na parede da cozinha se encolhendo toda, como uma garotinha assustada que á muito tempo, já foi. – Vai embora daqui! Sai! Não quero mais você aqui! Não quero mais te ver Yoshita no Arai! – Gritava Amaya enquanto chorava.

Arai vendo o quanto insegura e confusa Amaya estava, atendeu seu pedido, virou-se e foi embora da casa deixando Amaya sentada no chão chorando.

Tudo era confuso, tudo era extremamente confuso. Amaya agora entendia porque estava sozinha, porque todos a temem, todos que tem medo de seu poder, sua transformação, ela era um monstro e nada mudara, ela sentia-se tão insegura, tão frágil, tinha vontade de chorar, de gritar, de esmurrar a parede de raiva. Amaya levou suas mãos até sua cabeça a segurando enquanto chorava cachoeiras de lágrimas. Amaya não agüentou mais, era informação demais, tinha que soltar pra fora a agonia que sentia. Acabou cedendo

– AAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHH! – Gritou Amaya enquanto chorava. – AAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH! – Continuou a gritar sem ligar se todos ouviriam.

Continuava a gritar até sua garganta arder, ela não ligava, queria por tudo pra fora, sentia-se vazia e raiva, tudo isso.

Do nada, a janela de seu quarto foi aberta rapidamente e passos rápidos vieram até seu encontro, sentiu a presença de alguém em sua cozinha, mas nem ligava, só chorava e gritava, como uma criança pega num genjutsu.

– Amaya! Amaya! – Ouviu a voz de alguém, mas não deu ouvidos até que a pessoa a envolveu em seus braços a abraçando e botando em seu colo, lá Amaya deixou-se chorar no peito da pessoa. – Se calma, vai ficar tudo bem, estou aqui. – Disse a pessoa fazendo um carinho em seus cabelos negros acalmando aos poucos Amaya que respirava ofegante agora.

Aos poucos, a menina olhou pra pessoa e viu quem era, era Sasuke, ele tinha uma face preocupada e curiosa, mas não deixava seu olhar sério.

– S-Sasuke... kun? – Disse Amaya confusa.

– Não diz nada, só relaxe, estou aqui agora, pode ficar calma. – Falou Sasuke ainda fazendo carinho nos doces cabelos negros de Amaya.

A mesma assente e relaxa no colo e nos braços do Uchiha mais novo, sentia-se calma e relaxa, sentia sono e cansaço, queria dormir, mas não podia dormir no colo de seu ex-amigo que um dia a magoou, precisava ficar acordada.

Porém, parece que o Uchiha ler mentes porque ele mesmo diz perto de seu ouvido.

– Pode dormir aqui mesmo. Quando estiver dormindo botarei você na cama, não se preocupe, só sairei daqui quando estiver dormindo e relaxada. – Disse Sasuke.

Amaya assente e se aconchega em Sasuke, botando sua cabeça apoiada em seu ombro e em poucos minutos, se viu dormir nos braços de seu amigo que um dia, lhe fez muito feliz como qualquer um.

O Segredo De Arai Saiu Das Sombras E Novos Desafios Viram.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Mereço recomendação? kkkkk. Obrigada por ler pessoal! Até semana que vem! Beijos :*



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